Dólar cai mais de 1%, abaixo de R$4
13 de Janeiro de 2016, 11:19No mercado de câmbio brasileiro, operadores avaliam que as cotações tendem a continuar voláteis em meio ao cenário doméstico incerto
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar recuava mais de 1% em relação ao real nesta quarta-feira, após dados melhores que o esperado sobre o comércio na China reviverem o apetite por risco nos mercados globais após dias de intensa turbulência.Às 10:00, o dólar recuava 1,32%, a R$3,9918 na venda, após atingir R$ 3,9968 na mínima da sessão.
As exportações e as importações chinesas recuaram menos que o esperado em dezembro. As importações de petróleo marcaram sua máxima recorde e as importações de cobre apresentaram o segundo maior resultado na série histórica, alimentando a demanda por moedas ligadas a commodities.
“A melhora do ambiente global em decorrência do alívio com o dado chinês contribuiu nesta madrugada para a alta das commodities”, escreveu o operador Ricardo Gomes da Silva, da corretora Correparti, em nota a clientes.
A queda recente do iuan vinha alimentando preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo e deprimindo o apetite por ativos de países emergentes. O banco central da China deixou estável sua taxa referencial para a moeda nesta quarta-feira, mas as bolsas chinesas novamente recuaram.
No mercado de câmbio brasileiro, operadores avaliam que as cotações tendem a continuar voláteis em meio ao cenário doméstico incerto. O foco mais imediato é a reunião do Banco Central da semana que vem, com expectativa majoritária de alta de 0,50 ponto percentual nos juros básicos, a 14,75% ao ano.
Nesta manhã, o BC fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Turquia detém suspeitos após atentado suicida em Istambul
13 de Janeiro de 2016, 11:09
A polícia suspeita que os detidos em Ancara nesta manhã estariam recolhendo informação sobre os edifícios públicos na capital
Por Redação, com agências internacionais – de Ancara/ Moscou/Berlim:
Um total de 65 pessoas, incluindo três russos e 15 sírios, acusadas de envolvimento com o grupo extremista Estado Islâmico, foram detidas nesta quarta-feira, um dia depois do atentado suicida que deixou 10 mortos em Istambul.
Segundo a agência Dogan, entre os suspeitos estão três russos, que foram detidos em Antalya, na costa mediterrânea, 15 sírios e um cidadão turco que foram detidos na capital, Ancara.
As forças de segurança apreenderam documentos nos lugares onde ocorreram as detenções.
A polícia suspeita que os detidos em Ancara nesta manhã estariam recolhendo informação sobre os edifícios públicos na capital.
A maior operação no âmbito do atentado de terça-feira ocorreu em Sanliurfa, perto da fronteira com a Síria, onde foram detidos 21 suspeitos.
Em Kilis, na fronteira síria, foram detidos mais quatro estrangeiros, que teriam chegado da Síria e que são acusados de pertencer ao Estado Islâmico.
Dois deles são menores de idade e foram entregues aos pais, enquanto os dois adultos foram acusados de pertencer a um grupo terrorista.
Mais 21 suspeitos foram detidos em cidades da província de Mersin, na vizinha Adana, e em Diyarbakir, a principal cidade das regiões de maioria curda.
Cidadãos russos
A Rússia confirmou nesta quarta-feira a detenção na Turquia de três cidadãos russos por suposto envolvimento com o grupo jihadista Estado Islâmico, um dia após o atentado suicida em Istambul que causou a morte a 10 turistas.
– Confirmamos a detenção de três cidadãos da Rússia. As causas da detenção ainda estão sendo apuradas – disse o cônsul-geral da Rússia na Anatólia, Alexandr Tolstopiátenko, à agência de notícias russa RIA Novosti.
Segundo a agência turca Dogan, os três russos foram detidos na Anatólia, na costa mediterrânica da Turquia, por suspeita de terem cooperado com o Estado Islâmico (EI) no atentado suicida de terça-feira em Istambul, que causou a morte de 10 turistas e mais de 14 feridos.
Os três russos estão entre as 65 pessoas detidas e acusadas de envolvimento com o grupo extremista islâmico. Segundo a agência Dogan, além dos três russos detidos na Anatólia, 15 sírios e um cidadão turco foram presos na capital do país, Ancara.
As relações entre a Rússia e a Turquia passa por um dos piores momentos das últimas décadas, depois que dois caças turcos derrubaram um bombardeiro russo, que, segundo a Turquia, teria invadido o seu espaço aéreo, junto à fronteira com a Síria.
A Rússia nega qualquer violação do espaço aéreo turco e acusa a Turquia de proteger o grupo extremista Estado Islâmico, exigindo um pedido de desculpas formal por parte de Ancara.
Ministro alemão visita local
O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, visitou nesta quarta-feira Istambul, um dia depois do atentado suicida. De acordo com um porta-voz do ministério, Maizière foi ao local do ataque e em seguida se reuniu com o ministro do Interior da Turquia.
Segundo anunciou a chanceler alemã Angela Merkel, ao menos oito alemães estão entre os 10 mortos no atentado.
Os alemães são turistas muito frequentes na Turquia. Em novembro de 2015, entraram no país 258.613 alemãos, o que representa 15% do total de turistas. De janeiro a novembro de 2015, cerca de 5,4 milhões de alemães visitaram a Turquia.
Turquia culpa EI
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, disse que o terrorista era um estrangeiro membro do “Estado Islâmico”, de cerca de 28 anos, que não tinha registro na polícia local e cruzou da Síria para a Turquia há pouco tempo.
Logo após a explosão, a Alemanha alertou seus cidadãos a evitarem pontos turísticos em Istambul. Pelo menos seis alemães estariam entre os feridos, segundo informou a rede de TV CNN na Turquia.
– O terrorismo internacional mostrou, mais uma vez, sua face cruel e desumana. Nós precisamos agir decisivamente contra isso – disse a chanceler federal alemã, Angela Merkel, logo após o atentado.
A União Europeia (UE) manifestou solidariadade para com a Turquia. “Condeno o brutal atentado terrorista em Istambul”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk em sua conta no Twitter. A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, declarou que a UE e a Turquia “estão unidas contra todas as formas de terrorismo” e que os esforços conjuntos precisam sem ampliados.
Vendas do comércio caem de 7,8%, diz IBGE
13 de Janeiro de 2016, 10:54Os resultados permanecem negativos para o volume de vendas no acumulado de janeiro-novembro de 2015 (-4%) e para os últimos 12 meses (-3,5%)
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O volume de vendas do comércio, na série sem ajuste sazonal, fechou o mês de novembro de 2015 com queda de 7,8% em relação a novembro do ano passado (taxa anualizada), a oitava queda consecutiva e o maior recuo nesta mesma base de comparação desde os -11,3% de março de 2003.
Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, nesta base de comparação, a receita nominal permanece positiva em 1,3%.
A queda acumulada se dá mesmo com o setor fechando novembro de 2015 com crescimento tanto no volume de vendas quanto na receita nominal, na comparação com outubro do ano passado, série livre de influências sazonais. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio indicam que as vendas no varejo cresceram 1,5% de outubro para novembro, enquanto a receita nominal expandiu 2,3%.
Nesta mesma base de comparação (mês com igual mês imediatamente anterior), o volume de vendas registra a segunda variação positiva consecutiva na margem, o que contribuiu para interromper a trajetória de queda no indicador de média móvel trimestral (0,6%), que vinha sendo observada desde dezembro de 2014.
Assim, os resultados permanecem negativos para o volume de vendas no acumulado de janeiro-novembro de 2015 (-4%) e para os últimos 12 meses (-3,5%). A receita nominal, para essas mesmas comparações, se mantém no campo positivo, com variações de 1,4%, 3,3% e 3,6%.
Justiça convoca Neymar a depor como investigado por venda ao Barcelona
13 de Janeiro de 2016, 10:48
A investigação começou depois que um sócio do clube catalão questionou os valores públicos do acordo para a contratação de Neymar
Por Redação, com Reuters – de Madri:
O juiz espanhol José de la Mata convocou o atacante Neymar a depor na condição de investigado como parte do inquérito que apura supostas irregularidades na contratação do jogador brasileiro pelo Barcelona, de acordo com documentos judiciais divulgados nesta quarta-feira.
O juiz também convocou os pais do jogador, assim como o presidente do clube espanhol, Josep María Bartomeu, e seu antecessor no cargo, Sandro Rosell.
A audiência de Neymar está marcada para 2 de fevereiro às 10h, enquanto Rosell e Bartomeu vão comparecer ao tribunal no dia 1º do mesmo mês.
Também foram convocados a prestar depoimento como investigados os ex-dirigente do Santos Luis Álvaro de Oliveira Rivero e Odilio Rodrigues Filho, que estavam à frente do clube quando Neymar foi negociado com o time espanhol.
A investigação começou depois que um sócio do clube catalão questionou os valores públicos do acordo para a contratação de Neymar. O Barcelona disse inicialmente que tinha pago 57,1 milhões de euros pelo jogador, mas admitiu depois que o custo total foi de quase 100 milhões de euros.
Bartomeu era vice-presidente de Rosell quando Neymar foi contratado junto ao Santos em 2013, em um acordo complexo que envolveu diversos contratos com o jogador e seu pai.
Tanto Bartomeu como Rosell negam ter cometido irregularidades na transação. Rosell renunciou devido a acusações que afirmavam que o clube tinha sonegado milhões de euros em impostos.
SP: termina manifestação contra aumento das tarifas de transporte
13 de Janeiro de 2016, 10:28
O ato, convocado pelo Movimento Passe Livre, foi contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem
Por Redação, com ABr – de São Paulo:
O protesto de um grupo de aproximadamente 40 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), terminou pouco depois das 8h desta quarta-feira no Largo da Batata, Zona Oeste da capital paulista. O ato, convocado pelo Movimento Passe Livre, foi contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem, que passaram de R$ 3,50 para R$ 3,80 no último sábado.
Os manifestantes inciaram a caminhada às 6h40 pela Avenida Vital Brasil, no Butantã, e ocupavam, por volta das 8h, a Avenida Rebouças, cruzamento com a Faria Lima, no sentido Centro da cidade, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A PM acompanhou a manifestação, que seguiu pacífica até o encerramento.
Detidas após protesto
Duas pessoas detidas na manifestação de terça em São Paulo, portando artefatos explosivos, continuam presas, informou a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP). Mais 11 pessoas foram encaminhadas ontem à delegacia e liberadas em seguida. Os detidos poderão receber pena de três a seis anos de prisão de acordo com o Estatuto do Desarmamento.
De acordo com o movimento Passe Livre, pelo menos 20 manifestantes sofreram ferimentos provocados por estilhaços de bombas e balas de borracha e precisaram ser encaminhados aos hospitais da região. Vários jornalistas também sofreram ferimentos, entre eles o fotógrafo Felipe Larozza, que machucou o braço.
Em nota, a SSP informou que “foi necessária a intervenção da Polícia Militar no protesto, pois os manifestantes forçaram com violência o cordão de isolamento”. Segundo a secretaria, eles teriam se negado a seguir pelo trajeto determinado pela PM, a Rua da Consolação, e queriam seguir por “vias que não estavam preparadas para a manifestação naquele momento”.
– A Rua da Consolação estava liberada para o protesto até a Praça da República. Não era possível a alteração do trajeto, pois as linhas de ônibus e o trânsito foram reorganizados para se adequar à manifestação. Os organizadores se negaram a comunicar previamente o trajeto à PM, conforme prevê a Constituição, o que impediu a organização de fazer outro percurso – diz a nota.
PMSP dispersa protesto
A manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público coletivo de São Paulo foi dispersada pela Polícia Militar (PM) por volta das 19h30 de terça-feira, mesmo antes de começar a se deslocar em passeata.
Desde as 17h, os manifestantes se concentravam na Praça do Ciclista, localizada na Avenida Paulista. Eles pretendiam seguir até o Largo da Batata, na Zona Oeste, passando pelas avenidas Rebouças e Faria Lima. No entanto, o policiamento autorizou a manifestação a ser feita apenas em direção ao Centro, passando pela Rua da Consolação até a Praça da República. De acordo com o comando da PM, não haveria negociação com os manifestantes para alteração do percurso definido pela corporação.
Por volta das 19h30, parte dos manifestantes tentou driblar o forte policiamento para seguir em direção ao Largo da Batata, correndo no sentido da Avenida Rebouças, momento em que a polícia começou a disparar bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, e a bater com cassetetes nos manifestantes.
A polícia passou a disparar também contra a multidão que permanecia na Praça do Ciclista, o que gerou correria. Os ativistas ficaram encurralados, tendo de um lado policiais da Tropa de Choque disparando bombas e, de outro, um cordão de policiais que impedia a saída dos manifestantes da praça. A polícia chegou a atirar uma bomba na sacada de um apartamento na Avenida Paulista.
Assim como aconteceu na última manifestação, sexta-feira passada, após a ação da polícia, parte dos manifestantes passou a atirar objetos nos policiais, a destruir lixeiras e incendiar objetos na rua.
A ação da polícia de tentar definir o percurso que a manifestação deveria seguir não é comum nas manifestações do Movimento Passe Livre (MPL). Geralmente, os manifestantes fazem uma assembleia e definem o caminho a ser percorrido pela passeata. O percurso então é informado aos policiais, que passam a seguir os manifestantes na caminhada. No entanto, na manifestação de terça-feira, a polícia definiu uma única opção para que os ativistas fizessem o protesto: pela rua da Consolação, com destino à Praça da República.
O professor Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo (USP), que estava na manifestação e estuda os protestos de rua em São Paulo nos últimos anos, disse que esse tipo de ação da polícia foi usado em meados de 2014. “A polícia definir o caminho da manifestação ocorria nos protestos contra a organização da Copa do Mundo no Brasil”, lembrou Ortellado.
Tempos estranhos esses
13 de Janeiro de 2016, 10:07
A democracia, cujo pressuposto de existência é o convívio respeitoso dos contrários, o respeito à opinião alheia, no Brasil
Por Hélio Leitão – de Brasília:
Numa madrugada de fins de dezembro do ano que acabou de terminar, o cidadão Francisco Buarque de Hollanda foi vítima de hostilidades, ao sair de um restaurante no Rio de Janeiro, chamado às falas que foi por um grupo de jovens que lhe sapecaram, entre outros impropérios, um “você é um merda”, tudo em razão de sua opção política de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, legítima e democraticamente eleita, não custa repisar.
O episódio teve enorme repercussão midiática e trouxe à baila o tema da intolerância política, cancro social que parece vir ultimamente dando o tom do debate político e mesmo das relações interpessoais.
Agudizado pelo acirramento do último processo eleitoral, o ódio de classe, herança atávica e adormecida de nossa ancestralidade escravocrata, parece ganhar as ruas. Personalidades outrora pitorescas e que sequer eram levadas a sério, como o protofascista Jair Messias Bolsonaro, misógino e homofóbico, ganham a dignidade de mito. Nesta senda, a agenda política nacional sofre brutal retrocesso conservador, a ponto de se verbalizar em manifestações de rua a pregação pela volta da ditadura militar.
A democracia, cujo pressuposto de existência é o convívio respeitoso dos contrários, o respeito à opinião alheia, no Brasil, está sob fogo cerrado. Atentai, democratas de todos os matizes e colorações partidárias…
Já quanto ao cidadão atacado nas ruas do Leblon, o letrista de Apesar de você, o romancista de Budapeste e O irmão alemão, o comendador das artes e das letras da França, ícone da cultura nacional, levou tudo na boa: foi até os jovens e, fleumático como ele só, com eles tentou travar um diálogo civilizado, como o fazem os bons democratas. Em vão, claro.
Em tempo: o título do artigo foi tomado de empréstimo do filósofo ateniense Platão, que à sua época sentenciou: “Tempos estranhos são esses em que vivemos, quando velhos e jovens são ensinados na escola da falsidade. E o único homem que se atreve a dizer a verdade é chamado de uma só vez um louco e insensato”.
Hélio Leitão, é advogado, foi presidente da OAB/CE e é secretário da Justiça e Cidadania
Controle remoto resolve a vida de quem não gosta do ‘BBB’
13 de Janeiro de 2016, 9:41
O BBB, mal ou bem, quer gostem dele ou não, de alguma maneira contribuiu para mudar o calendário da televisão brasileira
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
O Big Brother Brasil, em sua nova edição, ainda nem estreou e já existe um movimento indignado contra ele nas redes sociais.
Nada contra o direito de alguém gostar ou não gostar de um programa de televisão, mas se dar ao trabalho de encabeçar campanhas e se sangrar em saúde, usando os mais diferentes e arbitrários argumentos, caracteriza bem a situação de quem não tem mais o que fazer. Com todo respeito.
O BBB, mal ou bem, quer gostem dele ou não, de alguma maneira contribuiu para mudar o calendário da televisão brasileira. Antes, para as emissoras de uma maneira geral, o ano só começava em abril. Agora não. É em janeiro, como de toda e qualquer outra atividade, o que também levou as demais TVs se mexerem um pouco mais.
Esta coluna nunca advogou a causa dos formatos de fora, ao contrário, mas não reconhecer a importância que, de uns anos para cá, eles passaram a representar é simplesmente faltar com a verdade.
E quanto ao gostar ou não gostar, em se tratando de televisão, de algum tempo inventaram um aparelhinho que resolve todo e qualquer problema. O nome dele é controle remoto.
Anote aí
As Olimpíadas que está chegando por aí irá apresentar outra importante novidade, nos bastidores da TV, antes mesmo do seu início.
Álvaro José, hoje na Record, está em vias de acertar com a Bandeirantes. Só está faltando rescindir de um lado e assinar com o outro.
Histórico a favor
A contratação de Álvaro José, sem dúvida, será um reforço importante para a equipe da Bandeirantes nos Jogos do Rio.
Foi em Atenas, em 2004, quando ainda estava na casa e trabalhou ao lado de Silvio Luiz e Datena, que a Bandeirantes conseguiu a sua melhor marca, em se tratando de audiência, numa Olimpíada.
Churrasco da Ticiana
BBQ Brasil: Churrasco na Brasa, do SBT, primeira competição de churrasqueiros na televisão brasileira, começa a ser gravado no dia 19. O programa é uma versão do britânico BBQ Champ e terá apresentação de Ticiana Vilas Boas.
Os 14 competidores já foram selecionados e a estreia está prevista para 13 de fevereiro.
A criação do Plano Real
A história do “Plano Real”, criado em 1994 para estabilizar a economia, vai para os cinemas, com apoio da Globo Filmes e direção-geral de Rodrigo Bittencourt.
A ideia é contar com um grupo de atores o mais próximo possível do ideal, para viver figuras públicas como Itamar Franco (morto em julho de 2011), Fernando Henrique Cardoso, Gustavo Franco e Edmar Bacha, entre outros. Roda em fevereiro.
Bastidores do Globo de Ouro
Aos mais próximos, na noite do Globo de Ouro, Sean Penn revelou já ter arrecado mais de US$ 6 milhões para ajudar o povo do Haiti.
O ex-presidente Bill Clinton também está envolvido na mesma campanha.
Fora isso…
Também rolou um flasback nada discreto entre ele, Sean, e Madonna na mesma festa.
Os dois ficaram o tempo todo juntos, se abraçando e se apertando. O ator só não falou com ninguém sobre a história do El Chapo, o traficante Joaquin Guzmán.
Festival do “C”
Nada que possa mexer com o preço do dólar, mas alguém já percebeu que os títulos das últimas novelas infantis produzidas pelo SBT, todas elas começam com a consoante “C”: Carrossel, Chiquititas e Cúmplices de Um Resgate, e também a próxima, Carinha de Anjo.
Tadeu Schmidt poderia perguntar: sabe o que isto significa? Nada! Não deve passar de coincidência.
Sumarinha
Karine Telles esteve no Projac quinta-feira para fazer prova de figurino e teste de caracterização. Como ela não sabia dessa volta a A Regra do Jogo, o seu novo visual, morena e cabelos bem mais curtos, acabou chamando atenção. Ela foi aquela que Giovanna Antonelli deu um golpe bem no começo.
Agora é aguardar pela transformação que a diretora Amora Mautner deseja.
Volta dos desaparecidos
Alguns dos personagens desaparecidos sem maior explicação em A Regra do Jogo, começam a retomar os seus postos.
Sumara é um caso e o Tio, Jackson Antunes, outro. Ele vai reaparecer no capítulo do dia 20.
Olho nela
Já de algum tempo o trabalho da Raquel Novaes nos jornais da Globo News tem despertado atenção.
Sabe se colocar diante do noticiário e transmite credibilidade para quem está assistindo. Merece o registro.
Bate – Rebate
• Cantor Daniel vai ao Encontro da Fátima Bernardes, Globo, segunda-feira, promover o Daniel in Concert em Brotas, DVD.
• A Band foi muito bem na entrega do prêmio da Fifa, na segunda-feira…
• … A transmissão, comandada por Oliveira Andrade e com as participações do Edmundo e Veloso, marcou 7 ponto de média…
• … Ficou no ar das 15h00 às 16h53, segundo lugar, perdendo apenas da Globo.
• Record é outra que registrou uma audiência bem interessante nos primeiros 11 dias deste janeiro…
• … Em relação ao ano passado, o crescimento observado foi de 33% nas 24 horas…
• … A faixa da tarde, com a fixação do novo horário de novelas, acabou fazendo a diferença.
• Apresentado por Felipe Titto, a segunda temporada do Are You The One? Brasil estreia neste domingo, às 19h30, na MTV…
• … E irá estrear com os seus 10 episódios inteiramente gravados.
• Na volta das gravações em fevereiro, o Máquina da Fama, apresentado por Patrícia Abravanel nas noites de segunda, no SBT, receberá mudanças no formato.
C’est fini
O trabalho de renovação, realizado pelos canais ESPN, começam a apresentar resultados que merecem destaque.
Verifica-se que vários dos seus programas observaram crescimento de audiência e as contratações, com vistas à cobertura das Olimpíadas, embora poucas, têm-se se mostrado bastante precisas. Está um passo à frente da Fox.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaborou José Carlos Nery
Documentos confirmariam haver discos voadores
12 de Janeiro de 2016, 22:12Por Sheila Sacks, do Rio de Janeiro:
“A abordagem da imprensa e da maioria da mídia acerca da ufologia é um fracasso total” (Rubens Junqueira Villela, cientista e primeiro brasileiro a pisar na Antártida).
Em maio de 2013, a BBC News veiculou matéria sobre um tema que a mídia em geral ignora ou enfoca de forma folclórica talvez por entendê-lo fantasioso. Tratava-se de uma ocorrência relacionada à aparição de ufos (unidentified flying objects) ou ovnis (objetos voadores não identificados ou discos voadores), termos utilizados no Brasil.
A notícia comentava o relatório da firma britânica UK Airprox Board, especializada em segurança de voos e incidentes aéreos, que analisou um episódio acontecido em 2 de dezembro de 2012, quando um avião de passageiros por pouco não colidiu com um objeto não identificado.
O avião em questão, um Airbus A320, preparava-se para aterrissar no Aeroporto Internacional de Glasgow, na Escócia, quando o piloto e os tripulantes viram um objeto à frente aparecer repentinamente e passar embaixo da aeronave, a uns dez segundos de distância, segundo o comandante. Porém, o radar não teria detectado nenhum tipo de aeroplano naquele momento, e imediatamente após o incidente foi iniciada uma busca na região sem resultados. Em um trecho da conversa registrada entre o controlador de voo, na torre de monitoramento, e o piloto do avião, logo após a passagem do objeto, este afirma “não ter certeza do que é (o objeto)”, e acrescenta que “sem dúvida é bem grande, e é azul e amarelo”.
A investigação não conseguiu determinar o tipo de objeto descrito, apesar de descartar a possibilidade de ser outra aeronave ou um balão meteorológico. No seu parecer final, a UK Airprox Board admitiu que as fontes de vigilância disponíveis não obtiveram êxito em rastrear nenhuma atividade que correspondesse àquela narrada pelo piloto do A320, ainda que as condições meteorológicas fossem consideradas favoráveis para a observação. Esse seria mais um entre milhares de incidentes aéreos não conclusivos ou mal explicados que a mídia se exime em apurar mais profundamente, limitando-se apenas a reportá-lo.
Governo Blair investigava Ovnis
Desde 2003, o governo britânico vem disponibilizando ao público e à mídia documentos ufológicos – antes catalogados sob a rubrica de secretos e ultrassecretos – que podem ser consultados em seu Arquivo Nacional (The National Archives – TNA). Esse acesso foi ampliado a partir de 2008 com a incorporação de novos arquivos, agora também disponíveis na internet.
Em um desses lotes, abertos à consulta pública em 2012, é descrito o trabalho de agentes do Projeto UFO (UFO Desk), no período do governo do Primeiro Ministro Tony Blair (1997 a 2007), que tinham a tarefa de produzir informes diários sobre ovnis para o ministério da Defesa (MOD). Cabia ao setor acompanhar os relatos e as investigações sobre possíveis “avistamentos”, gerenciar os pedidos de consulta de dados pela mídia e pesquisadores, e manter contato com ufólogos. Um serviço assinalado como “o mais estranho da administração pública inglesa” pelo jornalista e pesquisador David Clarke, responsável pela catalogação e liberação dos arquivos UFO no TNA.
Segundo Clarke, a partir de 2005, com a implementação da Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act-FOIA) em todos os patamares de governo, a pressão de vários segmentos da sociedade para a divulgação dos registros oficiais sobre ovnis se acentuou e o tema foi um dos mais solicitados ao MOD para consultas. Na ocasião, o subsecretário de Estado de Defesa Tom Watson confirmou que os arquivos UFO eram os tópicos mais requisitados para liberação, seguidos das consultas sobre recrutamento, investigações funcionais e eventos históricos como a Segunda Grande Guerra e o conflito das Malvinas.
Margareth Thatcher e o Roswell inglês
Mas, apesar da liberação dos documentos – antes mantidos sob sigilo militar – um antigo funcionário do MOD, Nik Pope, que dirigiu o UFO Desk na década de 1990 e deixou o ministério em 2006, revelou que os nomes de muitas pessoas ficaram ininteligíveis para mantê-las propositadamente no anonimato e que os arquivos somente receberam o nada consta após uma análise minuciosa e a certeza de que não se constituíam ameaça à segurança nacional. Ainda assim, determinados arquivos foram retidos de acordo com as exceções estipuladas pela FOIA.
Para Pope, o mais relevante nesses registros diz respeito à segurança aérea, porque existem muitos relatos de incidentes onde aviões comerciais por muito pouco não se chocaram com objetos não identificados. Contudo, em 2009 a divisão UFO foi desativada pelo MOD que entendeu que os milhares de “avistamentos” narrados pelo público não tinham valor militar. Entretanto, o especialista acredita que o MOD continua de forma não oficial monitorando radares e “avistamentos” relatados por pilotos militares e da aviação civil.
Um desses relatos ficou conhecido como o caso Roswell inglês, em alusão ao famoso incidente ufológico que teria ocorrido em 1947, na cidade de Roswell, no noroeste dos Estados Unidos (estado do Novo México) envolvendo a queda de um ovni, fato negado pelas autoridades militares americanas. Na Inglaterra, no início do governo de Margaret Thatcher, na década de 1980, o “avistamento” de “luzes inexplicáveis” pairando sobre a Floresta Rendlesham – de acordo com o memorando de 13 de janeiro de 1981, assinado pelo subcomandante da base da Força Aérea Britânica (Royal Air Force – RAF) de Bentwaters, tenente-coronel Charles Halt – também foi considerado “não significativo para a Defesa”. O incidente que envolveu “avistamentos” de ovnis se estendeu por quatro dias, em dezembro de 1980, e foi presenciado por dezenas de militares. Na época, as bases de Bentwaters e Woodbridge, no leste da Inglaterra, estavam sendo usadas pela Força Aérea dos Estados Unidos.
Por ocasião da morte de Margaret Thatcher, em abril de 2013, David Clarke lembrou que o desaparecimento da Dama de Ferro iria privar os ufólogos, definitivamente, de uma certeza sobre o real conhecimento da ex-primeira ministra sobre o incidente da Floresta Rendlesham. Ele contou que, em 1997, durante uma festa de caridade em Londres, Thatcher teve um encontro casual com a jornalista e ufóloga inglesa Georgina Bruni (1947-2008), e proferiu uma frase que intrigou a jornalista. Diante da pergunta sobre o fenômeno dos ovnis e de sua tecnologia avançada, Thatcher teria respondido: “Você não pode dizer as pessoas” (You can’t tell the people). A afirmação acabou se transformando no título do livro que Bruni publicou em 2000 sobre suas investigações acerca do episódio de Rendlesham Forest.
Interesse da realeza
Também o príncipe Philip, Duque de Edimburgo, marido da rainha britânica Elizabeth II, mostrou um interesse inusitado pelo tema. Em depoimento ao Clube Nacional de Imprensa, em Washington, em 2013, na audiência sobre “avistamentos” de extraterrestres, o ex-major da força aérea dos EUA, Geoge Filer III, contou que em 1962, quando estava em serviço na Base Sculthorpe RAF na Inglaterra, foi notificado pelo Controle de Londres que o radar tinha detectado um ovni. Ele voava sobre o Mar do Norte e se dirigiu ao local indicado. A surpresa foi grande: “A nave era maior do que qualquer coisa que eu tivesse visto antes”, assinalou. Mas o óvni, segundo o militar, percebeu a aproximação e desapareceu. “De repente, o ovni pareceu ganhar vida, as luzes brilharam intensamente e a nave acelerou como no lançamento de um foguete espacial.”
Poucas semanas do ocorrido, Filer e sua equipe receberam um convite do príncipe Philip para um jantar, e este se mostrou muito interessado em conhecer detalhes desse “avistamento”. O príncipe revelou ao oficial que já havia tido contato em muitas ocasiões com tripulações que interceptaram ovnis e que seu tio e tutor Earl Mountbatten viu ovnis de perto quando esteve na Marinha.
Wikileaks e os documentos sobre ufos
Outra liberação de documentos ufológicos bastante aguardada por estudiosos desses fenômenos, mas ignorada pela mídia, viria da parte de Julian Assange e de seu site Wikileaks. Em 3 de dezembro de 2010, após a publicação de mais de 250 mil telegramas diplomáticos sigilosos das embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo, o australiano respondendo às perguntas dos leitores do jornal britânico The Guardian confirmou que nos documentos secretos ainda não divulgados existiriam referências a ovnis. Entretanto, dois meses depois, Assange admitiu em comunicado que suas afirmações sobre registros ufológicos foram superdimensionadas.
Mas, três anos depois, ao divulgar 1,7 milhão de documentos diplomáticos do tempo de Henry Kissinger, quando este era secretário de Estado dos EUA (1973-1977), o Wikileaks também liberou 21 telegramas que continham referências a ocorrências ufológicas. Em um deles, enviado da embaixada dos EUA em Gana, na África, a Washington, em novembro de 1973, há o registro de como o espaço aéreo havia sido violado por ovnis, os quais se afirmavam não corresponderiam a aeronaves comerciais convencionais.
Outro documento, datado de 2006, revela um encontro na embaixada dos EUA na Lituânia, quando Albina Januska, um destacado político daquele país, falou que um grupo de pessoas do Leste é dirigido por um grupo de ovnis que exerce influência desde os cosmos. Também há a conversa ocorrida em 2010 entre o embaixador americano Ken Gross e o governador de uma cidade do Tajuquistão, país da Ásia Central. Gross escreve que na reunião com Mahmadsaid Ubaidullioev, este afirmou textualmente; “Sabemos que há vida em outras planetas, mas em primeiro lugar temos que fazer a paz aqui.”
Existem ainda referências datadas de 2007 sobre o descontentamento manifesto pelo secretário-chefe do gabinete japonês à época, Nobutaka Machimura em relação à proibição do governo de seu país de falar sobre a detecção de possíveis naves espaciais e extraterrestres perto da Terra. Em reunião, ele teria dito; ”Pessoalmente, eu absolutamente acredito que eles existem.” Em outro documento enviado da embaixada americana de Minsk para Washington, o então ministro de defesa da República da Bielorrúsia, general Yuri Zhadobin, explica o motivo para não prosseguir nas investigações mais profundas de tais fenômenos. ”A agência (KGB bielorussa) não tem recursos para passar tanto tempo investigando a atividades paranormal e os ‘avistamentos’ de ovnis como era feito anteriormente nos velhos tempos” (na antiga União Soviética).
Porém o registro secreto mais surpreendente sobre o tema partiu de um órgão científico federal – The Bureau of Oceans and International Environmental and Scientific Affairs (OES) – do Departamento de Estado americano. Criado em 1974 pelo Congresso dos EUA para atuar na política externa em relação às mudanças climáticas, energias renováveis e situações dos oceanos e dos polos, o bureau também lida com a questão espacial e a exploração do espaço através de um escritório próprio, o “Office of Space and Advanced Technology”. No documento divulgado pelo Wikileaks, datado de 26 de março de 1975, o OES enviava um informe com o seguinte título: “Arrangements to welcome extraterrestrial life forms to the US” (Normas para dar boas-vindas a formas de vida extraterrestres pelos Estados Unidos, em tradução livre).
Hillary Clinton promete investigar
Assange permanece asilado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 e um de seus mais importantes informantes, o soldado norte-americano Bradley Manning, analista de inteligência, foi condenado a 35 anos de prisão nos EUA. De acordo com o ex-senador pelo estado do Alasca, Mike Gravel, que em 2008 concorreu à indicação do Partido Democrata para a candidatura à Presidência dos EUA, a Casa Branca tem ajudado a acobertar a verdade sobre ufos. Em um painel sobre o tema, em Washington, na primeira semana de maio de 2013, ele culpou a mídia e o governo pelo acobertamento dos fatos. “O que estamos enfrentando aqui, por parte da imprensa e também do governo, é um esforço para marginalizar e ridicularizar as pessoas que possuem algum conhecimento específico.” Gravel revelou que os “relatos mais fortes” sobre ufos vêm justamente de ex-oficiais militares.
A pré-candidata do Partido Democrata à eleição presidencial americana de novembro de 2016, Hillary Clinton, afirmou que vai investigar o fenômeno dos ovnis se for eleita. ”Eu vou chegar ao âmago da questão”, assegurou. Ela deu a declaração ao repórter do jornal “The Conway Dayle Sun” que publicou a matéria no final de 2015 (30 de dezembro). A ex-primeira dama dos EUA lembrou que em 2007, Bill Clinton então presidente havia dito que os ovnis eram o assunto número um dos pedidos de informações de documentos oficiais formulados pelos cidadãos americanos. “Penso que já fomos visitados”, disse ela na reportagem.
Hillary contou que o diretor de sua campanha presidencial, John Podesta, é uma pessoa muito interessada no assunto de ovnis. Ele foi chefe de gabinete do governo de Bill Clinton e conselheiro do presidente Barack Obama até fevereiro de 2015. Se eleita, ambos pretendem criar um grupo especial para investigar a Área 51, uma base militar secreta no estado de Novo México suspeita de abrigar alienígenas e restos de uma nave que teria caído em Roswell.
A maior reportagem de todos os tempos
Por aqui, um encontro inédito reuniu ufólogos e representantes do Ministério da Defesa, em Brasília, em abril de 2013, onde se determinou que todos os documentos sobre o assunto sob a responsabilidade do Exército, Marinha e Aeronáutica fossem tornados públicos, como estabelece a Lei de Acesso à Informação – LAI (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011). A disposição do governo foi comemorada pelo ufólogo Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO, presente ao encontro, que classificou a reunião de “histórica e sem precedentes em todo o mundo”. Além da promessa de manter um canal de comunicação permanente com os estudiosos dos fenômenos ufológicos, os militares que participaram da reunião revelaram que o maior número de requerimentos de informações ao órgão, a partir da regulamentação da LAI, em 16 de maio de 2012, tinha os ovnis como ponto de interesse, uma surpresa para os próprios ufólogos.
Porém, passados quase dois anos desse encontro a expectativa positiva dos ufólogos brasileiros não se efetivou. Isso porque a disponibilização de documentos sigilosos sobre operações militares envolvendo “avistamentos” de ovnis esbarrou em obstáculos como documentos destruídos e pastas ainda classificadas de secretas. Em 2013, o responsável pelo Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler, admitiu que alguns documentos tinham sido extraviados e outros destruídos, já que o decreto 79.099 de 1977 permitia a destruição de documentos sigilosos. Quanto aos pedidos de informações negados até aquele momento, Spengler explicou que muitos documentos ainda estavam sob sigilo pelo fato de envolverem assuntos relacionados à segurança nacional, classificados como secretos ou ultrassecretos.
O interesse dos ufólogos convergiam, principalmente, para a chamada Operação Prato, ocorrida na cidade de Colares, no Pará, em 1977 (aparição de objetos luminosos hostis e gigantescas naves, segundo relatos), e o Caso Varginha, no sul de Minas Gerais (possível captura de dois extraterrestres e restos de uma nave espacial), em 1996.
Para o pesquisador e cientista Rubens Junqueira Villela, de 85 anos, antigo professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) e participante do Programa Antártico Brasileiro, a vida é um fenômeno universal e ela não está isolada ou ilhada, e sim interconectada pela própria tessitura do universo. Com mais de uma dezena de viagens ao polo Sul, ele presenciou, em 1961, um avistamento na Antártida a bordo do navio quebra-gelo “Glacier” da Marinha dos EUA, com outros membros da tripulação. O fato foi registrado por organizações científicas internacionais da época como o GEPA (Groupement d’Etude dês Phénomènes Aériens), da França, e o NICAP (Nacional Investigations Committee On Aerial Phenomena), dos EUA.
Em entrevista ao site “Ufovia”, em 2010, Villela criticou a maneira como a mídia encara a ufologia. “Com raríssimas exceções, os profissionais destes meios são incapazes de uma abordagem objetiva, investigativa e isenta de preconceitos. Simplesmente estão perdendo a maior reportagem de todos os tempos!”
Sheila Sacks, jornalista formada pela PUC-RJ sempre trabalhou em assessoria de imprensa.Tem artigos publicados nos sites Observatório da Imprensa e Rio Total. Desde 2009 mantém o blog “Viajantes do tempo”.
Direto da Redação é um fórum de debates, publicado diariamente, editado pelo jornalista Rui Martins.
Petrobras: redução de 25% previsão de investimentos até 2019
12 de Janeiro de 2016, 15:37A revisão para 2015 e 2016 levou a uma reavaliação dos projetos previstos pela companhia (portfólio de projetos) para os cinco anos do PNG 2015-2019 e a um consequente ajuste na carteira global de investimentos
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou ajustes no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 (PGN 2015-2019), informou, nesta terça-feira, a estatal por meio de nota. Com a revisão, a Petrobras prevê investimentos de US$ 98,4 bilhões no período, uma redução de US$ 32 bilhões em relação ao valor inicial (US$ 130,3 bilhões) – o que representa uma queda de aproximadamente 25%.
Segundo a nota, os ajustes levaram em conta os novos patamares do preço do petróleo e da taxa de câmbio e visam a preservar “os objetivos fundamentais de desalavancagem e geração de valores para os acionistas”, estabelecidos no PGN 2015-2019.
Para as mudanças, a Petrobras utilizou como premissa para as projeções de investimentos e custos, o novo preço do petróleo Brent e a taxa de câmbio, mantendo “a prioridade dos projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal”.
No que diz respeito aos gastos operacionais gerenciáveis, o valor previsto para 2015 permanece em US$ 29 bilhões e a programação para 2016 está sendo revista no âmbito do detalhamento do orçamento anual em curso.
Segundo a estatal, a revisão para 2015 e 2016 levou a uma reavaliação dos projetos previstos pela companhia (portfólio de projetos) para os cinco anos do PNG 2015-2019 e a um consequente ajuste na carteira global de investimentos. As novas premissas decorrem da otimização do portfólio de projetos (economia de US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial (redução de US$ 10,7 bilhões).
Dos investimentos totais da companhia, US$ 80 bilhões serão destinados à área de exploração e produção, o equivalente a 81% do total; US$ 10,9 bilhões (11%) são para abastecimento e refino; e US$ 5,4 bilhões (6%), para a área de gás e energia. As demais áreas ficam com investimentos de US$ 2,1 bilhões.
Do total dos investimentos na área de exploração e produção, estão previstos US$ 4,9 bilhões para as atividades no exterior. Os recursos para abastecimentos incluem os que serão destinados à Petrobras Distribuidora (BR).
No novo Plano de Negócios e Gestão, os desinvestimentos (venda de ativos) para o biênio 2015-2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, volume de recursos bastante superior aos US$ 700 milhões atingidos em 2015.
Redução da produção
De acordo com a Petrobras, os ajustes promovidos na carteira de investimentos resultaram em uma redução da projeção de produção de petróleo no Brasil de 2,185 milhões de barris por dia para 2,145 milhões, em 2016, e de 2,8 milhões para 2,7 milhões, em 2020.
A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em 2015 somou 2,128 milhões barris por dia, volume 0,15% superior à meta estabelecida de 2,125 milhões de barris diários e 4,6% acima da produção de 2014 (2,034 milhões de barris por dia). “Este resultado representa o recorde anual histórico de produção de óleo da companhia, superando o recorde alcançado em 2014”, destaca a estatal.
O comunicado da Petrobras afirma ainda que a empresa vem trabalhando “no aprimoramento contínuo do seu Plano de Negócios e Gestão e na rápida adaptação às mudanças em seu ambiente de negócios, preservando seu compromisso de atuar com disciplina de capital e rentabilidade”.
A nota destaca que a empresa está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar suas projeções, tais como “mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio; operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações; e o alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil”.
Fifa: investigadores buscam penas maiores para Platini e Blatter
12 de Janeiro de 2016, 14:54Por Redação, com Reuters – de Zurique:
Os investigadores de ética da Fifa afirmaram nesta terça-feira que pretendem apresentar recurso que pode estender as suspensões de oito anos do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do presidente da Uefa, Michel Platini, do futebol, criando a possibilidade de banimento total do esporte.
Blatter e Platini foram suspensos no mês passado por violações éticas, deixando o futebol mundial sem liderança, enquanto o esporte procura sair de uma séries de casos de corrupção. Ambos têm negado qualquer irregularidade.
Os dois escaparam de uma potencial exclusão permanente, exigida pelo braço investigativo do comitê, devido ao painel da câmara arbitral não ter encontrado evidências de suborno no pagamento de 2 milhões de francos suíços (US$ 2 milhões) feito pela Fifa a Platini em 2011, com a aprovação de Blatter.
– Anunciamos que pretendemos apelar contra a suspensão de 8 anos para Platini e Blatter, disse o porta-voz do painel de investigação, Andreas Bantel, a repórteres em Zurique, sede da Fifa.
Enquanto Blatter e Platini disseram que o painel buscava uma suspensão vitalícia do esporte, Bantel se recusou a comentar sobre o conteúdo da apelação.
A crise que aflige o mundo do futebol começou em maio, com a prisão de um grupo de dirigentes da Fifa em um hotel de luxo de Zurique, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
Desde então, a Justiça Federal da Suíça congelou cerca de US$ 80 milhões em ativos de 13 contas bancárias e os Estados Unidos acusou 41 pessoas e entidades em uma investigação de corrupção que se estende por entidades de futebol ao redor do globo.
Rio amplia prazo de isenção de vistoria para carro zero
12 de Janeiro de 2016, 14:44
A dispensa da vistoria não elimina a exigência de emissão anual do documento de licenciamento
Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, anunciou, nesta terça-feira, a extensão de dois para três anos do prazo de isenção de vistoria para os automóveis de passeio zero quilômetro. A partir de agora, os veículos novos, particulares, com capacidade para até cinco passageiros não precisarão passar pelo procedimento nos três anos seguintes ao de sua aquisição.
– Essa era uma demanda da população, pois com o avanço da tecnologia, o desgaste do carro realmente não compromete as condições mínimas de segurança. Era também uma promessa minha de campanha, para aliviar o bolso de muita gente. Quem comprou carro em 2013, por exemplo, só precisará fazer a vistoria em 2017 – afirmou o governador.
Quanto aos veículos nas mesmas condições adquiridos em 2014, 2015 e 2016, só serão submetidos à vistoria, respectivamente, em 2018, 2019 e 2020. São cerca de 210 mil que serão dispensados do pagamento da taxa de licenciamento anual, além dos 405 mil que já seriam beneficiados pela regra anterior, que concedia isenção de dois anos. A taxa está atualmente fixada em R$ 126,97.
A dispensa da vistoria não elimina a exigência de emissão anual do documento de licenciamento. Todos os proprietários devem agendar o serviço gratuito pelos telefones do Detran (Região Metropolitana 3460-4040 / 3460-4041 e Interior no 08000204040) ou site (www.detran.rj.gov.br). O documento de licenciamento do carro poderá ser obtido em uma das 80 unidades listadas abaixo. Nenhuma delas é posto de vistoria.
A isenção da vistoria não incide sobre os veículos que passarem por mudança de domicílio ou residência, transferência de propriedade, alteração de características e mudança de categoria. Nestes casos, é obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o pagamento da taxa de vistoria.
O mesmo procedimento permanecerá obrigatório para os veículos que pertencem à frota de uso intensivo, tais como ônibus, micro-ônibus, caminhões, veículos do ciclo diesel e automóveis, caminhonetes, camionetas, motos e utilitários cuja categoria seja aluguel. No mesmo caso estão ainda os automóveis, caminhonetes, camionetas e utilitários com capacidade superior a cinco passageiros, cuja categoria seja particular.
Turistas podem ficar sem atendimento médico nos Jogos Olímpicos, dizem entidades
12 de Janeiro de 2016, 14:33
Para o vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, um dos motivos do fracasso da saúde pública no Rio de Janeiro é o modelo de gestão adotado no sistema público
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
A rede pública de saúde do Rio de Janeiro não está preparada para atender os milhões de turistas que virão para as Olimpíadas, afirmaram os dirigentes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed/RJ).
– Hoje há uma falência decretada no setor da saúde pública, e precisamos interromper um ciclo de impunidade na saúde do Rio de Janeiro – disse o presidente do sindicato, Jorge Darze, em coletiva de imprensa nesta tarde. Ele adiantou que vai ajuizar uma ação contra o governo do Estado por crime de responsabilidade pelo quadro atual da saúde no Rio.
– Os estrangeiros que vierem para as Olimpíadas precisam saber que, se ficarem doentes, terão dificuldade de serem atendidos e que encontrarão uma situação gravíssima. Tememos que haja mortes por conta desse problema e os médicos não poderão ser responsabilizados por isso – acrescentou.
Para o vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, um dos motivos do fracasso da saúde pública no Rio de Janeiro é o modelo de gestão adotado no sistema público de Organizações Sociais (OSs), que segundo ele é caro, ineficaz e antiético.
– O Tribunal de Contas (do município) avaliou 12 contratos de nove OSs e encontrou irregularidades de R$ 80 milhões – disse. Ele afirmou que o Estado enfrenta hoje déficit de cerca de 150 leitos, diariamente. “E quando se fala em oncologia, no Rio, a fila é de cerca de 600 pacientes por dia. Morre gente todo o dia no Rio de Janeiro por falta de condições nos hospitais”, declarou.
O governo do Estado informou, por meio da assessoria, que não se pronunciaria sobre as críticas e declarações feitas na coletiva.
Estado de emergência
No dia 23 de dezembro, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, decretou Estado de Emergência no Sistema de Saúde. Dias depois, o Ministério da Saúde criou um gabinete de crise e anunciou envio de R$45 milhões ao governo Fluminense para amenizar a crise na saúde.
Na semana passada, os hospitais estaduais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, foram municipalizados. Na manhã de segunda-feira, funcionários do Rocha Faria protestaram contra a municipalização do hospital, alegando que o hospital está sendo privatizado, e não, municipalizado, já que vai ser gerido por uma organização social (OS).
MPRJ recomenda suspensão de contratações por Organizações Sociais.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recomendou, na segunda-feira, ao Município do Rio de Janeiro, a suspensão de todas as novas contratações por meio de Organizações Sociais (OSs) para a saúde. Para o MP, ainda é necessária uma reestruturação interna na Secretaria Municipal de Saúde, que permita a fiscalização eficaz dos contratos de gestão, em razão da atual fragilidade de controle.
No documento, os promotores de Justiça destacam o desvio de, pelo menos, R$ 48 milhões em recursos públicos, por meio de contratos da Organização Social Biotech Humanas com o município do Rio, sem que as fiscalizações empreendidas pela secretaria tivessem constatado a ocorrência do desvio. O MP afirmou que a prefeitura não acolheu as recomendações anteriores, que já demonstravam a existência de irregularidades nos contratos de gestão com as organizações.
O município deve instaurar auditorias para rever todos os contratos de qualificação e seleção, bem como a compatibilidade entre os preços praticados pela Organização Social e os preços vigentes, e apurar se os recursos públicos pagos estão efetivamente revertidos em assistência. A prefeitura tem prazo de seis meses para concluir as auditorias e o resultado deve ser apresentado em audiência pública, organizado pela secretaria municipal de saúde, com ampla divulgação na mídia, até o dia 30 de junho deste ano.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que acata todas as recomendações do Ministério Público. O processo de reestruturação já foi iniciado, desde o início do ano passado, com a criação das coordenadorias regionais de emergência, fiscalização permanente dentro das unidades geridas por organizações sociais, incorporação de 130 servidores nas comissões técnicas de avaliação e adequações sugeridas pelo Tribunal de Contas do Município, pela Controladoria Geral do Município (GGM) e do próprio Ministério Público.
Lava jato: Marcos Valério está disposto a colaborar
12 de Janeiro de 2016, 14:05Segundo a defesa, Marcos Valério está “à disposição” para colaborar, desde que se faça com ele o acordo que permita obter os benefícios que a lei atribui a quem faz delação premiada“
Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:
O advogado de defesa do publicitário Marcos Valério disse que o empresário está disposto a colaborar com as investigações da Operação Lava Jato caso seja feito um acordo de delação premiada, incluindo os benefícios previstos em lei. Segundo Marcelo Leonardo, há uma negociação para viabilizar um acordo. Segundo o advogado, no fim do ano passado os procuradores da força-tarefa da operação manifestaram interesse em ouvir seu cliente.
– O Marcos manifestou a disposição de colaborar com a investigação, como já colaborou em oportunidades anteriores, desde que, de fato, o Ministério Público Federal se disponha a fazer um acordo de colaboração premiada, no qual tenha os benefícios legais, já que nas vezes anteriores, ele colaborou com a PGR [Procuradoria Geral da República], mas acabou não tendo nenhum benefício – disse.
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– Em setembro de 2012, ele [Marcos Valério] prestou depoimento à PGR, no qual narrou fatos que agora, no final do ano, a Operação Lava Jato apurou, por ocasião da prisão do José Carlos Bumlai. Quando o Marcos já tinha narrado outros episódios relativos a empréstimos feitos ao PT, como o envolvimento da Schahin. Isso não tinha sido objeto de investigação quando ele prestou o depoimento – afirmou o advogado.
De acordo com a defesa, Marcos Valério está “à disposição” para colaborar, desde que se faça com ele o acordo que permita obter os benefícios que a lei atribui a quem faz delação premiada. Marcelo Leonardo disse que não há prazo para o fim das conversas. Sobre o que será negociado, o advogado se limitou a dizer que é “o que está na lei”, acrescentando que pode haver progressão de pena, progressão de regime.
Segundo o advogado, a lei garante benefícios mesmo para a pessoa que já foi condenada. Marcos Valério foi condenado a 37 anos de prisão na Ação Penal 470, o processo do chamado mensalão. Ele cumpre pena em Minas Gerais.
Cerveró e Renan Calheiros
Em depoimento da delação premiada, Nestor Cerveró (ex-diretor da Área Internacional da Petrobras) disse que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) ameaçou tirar o apoio político caso não fosse efetuado o pagamento de propina.
Na segunda-feira foi divulgado que Cerveró disse aos investigadores que a compra do conglomerado de energia argentino Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, em julho de 2002, “envolveu uma propina ao governo Fernando Henrique Cardoso de US$ 100 milhões”. Segundo Cerveró, diretores da Perez Companc e a Oscar Vicente, executivo argentino que presidia a empresa na época da aquisição, disse isso a ele. A empresa custou US$ 1,02 bilhão.
Procon autua estabelecimentos de venda de taxímetro
12 de Janeiro de 2016, 14:02
A secretaria também realizou uma ação de ordenamento no local, onde quatro táxis foram lacrados por vistoria vencida e falta de documentos
Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
Após pedido da Secretaria Municipal de Transportes do Rio (SMTR), o Procon Estadual realizou nesta terça-feira a operação Bandeira 2, com objetivo de fiscalizar lojas que vendem e fazem a calibragem de taxímetros. A maior parte dos estabelecimentos vistoriados fica no polo da Rua Padre Manuel da Nóbrega, na Piedade. Dos 22 fiscalizados, 20 foram autuados.
A secretaria também realizou uma ação de ordenamento no local, onde quatro táxis foram lacrados por vistoria vencida e falta de documentos e 17 foram multados. A ação foi determinada após uma denúncia feita pelo Conselho Regional dos Taxistas à SMTR sobre a cobrança indevida da troca do valor no taxímetro.
Além das irregularidades encontradas, o Procon vai investigar uma suspeita de cartelização de preços, já que em algumas lojas os fiscais encontraram tabelas com os mesmos valores para produtos e serviços. Essa tabela foi fornecida pela Associação dos Lojistas de Taxímetro do Estado do Rio de Janeiro. Quatro lojas praticavam valores diferentes por serviços e produtos, de acordo com a forma de pagamento, o que é proibido pela Portaria 118/1994, do Ministério da Justiça.
Os dois estabelecimentos nos quais não foram encontradas irregularidades são Auto Taxímetro (Rua Padre Manuel da Nóbrega, 626, Piedade) e Zaap Taxímetros (Rua Padre Manuel da Nóbrega, 801, Piedade).
A Secretaria Municipal de Transportes ressalta que não possui responsabilidade sobre a aferição nem pela fixação dos valores cobrados pelos relojoeiros.
Mudanças no modelo de telecomunicações estão em debate
12 de Janeiro de 2016, 13:45
Quando a Lei Geral de Telecomunicações foi criada, em 1997, o acesso à telefonia fixa era o foco das ações do governo
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Ministério das Comunicações está colhendo sugestões para fazer mudanças no modelo de prestação dos serviços em vigor no país. A consulta pública para rediscutir o marco regulatório do setor está aberta até a próxima sexta-feira.
Quando a Lei Geral de Telecomunicações foi criada, em 1997, o acesso à telefonia fixa era o foco das ações do governo, e as ações de universalização do serviço eram a prioridade da legislação. Atualmente, o acesso à internet tem sido mais demandado pelos consumidores, mas a telefonia fixa continua sendo o único serviço prestado em regime público. Os serviços de internet fixa e móvel são prestados em regime privado, sem exigências de universalização e continuidade. Por isso, o governo quer discutir como devem ser as políticas públicas para o setor quando as atuais concessões vencerem, em 2025.
A consulta pública já recebeu 299 contribuições. São 27 questões que podem receber comentários dos participantes. A parte da consulta pública que recebeu mais contribuições até o momento (101 comentários) foi a que debate o foco da política pública de telecomunicações. O governo quer saber dos participantes como garantir a atualidade da política pública para o setor diante da evolução tecnológica.
Na parte que trata das concessões, que já recebeu 80 comentários, o participante pode opinar sobre a continuidade da existência dos contratos de concessão, a necessidade de rever as metas de universalização dos serviços e a viabilidade econômica em um cenário de concorrência com empresas autorizadas e Over The Top (serviços de transmissão de vídeos pela internet como Netflix e Apple TV). A consulta pública também trata de temas como a política de universalização dos serviços e a manutenção dos regimes público e privado de concessões.
As contribuições vão dar subsídios ao grupo de trabalho que vai propor mudanças nos modelos de concessão. O grupo tem a participação de membros do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e funciona paralelamente à consulta pública, debatendo as mudanças no setor com especialistas, acadêmicos, empresas e membros da sociedade civil.
Para contribuir, os internautas devem acessar a plataforma interativa Participa.br . Na página, o cidadão tem acesso aos cinco eixos de participação da consulta, com perguntas sobre o modelo de prestação dos serviços, textos de apoio e links com referências para informar o usuário. Para responder às questões, é preciso ter um cadastro na página.