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Comissão do Senado aprova marco legal do ‘hidrogênio verde’

20 de Junho de 2024, 19:58 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O relatório mais novo amplia o Rehidro para cinco anos de duração. Na nova redação, o limite de crédito é de R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bi em 2029, R$ 4,2 bi em 2030 e R$ 4,5 bi em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032. Assim, o total do Rehidro sobe para R$ 18 bilhões. O texto precisará passar novamente pela Câmara dos Deputados, já que sofreu alterações.

Por Redação, com Reuters – de Brasília

O marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, o chamado ‘hidrogênio verde’, já aprovado na noite passada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, permite a previsão de incentivos fiscais para o mercado em um total de R$ 18 bilhões, segundo relatório do senador Otto Alencar (PSD-BA), que vai à votação, no Plenário da Casa.

hidrogênioSiemens e Deutsche Bahn realizam teste de trem movido a ‘hidrogênio verde’

Os senadores ainda precisam decidir sobre os destaques — pedidos para que determinados pontos da proposta sejam discutidos individualmente —, o deve acontecer apenas em uma próxima sessão. O projeto cria o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão e o Programa de Desenvolvimento deste hidrogênio.

O Rehidro concede crédito fiscal dentro da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O crédito pode ser convertido em ressarcimento financeiro caso não haja débitos em impostos suficientes para compensar a quantia.

 

Incentivos

Quando o projeto foi aprovado na comissão específica sobre hidrogênio verde no Senado, a previsão era que os incentivos valessem por quatro anos, com um teto anual de R$ 1,7 bilhão em 2027, R$ 2,9 bi em 2028, R$ 4,2 bi em 2029 e R$ 4,5 bi em 2030 — somando R$ 13 bilhões.

O relatório mais novo amplia o Rehidro para cinco anos de duração. Na nova redação, o limite de crédito é de R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bi em 2029, R$ 4,2 bi em 2030 e R$ 4,5 bi em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032. Assim, o total do Rehidro sobe para R$ 18 bilhões. O texto precisará passar novamente pela Câmara dos Deputados, já que sofreu alterações.

O projeto define que o todos esses montantes devem estar previstos na Lei Orçamentária Anual, diretriz que define a distribuição das verbas do Estado. Quem quiser usar a linha de crédito precisa passar por um processo de concorrência cumprir requisitos como contribuir para o desenvolvimento regional, para ações de mitigações e adaptação climática, para o desenvolvimento tecnológico ou para a diversificação do parque industrial brasileiro.

 

Proposta

O Programa de Desenvolvimento do hidrogênio, por sua vez, tem uma série de fontes de recursos para o setor, inclusive doações, empréstimos ou previsões do orçamento da União.

O marco legal do hidrogênio verde também contemplou hidrelétricas e o agronegócio, ao incluir o etanol dentre as fontes de produção renovável do novo combustível. A proposta classifica o combustível de acordo com o quão renovável é a sua produção.

É considerado de baixa emissão qualquer combustível que, para cada 1 kg de hidrogênio produzido, tenha emissão de no máximo 4 kg de gás carbônico; daí, é classificado como renovável aquele oriundo, por exemplo, da biomassa, biogases, geotérmicas ou gases de aterro; finalmente, o “verde” é o de menor impacto, feito a partir de energia solar ou eólica.

Ou seja, a produção de hidrogênio a partir de energia solar, por ter menor emissão de carbono, é considerada mais sustentável do que a partir de biomassa. Já o uso de petróleo, que dispersa no ar grandes quantidades de gases de efeito estufa, não entendido como ecológico e o seu uso neste processo não é contemplado no projeto.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/comissao-senado-aprova-marco-legal-hidrogenio-verde/

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