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Correio do Brasil

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Esportes

29 de Novembro de 2015, 12:14 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Mad Max: Estrada da Fúria é um dos líderes de indicação ao Oscar 2016

17 de Janeiro de 2016, 9:52, por Jornal Correio do Brasil

O filme Mad Max disputa 10 estatuetas no Oscar, incluindo de melhor diretor e melhor filme

Por Redação – do Rio de Janeiro:

O longa Mad Max: Estrada da Fúria, distribuído pela Warner Bros, está indicado em dez categorias da edição do Oscar deste ano, incluindo melhor filme e melhor diretor. Além dessas duas categorias, Mad Max: Estrada da Fúria, do diretor George Miller, também disputa as estatuetas de Melhor Design de Produção, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Montagem, Melhor Edição de som, Melhor Mixagem de Som, Melhor Cabelo e Maquiagem.

Mad Max
Entre as dez indicações de Mad Max estão as de Melhor Filme e Melhor Diretor

– Wowie Zowie! Muitas pessoas extremamente talentosas trabalharam sem descanso para levar esse filme aos cinemas. É adorável que a Academia tenha reconhecido nosso trabalho dessa forma – declarou George Miller.

A cerimônia de premiação do Oscar acontece desde 1927 e é organizada pela Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood, que divulgou a lista dos indicados na última semana. A edição deste ano será realizada no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles, Califórnia.

Creed

Já o filme Creed: Nascido Para Lutar, longa do diretor Ryan Coogler, também recebeu uma indicação pela atuação de Sylvester Stallone, que concorre na categoria de melhor ator coadjuvante. No último domingo, 10 de janeiro, Stallone foi premiado como melhor ator coadjuvante no Globo de Ouro 2016 pelo retorno ao papel de Rocky Balboa.



Altas temperaturas podem causar problemas de saúde

17 de Janeiro de 2016, 9:46, por Jornal Correio do Brasil

Na maioria dos casos, a orientação médica é que as pessoas devem ingerir bastante líquido para evitar a desidratação

Por Redação, do Rio de Janeiro:
As altas temperaturas do verão brasileiro e as sensações térmicas que ultrapassam os 40ºC em cidades como o Rio de Janeiro podem virar um problema de saúde. Com o calor podem surgir diversos problemas ocasionados, em geral, por conta da pressão arterial, seja ela alta ou baixa. Quando sintomas como tonturas, mal-estar e até desmaios surgem é preciso procurar um cardiologista para encontrar as causas.

saúde
A orientação médica é que as pessoas devem ingerir bastante líquido para evitar a desidratação

– Muitas pessoas não sabem que tem o problema. Nesse caso, o mais perigoso é quando a pressão arterial está alta, pois sobrecarrega as artérias. Se a doença não for tratada, pode ter graves consequências, como acidente vascular cerebral, insuficiência renal, doenças cardíacas e, em alguns casos, até a perda da visão. A pressão baixa também deve ser controlada. E ao contrário do que muitos pensam, não é recomendável ingerir sal para combater os sintomas da chamada hipotensão. Alguns sinais típicos, como tontura, são semelhantes aos da pressão alta e o sal é muito perigoso se utilizado por pessoas hipertensas. Por isso, para ter um diagnóstico correto, é importante procurar um médico – orienta a cardiologista Aurora Issa, do Instituto Nacional de Cardiologia (INC).

De acordo com o especialista, na maioria dos casos, a orientação médica é que as pessoas devem ingerir bastante líquido para evitar a desidratação. Contudo, essa recomendação nem sempre é valida para cardíacos, por isso é importante que esses pacientes tenham um cuidado redobrado e consultem o cardiologista com regularidade.

– Todos os pacientes cardíacos devem procurar o cardiologista um pouco antes do início do verão para fazer uma revisão da medicação e para que o médico possa orientá-lo, inclusive sobre a quantidade de água que deve ser ingerida, pois pacientes com insuficiência cardíaca têm restrição de líquido – explica a cardiologista.

Evite problemas de pressão no verão:

Mantenha-se hidratado (conforme recomendação médica).

Evite locais abafados e com muita aglomeração de pessoas.

Use roupas leves.

Mantenha uma alimentação saudável, com pouca ingestão de sal.



América Mineiro é um dos destaque da Taça São Paulo Sub 20

17 de Janeiro de 2016, 9:37, por Jornal Correio do Brasil

O América Mineiro eliminou haitianos, convidados do torneio, derrotou o Vasco numa incrível disputa de pênaltis e eliminou o Juventus

Por Redação – do Rio de Janeiro:

A Taça São Paulo Sub 20 está sendo a atração esportiva nesse início de ano e um time vem chamando a atenção dos que participam e de quem assiste aos jogos. É o América Mineiro, que recebe o comando de um craque, Marco Milagres, seu treinador. Classificado para as oitavas de final contra o Palmeiras, o time precisou eliminar alguns adversários até aqui. Acabou com os sonhos dos haitianos, convidados do torneio, derrotou o Vasco numa incrível disputa de pênaltis e eliminou o Juventus.

América Mineiro
O time vem embalado com a volta do time profissional à primeira divisão no Brasileirão

O time vem embalado com a volta do time profissional à primeira divisão no Brasileirão. Eles começam o ano de 2016 fazendo um excelente papel já que estão motivados com a volta do time profissional a série A e com o fato de poderem ser observados pelo técnico do time principal, Prof. Givanildo, que pode aproveitá-los na equipe.
Sob o comando do treinador Milagres, ex-goleiro que defendeu o Flamengo entre os anos 80 e 90, o time vem dando trabalho aos adversários.

– Eu cuido com muito carinho do cotidiano deles e estou sempre participando com o treinador de goleiro no aquecimento e até mesmo na parte final dos treinos, nos mínimos detalhes – disse ele, contente com as defesas que classificaram o time e eliminaram o Vasco.

Milagres passou por clubes como o próprio América Mineiro, Uberaba, Atlético Mineiro, entre outros. Em 2011 chegou a ser técnico interino do time profissional, assim como em 2013 foi técnico do time. O time americano está em seu sangue. E é com essa mesma paixão que comanda a equipe, já que é o atleta que mais vestiu a camisa do América na história do clube, com 385 jogos. Mas o Flamengo, com certeza, também ia se orgulhar de ter de volta um profissional de primeira linha e a torcida mais ainda, sabendo que ele comanda o time com a alma de um guerreiro.



Na China, conheça a maior cachoeira artificial da Ásia

16 de Janeiro de 2016, 17:42, por Jornal Correio do Brasil

Na China, milhares de visitantes ficam maravilhados com a maior cachoeira artificial da Ásia, batizada de Niulan Jiang

Por Luciana Rangel – de Berlim
A cachoeira foi integralmente construída por trabalhadores chineses
A cachoeira foi integralmente construída por trabalhadores chineses

Localizada em Yunnan, em um novo parque, o Kunming, a queda d’água, de 400 metros de largura, foi criada com águas desviadas do rio Niulan para o Lago Dianchi, para prevenir inundações.

A visita é gratuita.



Publicitário liberado na Lava Jato vai recorrer em liberdade

16 de Janeiro de 2016, 17:30, por Jornal Correio do Brasil

A decisão ainda pode ser revista pelo relator do processo da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, no fim do recesso do Judiciário

Por Redação – de Curitiba

Libertado por ordem do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, o publicitário Ricardo Hoffmann, ex-executivo da agência Borghi Lowe recebeu a visita de advogados, neste sábado. A decisão do ministro atendeu pedido de habeas corpus da defesa de Hoffmann, preso desde abril, quando foi deflagrada a 11ª fase da Operação Lava Jato.

Hoffmann era executivo de uma das maiores agências de publicidade do mundo
Hoffmann era executivo de uma das maiores agências de publicidade do mundo

O publicitário foi condenado em setembro a 12 anos e 10 meses de reclusão. Ricardo Lewandowski decidiu pela concessão do habeas corpus após receber parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), assinado pela procuradora-geral em exercício, Ela Wiecko Volkmer de Castilho.

Para a PGR, não há evidências de que Hoffmann possa interferir nas investigações caso saia da prisão. “[…] não vislumbro concreta evidência de que, solto, o paciente volte a cometer o mesmo delito”, concordou o presidente do STF.

A decisão ainda pode ser revista pelo relator do processo, ministro Teori Zavascki, no fim do recesso do Judiciário. “Isso posto, sem prejuízo do reexame da presente decisão pelo relator sorteado, após seu retorno do recesso […], acolho integralmente o parecer exarado pelo Ministério Público e defiro o pedido de liminar para revogar a prisão preventiva do paciente”, acrescentou Lewandowski.

Para ser solto, Hoffmann terá de pagar fiança de R$ 957.144,04. Ele terá de comparecer bimestralmente em juízo para informar e justificar suas atividades, além da proibição de contratar com o Poder Público, manter contato com outros acusados da Lava Jato e viajar para o exterior. Hoffmann também deve cumprir prisão domiciliar no período noturno e nos dias de folga.

O empresário foi vice-presidente da agência de publicidade Borghi Lowe, que tinha contratos com a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Hoffmann repassava parte do valor desses contratos para empresas ligadas ao ex-deputado André Vargas, também preso na 11ª fase da Lava Jato.



Sanções terminam com libertação de prisioneiros nos EUA e Irã

16 de Janeiro de 2016, 17:16, por Jornal Correio do Brasil

A medida acontece antes da esperada suspensão das sanções internacionais contra o Irã neste sábado, como parte de um acordo entre grandes potências e Teerã

Por Redação, com agências internacionais – de Viena

O Irã libertou quatro prisioneiros norte-americanos, incluindo um repórter do Washington Post, um pastor cristão e um ex-fuzileiro naval dos EUA, informou a televisão iraniana neste sábado.

Chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif
Chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif negociou o fim das sanções contra seu país

A medida acontece antes da esperada suspensão das sanções internacionais contra o Irã neste sábado, como parte de um acordo entre grandes potências e Teerã a fim de conter o programa nuclear iraniano.

Os norte-americanos liberados incluem Jason Rezaian, correspondente do Washington Post em Teerã; Saeed Abedini, um pastor do Estado de Idaho; Amir Hekmati, um ex-fuzileiro de Flint, Estado do Michigan; e Nosratollah Khosravi, disse a televisão estatal iraniana. Entretanto, a agência iraniana de notícias IRNA informou que a quarta pessoa era o empresário iraniano-americano Siamak Namazi.

Um acordo sobre os prisioneiros se colocaria entre os resultados mais notáveis de uma tentativa de atar os laços entre Washington e Teerã.

O candidato presidencial republicano Ted Cruz saudou a notícia, mas disse suspeitar que o acordo também possui elementos decepcionantes. “Graças a Deus! Certamente há coisas ruins do mais recente acordo de Obama, mas orações de agradecimento que o pastor Saeed está voltando para casa”, escreveu ele no Twitter.

A implementação formal do acordo nuclear está prevista para ser anunciada em Viena neste sábado, dando ao Irã acesso a mais de 100 bilhões de dólares em ativos congelados no exterior, em troca de medidas que o país tem tomado para frear seu programa nuclear.

A agência de notícias oficial iraniana IRNA disse que os EUA libertarão sete iranianos. Autoridades norte-americanas disseram que isso não se trata de uma troca de prisioneiros tradicional, mas sim de um gesto humanitário.

Há dezenas de iranianos aprisionados ou que enfrentam processos nos EUA sob acusações de violação de sanções, de acordo com uma recente avaliação da agência inglesa de notícias Reuters sobre os casos. Promotores dizem que eles violaram sanções econômicas contra o Irã ao fornecer tecnologia que possa ser utilizada para impulsionar seus programas militar e nuclear.

Autoridades iranianas pediram para que o governo dos EUA perdoe iranianos aprisionados nos EUA sob acusações relacionadas às sanções. E foram atendidas.

Prisioneiros nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, perdoou três iranianos acusados de violação de sanções, enquanto as autoridades norte-americanas movem-se para retirar as acusações ou comutar as penas de prisão de cinco outros homens, de acordo com registros do tribunal e pessoas familiarizadas com o assunto.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido para comentar o assunto.

O movimento surge em um contexto em que o Irã libertou quatro norte-americanos e em que as grandes potências preparam-se para implementar um acordo nuclear que pode suspender as sanções econômicas contra o Irã, como troca por medidas para frear seu programa nuclear.

Os três homens perdoados foram acusados, em 2015, de transportar produtos eletrônicos para o Irã.



Paraná sofre com tempestades que atingem 53 municípios

16 de Janeiro de 2016, 17:04, por Jornal Correio do Brasil

Os municípios de Jataizinho, no Paraná, com mais de 6 mil pessoas afetadas, e de Rio Bom, com 1.340, estão em situação de emergência

Por Redação, com ABr – de Curitiba

Boletim divulgado neste sábado, pela Defesa Civil do Paraná, mostra que já são 53 os municípios afetados por tempestades desde o dia 9 de janeiro. O município de Rolândia, no norte do estado, com mais de 36 mil pessoas afetadas pelas enxurradas, decretou estado de calamidade pública para ter auxílio imediato do estado e da União para ações de socorro e de recuperação.

Em Ji-Paraná, as chuvas não dão trégua desde a última quinta-feira
Em Ji-Paraná, as chuvas não dão trégua desde a última quinta-feira

Os municípios de Jataizinho, com mais de 6 mil pessoas afetadas, e de Rio Bom, com 1.340, estão em situação de emergência.

Em todo o Estado, mais 80.800 pessoas foram afetadas pelas tempestades. Mais de 10,4 mil casas foram danificadas e 90 foram completamente destruídas.

Nenhuma morte foi registrada em decorrência da forte chuva. Cinco pessoas estão feridas e um motorista de uma empresa de ônibus do município de Rolândia foi levado pela enxurrada no dia 11 e está desaparecido.

Tempo firme

A previsão do tempo feita pelo Sistema Meteorológico do Paraná mostra que quase todo o Estado terá um fim de semana de sol forte.

Neste sábado, a nebulosidade fica variável nas áreas mais próximas da divisa com São Paulo, principalmente entre o norte e nordeste do Estado.

Nas demais regiões paranaenses a quantidade de nuvens diminui bastante e o ar passa a ficar mais seco, assim, cada vez mais, o sol aparece e predomina. As temperaturas aumentarão e neste domingo o dia fica mais ensolarado, inclusive na região litorânea.



Chuva se prolonga e provoca transtornos em regiões do Rio

16 de Janeiro de 2016, 16:52, por Jornal Correio do Brasil

No Complexo do Alemão, subúrbio do Rio, uma casa foi interditada pela Defesa Civil depois que a estrutura ficou comprometida devido a infiltrações

 

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a tarde de sexta-feira provocou o transbordamento do Rio Quitandinha, em Petrópolis, e do Rio Grande, em Bom Jardim, na região serrana e deixou em estágio de alerta máximo os rios Bengala, em Nova Friburgo e Paquequer, em Teresópolis, também no alto da serra. O alerta máximo é emitido quando continua chovendo na região e o rio atinge 80% do nível de transbordamento. As tempestades já duram 16 horas.

A chuva permaneceu durante toda a madrugada deste sábado em toda a cidade, a exemplo do Catete
A chuva permaneceu durante toda a madrugada deste sábado em toda a cidade, a exemplo do Catete

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorreu um deslizamento de terra durante a madrugada de hoje (16), com queda de barreira no bairro Roseiral, em Petrópolis. Quatro adultos e duas crianças foram retirados de casa pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido, mas a casa foi interditada pela Defesa Civil municipal. Um dos acessos ao bairro Roseiral está interditado, devido à grande quantidade de lama que desceu da encosta. Não há previsão para liberação do trecho.

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis registrou de sexta-feira até as 10h deste sábado, 170 ocorrências relacionadas à chuva, sem registros de vítimas ou feridos. O maior índice pluviométrico foi registrado em Pedro do Rio, com 150 milímetros em 24 horas. Até o momento há 11 desalojados. Todos estão na casa de parentes. A Defesa Civil opera em estágio de alerta.

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, coordena as ações pessoalmente. O plano de contingência foi acionado e todas as secretarias estão envolvidas no atendimento às famílias e na desobstrução das ruas para o restabelecimento do acesso ao transporte.

Em Petrópolis, a situação do tempo varia de chuva forte a moderada. A Secretaria de Defesa Civil pede que moradores de áreas de risco saiam imediatamente de casa e se desloquem para áreas seguras, como casas de parentes e amigos. A orientação do órgão é que em caso de qualquer sinal de instabilidade na casa ou no terreno, o morador ligue para o 199 e solicite uma vistoria. A ligação e o serviço são gratuitos.

De acordo com o Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os rios Iguaçu, em Nova Iguaçu, Rio Pavuna, em São João de Meriti e Capivari, em Duque de Caxias, todos na Baixada Fluminense, transbordaram e alagaram diversas casas.

Na Rodovia BR-040, que liga o Rio a Juiz de Fora, o tráfego está sendo desviado pela pista central, próximo a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, devido ao alagamento da pista lateral. Há 5 km de congestionamento em direção à serra de Petrópolis.
Cidade do Rio

No município do Rio de Janeiro, chove deste a tarde de ontem. A cidade está em estágio de atenção. De acordo com o chefe do Centro de Operações da prefeitura do Rio, Pedro Junqueira, a chuva que atinge a cidade deve permanecer até amanhã (17). As pessoas que moram em áreas de risco devem procurar abrigo em local seguro assim que forem acionadas as sirenes do sistema de alerta da prefeitura, instaladas em dezenas de comunidades da capital fluminense.

Apesar da chuva forte, não houve registro de casos graves. A Estrada Menezes Côrtes, que liga os bairros de Jacarepaguá, na zona oeste ao Grajaú, na zona norte, pela serra, teve uma queda de barreira que interditou a pista parcialmente durante a madrugada, mas o local já foi liberado pela Defesa Civil.

No Complexo do Alemão, subúrbio do Rio, uma casa foi interditada pela Defesa Civil depois que a estrutura ficou comprometida devido a infiltrações. Os moradores foram levados para a casa de parentes.



Chuva se prolonga e provoca transtornos regiões do Rio

16 de Janeiro de 2016, 16:52, por Jornal Correio do Brasil

No Complexo do Alemão, subúrbio do Rio, uma casa foi interditada pela Defesa Civil depois que a estrutura ficou comprometida devido a infiltrações

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a tarde de sexta-feira provocou o transbordamento do Rio Quitandinha, em Petrópolis, e do Rio Grande, em Bom Jardim, na região serrana e deixou em estágio de alerta máximo os rios Bengala, em Nova Friburgo e Paquequer, em Teresópolis, também no alto da serra. O alerta máximo é emitido quando continua chovendo na região e o rio atinge 80% do nível de transbordamento. As tempestades já duram 16 horas.

A chuva permaneceu durante toda a madrugada deste sábado em toda a cidade, a exemplo do Catete
A chuva permaneceu durante toda a madrugada deste sábado em toda a cidade, a exemplo do Catete

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorreu um deslizamento de terra durante a madrugada de hoje (16), com queda de barreira no bairro Roseiral, em Petrópolis. Quatro adultos e duas crianças foram retirados de casa pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido, mas a casa foi interditada pela Defesa Civil municipal. Um dos acessos ao bairro Roseiral está interditado, devido à grande quantidade de lama que desceu da encosta. Não há previsão para liberação do trecho.

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis registrou de sexta-feira até as 10h deste sábado, 170 ocorrências relacionadas à chuva, sem registros de vítimas ou feridos. O maior índice pluviométrico foi registrado em Pedro do Rio, com 150 milímetros em 24 horas. Até o momento há 11 desalojados. Todos estão na casa de parentes. A Defesa Civil opera em estágio de alerta.

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, coordena as ações pessoalmente. O plano de contingência foi acionado e todas as secretarias estão envolvidas no atendimento às famílias e na desobstrução das ruas para o restabelecimento do acesso ao transporte.

Em Petrópolis, a situação do tempo varia de chuva forte a moderada. A Secretaria de Defesa Civil pede que moradores de áreas de risco saiam imediatamente de casa e se desloquem para áreas seguras, como casas de parentes e amigos. A orientação do órgão é que em caso de qualquer sinal de instabilidade na casa ou no terreno, o morador ligue para o 199 e solicite uma vistoria. A ligação e o serviço são gratuitos.

De acordo com o Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os rios Iguaçu, em Nova Iguaçu, Rio Pavuna, em São João de Meriti e Capivari, em Duque de Caxias, todos na Baixada Fluminense, transbordaram e alagaram diversas casas.

Na Rodovia BR-040, que liga o Rio a Juiz de Fora, o tráfego está sendo desviado pela pista central, próximo a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, devido ao alagamento da pista lateral. Há 5 km de congestionamento em direção à serra de Petrópolis.
Cidade do Rio

No município do Rio de Janeiro, chove deste a tarde de ontem. A cidade está em estágio de atenção. De acordo com o chefe do Centro de Operações da prefeitura do Rio, Pedro Junqueira, a chuva que atinge a cidade deve permanecer até amanhã (17). As pessoas que moram em áreas de risco devem procurar abrigo em local seguro assim que forem acionadas as sirenes do sistema de alerta da prefeitura, instaladas em dezenas de comunidades da capital fluminense.

Apesar da chuva forte, não houve registro de casos graves. A Estrada Menezes Côrtes, que liga os bairros de Jacarepaguá, na zona oeste ao Grajaú, na zona norte, pela serra, teve uma queda de barreira que interditou a pista parcialmente durante a madrugada, mas o local já foi liberado pela Defesa Civil.

No Complexo do Alemão, subúrbio do Rio, uma casa foi interditada pela Defesa Civil depois que a estrutura ficou comprometida devido a infiltrações. Os moradores foram levados para a casa de parentes.



Atletismo russo tem novo dirigente para moralizar desporto

16 de Janeiro de 2016, 16:23, por Jornal Correio do Brasil

Shlyakhtin foi eleito por unanimidade por mais de 100 autoridades da federação russa de Atletismo em conferência em Moscou

Por Redação, com agências internacionais – de Moscou e Bruxelas

O novo chefe do atletismo da Rússia, Dmitry Shlyakhtin, afirmou neste sábado que sua prioridade é garantir que os esportistas russos disputem a Olimpíada de 2016, no momento em que o esporte tenta lidar com o doping.

— Esse não é um momento fácil para a Rússia, não é um momento fácil para o atletismo. Ir aos Jogos Olímpicos é a ‘tarefa número um’ — disse Shlyakhtin, que foi eleito como novo presidente da Federação Russa de Atletismo.

Shlyakhtin tem como 'tarefa número um' levar o time de atletismo russo às Olimpíadas deste ano
Shlyakhtin tem como ‘tarefa número um’ levar o time de atletismo russo às Olimpíadas deste ano

A Rússia foi suspensa do atletismo no ano passado após alegações de doping patrocinado pelo Estado em um relatório da Agência Mundial Antidoping, dando início ao maior escândalo esportivo do país em várias décadas.

Shlyakhtin foi eleito por unanimidade por mais de 100 autoridades da federação russa em conferência em Moscou.

Futebol

O candidato à presidência da Fifa príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia, pediu à entidade mundial do futebol que investigue o acordo de sexta-feira assinado entre as confederações africana e asiática no caso de ele quebrar o código eleitoral.

O presidente da Confederação Asiática de Futebol, xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, e o chefe da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou, assinaram o “acordo de cooperação” em Ruanda, pouco mais de um mês antes da eleição presidencial da Fifa em 26 de fevereiro.

O xeque Salman, o empresário e político sul-africano Tokyo Sexwale e o príncipe Ali estão entre os cinco candidatos na eleição, sendo que o jordaniano teme que acordos de voto tenham sido fechados entre as duas confederações, que terão um total combinado de 100 votos na votação com 209 membros.

“Eu sempre promovi entendimento entre regiões, entretanto, o momento desse memorando de entendimento parece uma tentativa gritante de produzir um voto em bloco”, disse o príncipe Ali em comunicado.



Coreia do Norte exige fim de exercícios militares do Sul

16 de Janeiro de 2016, 16:06, por Jornal Correio do Brasil

A Coreia do Norte afirmou no dia 6 de janeiro ter testado uma bomba de hidrogênio, provocando condenações por parte de seus vizinhos e dos Estados Unidos

 

Por Redação, com Reuters – de Tóquio

A Coreia do Norte exigiu neste sábado a conclusão do tratado de paz com os Estados Unidos e uma interrupção dos exercícios militares norte-americanos com os vizinhos do Sul para encerrar seus testes nucleares.

Agente do governo norte-americano, Blinken diz que manterá exercícios com a Coreia do Sul
Agente do governo norte-americano, Blinken diz que manterá exercícios com a Coreia do Sul

O vice secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse, no entanto, que Pyongyang precisa demonstrar em ações que leva a sério a desnuclearização para que qualquer diálogo tenha início.

— Infelizmente temos agora uma década durante a qual o Norte reverteu totalmente suas obrigações para com a comunidade internacional no que se refere a programas nucleares e de mísseis. Portanto é muito difícil levar qualquer proposta vinda deles muito a sério, particularmente após seu quarto teste nuclear — disse Blinken em entrevista à imprensa em Tóquio, após reunião com os colegas do Japão e Coreia do Sul.

Pyongyang afirmou no dia 6 de janeiro ter testado uma bomba de hidrogênio, provocando condenações por parte de seus vizinhos e dos Estados Unidos.

Coreia x Coreia

O Estado isolado busca há muito tempo um tratado de paz com os Estados Unidos, bem como um fim dos exercícios da Coreia do Sul e dos EUA, que tem cerca de 28.500 tropas baseadas na Coreia do Sul.

— Ainda são válidas todas as propostas pela preservação da paz e da estabilidade na península e no Nordeste asiático, incluindo aquelas pelo cessar de nossos testes nucleares e a conclusão do tratado de paz em troca da interrupção dos exercícios militares por parte dos EUA — disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país neste sábado segundo a agência norte-coreana de notícias KCNA.

Perguntado se os EUA considerariam interromper os exercícios conjuntos, o porta-voz do Departamento de Estado John Kirby afirmou ter comprometimentos em aliança com o Sul.

— Continuaremos garantindo que a aliança esteja pronta para agir em defesa do povo da Coreia do Sul e da segurança da península — concluiu.



Oposição vence e Tsai Ing-wen é a nova presidenta de Taiwan

16 de Janeiro de 2016, 15:51, por Jornal Correio do Brasil

A candidata da oposição em Taiwan, Tsai Ing-wen, conseguiu uma vitória eleitoral esmagadora, tornando-se a primeira mulher presidenta da ilha. O partido no poder, o Kuomintang (KMT), já admitiu a derrota

Por Redação, com agências internacionais – de Taipé

De acordo com os dados fornecidos pela televisão local, a vitória de Tsai Ing-wen foi esmagadora, com cerca de 60% dos votos contra os 30% de Eric Chu, que sofreu uma derrota histórica.

Candidata da oposição em Taiwan, Tsai Ing-wen promete reformas no país
Candidata da oposição em Taiwan, Tsai Ing-wen promete reformas no país

Ao votar em massa no Partido Democrático Progressista (PDP) de Tsai Ing-wen e o principal partido da oposição, os taiwaneses expressaram claramente o desejo de virar contra a China, depois de vários anos de aproximação.

O KMT liderou por oito anos a ilha e desenvolveu uma política de aproximação, sem precedentes, com a China, sob a liderança de Ma Jing-jeou.

– Desculpem-me. Nós perdemos. O KMT sofreu uma derrota eleitoral. Nós não trabalhamos o suficiente e decepcionamos as expetativas dos eleitores – disse Eric Chu, candidato do Kuomintang na sede do partido.

A nova presidenta, de 59 anos, beneficiou-se da crescente preocupação com as relações bilaterais com a China e da frustração dos 18 milhões de eleitores com a estagnação econômica. A China ainda considera Taiwan parte integrante de seu território.

A candidata eleita explicou que a dependência econômica de Taipé em relação a Pequim deve ter fim e que irá, enquanto presidenta, ouvir a opinião pública sobre as relações bilaterais com o vizinho.



Venezuela vive um novo jogo de guerra declarada

16 de Janeiro de 2016, 15:42, por Jornal Correio do Brasil

Existem duas propostas na guerra em curso na Venezuela: a dos que defendem um pacto com a oposição e a dos que sustentam que é possível avançar sem abrir mão do processo revolucionário

Por Aram Aharonian – de Caracas

O tsunami eleitoral do dia 6 de dezembro ainda balança o chão da política, da sociedade e até da psicologia venezuelana, e a “coexistência” de 16 anos entre as diferentes forças políticas está em risco, enquanto o novo gabinete anunciado pelo presidente Nicolás Maduro dá esperanças de certa oxigenação, com a designação do veterano dirigente magisterial Aristóbulo Istúriz como vice-presidente executivo.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acaba de decretar estado de emergência econômica

Livre da mesquindade e da soberba mostrada por alguns dirigentes e funcionários governistas – e que foram, em parte, despedaçadas parte pelo resultado das urnas no mês passado, e transformadas em resignação – o governo busca otimismo em Istúriz, um experiente político de esquerda, que foi prefeito de Caracas antes mesmo da instalação do chavismo, e que possui a capacidade de impulsionar uma nova forma de fazer política, diferente do que se viu nos últimos três anos, e que já ofereceu um convite ao diálogo com os dirigentes opositores Henry Ramos Allup e Julio Borges, para frear uma crise institucional.

Assim, os deputados Julio Haron Ygarza, Nirma Guarulla e Romel Guzamana, do Estado Amazonas, solicitaram sua desincorporação da Assembleia Nacional, para poderem se defender judicialmente, da sentença emitida pela Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça, que declarou nula as decisões que tomadas pelo Poder Legislativo enquanto os mesmos seguissem processados, segundo pedido de impugnação apresentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Parece que este primeiro confronto institucional, que foi bastante instigado pela imprensa internacional, já está sendo controlado, embora o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro – que se tornou o principal porta-voz dos interesses políticos estadunidenses no continente –, tenha continuado sua campanha de ingerência nos assuntos internos venezuelanos: “Qualquer coisa que signifique que um deputado não possa assumir seu cargo significa um golpe direto à vontade do povo”, escreveu Almagro numa extensa carta aberta dirigida ao presidente Nicolás Maduro, desconhecendo a separação de poderes.

A verdade é que o PSUV não estava preparado para assumir seu rol de minoria parlamentar, e, além disso, foi obrigado a lidar com um adversário que estreia sua condição de maioria, e que a prepara para utilizá-la em favor de sua sede de vingança, como afirma a socióloga Maryclén Stelling.

Desesperança, desamparo, desilusão, raiva e castigo, esses foram os sentimentos que fizeram com que quase três milhões de chavistas se abstivessem, deixando de dar os votos aos candidatos do PSUV: foi mais um castigo pela ausência, não voto de castigo. Hoje, a nova maioria parlamentar promove a histeria coletiva – incluindo a caça às bruxas –, e apela permanentemente ao medo, enquanto, nessa guerra, não dissimula seus impulsos revanchistas, expressados claramente por Ramos Allup, o novo presidente da Assembleia Nacional: “Não quero ver nenhum quadro de Chávez ou de Maduro. Levem toda essa porcaria para Miraflores, ou joguem no lixo”.

– O mais terrível é ter que entender que depois de três anos na mais profunda crise econômica, e após uma série de anúncios que não anunciam nada, finalmente percebemos que não é que este governo não queria tomar medidas antipopulares, mas que nem sequer tinha medidas para tomar, que não havia nenhum diagnóstico, que não tinha equipes preparadas para responder à crise que estava enfrentando pela situação eleitoral. Enfim, o mais terrível é que não tínhamos nada – analisa o cientista político Nicmar Evans, dirigente da agrupação Maré Socialista.

Por isso, não se pode estranhar que altos funcionários do governo comecem uma retirada em silêncio, enquanto outros, sobretudo os que representam as bases comunitárias e sindicais, se aferram à necessidade de salvar a Revolução Bolivariana.

– Todos buscam uma saída: a direita busca usar a força, os setores populares buscam a defesa do que foi conquistado nesses 16 anos de luta. Mas há outros que querem uma saída pessoal, inclusive tirando seus filhos do país – relata com tristeza um veterano embaixador bolivariano.

Ai, a economia…

“Ou nós mudamos ou eles nos mudarão. Se não somos capazes de mudar, não podemos ser percebidos de novo como a verdadeira transformação do país”, decreta o intelectual governista Néstor Francia, enquanto o desabastecimento continua em todo o país (como parte da guerra contra o bolivarianismo).

Dentro do bolivarianismo (que não deve ser confundido com o chavismo) existem duas propostas para uma saída da crise: a dos que defendem um pacto com a oposição e suas câmaras de empresários associados aos Estados Unidos, e a dos que sustentam que é possível voltar a avançar sem abrir mão do processo revolucionário em benefício da direita e de ilusões econômicas monetaristas já fracassadas no mundo.

O investigador Álvaro Verzi fala de um novo-velho gabinete econômico, ainda sem projeto nem planos. Nesse novo cenário, o jovem sociólogo Luis Salas “obteve o pomposo cargo de vice-presidente econômico, encarregado de coordenar uma equipe na qual coexistem ministros sem profundidade conceitual, mas com muito poder, outros com sólida formação neoclássica, e também com muito poder, o que os torna mais perigosos”.

Salas foi anunciado como o “cérebro” do novo gabinete, com opiniões teóricas heterodoxas, e o foco da “preocupação” da imprensa nacional e estrangeira se voltou contra ele. Mas, na verdade se trata de um ministro sem pasta, não integrará o diretório do Banco Central nem terá influência em suas políticas, tampouco sobre o Ministério das Fazenda, ou sobre os ministérios produtivos importantes.

O poder, analisa Verzi, continua nas mão do general Adolfo Marco Torres, que passa da carteira de Fazenda para a de Alimentação, deixando o manejo da economia e das finanças a um econometrista neoclássico como Adolfo Medina, estreitamente vinculado à banca nacional e transnacional, apadrinhado por seu antecessor.

“O modelo econômico do governo nacional não funciona, e o que não funciona precisa mudar”, criticou o ex-candidato presidencial opositor Henrique Capriles, que assegurou que o Executivo está numa “encruzilhada”, entre mudar o modelo econômico e tomar ações radicais, e advertiu que a crise não será resolvida com expropriações, confiscos e ameaças a empresários, produtores e investidores.

Jogos de guerra na Venezuela

O mais relevante nestes primeiros dias do ano é a decisão tomada pela oposição de buscar a saída de Nicolás Maduro da presidência o mais rápido possível, descartando o caminho institucional progressivo que teria como próxima estação a eleição dos governadores, em dezembro deste ano, mais uma parada no caminho do pleito presidencial, em 2019.

Nesse jogo de guerra, a oposição diz que o método será definido nos próximos cinco meses, o que indica que, nesse lapso, a direita usará a Assembleia Nacional para impulsionar iniciativas que criem um clima favorável às suas políticas, enquanto, simultaneamente, estimularão a mobilização nas ruas.

Essa decisão deriva numa nova situação conflitiva e tensa, o que ocorre cada vez que se apresenta a ideia da saída de um mandatário antes de finalizar seu período constitucional. Para isso, há diversas ferramentas: o juízo político, o golpe parlamentar ao estilo paraguaio – como o sofrido por Fernando Lugo em 2012 – ou com o apoio militar – ao estilo de Honduras, em 2009, contra Manuel Zelaya. Para o cientista político opositor Leopoldo Puchi, “o machado da guerra já foi desenterrado”, embora não se trate necessariamente de um enfrentamento armado, e sim algo que pode ser canalizado através de um referendo revocatório, visando destituir Maduro através de um plebiscito previsto na constituição venezuelana, um mecanismo que a direita não descarta.

Desacertos

O sociólogo Javier Biardeau afirma que os estrategistas do governo só descobriram seus desacertos em dezembro, entre eles o de subestimar o peso das pesquisas no imaginário coletivo e o impacto eleitoral dos problemas em matéria econômica e social, superestimar o peso histórico do legado eleitoral de Chávez e os recursos da que máquina eleitoral do PSUV. Outro dos desacertos foi o de subestimar o fato de que o sistema eleitoral poderia favorecer a oposição, e também o apoio eleitoral instável que a esquerda tinha nos distritos onde votam os povos indígenas.

Outro erro grave foi o de não precisar como a situação interna de debilidade, dispersão e potencial divisão das forças sociais e políticas do processo bolivariano impactaria no abstencionismo. Tampouco se percebeu antes os graves erros da direção política do governo e do PSUV no manejo de política pública e de gestão das contradições secundárias, incluindo a degradação do Grande Polo Patriótico, que se tornou um espaço dedicado à intranscedente política de alianças.

Alí Rodríguez Araque, ex-ministro, ex-secretário-geral da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) e da Organização de Países Sul-Americanos (Unasul), que hoje se desempenha como embaixador em Cuba, é talvez a maior referência política do chavismo após a morte de Chávez. Ele afirma que a Assembleia Nacional pode colocar muitos obstáculos para a boa marcha das políticas, e pode gerar uma guerra por poder que permitiria ao chavismo a mobilizar o povo. Porém, alerta que o objetivo dos setores da direita é preparar um golpe parlamentar contra Maduro.

“Enquanto não se integre ao povo no exercício real e diário da política, enquanto não se demonstre ao povo que ele é o protagonista, será muito difícil chegar a algum resultado. Neste momento, o processo exige uma série de correções. Se deve colocar ênfase na mobilização política, e essa estratégia deve partir não somente do governo, mas também do partido. E também é preciso que haja uma mobilização profunda entre as unidades básicas de luta, o partido e a esquerda”, concluiu.

Aram Aharonian é jornalista e professor uruguaio-venezuelano, diretor da revista Question, fundador do canal TeleSur e diretor do Observatório Latino-americano em Comunicação e Democracia (ULAC).

Tradução: Victor Farinelli



Atentado promovido pela al Qaeda na África deixa 23 mortos

16 de Janeiro de 2016, 15:23, por Jornal Correio do Brasil

O ataque na capital Ouagadougou, reivindicado pela al Qaeda no Magreb Islâmico na África, sinalizou uma expansão das operações de militantes islâmicos que estão forjando novas alianças

 

Por Redação, com agências internacionais – de Ouagadougou

Forças de segurança em Burkina Faso retomaram um hotel na capital neste sábado de combatentes da al Qaeda que haviam tomado o local em um ataque que matou dezenas de pessoas de, pelo menos, 18 países, marcando uma escalada da militância islâmica na África Ocidental.

Vítima do atentado foi levada a um carro, com buraco de bala no parabrisa
Vítima do atentado foi levada a um carro, com buraco de bala no parabrisa

Até o ataque de sexta-feira o país, sem saída para o mar e aliado de governo ocidentais contra grupos jihadistas nas áreas áridas do sul do Saara, havia sido poupado de ataques deste tipo, que têm atormentado países vizinhos.

O ataque em Ouagadougou, reivindicado pela al Qaeda no Magreb Islâmico, sinalizou uma expansão das operações de militantes islâmicos que estão forjando novas alianças e intensificando suas atividades, ecoando um crescimento do Estado Islâmico no Oriente Médio.

— A situação que estamos enfrentando desde ontem em Burkina Faso não tem precedentes. Estes são atos vis e covardes e as vítimas são pessoas inocentes. Pedimos que o povo de Burkina fique vigilante e corajoso pois precisamos incluir os ataques terroristas como parte integral de nossa luta diária — disse o presidente, Roch Marc Christian Kabore, ao visitar o local do ataque.

Kabore disse que 23 pessoas de 18 diferentes nacionalidades foram mortas no ataque ao Hotel Splendid e a um cassino próximo, popular entre os soldados ocidentais e franceses que têm base em Bukina Faso. As autoridades não deram mais detalhes sobre as vítimas.

O embaixador francês Gilles Thibault colocou o número de mortos em 27 e afirmou no Twitter que cerca de 150 reféns haviam sido liberados durante uma operação que recebeu apoio das forças francesas e norte-americanas.

As autoridades de Burkina Faso afirmaram que cerca de 33 pessoas ficaram feridas e quatro assaltantes, incluindo um “árabe” e dois “africanos negros”, foram mortos.

O ataque islâmico teve início às 20:30 (18:30 no horário de Brasília) de sexta-feira, quando a área fica tipicamente cheia. Os atacantes incendiaram carros e dispararam para o ar para levar as pessoas de volta ao edifício, antes de entrarem no hotel e tomar reféns.

Soldados franceses

No Splendid, que tem 147 quartos, se hospedam frequentemente turistas de países ocidentais e funcionários das Nações Unidas.

Entre os reféns, estava o ministro de obras públicas do país, Clément Sawadogo, que foi libertado durante a madrugada.

Carros e motos foram queimadas nos arredores do hotel, onde era possível ver vidro quebrado e cadeiras viradas. As forças de segurança isolaram o bairro.

Dezenas de soldados franceses chegaram na madrugada deste sábado ao local, vindas do vizinho Mali, para auxiliar na operação de retomada do prédio.

Segundo as agências de notícias, houve trocas de tiros por toda a madrugada, até depois do amanhecer.

A al Qaeda no Magreb Islâmico reivindicou o ataque em uma mensagem postada em uma página da internet ligada a extremistas, segundo o grupo de monitoramento Site. No comunicado, o grupo disse batalhar contra os inimigos da religião.

Burkina Fasso, país de maioria muçulmana (60%) que se tornou independente da França em 1960, é um importante aliado de Paris e de Washington no combate a militantes islamitas no oeste da África.

O presidente francês, François Hollande, disse apoiar a nação contra o “ataque odioso e covarde”.

A Embaixada norte-mericana no país também condenou o ataque, que descreveu como uma ação “sem sentido contra pessoas inocentes”.



Rússia visa quebrar monopólio dos EUA na cotação do petróleo

16 de Janeiro de 2016, 14:55, por Jornal Correio do Brasil

Rússia segue a passos largos na direção do fim do atual monopólio que Wall Street impõe ao preço do petróleo, pelo menos para parte significativa do mercado mundial

 

Por Redação, com Sputnik – de Moscou

O movimento é parte de estratégia de mais longo prazo para descolar a economia da Rússia e, especialmente sua muito significativa exportação de petróleo, do dólar norte-americano – que é hoje o calcanhar de Aquiles da economia russa.

Os petrodólares financiam as guerras dos EUA contra diversos países do mundo e, agora, a Rússia entra no jogo
Os petrodólares financiam as guerras dos EUA contra diversos países do mundo e, agora, a Rússia entra no jogo

No final de novembro, o Ministério de Energia da Rússia anunciou que começaria a testar um novo preço referencial para o petróleo russo. Pode parecer pouco para muitos, mas trata-se, na realidade, de um passo consistente para a mudança do paradigma mundial no mercado de petróleo. Caso o experimento seja bem-sucedido, os contratos futuros negociados para o óleo cru da Rússia nas bolsas do país, serão denominados em rublos, não mais em dólares norte-americanos. É parte de um movimento de desdolarização que Rússia, China e número crescente de outros países já iniciaram sem alarde.

A fixação de um preço referencial é o eixo de distribuição de todo o sistema que os grandes bancos de Wall Street usam para controlar os preços mundiais do petróleo.

Hoje, o petróleo é a principal mercadoria negociada em dólares em todo o mundo. O preço do ‘cru russo’ está hoje referenciado a um preço chamado “preço Brent” (¹). O problema é que o campo de Brent, como outros grandes campos do Mar do Norte estão já em declínio, o que implica dizer que Wall Street pode estar usando uma referencial em vias de esgotamento, para controlar o preço de quantidades gigantescas de petróleo. O outro problema é que o contrato Brent é controlado essencialmente por Wall Street e pela manipulação dos derivativos em bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP MorganChase e Citibank.

Fim do ‘petrodólar’

A venda de petróleo denominado em dólares é essencial como apoio ao EUA-dólar. Por sua vez, manter a demanda por dólares em todos os bancos centrais, como moeda básica das reservas nacionais para pagar pelo petróleo importado, em países como China, Japão ou Alemanha, é essencial para que o dólar norte-americano continue a ser a principal moeda de reserva em todo o mundo. O status de principal moeda de reserva é um dos dois pilares da hegemonia dos EUA desde o final da 2ª Guerra Mundial. O segundo é a força militar armada.

Porque todos os países têm de comprar dólares para pagar pelo petróleo e por praticamente todas as mercadorias que importam, países como Rússia ou China (para ficar nesses exemplos) investem em papéis do governo dos EUA ou outras securities semelhantes do governo dos EUA – portanto, em dólares –, o excedente que suas empresas acumulam. O único segundo candidato suficientemente grande para esses investimentos, o euro, passou a ser visto como de mais alto risco desde a crise da Grécia em 2010.

O papel de liderança do US-dólar na função de moeda de reserva é o que permite, desde agosto de 1971, quando o dólar foi desvinculado do lastro ouro, que o governo dos EUA sobreviva apesar de infindáveis déficits no orçamento, sem ser forçado a subir a taxa de juros – como alguém que pudesse usar um ‘cheque especial’ bancário infinito, sem limite nem prazo.

É também o que permitiu que Washington criasse dívida federal recorde de $18,6 trilhões, sem nenhuma preocupação. Hoje, a relação dívida federal/PIB do governo dos EUA é 111%. Em 2001, quando George W. Bush assumiu a Casa Branca, e antes de torrar trilhões na Guerra ao Terror no Afeganistão e Iraque, a mesma relação EUA-dívida/PIB era a metade do que é hoje: 55%.

Daí que críticos em Washington vivam a dizer que “dívida não é problema”: porque têm certeza de que Rússia, China, Japão, Índia, Alemanha estão para sempre condenados a ter de comprar a dívida dos EUA com os dólares excedentes que consigam acumular.

Manter esse ‘poder’ – a condição de principal moeda internacional de reserva – é prioridade estratégica para Washington e Wall Street, vitalmente ligada ao processo pelo qual o mundo determina os preços do petróleo.

No período até o final dos anos 1980 os preços mundiais do petróleo eram determinados, em grande proporção, pela relação real diária entre oferta e demanda. Ali ainda reinavam os corretores de petróleo, os que compravam e vendiam. Então, Goldman Sachs decidiu comprar uma pequena corretora de mercadorias que havia em Wall Street, J. Aron, nos anos 1980. Já haviam posto o olho na possibilidade de transformar o modo como, dali em diante, o petróleo seria negociado nos mercados mundiais.

Foi o advento do “petróleo papel”, petróleo vendido em contratos futuros – contratos independentes de entrega do cru físico, que podem ser muito mais facilmente manipuláveis por grandes bancos, cujos preços são muito sensíveis a boatos e a operações clandestinas sórdidas ‘de mercado’, e quanto mais sórdidas mais lucrativas. Esse ‘mercado’ era meia dúzia de bancos de Wall Street que denominavam as vendas futuras de petróleo e sabiam que posições preservar e que posições vender – função insider muito conveniente, da qual não se fala em reuniões sociais da boa sociedade.

Foi o começo da conversão do mercado de petróleo em cassino, no qual Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP MorganChase e uns poucos outros bancos gigantes de Wall Street controlam as mesas de roleta.

Depois do aumento do petróleo da OPEP em 1973, quando o preço chegou a quase 400% em apenas alguns meses depois da Guerra do Yon Kippur em outubro de 1973, o Tesouro dos EUA enviou emissário de alto nível a Riad, Arábia Saudita.

Em 1975, o secretário-assistente do Tesouro dos EUA Jack F. Bennett foi enviado à Arábia Saudita para firmar um acordo com a monarquia, pelo qual o petróleo saudita e de toda a OPEP passaria a ser negociado exclusivamente em EUA-dólares, não mais em ienes japoneses, ou marcos alemães, ou o que fosse. Imediatamente depois, Bennett assumiu um alto posto na Exxon.

Os sauditas exigiram altas garantias militares e equipamento de ponta, em troca do ‘acordo’ e, daquele ponto em diante, por mais que países importadores de petróleo tenham protestado, o petróleo é vendido em dólares em todos os mercados do mundo, a preços determinados por Wall Street mediante o controle dos derivativos e do mercado de futuros, como se faz na Bolsa Intercontinental Exchange, ICE em Londres, na Bolsa de Mercadorias NYMEX, em New York, ou na Bolsa Mercantil de Dubai, que determina o preço de referência para o cru árabe. Todas essas instituições são propriedade de um fechadíssimo grupo de bancos de Wall Street (Goldman Sachs, JP MorganChase, Citigroup e outros). Foi quando se diz que o secretário de Estado Henry Kissinger teria dito que “Se você controla o petróleo, você controla nações inteiras”. O petróleo sempre foi o coração do Sistema EUA-dólar, desde 1945.

Referencial da Rússia

Hoje, os preços do petróleo que a Rússia exporta são fixados conforme o preço Brent negociado em Londres e New York. Com o lançamento do preço referencial da Rússia, isso deve mudar, provavelmente muito dramaticamente. O novo tipo de contrato para o cru russo em rublos será negociado na Bolsa Mercantil Internacional de São Petersburgo (SPIMEX).

Os contratos referenciados ao preço Brent são usados atualmente para fazer preço não só do petróleo cru russo. Fazem preço também de mais de 2/3 de todo o petróleo negociado internacionalmente. O problema é que a produção do Mar do Norte está caindo, a ponto de que hoje míseros 1 milhão de barris de Brent ali produzido fazem o preço de 67% de todo o petróleo comercializado no mundo.

Contratos denominados em rublos russos podem dar mordida considerável na demanda por petrodólares, tão logo comecem a aparecer.

A Rússia é o maior produtor de petróleo do mundo; a criação de um referencial independente para o preço do petróleo russo, que seja independente do dólar, é evento muito significativo, para dizer o mínimo. Em 2013 a Rússia produziu 10,5 milhões de barris/dia, pouco mais que a Arábia Saudita. Dado que país usa predominantemente o gás natural, os russos podem exportar 75% de todo o petróleo que extraem. A Europa é, de longe, o principal consumidor do petróleo russo, comprando 3,5 milhões de barris/dia, ou 80% do total das exportações russas.

O petróleo Urals Blend, mistura de vários tipos de petróleo russo, é o item mais exportado da ‘carta’ de petróleo russo. Principais consumidores são Alemanha, Países Baixos e Polônia. Para avaliar com mais clareza o peso do preço referencial que os russos estão criando, basta considerar que os demais grandes fornecedores de cru para a Europa – Arábia Saudita (890 mil barris/dia), Nigéria (810 mil b/d), Cazaquistão (580 mil b/d) e Líbia (560 mil b/d) – ficam muito abaixo da Rússia, na relação de fornecedores para a Europa.

E, também, a produção doméstica de petróleo na Europa já entrou em declínio acentuado. O petróleo extraído em toda a Europa caiu abaixo de 3 mi b/d em 2013, acompanhando o declínio ininterrupto também no Mar do Norte, base do referencial Brent.

Infraestrutura básica

O movimento dos russos para negociar petróleo em rublos para os mercados mundiais, especialmente para a Europa Ocidental, e cada vez mais para China e Ásia pelo oleoduto SOOP (Sibéria Oriental-Oceano Pacífico) (ing. ESPO, Eastern Siberia–Pacific Ocean) e por outras vias, precificado pelo novo referencial russo, na Bolsa Mercantil Internacional de São Petersburgo não é, de modo algum, o único movimento concebido por países dependentes do dólar, para escapar dessa dependência na compra de petróleo.

Em algum momento, no início do próximo ano, a China, segundo maior importador de petróleo do mundo, planeja lançar seu próprio contrato para compra de petróleo a ser pago, não em dólares, mas em yuan chineses – a ser negociado na Bolsa Internacional de Energia de Xangai.

Passo a passo, Rússia, China e outras economias emergentes estão tomando medidas para reduzir o muito que dependem do EUA-dólar, para se “desdolarizar”. Petróleo é a mercadoria mais negociada no mundo e quase inteiramente em EUA-dólares. Se essa relação desigual for rompida, a capacidade do complexo industrial militar norte-americano para fazer guerras sofrerá duro baque.

Talvez assim se abram algumas portas para ideias mais pacíficas, menos belicistas, sobre como gastar os dólares dos contribuintes norte-americanos para reconstruir a infraestrutura básica da economia dos EUA, hoje reduzida às mais escandalosas ruínas.

Em 2013, a Sociedade Norte-Americana de Engenheiros Civis estimou em $3,6 trilhões o investimento em infraestrutura básica de que os EUA carecem, se for feito nos próximos cinco anos (se demorar mais que isso, os números crescem).

Aquele relatório informa que de cada nove pontes nos EUA, mais de 70 mil pontes em todo o país, estão em estado precaríssimo. Quase 1/3 de todas as grandes rodovias nos EUA estão em más condições. Só dois, dos 14 grandes portos que há na costa leste têm condições de receber os super cargueiros que em breve estarão chegando pelo recém alargado Canal do Panamá. Já há no mundo mais de 224 mil quilômetros de trilhos para trens de alta velocidade; nem um metro deles em território dos EUA.

Esse tipo de gasto em infraestrutura básica seria fonte muito mais economicamente benéfica de empregos reais e de renda real para os EUA, que as infindáveis guerras de que John McCain fez meio de vida. Investimento em infraestrutura, como já escrevi incontáveis vezes, tem efeito multiplicador na criação de novos mercados. Infraestrutura cria eficiências econômicas e arrecadação da ordem de 11 dólares para cada dólar investido, porque toda a economia ganha eficiência.
Declínio dramático no papel do dólar como moeda mundial de reserva, se combinado com foco concentrado, à moda russa, na reconstrução da economia nacional, em vez de deslocalizar tudo, terceirizar tudo em todos os casos, seria excelente caminho para reequilibrar um mundo já completamente enlouquecido com tantas guerras.

Por paradoxal que pareça, a desdolarização – que negue a Washington os meios para financiar guerras futuras com o que o país recebe de chineses, russos e outros compradores de papeis da dívida pública dos EUA – pode vir a ser valiosa contribuição para um mundo de paz genuína.

Frederick William Engdah, 72, é jornalista, historiador e pesquisador em economia.

*****

(¹) Orig. Brent price. “Brent” é uma categoria de petróleo cru, que se subdivide em Brent Crude, Brent doce leve, Oseberg e Forties. O Brent Crude é originário do Mar do Norte. O nome ‘Brent’ foi criado por uma política interna da Shell, que originalmente denominava seus campos de produção com nomes de aves (neste caso, o ganso de Brent, ave típica do Mar do Norte) [NTs].



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