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Educação

November 29, 2015 13:57 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

Percentual de alunos negros no ensino médio dobra

November 20, 2015 12:12, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

De acordo com levantamento feito pelo Instituto Unibanco com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na semana passada, mais da metade dos brasileiros de 15 a 17 anos que se auto declaram pretos ou pardos estavam no ensino médio (51%) em 2014. Em 2001, esse percentual era de 25%. No mesmo período, a proporção de jovens brancos no ensino médio cresceu 14 pontos percentuais,  chegando a 65%.

Em 2001, mais da metade (53%) dos alunos negros de 15 a 17 anos ainda estava estudando na primeira etapa da educação básica, ou seja, estavam atrasados em relação ao que era esperado para a sua faixa etária. Na última Pnad, o percentual caiu 21 pontos e hoje a proporção de jovens negros ainda atrasados no fundamental é de um terço (32%), entre os brancos, esse percentual é de 22%.

No total da população de 15 a 17 anos sem estudar, 19% já completaram o ensino médio. Na população branca, esse percentual é de 28%, superior ao verificado entre os negros (15%).

Ainda de acordo com o levantamento, 57% dos negros que estão fora da escola não completaram o ensino fundamental. Entre os brancos, o percentual de jovens de 15 a 17 anos fora da escola é de 43%.

Ainda de acordo com o levantamento, 57% dos negros que estão fora da escola não completaram o ensino fundamental
Ainda de acordo com o levantamento, 57% dos negros que estão fora da escola não completaram o ensino fundamental


TJ discute ocupação das escolas de São Paulo

November 19, 2015 12:22, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) agendou para esta quinta-feira audiência de conciliação para discutir a questão das ocupações das escolas paulistas. Segundo levantamento divulgado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), 64 escolas estão ocupadas no momento por estudantes e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Desde o início dos protestos, 69 unidades educacionais foram ocupadas, mas, segundo os dados da Apeoesp, duas foram desocupadas na última terça e outras três na quarta-feira.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016
Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016

Participaram da reunião, o desembargador Coimbra Schmidt, do TJ-SP, representantes dos estudantes, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, da Apeoesp, do Conselho Tutelar das regiões com escolas ocupadas, da Ordem dos Advogados – Seção Paulista e da Procuradoria Geral do Estado, que é responsável pelos pedidos de reintegração de posse.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016, pela Secretaria de Educação. O projeto prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar.

Em nota, a Secretaria da Educação informou que continua disposta a dialogar com os manifestantes que ocupam unidades de ensino estaduais. “A secretaria lamenta que grande parte dessas invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino”. A pasta diz que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade de ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistirem as aulas. Informa, ainda, que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.



Justiça manda retirar alunos de escolas ocupadas em SP

November 18, 2015 13:42, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Devem ser desocupadas nesta quarta-feira pela Polícia Militar, duas das 50 escolas ocupadas por alunos e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo. O Tribunal de Justiça informou que há dois mandados de reintegração de posse de instituições de ensino da Grande São Paulo que devem ser cumpridos hoje: um da Escola Estadual Diadema, localizada na Rua Antônio Doll de Moraes, no centro da cidade, e outro da unidade educacional Heloísa Assumpção, de Osasco.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada em janeiro de 2016 pela Secretaria de Educação. O projeto prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar.

Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada em janeiro de 2016 pela Secretaria de Educação
Os manifestantes protestam contra a reorganização escolar que será implantada em janeiro de 2016 pela Secretaria de Educação

A Escola Diadema foi a primeira ocupada por estudantes na região metropolitana. Os jovens instalaram-se nas dependências na semana passada. A ocupação da Escola Heloísa Assumpção ocorreu no dia 12 deste mês.

De acordo com levantamento divulgado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), de ontem para hoje mais 13 unidades de ensino foram ocupadas e o total passou de 37 para 50.

A Secretaria de Educação atualizou nesta quarta-feira a relação das escolas ocupadas por estudantes e integrantes do MTST em protesto contra a reorganização escolar. Segundo a secretaria, das 50 unidades citadas pela Apeoesp, três foram desocupadas, em outras três não há ocupação, mas sim manifestações, e em outra ocorreu “apenas uma tentativa”. Portanto, segundo a pasta, no momento há 43 escolas ocupadas.

Em nota divulgada na terça-feira, a secretaria informou que continua disposta a dialogar com os manifestantes que ocupam algumas unidades de ensino da capital e região metropolitana, apesar das constantes negativas desses grupos. A secretaria lamenta que grande parte das invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino. Diz ainda que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade do ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistir às aulas. A secretaria informa que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.



SP: sobe número de escolas ocupadas em protesto

November 17, 2015 13:09, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp) informou nesta terça-feira, que subiu para 37 o número de escolas ocupadas no Estado em protesto contra a reorganização escolar que será implantada pela Secretaria de Educação em janeiro de 2016.

O projeto da secretaria prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforme o ciclo escolar.

Estudantes ocupam a Escola Estadual Godofredo Furtado, em Pinheiros, São Paulo, em protesto contra a reorganização dos ciclos de ensino
Estudantes ocupam a Escola Estadual Godofredo Furtado, em Pinheiros, São Paulo, em protesto contra a reorganização dos ciclos de ensino

Estudantes da Escola Estadual Godofredo Furtado, localizada na Rua João Moura, em Pinheiros, interditaram parcialmente a via em protesto contra a proposta da Secretaria da Educação. Com a reorganização escolar, a unidade de ensino ficará somente com o fundamental 2 (6° ao 9° ano). Os alunos do ensino médio serão realocados em outras escolas.

Além das 25 que estavam ocupadas na segunda-feira, a Apeoesp incluiu na lista mais 12: Professor Astrojildo Arruda (Vila Carolina), Sinhá Pantoja (Recanto Santo Antonio), Professora Marilsa Garbosa (Jardim São Luís) e Neide Solitto (Jardim das Palmas), na zona sul da capital; Roger Jules de Carvalho Mange (Itaim Paulista), zona leste; Coronel Antonio Paiva Sampaio (Quitaúna/Osasco); Santinho Carnevale (Vila Mara/Ribeirão Pires); Professora Maria Elena (Parque das Américas/Mauá); Stela Machado (Vila Pacifico/Bauru); Américo Brasiliense e José Augusto de Azevedo Antunes, em Santo André; e Mario Avezani, em Santa Cruz das Palmeiras, na região de Pirassununga.

Na última sexta-feira, os estudantes que ocupavam sete escolas na capital e Grande São Paulo receberam o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Entre sexta e nesta segunda-feira, o MTST ocupou sete estabelecimentos de ensino: quatro na zona sul da capital (Professor Flávio José Negrini, Professora Neyde Sollitto e Comendador Miguel Maluhy, na região do Campo Limpo, Mary Moraes, no Portal do Morumbi), uma na zona leste (Cohab Inacio Monteiro III, Cohab Inacio Monteiro), e duas no ABC Paulista (Antônio Adib Chammas, em Santo André) e Maria Elena (Mauá).

Nesta terça-feira, completou uma semana em que a segunda instituição de ensino da Grande São Paulo foi ocupada. No dia 10 deste mês, ocorreu a ocupação da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na zona oeste da capital. Na noite da última sexta-feira, o juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 5ª Vara de Fazenda Pública, que havia determinado, dois dias antes, a desocupação da escola recuou e suspendeu a reintegração de posse.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou na segunda-feira que continua disposta a dialogar com os manifestantes que ocupam algumas unidades de ensino da capital e região metropolitana, apesar das constantes negativas desses grupos. A secretaria lamenta que grande parte dessas invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino. O órgão diz que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade de ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistirem às aulas. A secretaria informa ainda que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.

A secretaria não informa quantos estabelecimentos de ensino estão ocupados no Estado.

 



SP: alunos e MTST ocupam escolas em protesto

November 16, 2015 14:10, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Alunos ocuparam 25 escolas estaduais em protesto contra a reorganização escolar que será implantada, em janeiro de 2016, pela Secretaria de Educação. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp).

O projeto da secretaria prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar.

Alunos ocuparam 25 escolas estaduais em protesto contra a reorganização escolar
Alunos ocuparam 25 escolas estaduais em protesto contra a reorganização escolar

A quantidade de escolas ocupadas mais que triplicou desde a manhã da última sexta-feira. Até aquele momento, alunos ocupavam sete escolas no estado: quatro na capital e três nas cidades de Diadema, Santo André e Osasco, na Grande São Paulo.

Hoje completa uma semana em que a primeira unidade de ensino da Grande São Paulo foi ocupada. No dia 9 deste mês, estudantes da Escola Estadual Diadema, localizada no município de mesmo nome, no ABC paulista, se instalaram nas dependências da instituição.

A ação encorajou outros jovens e, nos dias seguintes, o número passou a aumentar. Na última terça-feira, ocorreu a ocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na zona oeste da capital. Na quinta-feira, foi a vez das escolas Salvador Allende, no Bairro José Bonifácio, região de Itaquera, no extremo da zona leste da capital, e Castro Alves, na Vila Mazzei, na Zona Norte.

Além dessas, outras duas unidades estaduais, a Escola Professora Heloísa de Assumpção, em Quitaúna, em Osasco, e a Valdomiro Silveira, em Santo André, no ABC paulista, foram ocupadas. Na manhã de sexta, os estudantes chegaram à Escola Ana Rosa, na Vila Sônia, zona oeste da cidade, sétima unidade de ensino da Grande SP a ser ocupada.

Na tarde da sexta-feira, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) passou a ocupar escolas do estado em apoio ao protesto dos jovens. De sexta-feira até hoje, o movimento ocupou seis escolas na Grande SP. De acordo com nota divulgada há pouco pelo MTST, foram ocupadas quatro unidades na zona sul da capital (Professor Flávio José Negrini, Professora Neyde Sollitto e Comendador Miguel Maluhy, na região do Campo Limpo, Mary Moraes, no Portal do Morumbi), uma na zona leste (Cohab Inacio Monteiro III, Cohab Inacio Monteiro) e outra em Santo André (Antônio Adib Chammas).

Além dessas escolas, a lista da Apeoesp inclui as unidades Saboya de Medeiros, Antonio Manoel Alves De Lima (Jardim Novo Santo Amaro), José Lins Do Rego (Jardim Ângela), Godofredo Furtado (Pinheiros), zona oeste; João Kopke (Campos Elíseos), região central; Martin Egidio Damy (Brasilândia), Silvio Xavier (Piqueri), Martin Egidio Damy (Brasilândia), na zona norte; Professor Oscavo de Paula E. Silva (Santo André) e Délcio de Souza Cunha (Diadema) e Elizeti De Oliveira Bertini, (Embu Das Artes), na Grande São Paulo; e Carlos Gomes, em Campinas.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não informou o número de escolas ocupadas. Por meio de nota, afirmou que continua disposta a dialogar com os manifestantes, apesar das constantes negativas desses grupos. A secretaria lamentou que grande parte das invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino.

Na nota, a secretaria acrescentou que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica “que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade de ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistirem as aulas”. Informou ainda que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.



SP: chega a sete número de escolas ocupadas por alunos

November 13, 2015 11:30, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Mais uma escola da capital paulista foi ocupada nesta sexta-feira por alunos, em protesto contra o projeto da Secretaria de Educação do estado que prevê o fechamento de 94 instituições de ensino e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para unidades da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as escolas em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforme o ciclo escolar.

A Escola Estadual Ana Rosa, localizada na Rua Éden, número 100, no bairro de Vila Sônia, zona oeste da cidade, foi ocupada por um grupo de estudantes por volta das 8h. Com isso, sobe para sete o número de unidades ocupadas, desde o início da semana, na Grande São Paulo.

Protesto de alunos em frente à Escola Estadual Fernão Dias Paes contra a reorganização das instituições de ensino proposta pela Secretaria Estadual de Educação
Protesto de alunos em frente à Escola Estadual Fernão Dias Paes contra a reorganização das instituições de ensino proposta pela Secretaria Estadual de Educação

A Escola estadual Diadema, no município de mesmo nome, no ABC paulista, foi a primeira unidade ocupada na região metropolitana. Os alunos se instalaram nas dependências na noite da última segunda-feira.

Na última terça-feira ocorreu a ocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes, localizada na Rua Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na zona oeste. Na noite da quarta-feira, a Justiça determinou a reintegração de posse dessa unidade de ensino e, na tarde de hoje, ocorre uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, para tentar resolver o impasse. Participam representantes da Secretaria Estadual de Educação, Procuradoria Geral do Estado e do Conselho Tutelar. Se não houver acordo, os alunos terão 24 horas para deixar a escola.

Na quinta-feira, jovens contrários à proposta do governo do Estado ocuparam as escolas Salvador Allende, no bairro José Bonifácio, região de Itaquera, na Zona Leste, e Castro Alves, na Vila Mazzei, zona norte. Além dessas, mais duas unidades estaduais, a escola Professora Heloísa de Assumpção, localizada em Quitaúna, na cidade de Osasco, e a Valdomiro Silveira, em Santo André, no ABC paulista, tiveram as dependências ocupadas.

 



SP: alunos ocupam seis escolas em protesto

November 13, 2015 10:17, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Mais seis unidades foram ocupadas por alunos, contra o projeto de reorganização das escolas estaduais que será implantado no início do próximo ano em todo o Estado de São Paulo.

O projeto, da Secretaria de Educação, prevê o fechamento de 94 unidades e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para escolas da região onde moram. O objetivo, segundo a secretaria, é segmentar as escolas em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforme o ciclo escolar.

Além da Escola Estadual Fernão Dias Paes – localizada na Rua Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na zona oeste, ocupada desde terça-feira por um grupo de alunos -, cuja reintegração de posse foi determinada pela Justiça e deve ocorrer nesta sexta-feira ou sábado, mais duas escolas da capital e três da região metropolitana de São Paulo foram ocupadas por estudantes nesta semana.

Mais seis unidades foram ocupadas por alunos, contra o projeto de reorganização das escolas estaduais que será implantado no início do próximo ano em todo o Estado de São Paulo
Mais seis unidades foram ocupadas por alunos, contra o projeto de reorganização das escolas estaduais que será implantado no início do próximo ano em todo o Estado de São Paulo

Na quinta-feira, jovens contrários à proposta do governo do estado ocuparam as escolas Salvador Allende, no bairro José Bonifácio, região de Itaquera, Zona Leste da capital, e Castro Alves, na Vila Mazzei, zona norte. Além dessas, mais duas unidades estaduais, a Escola Professora Heloísa de Assumpção, localizada em Quitaúna, na cidade de Osasco, e a Valdomiro Silveira, em Santo André, no ABC paulista, tiveram as dependências ocupadas.

A primeira unidade ocupada na Grande São Paulo foi a Escola Estadual Diadema, localizada no município de mesmo nome, no ABC paulista. Os alunos se instalaram no local na noite da última segunda-feira.



SP: estudantes ocupam segunda escola em protesto

November 12, 2015 12:49, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Estudantes da Escola Estadual Salvador Allende, no bairro José Bonifácio, região de Itaquera, no extremo da Zona Leste de São Paulo, ocuparam na madrugada desta quinta-feira as dependências da instituição de ensino. É a segunda ocupação de escolas na capital, nesta semana, em protesto contra a reorganização das instituições de ensino proposta pela Secretaria Estadual de Educação. Desde o início da manhã de terça-feira, um grupo com 15 estudantes ocupou a Escola Estadual Fernão Dias Paes, localizada na Rua Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na Zona Oeste.

Na terça-feira, mais um protesto contra a reorganização ocorreu na capital paulista
Na terça-feira, mais um protesto contra a reorganização ocorreu na capital paulista

O projeto da secretaria, que será implantando no início de 2016, prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para escolas da região onde moram. O objetivo, segundo a secretaria, é segmentar as escolas em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar. A Salvador Allende é uma das escolas com fechamento previsto no plano de reorganização.

A dirigente de ensino da região centro-oeste, Rosangela Valin,Valin, disse na quarta-feira, em entrevista à Agência Brasil, que os alunos ocuparam a escola, em Pinheiros, por volta das 6h30 da manhã de terça-feira. “Eles colocaram cadeados no portão e não deixaram nenhum funcionário administrativo ou professor entrar”, informou. Ela disse ainda que 15 alunos permanecem dentro da instituição de ensino.

No caso da escola Fernão Dias, a dirigente de ensino declarou que 292 dos 1.906 alunos serão transferidos no próximo ano, porque a unidade, que atende estudantes do 2º ciclo (6º ao 9º ano) e do ensino médio, vai priorizar o ciclo que tem mais demanda. “A escola tem ociosidade de 29% e, com a mudança, além dos atuais 1.694 estudantes do ensino médio, poderá receber mais alunos desse ciclo. Passará a oferecer mais salas de aulas para essa demanda”, disse a dirigente.

Desde o início do mês passado, quando a proposta da Secretaria de Educação do Estado foi comunicada aos diretores escolares, vários protestos ocorreram no estado. No dia 26 de outubro, a Secretaria de Educação confirmou que 94 escolas serão fechadas em função do processo de reorganização.

Na terça-feira, mais um protesto contra a reorganização ocorreu na capital paulista. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp), pela Central de Movimentos Populares (CMP) e pela União dos Movimentos de Moradia (UMM), entidades que compõem o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo. Com o ato, a Avenida Morumbi foi interditada por cerca de três horas, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Reintegração de posse

A Justiça determinou a reintegração de posse da Escola Estadual Fernão Dias Paes, localizada na Rua Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, que está ocupada desde o início da manhã de terça-feira por um grupo de 15 estudantes.

O juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 5ª Vara de Fazenda Pública, deu um prazo, na noite de quarta-feira, de 24 horas “para que as pessoas que ali se encontram desocupem o prédio espontaneamente, a partir do que serão coercitivamente retiradas”. No despacho, o juiz determina a participação de representantes da Secretaria Estadual de Educação e da Procuradoria-Geral do Estado para acompanhamento das diligências, além de “representante do Conselho Tutelar, já que é possível a participação de crianças e adolescentes no movimento”.

 



Faetec: inscrições para cursos ainda podem ser feitas

November 11, 2015 13:37, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

O Governo do Rio de Janeiro, por meio da Faetec, oferece 6.812 vagas para cursos técnicos de níveis Médio, Superior e Fundamental, além da Educação Infantil. As inscrições podem ser feitas no sitewww.faetec.rj.gov.br e no Facebook (www.facebook.com.br/redefaetec). O prazo termina no dia 29 deste mês.

Do quantitativo de vagas, para o Ensino Técnico serão 6.055, sendo 2.685 na modalidade Subsequente, destinadas a quem já concluiu o Ensino Médio e deseja fazer somente o Técnico na instituição; 30 para Concomitância Externa, para quem está matriculado no Ensino Médio; 3.340 para Integrada com o Ensino Médio, destinada a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental; além de 105 oportunidades para Especialização em Enfermagem.

Para o Ensino Superior, a Faetec oferta 572 vagas, em 10 unidades. Para a Escola de Teatro Martins Pena, serão 30 oportunidades. Para se inscrever a uma das vagas, o candidato deve ler o edital, preencher o fomulário e o questionário socioeconômico, imprimir a ficha e o boleto bancário, no valor de R$ 39.

Para o Ensino Superior, a Faetec oferta 572 vagas, em 10 unidades
Para o Ensino Superior, a Faetec oferta 572 vagas, em 10 unidades

– A qualificação profissional é a principal porta de entrada dos cidadãos no mercado de trabalho. A Fundação oferece uma gama de oportunidades para quem deseja iniciar 2016 cursando um ensino público, gratuito e de qualidade – disse o presidente Wagner Victer.

Do total de vagas, 5% de cada curso serão reservadas às pessoas com deficiência e 20% aos estudantes oriundos da Rede Pública e beneficiados pelo sistema de cotas. Quem deseja fazer o pedido de isenção da taxa de inscrição, deve se adequar ao perfil previsto no edital para tal solicitação. O prazo termina no dia 6 de novembro. A relação dos pedidos de isenção aprovados será divulgada no dia 10.



Cecierj: jovens do CMJ se inscrevem no pré-vestibular

November 10, 2015 10:50, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

A esperança de muitos jovens em ingressarem na universidade, seja pelo resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou em outros vestibulares. Pensando nisso, os participantes do programa Caminho Melhor Jovem (CMJ), da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje), poderão se inscrever, a partir do dia 16 deste mês, no Pré-Vestibular Social (PVS).

O curso é uma espécie de preparatório para vestibulares e é oferecido pela Fundação Cecierj / Consórcio Cederj (Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro).

Voltado para aqueles que já concluíram ou estão no último ano do Ensino Médio, o curso é gratuito e inclui todo o material de estudo. Ao todo, o projeto abrange 39 municípios do Estado do Rio de Janeiro com 56 polos. Geralmente, as aulas ocorrem aos sábados das 8h às 17h, exceto nas cidades de Campo Grande, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, onde são oferecidas turmas no período da tarde. No Centro do Rio, há também turmas no horário noturno.

As disciplinas oferecidas são Biologia, Espanhol, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português, Química e Redação. Mais informações podem ser obtidas em http://cederj.edu.br/prevestibular

O curso é uma espécie de preparatório para vestibulares
O curso é uma espécie de preparatório para vestibulares


Paraíba: Internet facilita ensino de jovens e adultos

November 9, 2015 11:31, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Em um curso de alfabetização para jovens e adultos em Pombal, cidade localizada a cerca de 325 quilômetros de João Pessoa, capital da Paraíba, a Internet virou ferramenta fundamental. As aulas práticas semanais desenvolvidas no laboratório de informática da Escola Municipal Francisco José de Santana possibilitam aos alunos estudar temas até então desconhecidos.

A professora do curso, Jacqueline Liedja, disse que assim que no primeiro contato com os estudantes percebeu o distanciamento deles com o atual mundo dos computadores. “Eu percebi que eles eram totalmente desconhecedores do mundo tecnológico de hoje. Eles tinham dificuldade em manusear o mouse, em mexer no teclado e até de ligar o computador. Tudo era desconhecido para eles. No início, era uma coisa muito nova para eles.”

A Internet virou ferramenta fundamental em um curso de alfabetização para jovens e adultos em Pombal, cidade a cerca de 325 quilômetros de João Pessoa
A Internet virou ferramenta fundamental em um curso de alfabetização para jovens e adultos em Pombal, cidade a cerca de 325 quilômetros de João Pessoa

Nas aulas, foi necessário ensinar o básico: como ligar o computador, como chegar e utilizar um site de busca, apresentar a área de trabalho da Internet e também a inserção dos alunos nas redes sociais. Segundo Jacqueline, foi criado um perfil de cada aluno na rede social (Facebook) para que fosse trabalhado de forma pedagógica alguns usos da página. “Todas as seções do Facebook (mural, álbuns, bate-papo) foram trabalhadas com fins pedagógicos. Por exemplo, no bate-papo eu tentava estimular a interatividade entre eles.”

A professora disse ainda que os alunos deram continuidade ao aprendizado, com alguns entrando na Internet habitualmente. Jacqueline acrescentou que a alegria dos estudantes em descobrir um novo meio foi “contagiante”. “Eu percebi que era um medo e uma alegria ao mesmo tempo.” Para ela, a Internet foi “uma ferramenta maravilhosa nesse processo todo por ser dinâmica, atrativa e significante”.

A professora Ana Paula de Abreu Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coordena o Programa Integrado para Educação de Jovens e Adultos, explicou que é preciso trazer as experiências do cotidiano com a leitura e a escrita desse tipo de público para o ensino dentro da sala de aula.

– O adulto, quando entra no processo de escolarização, fica o tempo inteiro tentando entender o significado da palavra e associá-la, de alguma forma, com a vida dele. Por isso, durante o processo pedagógico, é importante perceber por onde está caminhando a leitura deles e que leituras eles já têm – afirmou.

O comerciante Wellington Nascimento, de 27 anos, seguia o perfil descrito por Ana Paula porque, segundo ele, como não sabia nada e era ex-presidiário, não tinha oportunidades na vida. No entanto, isso mudou após o curso de alfabetização na escola municipal de Pombal, disse.

– Depois do curso, em que eu aprendi a ler e escrever, eu passei a ter meu próprio negócio e a dar palestras em colégios. Hoje eu tenho autonomia para ler, escrever, e mexer na Internet. Há dois anos, o Facebook era algo totalmente desconhecido e eu não sabia o que era. O povo postava foto, mandava mensagem e eu não sabia o que era isso. Hoje, eu uso as redes sociais todo dia – afirmou.

A dona de casa Genilda Lopes, de 37 anos, disse que, antes do curso, não sabia nem ligar o computador e nem navegar ma rede mundial de computadores. “A Internet foi muito importante para mim. Hoje em dia, eu sei mexer na Internet. Hoje, eu converso com os amigos pelo Facebook.”



Fies prorroga prazo para renovação de contrato

November 6, 2015 13:29, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ACS – de Brasília:

Os estudantes com contrato em vigor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm novo prazo, até o dia 30 deste mês, para fazer o aditamento (renovação) referente ao primeiro e ao segundo semestres deste ano. O estudante deve fazer o aditamento a cada seis meses para garantir a manutenção do financiamento. A renovação do contrato deste segundo semestre só pode ser feita quando a do período anterior estiver regularizada.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também decidiu prorrogar, para a mesma data, o prazo para transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de pedido de dilatação do prazo de vigência do financiamento, respectivamente, referentes ao primeiro e ao segundo semestres de 2015.

Também até o dia 30 deste mês está liberada a realização dos aditamentos de suspensão temporária e encerramento antecipado do prazo de vigência do financiamento no que se refere ao segundo semestre de 2013, primeiro e segundo semestres de 2014 e primeiro semestre de 2015.

Todos os aditamentos devem ser feitos no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

A Portaria do FNDE nº 448, de 29 de outubro de 2015, que dispõe sobre o novo prazo para realização de renovação dos contratos com recursos do Fies foi publicada no Diário Oficial da União de 30 de outubro.

Também até o dia 30 deste mês está liberada a realização dos aditamentos de suspensão temporária
Também até o dia 30 deste mês está liberada a realização dos aditamentos de suspensão temporária


Unesco: países prometem investimento em educação

November 5, 2015 13:34, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Durante a 38ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em Paris, foi aprovado por unanimidade o Marco de Ação Educação 2030. Entre as metas acordadas está o investimento entre 4% e 6% do Produto Interno Bruto (PIB), a depender do tamanho do país e da demanda educacional.

O documento busca mobilizar todos os países em torno do novo objetivo global de educação e de suas metas. Ele também propõe maneiras de implementação, coordenação, financiamento e revisão da Agenda de Educação 2030, em níveis nacionais, regionais e global, para garantir oportunidades educacionais igualitárias para todos. A intenção é que os países se comprometam a ajudar a cobrir globalmente o deficit de US$ 40 bilhões, principalmente onde as necessidades são mais agudas.

O Brasil é um dos países que assumiu o compromisso. O país, no entanto, tem uma meta mais ambiciosa de investimento à nível nacional, estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE), de investir pelo menos 10% do PIB até 2024. Atualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o país investe 6,6% do PIB no setor.

O documento busca mobilizar todos os países em torno do novo objetivo global de educação e de suas metas
O documento busca mobilizar todos os países em torno do novo objetivo global de educação e de suas metas

A coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, disse que o novo marco vai na mesma direção do PNE, fortalecendo ainda mais a agenda educacional. “Um dos grandes desafios no Brasil, neste momento de cortes orçamentários, é manter os recursos necessários para o conjunto das metas do PNE e para as metas do Marco de Ação”, disse.

O Marco de Ação Educação 2030 dará continuidade ao Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos: Cumprindo nossos Compromissos Coletivos, firmado em 2000 por 164 países e que vigorou até este ano. De acordo com a Unesco, um terço dos países conseguiu cumprir as metas e a falta de recursos está entre os principais motivos dos demais dois terços não terem chegado à meta.

O novo marco foi aprovado por mais de 70 ministros, representantes dos estados-membros das Nações Unidas, de agências multilaterais e bilaterais, da sociedade civil, de organizações regionais, de docentes, da academia, da juventude e do setor privado, informou a Unesco. Os elementos essenciais do marco foram acordados no Fórum Mundial de Educação de Incheon, na Coreia do Sul, em maio deste ano.

Um avanço destacado pelo coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, que participa da reunião, são os mecanismos de avaliação e monitoramento, que segundo ele, podem e devem dialogar e inspirar o acompanhamento do PNE, “que ainda carece de instrumentos similares”, diz. Os indicadores para se monitorar o cumprimento do novo marco serão determinados até março de 2016. Foi estabelecido também um grupo de acompanhamento.



Rio: começa matrícula para alunos da Pré-Escola

November 4, 2015 11:53, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:

As inscrições para a matrícula de alunos para Pré-Escola, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) para as unidades da Prefeitura do Rio de Janeiro, começaram nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal de Educação do Rio. As inscrições são feitas somente pela Internet até o dia 6 de dezembro.

Os pais interessados em matricular seus filhos na Rede Municipal em 2016 ou fazer a transferência de escola devem preencher um cadastro na Internet, no endereço eletrônico. Os alunos que já estudam nas escolas da Prefeitura terão a matrícula renovada automaticamente.

Ao preencher o cadastro, os pais deverão informar no máximo cinco escolas em que gostariam de matricular seus filhos
Ao preencher o cadastro, os pais deverão informar no máximo cinco escolas em que gostariam de matricular seus filhos

Para os pais que não têm acesso à rede de computadores, a prefeitura colocou à disposição 55 unidades da Rede Municipal com acesso gratuito à Internet. As unidades de atendimento funcionarão de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h. A relação das unidades com acesso à internet está disponível no site.

Ao preencher o cadastro, os pais deverão informar no máximo cinco escolas em que gostariam de matricular seus filhos. É preciso ter o endereço de correspondência completo, inclusive o número do CEP. Ao finalizar o preenchimento da ficha é preciso que o responsável anote o número da inscrição, que servirá para verificar em qual escola a matrícula foi reservada, a partir de 16 ao dia 18 de dezembro deste ano (Pré-Escola, 1° e 2° anos) e de 07 a 15 de janeiro de 2016 (3° ao 9° Anos e EJA). As informações dadas na ficha de inscrição deverão ser confirmadas, através de documentos, no momento da matrícula.

Matrícula para os ginásios e as escolas de tempo integral

Os pais interessados em matricular seus filhos em uma das unidades do Ginásio Carioca, inclusive os Ginásios Experimentais Olímpicos, ou nas escolas de Tempo Integral deverão escolher uma destas unidades como primeira opção. Os alunos que optarem por uma dessas unidades vão estudar em Tempo Integral. Além disso, nos Ginásios Olímpicos o aluno será convidado para fazer um teste de aptidão esportiva, cuja data será informada no ato da matrícula.



MEC irá apoiar escolas com dificuldades na alfabetização

November 3, 2015 12:03, by Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O secretário de Educação Básica do MEC, Manuel Palacios, afirma que O Ministério da Educação dará suporte extra a escolas que estão com dificuldades na alfabetização. Ao todo, 26,5 mil escolas receberão apoio, não apenas nos primeiros anos, quando ocorre a alfabetização, mas também até o 9º ano do ensino fundamental. O apoio inclui educação integral, formação de professores e material didático específico. A intenção é iniciar a ajuda até meados do próximo ano.

De acordo com o secretário, se o Brasil quiser promover uma mudança na educação, deve focar na alfabetização. “São necessários esforços para assegurar o letramento adequado mesmo daqueles que ultrapassaram o 3ª ano do ensino fundamental, já estão no 4º, 5º ou mesmo na segunda fase do ensino fundamental”, disse à Agência Brasil durante o 2º Seminário do Ensino Médio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), em Manaus.

De acordo com o secretário, se o Brasil quiser promover uma mudança na educação, deve focar na alfabetização
De acordo com o secretário, se o Brasil quiser promover uma mudança na educação, deve focar na alfabetização

O MEC mapeou, a partir dos resultados da Prova Brasil, aplicada ao 5º e 9º ano do ensino fundamental, e da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), aplicada às crianças do 3º ano do ensino fundamental, as escolas que concentram a maior parte dos alunos com baixo desempenho ou desempenho muito insuficiente nessas avaliações. Em número, as escolas correspondem a pouco menos de 50% das avaliadas pela Prova Brasil. Metade delas está na Região Nordeste.

Segundo Palacios, um aluno que chega ao 9º ano e têm um desempenho insuficiente na avaliação do MEC significa que tem “um desenvolvimento muito insuficiente para que possa almejar ter contato com a cultura letrada, contato com conteúdo científico, com textos históricos”.

O apoio será dado pela articulação de programas como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que busca garantir que os alunos até 8 anos estejam alfabetizados em português e matemática; o Mais Educação, que oferece jornada ampliada e educação integral às escolas; e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Será um projeto da União em parceria com os demais entes federados.

Formação de professores

O MEC discute também aprimorar a formação de professores. Uma proposta é que os docentes passem por uma espécie de residência nas escolas, a exemplo do que ocorre com os médicos. Os professores formados atuariam nas redes municipais e estaduais durante um ou dois anos com contratação temporária.

Durante esse período, receberiam uma bolsa do governo federal. “A residência é uma proposta que procura fazer com que a transição da licenciatura para o trabalho docente seja facilitada. Não só consiga aprimorar a formação do professor, mas crie caminho mais tranquilo para o ingresso na carreira”, diz Palacios. Ele acrescenta que a intenção é que nesse período haja um concurso público e o docente tenha a oportunidade de ingressar de fato na rede em que atua.

A proposta ainda está em debate interno no MEC, mas segundo o secretário, em 2016, há a possibilidade de ser apresentada formalmente. Não há definição de prazo para a execução ainda.



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