O apelo ressalta que entre os sequestrados pelo Hamas estão cidadãos desses países e que o destino da população de Gaza e dos aprisionados é motivo de preocupação internacional.
Por Redação, com Reuters – de Brasília/Washington
Brasil, Estados Unidos e mais 15 países divulgaram nota conjunta, nesta terça-feira, pedindo a libertação imediata de todos os reféns detidos há mais de 200 dias pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Pedido lembra que entre os sequestrados estão cidadãos desses paísesO apelo ressalta que entre os sequestrados pelo Hamas estão cidadãos desses países e que o destino da população de Gaza e dos aprisionados é motivo de preocupação internacional.
“Salientamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a todo o território e conduziria ao fim das hostilidades. Os habitantes de Gaza poderiam regressar às suas casa e às suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias”, diz o texto.
A nota é assinada, além do Brasil e dos Estados Unidos, pela Argentina, Alemanha, Áustria, Bulgária, o Canadá, a Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Polônia, Portugal, a Romênia, o Reino Unido, a Sérvia e Tailândia. Todos os países tem cidadãos entre os sequestrados pelo Hamas.
“Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns e nos deixe pôr fim a esta crise para que, coletivamente, possamos concentrar os nossos esforços em trazer paz e estabilidade à região”, acrescenta o texto.
Ao final de um café com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que tinha assinado o texto, negociado com os Estados Unidos e os demais países.
Hamas e Israel
Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas em Israel, no dia 7 de outubro do ano passado, dando início a uma ofensiva violenta contra a Faixa de Gaza, na caça aos militantes do Hamas. Parte dos sequestrados foi libertada durante um breve cessar-fogo em novembro.
Michel Nisenbaum, de 59 anos, sequestrado pelo Hamas, é brasileiro, mas mora em Israel desde a adolescência. Mais três brasileiros foram mortos pelo grupo no dia do ataque.