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Educação

29 de Novembro de 2015, 13:57 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Vacina contra o vírus zika deve demorar para ser concluída, diz ministro

12 de Janeiro de 2016, 12:47, por Jornal Correio do Brasil

 

A distribuição dessa vacina na rede pública de saúde ainda será avaliada, segundo o ministro

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que a grande aposta contra o vírus zika é o desenvolvimento de uma vacina. No entanto, reconheceu que a conclusão dos estudos sobre o imunizante deve demorar pelo menos dois anos.

O prazo será menor que o tempo para a elaboração da vacina contra a dengue, que demorou cerca de 20 anos para ser concluída e combina proteção contra quatro sorotipos do vírus. A vacina contra o zika, que está relacionado à ocorrência de microcefalia, protegerá contra um.

– Estamos estudando, contactando, agindo – disse o ministro em conversa com jornalistas no Ministério da Saúde na tarde de segunda-feira. “Enquanto a vacina não vem, o importante é não deixar o mosquito (Aedes aegypti) nascer, porque quando ele nasce é um perigo ambulante”.

Castro citou um modelo de combate ao Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, da febre chikungunya e do virus zika, usado no município de Água Branca, no Piauí, que, segundo ele, é “simples e eficiente”. Os agentes de saúde da cidade saem de casa em casa procurando focos do mosquito e colam selos vermelhos nas portas das residências onde são encontrados criadouros. As casas livres de Aedes aegypti recebem um selo verde.

– Aquilo fica exposto e todo mundo quer ter o selo verde. Foi uma mobilização muito grande na cidade e todo mundo fez o dever de casa para que, quando o agente voltasse, já tivesse tudo cumprido para receber o selo verde – disse o ministro. Em 2015, o município piauiense registrou quatro casos de dengue. Em todo o Piauí, foram mais de 7,5 mil casos da doença.

Dengue

Segundo Castro, a Sanofi Pasteur, fabricante da Dengvaxia, primeira vacina contra a dengue registrada no Brasil, estima que cada dose deverá custar cerca de 20 euros. Para a total proteção contra a doença, serão necessárias três doses do imunizante. O valor oficial será estipulado pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos e só depois disso a vacina poderá ser vendida no país.

A distribuição dessa vacina na rede pública de saúde ainda será avaliada, segundo o ministro, que a considera “cara”. O governo aposta em um imunizante que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantã, que deverá custar um terço da Dengvaxia e proteger em apenas uma dose, mas ainda levará um ano para ficar pronto.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro
O ministro da Saúde, Marcelo Castro


Alemanha envia centenas de refugiados de volta para a Áustria

12 de Janeiro de 2016, 12:31, por Jornal Correio do Brasil

 

Polícia austríaca diz que número de refugiados barrados na fronteira sul do país vizinho mais que dobrou desde o início do ano

Por Redação, com DW – de Berlim:

A polícia austríaca afirmou nesta terça-feira que a Alemanha vem barrando um número crescente de imigrantes na sua fronteira sul. Desde o começo do ano, centenas de imigrantes foram enviados de volta para a Áustria.

– O número diário de imigrantes enviados de volta subiu de 60 em dezembro para 200 desde o início do ano – afirmou David Furtner, porta-voz da polícia do Estado da Alta Áustria.

Ele acrescentou que aqueles que foram barrados eram refugiados do Afeganistão, Marrocos e Argélia, que não queriam pedir asilo na Alemanha, mas sim em países escandinavos.

– Os políticos alemães parecem ter decidido agir com mais firmeza. O difícil (para nós) é explicar se um migrante pergunta: por que não posso continuar agora se meu amigo conseguiu passar na semana passada? – observou outro porta-voz da polícia da Alta Áustria.

Uma porta-voz da polícia de Munique confirmou que a Alemanha enviou de volta 100 ou mais imigrantes. “Nós aplicamos as regras legais válidas. Elas não mudaram”, justificou.

Medida pode ter relação com ataques a mulheres em Colônia
Medida pode ter relação com ataques a mulheres em Colônia

Fronteiras bloqueadas

Alguns acreditam que o aumento do número de refugiados barrados se deva aos controles cada vez mais rígidos nas fronteiras da UE. Na semana passada, a Suécia tentou diminuir o afluxo de imigrantes através da imposição de controles nas fronteiras com a Dinamarca.

A Dinamarca, em seguida, introduziu controles na fronteira com a Alemanha. A Áustria também reforçou os controles na fronteira com a Eslovênia, enviando de volta 1.652 imigrantes desde 1° de janeiro, segundo a polícia.

Outros acreditam que o aumento das recusas de refugiados tenha relação com os recentes ataques contra mulheres durante o réveillon em Colônia, que levaram a centenas de queixas, depois que a polícia revelou que alguns dos suspeitos eram requerentes de asilo.

O incidente levou a protestos e aumentou a pressão sobre a política de boas-vindas a refugiados da chanceler federal alemã, Angela Merkel.

Integre refugiados

O papa Francisco afirmou na segunda-feira que a Europa deve ser capaz de integrar imigrantes sem prejudicar a segurança dos cidadãos do continente, reconhecendo que a atual crise migratória representa um grande desafio para os valores europeus.

O pontífice disse que o afluxo de refugiados está causando “problemas inevitáveis” e aumentando preocupações sobre “mudanças nas estruturas cultural e social” dos países anfitriões. Também crescem os temores relacionados à segurança, “exacerbados pela crescente ameaça de terrorismo internacional”.

– A atual onda migratória parece estar minando as bases do espírito humanista que a Europa sempre amou e defendeu – declarou o pontífice num discurso anual para diplomatas no Vaticano.

Com sua “grande herança cultural e religiosa”, a Europa detém os meios para encontrar o equilíbrio entre “a responsabilidade de proteger os direitos de seus cidadãos e de assegurar a imigrantes assistência e aceitação”, afirmou Francisco.

A questão da integração tem sido alvo de acalorados debates neste início de ano, após uma série de ataques sexuais contra mulheres ter sido registrada na noite de Ano Novo na cidade alemã de Colônia. Testemunhas, vítimas e policiais falam que oss agressores seriam homens de aparência árabe ou norte-africana.

Somente a Alemanha registrou 1,1 milhão de refugiados em 2015 , grande parte deles da Síria e do Iraque. A maioria dos refugiados que chegaram à Europa no ano passado são muçulmanos, o que leva muitos europeus a temerem que seja difícil integrá-los à sociedade.

Em 2015, o papa já havia pedido que a Europa aceitasse refugiados. Segundo o pontífice, a integração bem-sucedida dos imigrantes trará benefícios sociais, econômicos e culturais para os países anfitriões.

Francisco alertou que os países mais afetados pela crise migratória não devem ser deixados sozinhos e pediu “um diálogo franco e respeitoso entre os países, de origem, de trânsito e de recepção, em busca de uma solução sustentável”.



Ministério da Educação divulga primeiras notas de corte do Sisu

12 de Janeiro de 2016, 12:20, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O MEC alerta que essas informações devem servir apenas de referência para ajudar o participante no monitoramento da inscrição

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis. É possível acessar pela Internet a nota mínima necessária para passar em cada um dos cursos oferecidos pelo sistema.

O Sisu seleciona participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para vagas em instituições públicas de ensino superior. As inscrições começaram na segunda e podem ser feitas até quinta-feira, no site do Sisu.

Diariamente, o Ministério da Educação (MEC) divulga, também no portal do Sisu, a nota de corte, que é a menor para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados para o curso. A nota é calculada com base no número de vagas disponíveis e no total de candidatos inscritos para aquele curso.

As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis
As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis

Prazo

O candidato que já fez a inscrição poderá consultar, até a próxima quinta-feira, a própria classificação parcial na opção do curso escolhida. Na segunda-feira, o MEC informou que mais de 974 mil já haviam feito a inscrição no sistema.

O MEC alerta que essas informações devem servir apenas de referência para ajudar o participante no monitoramento da inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga.

Nesta edição, o programa vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Enem e obteve nota acima de 0 na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no exame.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 a 29 de janeiro.



Safra de 2015 é recorde e a de 2016 crescerá 0,5%, diz IBGE

12 de Janeiro de 2016, 12:20, por Jornal Correio do Brasil

Em relação a 2014, houve acréscimos de 6,1% na área da soja e de 0,8% na de milho e redução de 8,4% na área de arroz

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas fechou 2015 com uma produção de 209,5 milhões de toneladas, superando em 7,7% a de 2014. Já para 2016, o terceiro prognóstico – divulgado, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, indica uma produção de 210,7 milhões de toneladas, superando em 0,5% o número de 2015.

A décima segunda estimativa de 2015 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do país (algodão herbáceo, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) fechou 2015 com uma produção 14,9 milhões de toneladas, total maior que o de 2014: 194,6 milhões de toneladas. O resultado, no entanto, é 0,4%, o equivalente a 746.519 toneladas, menor que a avaliação de novembro.

safra
Milho, arroz e soja respondem por 93,1% da produção total do país e por 86,3% da área a ser colhida, terão comportamento distinto em 2016

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, com alta de 1,8% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares) e redução de 14.711 hectares em relação às previsões do mês anterior. Juntos, os três principais produtos deste grupo (arroz, milho e soja) representaram 93,1% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida.

Em relação a 2014, houve acréscimos de 6,1% na área da soja e de 0,8% na de milho e redução de 8,4% na área de arroz. Na produção, houve acréscimos de 1,1% no arroz, 11,9% na soja e de 7,3% no milho.

Cereais

A região Centro-Oeste foi a que concentrou o maior volume de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 89,9 milhões de toneladas, seguida da região Sul, com 76 milhões de toneladas, Sudeste (19,3 milhões de toneladas), Nordeste (16,6 milhões de toneladas), e Norte (7,7 milhões de toneladas).

Na safra de 2015, houve altas de 22,1% na região Norte, de 5,4% na região Nordeste, 5% na região Sudeste, 7% na região Sul e 8,3% na região Centro-Oeste. Na avaliação de 2015, Mato Grosso liderou como maior estado produtor de grãos, com 24,9%, seguido pelo Paraná (18%) e Rio Grande do Sul (15,2%). Somados, representaram 58,1% do total nacional.

As informações indicam, ainda, que, entre os 26 produtos pesquisados, oito tiveram alta na estimativa de produção em relação a 2014, com destaque para arroz em casca (1,1%), aveia em grão (4,8%), batata inglesa 3ª safra (1,6%), cana-de- açúcar (2,4%), milho em grão 2ª safra (15,0%), soja em grão (11,9%) e triticale em grão (75,6%).

Houve 18 produtos em queda. Neste caso, os destaques ficaram com algodão herbáceo em caroço (2,7%), amendoim em casca 1ª safra (10,2%), amendoim em casca 2ª safra (38,8%), cebola (11,2%), cevada em grão (26,4%), feijão 1ª safra (4,5%), feijão 2ª safra (7,9%), feijão 3ª safra (2,4%), laranja (3,9%), mandioca (2,1%), milho em grão 1ª safra (4,8%), sorgo em grão (7,1%) e trigo em grão (13,4%).

Cana-de-açúcar

Após um ano de 2014 ruim, quando a produção de cana-de-açúcar do país retraiu 4% na relação com 2013 – em função dos preços externos e de um ano muito seco e quente nas principais regiões produtoras -, em 2015 a estimativa da produção cresceu 2,4% na comparação com 2014, devendo alcançar 755 milhões de toneladas.

A área plantada recuou 3,2% e a ser colhida 1,5%, mas o rendimento médio aumentou 3,9%, fruto de mais investimentos e de um ano mais chuvoso. Os destaques da recuperação da produção de cana-de-açúcar, em termos de volume de produção em 2015, em relação a 2014, foram o estado de São Paulo com incremento de 14,6 milhões de toneladas na comparação com o ano anterior; Mato Grosso do Sul, com aumento de 7,2 milhões de toneladas e Paraná – 3,3 milhões de toneladas.

Já a cebola, um dos produtos que mais contribuíram para a alta da inflação do grupo alimentos e do IPCA de 2015 (10,67%), fechou em queda de 11,2% na produção. “O ano se iniciou com a queda da produção no sul do País e com a quebra de safra de cebola na Argentina, principal exportador de cebola para o Brasil. Com isso, pela primeira vez, as importações da Europa foram maiores que as da Argentina. Os altos custos dessa importação foram repassados aos consumidores, fazendo os preços dispararem e elevando o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)”, ressaltou o IBGE.

Ausência de chuvas

A baixa oferta foi agravada, no primeiro semestre, “pela queda de 19% da produção na Bahia, onde a falta de chuva reduziu o rendimento em 16,4%. Já Goiás e Minas Gerais foram os principais beneficiados com a elevação do preço da cebola.”

Com exceção ao Centro-Oeste, todas as outras regiões brasileiras tiveram redução da área plantada durante a primeira safra, na qual os principais produtores foram o Paraná (332,2 mil toneladas), Bahia (239,5 mil toneladas) e Minas Gerais (162,0 mil toneladas). Paraná e Minas reduziram as suas produções em 18,3% e 20,0%, respectivamente. Já na Bahia, a produção aumentou em 152,6%.

A redução de área plantada foi observada em todas as regiões, com exceção ao Centro-Oeste. Os principais estados produtores de feijão desta temporada seguem a mesma ordem da primeira safra: Paraná (30,1% da produção), Bahia (15,0%) e Minas Gerais (12,1%). Todos estes estados tiveram queda na produção em relação a 2014.

Milho e soja

Milho, arroz e soja respondem por 93,1% da produção total do país e por 86,3% da área a ser colhida, terão comportamento distinto em 2016, com o primeiro voltando a apresentar queda e o segundo fechando com novo recorde.

Segundo o IBGE, a produção de soja de 2016 deverá superar a do ano passado em 5,9%, devendo atingir 102,7 milhões de toneladas. A alta na produção deve resultar da valorização da soja no mercado interno.

Mato Grosso se mantém líder nacional na produção da leguminosa. Com expectativa de área de 9,2 milhões de hectares e de rendimento médio em 3.106 kg/ha, estima-se que a produção mato-grossense seja de 28,5 milhões de toneladas, 2,5% maior que a de 2015. O Paraná trouxe estimativa de produção de 18,3 milhões de toneladas, maior 6,7% quando comparado a 2015.

Já o milho 1ª Safra (em grão), segundo o atual prognóstico, virá com mais um decréscimo na produção em 2016. Esta queda de produção é consequência da valorização da soja, concorrente direto por área. São esperadas para esta primeira safra 28,1 milhões de toneladas, 4,6% menor que o obtido em 2015 e 2,4% menor que a estimativa do prognóstico anterior. A área plantada sofreu contração de 7,4% quando comparado com 2015.

Segundo o IBGE, os levantamentos de cereais, leguminosas e oleaginosas foram realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra das principais lavouras, iniciado em outubro de 2007.



Inscrições para o Sisu estão abertas

11 de Janeiro de 2016, 10:26, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A partir desta segunda-feira até a próxima quinta-feira estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, no site do Sisu. Nesta edição, o programa vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior.

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2015.

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. É possível mudar essas opções durante todo o período de inscrição. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às reservadas à lei federal de cotas ou àquelas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições de ensino superior.

A partir desta segunda-feira até a próxima quinta-feira estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada
A partir desta segunda-feira até a próxima quinta-feira estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada

Uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte que é a menor nota para o estudante ter a chance de ficar entre os potencialmente selecionados. Ela é calculada para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O número é apenas uma referência para o candidato monitorar sua inscrição e não garante seleção para as vagas ofertadas.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição. A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino começa a partir do dia 4 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem foram divulgadas no dia 8 de janeiro.



Sisu: começam inscrições para a primeira edição de 2016

10 de Janeiro de 2016, 13:01, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Começam nesta segunda-feira as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site do Sisu, até as 23h59 do dia 14 de janeiro, no horário de Brasília. Nesta edição, o Sisu vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. Os candidatos já podem consultar as vagas disponíveis no site do programa.

Pode se inscrever no Sisu o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de zero na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2015.

O resultado da chamada regular do Sisu será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição. A convocação das instituições de ensino aos candidatos em lista de espera começa a partir do 4 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem foram divulgadas no dia 8 de janeiro.

Começam nesta segunda-feira as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
Começam nesta segunda-feira as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)


Aplicativo facilita vida de aluno na inscrição do Sisu

9 de Janeiro de 2016, 16:51, por Educação – Jornal Correio do Brasil

O aplicativo está disponível para download nos sistemas operacionais Android, Windows e IOS e, ao ser instalado, faz uma autenticação dos dados do usuário no Sisu

Por Redação, com ABr – de Brasília

O Ministério da Educação (MEC) lançou um aplicativo para os participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições começam segunda-feira. A ferramenta, desenvolvida para celular e tablet, promete enviar mensagens com informações individualizadas e possibilitar aos estudantes acompanhar o calendário de atividades do MEC. Segundo o ministério, a intenção é melhorar a comunicação com os candidatos.

Enem
Os alunos também podem usar aplicativos que revisam os textos das redações

O aplicativo está disponível para download nos sistemas operacionais Android, Windows e IOS e, ao ser instalado, faz uma autenticação dos dados do usuário: com o número de inscrição e a senha usados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, o candidato fará as opções de curso na página do Sisu na internet. Depois, deve fazer a assinatura no boletim de inscrição, no aplicativo disponível nas lojas virtuais. A partir daí, uma comunicação direcionada começa a ser estabelecida, de acordo com os interesses do estudante. Mensagens, alertas e notificações serão encaminhadas ao aplicativo.

A ferramenta é gratuita e oferece consultas a vagas disponíveis em instituições públicas de educação superior, além de uma calculadora eletrônica, que permite simular a classificação parcial. O aplicativo oferece também uma agenda na qual o usuário pode inserir alertas e lembretes, desde as datas de inscrição até a convocação da lista de espera.



Resultado do Enem já está disponível na internet

9 de Janeiro de 2016, 16:40, por Educação – Jornal Correio do Brasil

Os estudantes têm acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas do Enem

Por Redação, com ABr – de Brasília

Já está disponível, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. Os 5,7 milhões de candidatos que fizeram as provas já podem conferir as notas na página do participante do Enem. Para acessar, é necessário informar o CPF e a senha escolhida na hora da inscrição.

Para participar, basta entrar na página pessoal com inscrição e senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 e confirmar a opção
Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 já estão disponíveis também na internet

Os estudantes têm acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Eles ainda não têm, no entanto, acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, que será divulgado posteriormente.

A partir desta segunda-feira, as notas no Enem poderão ser usadas para concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior em todo o país por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições do Sisu ficarão abertas de 11 a 14 de janeiro. Nesta edição serão ofertadas 228 mil vagas. Para participar, o candidato não pode ter tirado zero na redação.



Enem: alunos relatam nas redes sociais ansiedade para ver nota

8 de Janeiro de 2016, 12:45, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

As provas do Enem foram aplicadas em outubro do ano passado a 5,7 milhões de candidatos

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Alunos que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 demonstram nas redes sociais a ansiedade para ver as notas e reclamam de demora na divulgação do resultado. Embora não haja um horário previsto para a liberação na página do Enem, muitos estavam na expectativa de verificar as notas logo cedo.

Desde a 0h desta sexta-feira o exame está entre os tópicos mais comentados no Twitter e os internautas brincam com a expectativa –  “Gente, saiu o resultado do Enem??? Socorro, minha mãe tá me perguntando toda hora”, “Eu vou conseguir ver o meu resultado do Enem só em 2018 pelo jeito que a coisa tá indo”, “Já dormi, acordei e nada do resultado do Enem sair”. No Facebook, usuários também perguntam pelo resultado: “Senhor, quando sai esse resultado?”

Pessoas contam que, ao longo da manhã, tentaram acessar a página do Enem e não conseguiram. A partir das 10h, por diversas vezes, a reportagem da Agência Brasil tentou visualizar a página do Enem e o portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), encontrando uma mensagem de erro. De acordo com o Inep, o provável é que o grande número de acessos tenha causado a dificuldade.

Pessoas contam que, ao longo da manhã, tentaram acessar a página do Enem e não conseguiram
Pessoas contam que, ao longo da manhã, tentaram acessar a página do Enem e não conseguiram

As provas do Enem foram aplicadas em outubro do ano passado a 5,7 milhões de candidatos. Os resultados estão disponíveis nesta sexta-feira na Internet. Os estudantes terão acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. O acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, será liberado posteriormente.



Escola de Hotelaria inicia nova fase no Rio

7 de Janeiro de 2016, 12:03, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O curso profissionalizante qualificará e formará mão de obra especializada para suprir a demanda do setor hoteleiro em 2016

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

A partir do próximo dia 14 deste mês, a Escola de Hotelaria entra em uma nova fase. Após concluírem os módulos gerais do curso, com aulas de temas como Convivência Social e Cidadania, os 66 alunos das primeiras duas turmas, iniciadas em novembro, aprenderão temas diretamente relacionados ao setor de Hotelaria e ao dia a dia de um hotel, como Recepção, Recursos Humanos, Finanças, e Marketing Ainda neste mês, uma nova turma será aberta com 34 vagas. As aulas do projeto, uma parceria entre a Carvalho Hosken, o RioSolidario, o Senac RJ e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ), acontecem no Hilton Barra,  onde os alunos possam vivenciar o dia a dia de um hotel.

– Os estudantes estão engajados, bastante participativos e com grande expectativa sobre os módulos que compõem o curso – disse a diretora-geral do Hilton Barra, Laura Castagnini.

Taynara Santos, de 19 anos, moradora da Cidade de Deus, é uma das mais ansiosas para a nova fase. Ela, que também faz curso de Enfermagem, pensa em unir as duas profissões no futuro.

– Aprendemos sobre cidadania, como agir em diversas situações e trabalhar em grupo. Estou ansiosa para aprender as matérias sobre Hotelaria – afirmou Taynara.

Morador o bairro de Campo Grande, Carlos Henrique Pitta, de 23 anos, já se formou em técnico de Administração. O objetivo agora é aplicar os conhecimentos na Hotelaria.

–  Nunca tinha entrado em um hotel como este e a convivência com professores e colegas está sendo excelente. Vou aplicar o que aprendi sobre Administração à Hotelaria – ressaltou Carlos.

Até o fim deste mês, o curso beneficiará 100 jovens
Até o fim deste mês, o curso beneficiará 100 jovens

Banco de Talentos, Paralelamente, outros 34 jovens já foram selecionados para a nova turma, que começa também em 14 de janeiro. Os novos estudantes terão aulas intensivas de segunda a sexta-feira, durante o mês, para que, em fevereiro, possam se juntar aos outros 66 alunos. A expectativa é de que todos os 100 jovens se formem em maio.

O curso profissionalizante qualificará e formará mão de obra especializada para suprir a demanda do setor hoteleiro em 2016, principalmente por conta dos Jogos Olímpicos.

Os alunos estarão preparados para trabalhar em todas as áreas de um hotel” disse Laura, acrescentando que os jovens poderão ser aproveitados pelo Hilton durante as Olimpíadas.

Também será criado um Banco de Talentos para oportunidades efetivas. O RioSolidario, através do programa Futuro Agora, é responsável pelas primeiras fases de seleção dos jovens.

– Acreditamos que o mercado de Hotelaria está em ebulição, em crescimento constante. Há muitos hotéis chegando à cidade. Algumas empresas estão interessadas em buscar esses jovens e tenho certeza que o Hilton fará recomendações – explicou a diretora do RioSolidario, Liliana Pinelli.

Inscrições

Para participar do curso, é preciso ter entre 18 e 24 anos. Além disso, é necessário já ter concluído ou estar cursando o 3° ano do Ensino Médio. Com o programa, o RioSolidario dará oportunidades, preferencialmente, a jovens de comunidades carentes e em situação de risco ou vulnerabilidade social.

Os interessados podem se inscrever no site www.riosolidario.org. Os jovens devem preencher a ficha e enviá-la para jovens@riosolidario.org. Os pré-inscritos são convocados a comparecer ao RioSolidario trazendo os seguintes documentos: identidade; CPF; carteira de trabalho; certificado militar; título de eleitor; comprovante de residência e de escolaridade; e o encaminhamento da instituição de origem, quando for o caso.

Também é possível agendar por telefone (2334-3910 – ramais 202,203 ou 232) o preenchimento presencial da ficha de inscrição, na sede do RioSolidario. O horário de atendimento é das 9h às 18h. Neste caso, os documentos citados acima devem ser entregues no local.



Enem: estudantes não terão acesso à correção da redação, diz Inep

6 de Janeiro de 2016, 14:44, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

Em 2015, 5,7 milhões de estudantes fizeram o Enem, quando o tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Decisão judicial que garante a divulgação do espelho da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) junto com as notas das provas ainda não valerá para a edição de 2015, segundoa assessoria de imprensa do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Isso porque o processo não foi concluído e ainda cabe recurso. As notas do exame, feito em outubro do ano passado, serão divulgadas na próxima sexta-feira e de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o espelho somente será disponibilizado posteriormente.

A decisão do tribunal foi divulgada no dia 3 de dezembro do ano passado. O órgão acolheu recurso do Ministério Público Federal (MPF) e julgou que Inep deve disponibilizar o acesso ao espelho de redação do Enem junto com a divulgação da nota individual de cada candidato.Noficado, o Inep tem até 15 de fevereiro deste ano para se manifestar, prazo que já extrapola a data da divulgação da nota das provas e, portanto, não obriga a entrega do espelho da redação ao estudante. O Inep diz que já recorreu da decisão.

Pelas regras atuais, o Inep divulga no começo do ano as notas obtidas pelos participantes no Enem. Meses depois, divulga, apenas para fins pedagógicos, o espelho da redação, que detalha a correção dos textos. Todos os anos, há estudantes que discordam da correção. Atualmente, eles ainda não podem recorrer ao Inep pedindo uma revisão das notas.

A ação civil pública em favor dos estudantes foi ajuizada pelo MPF em 2014, pedindo que o instituto modificasse o edital do exame daquele ano sob o argumento de que a publicidade tardia prejudicaria o estudante. Como a nota do Enem pode ser utilizada para participação em diversos programas educacionais, o objetivo do pedido é garantir aos candidatos tempo hábil de solicitar a correção de eventual equívoco ou irregularidade.

O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pela 2ª Vara Federal de Florianópolis. Agora o TRF4 entendeu que as regras vigentes devem ser modificadas Como o exame tem grande importância na vida do estudante, deve ser respeitado o princípío de publicidade garantido na Constituição.

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

Em nota, o Inep disse que o acesso à correção da redação tem fins meramente pedagógicos, apenas para que o estudante saiba mais detalhes sobre o próprio desempenho, não cabendo recurso. Isso está estabelecido em Termo de Ajuste de Conduta (TAC), mantido pelo Ministério da Educação e pelo MPF.

O Inep explicou ainda o processo de correção da redação: “Compete lembrar que a correção da redação do Enem já prevê recursos de ofício, sendo avaliada por dois corretores. A discrepância entre as notas dos dois corretores independentes foi reduzida em 2013 para 100 pontos (em 2012, era 200). Se houver diferença acima de 100 pontos, a redação é submetida ao crivo de um terceiro corretor. Caso permaneça a diferença, a redação fica a cargo de uma banca de três especialistas”.

Em 2015, 5,7 milhões de estudantes fizeram o Enem, quando o tema da redação foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Além da seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota do Enem, o estudante de baixa renda pode tentar uma vaga na educação superior por meio do programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior.

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado ainda como certificação do ensino médio.



SP: pesquisa mostra variação de até 420% nos preços de material escolar

5 de Janeiro de 2016, 14:58, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O Procon destaca que nem sempre o material mais sofisticado é de melhor qualidade ou atende melhor aos estudantes

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Pesquisa de preços de material escolar divulgada nesta terça-feira pelo Procon de São Paulo indicou variação de até 420% no valor dos itens em diferentes estabelecimentos. Foram avaliados 243 produtos, entre os dias 14 e 16 de dezembro último, em dez papelarias da capital. Em comparação com o levantamento feito pelo órgão em janeiro de 2015, foi registrado aumento médio de 6,02% nos preços.

A borracha de látex branca, que custa R$ 0,48 na zona norte paulistana, é vendida por cinco vezes mais (R$ 2,50) em uma papelaria da zona oeste. A variação (420%) foi a maior encontrada para um mesmo produto em estabelecimentos diferentes. Para o estojo com 15 cores de giz de cera, a diferença chegou a 336,84%. O produto custa R$ 1,90 em um estabelecimento e R$ 8,30 em outro.

O caderno de 10 matérias teve variação de 73,87%, sendo cotado a R$ 22,20 na papelaria mais barata e a R$ 34,60 na mais cara. Esse mesmo produto tem, no entanto, versões mais econômicas, dependendo da imagem da capa. As versões com imagens de super-heróis ou marcas famosas ficam ,em média, entre R$ 23,05 e R$ 25,24. A versão sem esse tipo de referência foi encontrada pelo preço médio de R$ 8,73, sendo R$ 6,90 no estabelecimento com menor preço e R$ 10,46 na papelaria com maior.

Preço de material escolar varia até 420% em papelarias da capital paulista
Preço de material escolar varia até 420% em papelarias da capital paulista

Por isso, o Procon destaca que nem sempre o material mais sofisticado é de melhor qualidade ou atende melhor aos estudantes. “Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados”, ressalta o órgão de defesa do consumidor.

A caneta esferográfica chega a custar quase três vezes mais ao comparar o maior preço com o menor, R$ 0,55 em um estabelecimento e R$ 1,35 em outro. A diferença é de 145,45%, com preço médio de R$ 0,88. A cola em bastão de 20 gramas foi cotada, em média, por R$ 4,28 – R$ 3,30 no estabelecimento com melhor preço e R$ 6,75 na papelaria com valor mais elevado.

Para ajudar os pais a economizar, o Procon recomenda que seja feita uma avaliação do que sobrou de material escolar do ano anterior, para evitar compras desnecessárias. Além disso, é importante  comparar preços, visitando diferentes locais, pesquisando pela internet e guardando material publicitário, que também significa comprometimento da loja com aquele valor.



Estados e municípios temem não conseguir pagar piso salarial aos professores

4 de Janeiro de 2016, 14:38, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto para Estados e municípios, quanto para os docentes. De acordo com indicadores nos quais se baseiam o reajuste, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), os salários iniciais devem aumentar 11,36%, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Entes federados, no entanto, discordam do índice e calculam um aumento de 7,41%.

– Não se trata de discutir o que é justo, e sim o que é possível ser pago com as receitas municipais”, diz o presidente da confederação, Paulo Ziulkoski, em nota divulgada no dia 30 de dezembro. “Com certeza, os professores merecem reajustes maiores, mas não se pode aceitar a manipulação de informações para gerar reajustes acima da capacidade de pagamento dos governos”, conclui.

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido  no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto para Estados e municípios, quanto para os docentes
O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto para Estados e municípios, quanto para os docentes

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Segundo a CNM, o governo federal estimou a receita do Fundeb em valor maior do que ela efetivamente foi, aumentando o percentual do reajuste.

Os trabalhadores discordam. “Ficou demonstrado que não há argumento técnico que justifique a redução da porcentagem de 11,36%. Apesar da crise que está colocada, a arrecadação do Fundeb foi mantida. Temos abertura para pensar em uma fórmula de cálculo, mas não agora para 2016, podemos pensar para 2017”, diz a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanelli.

Ela lembra que para ter o direito garantido, em 2015, os professores entraram em greve em diversos estados e municípios, porque não tiveram os salários pagos devidamente.

O reajuste é discutido desde o final de novembro, quando foi instalado o fórum permanente para acompanhar a atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Foram feitas duas reuniões até o fim do ano. A intenção era que o grupo, formado por representantes dos estados, municípios e dos docentes, além do MEC, chegasse a um acordo sobre o reajuste, o que não ocorreu.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Eduardo Deschamps, os entes federados pediram uma manifestação oficial da Secretaria do Tesouro Nacional e do MEC sobre os dados divulgados, para que a arrecadação e o reajuste do piso sejam reanalisados. “Há uma preocupação com a aplicabilidade do novo piso e que isso leve a uma tensão entre professores e estados que prejudique o andamento do ano letivo”, diz.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem se mostrado preocupado com a questão. Em novembro, o ministro disse que piso teve um reajuste acima da inflação, de 45%, desde 2011. “Esse crescimento não tem sido acompanhado do aumento da receita dos estados e municípios, principalmente em um momento como esse. Precisamos chegar a um entendimento em relação ao ritmo de crescimento. Tem que continuar crescendo em termos reais, compatível com a receita de estados e municípios”, afirmou.

O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, passou para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.

Apesar dos aumentos, atualmente, os professores ganham cerca de 60% dos demais salários de outras carreiras com escolaridade equivalente. “Se o Brasil quiser atrair os melhores alunos, tem que melhorar os salários dos professores”, defende a presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.

– Na minha opinião, saúde e educação não deveriam ter cortes. Pensando que vamos ter um ano dificílimo, não garantir um aumento para os professores é criar um clima muito ruim, com possibilidade de greve e isso é catastrófico – acrescenta.

A melhora do salário dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que prevê a metas para a melhoria da educação até 2024. Até 2020, os docentes terão que ter rendimento equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.



Inscrições no Sisu começam em janeiro

31 de Dezembro de 2015, 10:11, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam no dia 11 de janeiro e ficam abertas até as 23h59 do dia 14 de janeiro, no horário de Brasília. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet no site do Sisu. O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. O edital desta edição do Sisu está publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira.

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação.

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. É possível mudar essas opções durante todo o período de inscrição. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às reservadas à lei federal de cotas ou àquelas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições de ensino superior.

Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Os estudantes não selecionados podem aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem serão divulgadas no dia 8 de janeiro, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio
Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio


Educação teve cortes no orçamento e greves em 2015

30 de Dezembro de 2015, 10:25, por Educação – Jornal Correio do Brasil

As consequências foram atrasos nos pagamentos de programas como o Mais Educação, que incentiva o ensino integral nas escolas

Por Redação, com ABr – de Brasília:

No primeiro dia de 2015, a presidenta Dilma Rousseff, recém empossada definiu o novo lema de governo: Brasil, Pátria Educadora. O ano foi conturbado política e economicamente e a educação não escapou do contexto. A pasta termina sob o comando do quarto ministro e com quase R$ 11 bilhões a menos no Orçamento do que o autorizado para o ano. Foram greves de professores, desde o ensino básico ao ensino superior. Foi também um ano em que o Plano Nacional de Educação (PNE), a lei que estipula metas para melhorar a educação até 2024, deu os primeiros passos.

– Esse foi, talvez dos últimos 15 anos, o ano em que as dificuldades na economia mais atrapalharam a educação – avalia o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. “Para a educação foi um ano muito ruim, não por questões intrísecas à área de educação, mas porque política e economia travaram a pauta”.

Ainda que proporcionalmente a pasta tenha sido mais preservada que outras da Esplanada dos Ministérios, a Educação teve um dos maiores cortes nominais: foram R$ 10,6 bilhões no ano, o que reduziu o Orçamento autorizado para 2015 de cerca de R$ 109 bilhões para aproximadamente R$ 98 bilhões. De acordo com a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o MEC empenhou, ou seja, reservou para pagamento futuro, quase todo o recurso disponível, R$ 96,2 bilhões. Desses R$ 77,7 bilhões já foram de fato pagos.

As consequências foram atrasos nos pagamentos de programas como o Mais Educação, que incentiva o ensino integral nas escolas, e mesmo cortes como no Ciência sem Fronteiras. “Muitos programas federais foram interrompidos. Os municípios foram conduzindo até onde foram capazes de arcar com as despesas. Mas alguns não tiveram condições e foram parando como, por exemplo, o Mais Educação. Os alunos foram prejudicados por não terem continuidade nas atividades”, diz o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima.

O ano começou com reformas e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sofreu várias limitações. O financiamento que era concedido a juros baixos, sem limite de atendimentos, passou a exigir nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e contrapartida das instituições de ensino. Instituições e alunos, que contavam com o Fies, foram pegos de surpresa. Apenas no meio do ano, após uma longa negociação entre instituições e MEC, foi construído conjuntamente um novo modelo de financiamento, que foi aprimorada no final do ano.

Greves e ocupações

O cobertor curto dos recursos atrasou reajustes salariais dos professores e contribuiu para o achatamento da carreira docente. A situação gerou greves na educação básica em vários estados e municípios. No ensino superior, os professores e trabalhadores técnico-administrativos das universidades também viram o trabalho prejudicado pela falta de verba. Atravessaram uma das greves mais longas das categorias. Foram mais de 4 meses parados. O ano foi de manifestações, algumas delas acabaram em conflito, como no Paraná, onde pelo menos 170 manifestantes, a maioria professores, foram feridos pela Polícia Militar, em Curitiba, em abril.

No segundo semestre, o Governo de São Paulo anunciou o fechamento de 94 escolas estaduais. Em protesto, os estudantes ocuparam divresos centros de ensino. O movimento, que começou com os próprios estudantes, ganhou força e acabou envolvendo comunidade local, artistas e intelectuais, além de movimentos sociais. As ocupações em São Paulo conseguiram adiar a reforma do estado com a promessa de diálogo. Estudantes de Goiás se inspiraram no movimento paulista e também ocuparam escolas em protesto contra o novo modelo de gestão anunciado pelo estado.

– Tenho certeza que existe uma nova geração de estudantes, tanto nas escolas quanto nas universidades, que entende que estudante é um sujeito de direito – diz a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral. “A principal lição das ocupações em São Paulo é que a pauta educação é muito poderosa”.

Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos
Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos

Plano Nacional de Educação

Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos. O PNE estabelece metas para melhorar a educação até 2024. São metas que vão desde a inclusão de crianças na educação infantil à ampliação da pós-graduação. Espera-se também uma melhor formação dos professores e maior investimento nos salários e na educação como um todo até alcançar, pelo menos, um investimento anual equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

– Não estamos conseguindo avançar. Os cortes na educação vão prejudicar o cumprimento do PNE. Temos uma equação que envolve recursos e gestão, com problemas em metade dessa equação, a exigência será de uma forma mais corajosa de enfrentar as questões”, avalia a presidente executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz. “Não vamos ter uma abundância de recursos como tivemos no passado, ao contrário, vai ter que ter uma abundância de gestão e mais coragem. Sem algumas mudanças dificilmente vai se conseguir avançar, é preciso vontade política acima de tudo – acrescenta.

Logo no começo do ano, o PNE levou uma rasteira, na avaliação de entidades ligadas à educação. O então ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, divulgou o documento Pátria Educadora: A qualificação do ensino básico, que traçava ações para o período. Com a saída do ministro, o documento não foi levado adiante. O MEC nunca o reconhceu, afirmando que seguia o PNE.

Um ano, quatro dirigentes

Na Esplanada, o ano de 2015 foi marcado por constantes trocas no comando do ministério. A pasta que carregava o lema do governo não ficou de fora. Foram quatro nomes à frente do MEC: Cid Gomes, o secretário executivo Luiz Cláudio Costa, que assumiu interinamente, Renato Janine Ribeiro e, finalmente, a pasta termina o ano com Aloizio Mercadante, até então ministro da Casa Civil, de volta ao posto que ocupou até 2014.

– O ano de 2016 deve ser um ano de um grande pacto social. O MEC tem que assumir a crise e construir um trabalho em conjunto com a sociedade. A pasta tem que ter a capacidade de colocar o PNE como sendo o norte e convocar a sociedade para o cumprimento da lei – diz Daniel Cara, que acrescenta: “É preciso rever as prioridades, não se pode mais tirar dinheiro da educação”.



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