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Tecnologia

29 de Novembro de 2015, 12:15 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Inscrições no Sisu começam em janeiro

31 de Dezembro de 2015, 10:11, por Educação – Jornal Correio do Brasil

 

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam no dia 11 de janeiro e ficam abertas até as 23h59 do dia 14 de janeiro, no horário de Brasília. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet no site do Sisu. O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. O edital desta edição do Sisu está publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira.

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação.

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. É possível mudar essas opções durante todo o período de inscrição. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às reservadas à lei federal de cotas ou àquelas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições de ensino superior.

Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Os estudantes não selecionados podem aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem serão divulgadas no dia 8 de janeiro, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio
Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio


Educação teve cortes no orçamento e greves em 2015

30 de Dezembro de 2015, 10:25, por Educação – Jornal Correio do Brasil

As consequências foram atrasos nos pagamentos de programas como o Mais Educação, que incentiva o ensino integral nas escolas

Por Redação, com ABr – de Brasília:

No primeiro dia de 2015, a presidenta Dilma Rousseff, recém empossada definiu o novo lema de governo: Brasil, Pátria Educadora. O ano foi conturbado política e economicamente e a educação não escapou do contexto. A pasta termina sob o comando do quarto ministro e com quase R$ 11 bilhões a menos no Orçamento do que o autorizado para o ano. Foram greves de professores, desde o ensino básico ao ensino superior. Foi também um ano em que o Plano Nacional de Educação (PNE), a lei que estipula metas para melhorar a educação até 2024, deu os primeiros passos.

– Esse foi, talvez dos últimos 15 anos, o ano em que as dificuldades na economia mais atrapalharam a educação – avalia o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. “Para a educação foi um ano muito ruim, não por questões intrísecas à área de educação, mas porque política e economia travaram a pauta”.

Ainda que proporcionalmente a pasta tenha sido mais preservada que outras da Esplanada dos Ministérios, a Educação teve um dos maiores cortes nominais: foram R$ 10,6 bilhões no ano, o que reduziu o Orçamento autorizado para 2015 de cerca de R$ 109 bilhões para aproximadamente R$ 98 bilhões. De acordo com a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o MEC empenhou, ou seja, reservou para pagamento futuro, quase todo o recurso disponível, R$ 96,2 bilhões. Desses R$ 77,7 bilhões já foram de fato pagos.

As consequências foram atrasos nos pagamentos de programas como o Mais Educação, que incentiva o ensino integral nas escolas, e mesmo cortes como no Ciência sem Fronteiras. “Muitos programas federais foram interrompidos. Os municípios foram conduzindo até onde foram capazes de arcar com as despesas. Mas alguns não tiveram condições e foram parando como, por exemplo, o Mais Educação. Os alunos foram prejudicados por não terem continuidade nas atividades”, diz o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima.

O ano começou com reformas e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sofreu várias limitações. O financiamento que era concedido a juros baixos, sem limite de atendimentos, passou a exigir nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e contrapartida das instituições de ensino. Instituições e alunos, que contavam com o Fies, foram pegos de surpresa. Apenas no meio do ano, após uma longa negociação entre instituições e MEC, foi construído conjuntamente um novo modelo de financiamento, que foi aprimorada no final do ano.

Greves e ocupações

O cobertor curto dos recursos atrasou reajustes salariais dos professores e contribuiu para o achatamento da carreira docente. A situação gerou greves na educação básica em vários estados e municípios. No ensino superior, os professores e trabalhadores técnico-administrativos das universidades também viram o trabalho prejudicado pela falta de verba. Atravessaram uma das greves mais longas das categorias. Foram mais de 4 meses parados. O ano foi de manifestações, algumas delas acabaram em conflito, como no Paraná, onde pelo menos 170 manifestantes, a maioria professores, foram feridos pela Polícia Militar, em Curitiba, em abril.

No segundo semestre, o Governo de São Paulo anunciou o fechamento de 94 escolas estaduais. Em protesto, os estudantes ocuparam divresos centros de ensino. O movimento, que começou com os próprios estudantes, ganhou força e acabou envolvendo comunidade local, artistas e intelectuais, além de movimentos sociais. As ocupações em São Paulo conseguiram adiar a reforma do estado com a promessa de diálogo. Estudantes de Goiás se inspiraram no movimento paulista e também ocuparam escolas em protesto contra o novo modelo de gestão anunciado pelo estado.

– Tenho certeza que existe uma nova geração de estudantes, tanto nas escolas quanto nas universidades, que entende que estudante é um sujeito de direito – diz a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral. “A principal lição das ocupações em São Paulo é que a pauta educação é muito poderosa”.

Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos
Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos

Plano Nacional de Educação

Em 2015, o Plano Nacional de Educação (PNE) completou um ano e, junto com a data, veio o fim dos primeiros prazos. O PNE estabelece metas para melhorar a educação até 2024. São metas que vão desde a inclusão de crianças na educação infantil à ampliação da pós-graduação. Espera-se também uma melhor formação dos professores e maior investimento nos salários e na educação como um todo até alcançar, pelo menos, um investimento anual equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

– Não estamos conseguindo avançar. Os cortes na educação vão prejudicar o cumprimento do PNE. Temos uma equação que envolve recursos e gestão, com problemas em metade dessa equação, a exigência será de uma forma mais corajosa de enfrentar as questões”, avalia a presidente executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz. “Não vamos ter uma abundância de recursos como tivemos no passado, ao contrário, vai ter que ter uma abundância de gestão e mais coragem. Sem algumas mudanças dificilmente vai se conseguir avançar, é preciso vontade política acima de tudo – acrescenta.

Logo no começo do ano, o PNE levou uma rasteira, na avaliação de entidades ligadas à educação. O então ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, divulgou o documento Pátria Educadora: A qualificação do ensino básico, que traçava ações para o período. Com a saída do ministro, o documento não foi levado adiante. O MEC nunca o reconhceu, afirmando que seguia o PNE.

Um ano, quatro dirigentes

Na Esplanada, o ano de 2015 foi marcado por constantes trocas no comando do ministério. A pasta que carregava o lema do governo não ficou de fora. Foram quatro nomes à frente do MEC: Cid Gomes, o secretário executivo Luiz Cláudio Costa, que assumiu interinamente, Renato Janine Ribeiro e, finalmente, a pasta termina o ano com Aloizio Mercadante, até então ministro da Casa Civil, de volta ao posto que ocupou até 2014.

– O ano de 2016 deve ser um ano de um grande pacto social. O MEC tem que assumir a crise e construir um trabalho em conjunto com a sociedade. A pasta tem que ter a capacidade de colocar o PNE como sendo o norte e convocar a sociedade para o cumprimento da lei – diz Daniel Cara, que acrescenta: “É preciso rever as prioridades, não se pode mais tirar dinheiro da educação”.



Tecnologia: um passeio pelo supermercado do futuro

30 de Dezembro de 2015, 9:58, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

 

Em breve, escâneres e displays vão facilitar a vida dos consumidores dando informações sobre produtos e até receitas, e substituir os funcionários no comércio

Por Redação, com DW – de Berlim:

No momento em que o consumidor pega um pacote de macarrão na prateleira do supermercado, um display mostra uma receita apropriada àquele tipo de massa. E uma luz verde pisca logo ao lado, exatamente onde está o vinho tinto recomendado para a macarronada.

Na caixa do supermercado, não mais ocupada por um funcionário, um computador lê automaticamente os códigos de barra dos produtos na cesta de compras. O pagamento é feito simplesmente com a chave do carro, que está conectada com o cartão de crédito do consumidor. Ao deixar a loja, uma voz controlada por computador se despede: “Muito obrigado por sua compra, e até a próxima.”

Ficção científica? Não: dentro de poucos anos isso já deverá ser realidade nos mercados de gêneros alimentícios. Pelo menos é o que acreditam os cientistas do Centro de Pesquisa de Inteligência Artificial, localizado na pequena cidade de Sankt Wenden, no Estado alemão do Sarre. Lá eles criaram a “loja do futuro” ou retail lab (laboratório de varejo).

Muitos processos precisam ser "feitos sob medida" para o cliente que anda pelo supermercado munido do próprio smartphoneou tablet, observa Kahl
Muitos processos precisam ser “feitos sob medida” para o cliente que anda pelo supermercado munido do próprio smartphoneou tablet, observa Kahl

Concorrência com a Internet

Auxiliados por representantes de vendas, os pesquisadores testam como lojas e mercados poderão coexistir com a Internet. Um deles, Gerrit Kahl, explica a necessidade de as lojas mudarem: “O comércio deve considerar que os clientes querem cada vez mais informações. Eles querem a transparência que isso traz, assim como os diversos serviços que conhecem do comércio online.”

Parte dessa mudança é uma maior digitalização. Segundo estimativas, em breve os alemães estarão gastando na Internet um de cada quatro euros. Com isso, cresce a pressão para que o comércio seja rápido e informativo.

Uma ferramenta para isso são as assim chamadas tags, etiquetas eletrônicas nos produtos que enviam informações ao setor de estoque sobre os artigos que estejam em falta. Além disso, através delas o cliente tem acesso imediato ao preço e outras informações sobre o produto.

Celular contra alergias e pelos descontos

Muitos processos precisam ser “feitos sob medida” para o cliente que anda pelo supermercado munido do próprio smartphone ou tablet, observa Kahl. Além de acompanhar lá a lista de compras eletrônica, ao enquadrar os produtos e prateleiras com a câmera, ele visualiza na tela dados tanto sobre possíveis agentes alergênicos como sobre eventuais descontos.

“Sob medida para o cliente” é uma expressão-chave. Porém tamanha transparência também tem o seu preço: antes de obter todas essas informações, o consumidor tem que revelar muito sobre si. Ao se registrar com a impressão digital no carrinho de compras eletrônico, por exemplo, seu perfil é automaticamente carregado.

Questionado sobre eventuais críticas ao “cliente de vidro”, o cientista Kahl reconhece que “naturalmente isso também é percebido de forma negativa”. Mas o consumidor poderá decidir: ou ele disponibiliza seus dados pessoais e recebe as informações de valor agregado, ou não terá acesso a elas.

Clientes ainda são céticos

A reportagem foi a um supermercado “de hoje” em Saarbrücken, capital do Sarre. As caixas são ocupadas por seres humanos e os clientes procuram seus produtos por conta própria, sem auxílio de nenhum dispositivo eletrônico. Indagados sobre os potenciais benefícios da loja “inteligente”, muitos se mostram céticos.

Uma jovem se opõe radicalmente ao comércio digitalizado. “Para mim, é muito impessoal. Quero poder perguntar: ‘Onde está o produto X ou Y?’ Eu simplesmente quero uma coisa pessoal.”

Um homem na seção de queijos balança a cabeça. “Pagar com o celular ou com as chaves… é, não consigo imaginar. Eu preferia que ficasse do jeito convencional.”

E um jovem, que acaba de se informar sobre os vinhos com um vendedor, comenta: “Estes vendedores sabem exatamente do que eu preciso. Nenhum display saberia me recomendar um bom vinho.”

Apesar disso, os cientistas do centro de pesquisa em Sankt Wendel são unânimes: a digitalização é um caminho sem volta. Num de seus laboratórios, uma sala de estar simulada, os convivas sentados em volta da mesa de centro encomendam diretamente por um tablet superdimensional, assim que faltem bebidas.

A televisão também oferece opções: com um simples clique, o que é anunciado no comercial vai direto para a lista de compras digital. E com ele, o cliente vai para a loja de ficção científica, de volta para o futuro.



Toshiba diz que buscará nova linha de crédito para reestruturação

29 de Dezembro de 2015, 13:56, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

A companhia disse na última semana que vai cortar 6,8 mil vagas de trabalho do setor de eletrônicos de consumo

Por Redação, com Reuters – de Tóquio:

A Toshiba, abalada por um escândalo contábil de US$ 1,3 bilhão, disse que pretende pedir uma nova linha de crédito de 300 bilhões de ienes (US$ 2,49 bilhões) até o fim de janeiro para financiar uma reestruturação de grande escala.

A Toshiba deve se aproximar de credores para a nova linha de financiamento, disse um porta-voz da companhia nesta terça-feira. O jornal financeiro Nikkei disse mais cedo que provavelmente a companhia buscará ajuda de bancos, incluindo o Mizuho Bank e o Sumitomo Mitsui Banking Corp.

O movimento vem após a Toshiba assegurar uma linha de 400 bilhões de ienes em setembro, e dá à companhia mais segurança conforme busca se recuperar do escândalo contábil no qual superfaturou lucros por volta de 2009.

A Moody’s rebaixou recentemente o rating da dívida da companhia para o grau especulativo, e a bolsa de valores de Tóquio posicionou as ações da Toshiba em uma categoria de “acompanhamento” especial para ver se a empresa poderá aperfeiçoar seus controles internos. Ambos os movimentos deixaram mais difícil para a companhia levantar financiamento através de dívida ou novas ações.

A companhia disse na última semana que vai cortar 6,8 mil vagas de trabalho do setor de eletrônicos de consumo, levando os cortes totais para além de 10 mil, incluindo os planos anteriormente anunciados, à medida que o extenso conglomerado se volta para chips e energia nuclear. A empresa também espera um prejuízo líquido recorde neste ano.

A Toshiba deve se aproximar de credores para a nova linha de financiamento
A Toshiba deve se aproximar de credores para a nova linha de financiamento

 



Rio: gestão influencia melhorias do ensino básico

29 de Dezembro de 2015, 13:28, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

 

A proposta foi estabelecer relações entre as práticas de liderança e o desempenho da escola

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

O gestor escolar exerce papel fundamental nos índices educacionais. É o que revela a pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), “O impacto da liderança dos diretores sobre os resultados dos alunos das escolas de Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro”. A proposta foi estabelecer relações entre as práticas de liderança e o desempenho da escola, medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Rio de Janeiro (Iderj).

O levantamento foi finalizado em 2014, com base nos dados colhidos entre 2011 e 2013, pela Escola de Educação da Universidade de Nottingham, com a colaboração do Departamento de Empreendedorismo e Gestão da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Compartilhar a liderança com outras pessoas da escola, encaminhar mais alunos ao ensino superior e incentivar a equipe a usar os dados do Saerj em seu planejamento são características encontradas nos gestores efetivos, que conseguem identificar a necessidade de melhorias individuais e coletivas.

Pesquisa revela o papel de diretores na qualidade educacional
Pesquisa revela o papel de diretores na qualidade educacional

Pesquisa

Durante o processo, 1.021 diretores da rede estadual de ensino responderam a um questionário com 163 questões. Para o resultado geral, foram consideradas as respostas de 744 gestores. Desses, 452, ou seja, 61% mostraram evolução nos indicadores de suas escolas.

A Secretaria de Educação atribui o avanço da rede a diversos fatores, entre eles a atualização e qualificação do trabalho do gestor, a criação da Gestão Integrada da Escola e o Processo Seletivo Interno.



Cerca de 948 rádios AMs poderão mudar para FM em 2016

29 de Dezembro de 2015, 10:08, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

 

As demais emissoras terão que aguardar a liberação do espaço que vai ocorrer com a digitalização da TV no país

Por Redação com ABr – de Brasília:

A partir de janeiro, 948 rádios de todo o Brasil já poderão sair da faixa AM (modulação em amplitude) e começar a transmitir a programação no sistema FM (frequência modulada).

Atualmente, 1.781 emissoras estão como AM e, entre elas, 1.385 pediram para mudar de faixa. Segundo o Ministério das Comunicações, 948 rádios poderão fazer a migração em 2016.

As demais emissoras terão que aguardar a liberação do espaço que vai ocorrer com a digitalização da TV no país.

Os valores que cada emissora terá que pagar para fazer a mudança variam de R$ 8,4 mil a R$ 4,4 milhões. A tabela, elaborada pelo Ministério das Comunicações,  foi feita com base em critérios como índices econômicos e sociais e população do município em que a rádio está localizada, além do alcance.

Para fazer a alteração, os radiodifusores terão de arcar com os custos referentes à diferença entre as outorgas de AM e de FM. Além disso, será necessário adquirir equipamentos para a transmissão do novo sinal.

A migração de faixa não é obrigatória, mas é uma antiga reivindicação dos radiodifusores brasileiros. As rádios AM têm enfrentado queda de audiência e de faturamento em razão de interferências na transmissão da programação. Além disso, não podem ser sintonizadas por dispositivos móveis, como celulares e tablets.

A partir de janeiro, 948 rádios de todo o Brasil já poderão sair da faixa AM
A partir de janeiro, 948 rádios de todo o Brasil já poderão sair da faixa AM


Estudantes protagonizaram debate sobre ensino em SP, diz especialista

28 de Dezembro de 2015, 15:16, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O protagonismo dos estudantes secundaristas no debate sobre mudanças no ensino no Estado de São Paulo marcou 2015. Para Ocimar Munhoz, especialista em sistemas educacionais e professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), a participação do movimento estudantil proporcionou um salto no debate sobre a reorganização escolar.

– Os estudantes entraram em cena e isso mudou, porque deu visibilidade à questão. Expôs limitações profundas dessa proposta do governo do Estado – disse o docente. “Foi uma tentativa, na verdade, de fazer valer outros interesses como racionalização de custos e a municipalização do que, propriamente, a melhoria da qualidade.”

A proposta de reorganização escolar, do governo estadual, previa o fechamento de 94 escolas e a transferência de 311 mil alunos para instituições de ensino na região onde moram. A reorganização separaria em ciclos alunos com idades entre 6 e 10 anos, adolescentes de 11 a 14 anos e jovens entre 15 e 17 anos. Estudantes, então, ocuparam escolas para mostrar a insatisfação com a proposta.

Segundo Munhoz, o projeto passou a ser debatido na mídia após as ocupações das escolas. Apesar de ampliar as discussões, faltou iniciativa do governo estadual, na avaliação do professor. “Tinha que haver um debate, mas não só pela imprensa. Isso não consolidou, de fato, o debate”, disse.

Estudantes da rede pública de ensino fizeram passeatas pedindo melhorias na educação e a participação da comunidade na gestão do ensino
Estudantes da rede pública de ensino fizeram passeatas pedindo melhorias na educação e a participação da comunidade na gestão do ensino

Histórico das ocupações

A primeira ocupação, no dia 9 de novembro, foi a da Escola Estadual Diadema, na grande São Paulo. O movimento cresceu gradativamente e, cerca de um mês depois, no auge, aproximadamente 200 escolas foram ocupadas. Os alunos também foram às ruas protestar, sendo, diversas vezes, duramente reprimidos pela Polícia Militar.

Os estudantes argumentavam que a comunidade escolar não foi ouvida sobre as mudanças. Outra crítica é que as alterações e transferências, se colocadas em prática, causariam a ruptura da relação que os alunos desenvolveram com colegas e prejudicariam a logística dos pais, que muitas vezes pedem aos filhos mais velhos para levar os irmãos mais novos para a escola. O governo estadual disse que houve queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar no Estado. Desde 1998, a rede estadual perdeu 2 milhões de alunos. Segundo o governo, com a divisão por ciclo, as escolas estariam mais preparadas para as necessidades de cada etapa de ensino. “Entre diversos estudos que foram utilizados para a proposta da reorganização, está o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que mostrou que unidades que atendem alunos de apenas uma faixa etária têm desempenho melhor”, informou o governo, em nota.

No período das ocupações, os jovens criaram uma rotina de atividades com o intuito de garantir a conservação das escolas, como mostrou à Agência Brasil. Os grupos se dividiam entre os responsáveis pela limpeza, alimentação e até demandas da imprensa. A comunidade colaborou com doações de alimentos, remédios e produtos de limpeza.

Na Escola Brigadeiro Gavião Peixoto, uma das maiores do Estado, na região de Perus, com cerca de 4 mil matriculados, os alunos promoveram aulas voluntárias. Juliana de Oliveira, de 16 anos, estudante do segundo ano do Ensino Médio, conta que docentes de escolas públicas e particulares se dispuseram a auxiliar na programação das aulas. “A gente teve aula de história, uma professora veio aqui e deu aula especial sobre o que está acontecendo na Palestina, é algo bem legal. A gente não está desocupado. Estamos tendo aulas, palestras e estamos ganhando mais conhecimento do que antes, porque era comum faltar professor”, disse.

O governo estadual tentou obter na Justiça a reintegração de posse das unidades ocupadas. No dia 23 de novembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou, por unanimidade, o pedido.

No dia 4 de dezembro, o governador Geraldo Alckmin recuou e revogou o decreto que instituía a reorganização escolar em todo o Estado. Com a decisão, o secretário de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, deixou o cargo.

Debate em 2016

Para a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a iniciativa dos alunos estimulou o debate. “Essas ocupações provocaram os alunos de tal forma que eles vão dizer: eu não quero mais sentar em frente à lousa. Eu vou querer sentar no chão, vou querer outro tipo de aula, e isso vai requerer nova dinâmica para organizar o tempo, o espaço escolar. Estamos falando da necessidade de ter biblioteca, de ter laboratório, para que os alunos sintam que são convidados a ir e a ficar na escola”.

A Secretaria da Educação do Estado prometeu um debate mais aprofundado em 2016 sobre a reorganização escolar. De acordo com a assessoria de imprensa, a metodologia desse debate ainda não foi definida. Para Ocimar Munhoz, as discussões precisam ser mais amplas que as feitas anteriormente à decisão da reorganização.

– Essa reorganização foi uma medida sem um projeto, esse é um primeiro elemento que tenho destacado. Uma medida que afeta milhares de estudantes, professores, pais, tinha que ter uma fundamentação – declarou o especialista. A secretaria informou, por sua vez, que houve diálogo com a comunidade. As audiências ocorreram em setembro e cada umas das 91 diretorias de ensino definiu um método diferente para essas reuniões.

Ocimar Munhoz defende que, em 2016, o governo dedique também atenção especial ao Plano Estadual da Educação, contemplando a carreira dos docentes e as condições das escolas. “A melhoria da qualidade da escola passa por um conjunto de fatores. Em São Paulo, tem a valorização da carreira dos professores, que hoje é precária”, disse.



Samsung planeja produção inicial de 5 milhões de smartphone Galaxy S7

28 de Dezembro de 2015, 14:37, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

 

A Samsung planeja fabricar inicialmente 3,3 milhões de aparelhos de tela plana e cerca de 1,6 milhão da versão com tela curva

 

Por Redação, com Reuters – de Seul/ Rio de JaneiroSão Paulo:

A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo, planeja uma produção inicial de cerca de 5 milhões de seu novo smartphone Galaxy S7, informou o jornal Electronic Times nesta segunda-feira, citando fontes anônimas.

O jornal sul-coreano disse que a Samsung planeja lançar duas versões de seu principal smartphone: uma com tela plana de 5,2 polegadas e outra com 5,5 polegadas e tela curva que será chamada “Galaxy S7 edge”.

A Samsung planeja fabricar inicialmente 3,3 milhões de aparelhos de tela plana e cerca de 1,6 milhão da versão com tela curva, disse o jornal, com planos de lançar o aparelho em fevereiro.

Um porta-voz da Samsung Electronics recusou-se a comentar a informação.

A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo
A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo

 

Operadora Vivo

O grupo espanhol Ezentis informou que sua filial no Brasil fechou acordo com a operadora de telecomunicações Vivo para a renovação e ampliação de quatro contratos de operação e manutenção de infraestrutura de rede móvel, segundo comunicado publicado nesta segunda-feira.

O contrato refere-se a infraestrutura de redes localizadas em dez Estados de Sudeste, Nordeste e Sul do país, assim como manutenção da rede de infraestrutura interna no Estado de São Paulo.

Os contratos tem uma prazo até setembro de 2018 e um volume de contratação de aproximadamente R$ 498 milhões.

Multiplus e Vivo

A empresa de programas de fidelidade Multiplus informou na última quarta-feira ter fechado parceria com a operadora de telefonia Vivo para transferência de pontos de seu programa Vivo Valoriza para a Multiplus.

Segundo comunicado enviado ao mercado, os participantes da rede de fidelidade poderão transferir seus pontos para o programa de fidelidade da operadora ou resgatar produtos ou serviços Vivo com pontos Multiplus.

Atualmente, o programa Vivo Valoriza tem 13 milhões de usuários, enquanto a Multiplus, 13,5 milhões.

De acordo com a Multiplus, o acordo foi assinado esta semana e, “ao longo do segundo trimestre do próximo ano os benefícios da parceria passarão a estar à disposição dos clientes das duas empresas”.

Ericsson e Apple

A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicação móvel Ericsson assinou um acordo de licenciamento de patente com a Apple, encerrando uma disputa de um ano, o que fazia as ações da companhia sueca avançarem no dia 21 deste mês.

A Ericsson não especificou quanto vai ganhar com o acordo, mas estimou no geral que a receita de direitos de propriedade intelectual em 2015 vai atingir de 13 a 14 bilhões de coroas (US$ 1,52 bilhão a US$ 1,64 bilhão), incluindo os efeitos positivos do acordo com a Apple, acima dos 9,9 bilhões de coroas em 2014.

O banco de investimento ABG Collier disse em nota a clientes que acredita que o acordo significa que a Apple vai ser cobrada em cerca de 0,5 %  de sua receita com iPads e iPhones pela Ericsson.

O vice-presidente de propriedade intelectual da Ericsson, Kasim Alfalahi, disse que o acordo é amplo, cobrindo a última geração 4G-LTE, como também as tecnologias 2G e 3G anteriores.

– Isso significa que podemos continuar a trabalhar com a Apple em áreas como a rede de rádio 5G e na otimização da rede – disse à agência inglesa de notícias Reuters Alfalahi, que se recusou a dar mais detalhes.

A Ericsson iniciou uma reclamação contra a Apple sobre os pagamentos de licenciamento de tecnologia móvel em janeiro, respondendo à ação judicial feita pela Apple naquele mesmo mês.

 

 

 



Presidente da China Telecom está sob investigação, diz agência

27 de Dezembro de 2015, 10:54, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

O dirigente Chang Xiaobing é “suspeito de ter cometido uma séria violação de disciplina”

Por Redação, com Reuters – de Pequim:

O presidente da China Telecom Corp está sendo investigado por uma suposta violação disciplinar, informou a agência anticorrupção do Partido Comunista neste domingo.

O dirigente Chang Xiaobing é “suspeito de ter cometido uma séria violação de disciplina”, declarou a Comissão Central de Inspeção de Disciplina em um comunicado em seu site, sem dar maiores detalhes.

Também neste domingo, organizações da mídia local relataram que Chang Xiaobing está desaparecido.

Os inquéritos de corrupção em curso solicitados pelo presidente chinês, Xi Jinping, já envolveram políticos de destaque, líderes de empresas estatais e grandes banqueiros. A agência regulatória do partido puniu mais de 70 autoridades de estatais.

Chang era presidente do grupo de telecomunicações China Unicom antes de assumir o cargo máximo da China Telecom.

O presidente da China Telecom Corp está sendo investigado por uma suposta violação disciplinar
O presidente da China Telecom Corp está sendo investigado por uma suposta violação disciplinar

 



Enem: notas serão divulgadas em janeiro

25 de Dezembro de 2015, 11:09, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Diante de centenas de apelos de estudantes feitos pelas redes sociais, o Ministério da Educação (MEC) comunicou que as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão sair no dia 8 de janeiro.”Nós entendemos a ansiedade de vocês e não poderíamos passar o Natal sem divulgar a data do resultado do #‎Enem2015 !”, diz um “post presente” do MEC publicado nas páginas do ministério no facebook e no twitter. “Aproveitem as festas, dia 8 de janeiro está logo ali”.

Além da seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota do Enem, o estudante de baixa renda pode tentar uma vaga na educação superior por meio do programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior.

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado ainda como certificação do ensino médio.

Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado ainda como certificação do ensino médio
Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado ainda como certificação do ensino médio


MS: Hospital universitário garante acompanhamento escolar para crianças

24 de Dezembro de 2015, 12:50, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

O direito a acompanhamento escolar em unidades hospitalares é assegurado pelo artigo 214 da Constituição Federal

Por Redação, com ACS – de Brasília:

No Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul, as crianças em longos períodos de internação podem seguir os estudos com o projeto Classe Hospitalar. Há sete anos em funcionamento, o projeto garante oferta de conteúdo, acompanhamento escolar ou curricular e aplicação de eventuais provas, possibilitando a continuidade dos estudos durante o tratamento.

O Classe Hospitalar surgiu de um convênio entre o hospital e a Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul. O hospital universitário da UFGD, única unidade de internação em pediatria na macrorregião de Dourados, atende 34 municípios.

A parceria do governo do Estado com a administração municipal assegura a parte pedagógica, desenvolvida em um ambiente preparado especialmente para a proposta, como explica a superintendente do hospital universitário, doutora Mariana Croda.

Segundo Mariana, o ambiente foi todo montado para que as crianças, mesmo em tratamento, continuem suas rotinas. “O profissional que vem para cá é um especialista em educação especial”, afirma. “Ele já vem com esse outro olhar, dessa questão inclusiva muito maior porque, se a criança está internada, parte do princípio que ela já teria uma necessidade de um olhar diferenciado.”

O Classe Hospitalar surgiu de um convênio entre o hospital e a Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul
O Classe Hospitalar surgiu de um convênio entre o hospital e a Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul

Entre os benefícios detectados pelos profissionais que acompanham as crianças estão a melhora no próprio atendimento, uma vez que a Classe Hospitalar pode possibilitar maior adaptação ao ambiente hospitalar e elevar a autoestima das crianças. Existe, até, a redução do tempo de internação dos alunos pacientes. Segundo dados da unidade, só no primeiro semestre de 2015 foram realizados 619 atendimentos, beneficiando 191 pacientes.

O direito a acompanhamento escolar em unidades hospitalares é assegurado pelo artigo 214 da Constituição Federal, que prevê a universalização do atendimento em casos de internação que ultrapassem 15 dias. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que o poder público crie formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem.

De acordo com parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), o atendimento é obrigatório tantos nos hospitais quanto nos serviços de atendimento ao paciente em casa (home care).



Beatles: músicas entram em serviços de streaming na véspera de Natal

24 de Dezembro de 2015, 11:11, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

The Beatles estará disponível gratuitamente para seus usuários, disse Re/code

Por Redação, com Reuters – de Londres:

A partir desta quinta-feira, véspera de Natal, as músicas da popular banda The Beatles estarão disponíveis em serviços de música por streaming, informou a Re/code, citando fontes familiarizadas com os planos.
Entre os serviços de streaming de música que vão transmitir canções da banda estão Spotify, Apple Music, Google Play e Amazon Prime, de acordo com o site de tecnologia.
Segundo o Re/code, a Pandora Media Inc PN toca músicas da banda em seu serviço de rádio online, mas com várias restrições.
A informação da Re/code surge uma semana depois que reportagem da Billboard, que citava fontes não especificadas, antecipou que as músicas dos Beatles entrariam em um serviço de streaming na véspera de Natal, mas não informava qual.
Ao contrário de artistas como Adele, Coldplay e Taylor Swift, que decidiram não liberar alguns de seus singles para as versões gratuitas de serviços de streaming de música, The Beatles estará disponível gratuitamente para seus usuários, disse Re/code.
As músicas da banda The Beatles estará disponível gratuitamente para seus usuários, disse Re/code
As músicas da banda The Beatles estará disponível gratuitamente para seus usuários, disse Re/code


Carro inteligente do Google será produzido na Ford, dizem fontes

24 de Dezembro de 2015, 0:05, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

Anúncio de parceria para a produção do carro inteligente do Google está previsto para a primeira semana de Janeiro

Por Redação, com agências internacionais – de Los Angeles, EUA

A gigante da internet Google seguia nas negociações com a montadora Ford Motor, nesta quinta-feira, na tentativa de criar uma parceria para construir carros autônomos em direção a uma nova empresa de compartilhamento programado.

O carro do Google funciona com uma matriz inteligente a bordo, conectado pela internet
O carro do Google funciona com uma matriz inteligente a bordo, conectado pela internet

Segundo fontes próximas às negociações, caso o contrato de produção seja finalizado, o anúncio será feito durante a feira internacional de eletrônicos de Las Vegas, na primeira semana de janeiro.

O Google tem feito propostas para as principais montadoras do mundo e criou um time de fornecedores na tentativa de acelerar os esforços para levar os carros autônomos ao mercado até 2020.

Em junho, a companhia de internet realizou testes em protótipos de veículos autônomos com design próprio em algumas rodovias públicas em Moutain View e Austin, Texas.

Apesar de executivos terem confirmado que a empresa está conversando com montadoras, um porta-voz do Google disse que a companhia não comentaria especulações.

Carro inovador

O Google Driverless Car, como ficou conhecido nos EUA, é um projeto patrocinado que envolve carros com piloto automático. O projeto é liderado por Sebastian Thrun, diretor da Stanford Artificial Intelligence Laboratory e co-inventor da Google Street View. A equipe de Thrun criou, em 2005, o Stanley, premiado na 2005 DARPA Grand Challenge e recebeu US$ 2 milhões do Departamento (equivalente a Ministério) de Defesa dos EUA.

A equipe consiste em 15 cientistas, incluindo Chris Urmson, Mike Montemerlo, e Anthony Levandowski que trabalhou para a DARPA Grand and Urban Challenges.

O Estado norte-americano de Nevada legalizou o carro no Estado.



Nova Zelândia autoriza extradição de fundador do Megaupload para os EUA

23 de Dezembro de 2015, 13:44, por Tecnologia – Jornal Correio do Brasil

Os advogados de Dotcom argumentaram que a evidência disso era pequena e que o Megaupload era um provedor de serviço de Internet similar a outros serviços

Por Redação, com Reuters – de Auckland/Frankfurt:

O empreendedor tecnológico alemão Kim Dotcom perdeu nesta quarta-feira uma tentativa de bloquear sua extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos para encarar processos por violação de copryright e lavagem de dinheiro, uma grande vitória para o Departamento de Justiça norte-americano nesse longo caso.

A decisão da corte da Nova Zelândia veio quase quatro anos depois de a polícia invadir a mansão de Dotcom ao oeste de Auckland a pedido do FBI e fechar seu popular website de compartilhamento de arquivos, Megaupload.

– Estou decepcionado – disse Dotcom a jornalistas enquanto deixava a corte, prometendo lutar contra a decisão e desejando aos observadores um “feliz Natal”.

As autoridades norte-americanas dizem que Dotcom e três outros executivos do Megaupload custaram aos estúdios de cinema e gravadoras mais de US$ 500 milhões e geraram mais de US$ 175 milhões em lucro ao encorajar usuários pagantes a guardar e compartilhar material com copyright, como filmes e programas de televisão.

A promotoria da Nova Zelândia, que defendeu o caso pelo governo norte-americano, disse que Dotcom e seus executivos encorajaram e pagaram usuários para fazer upload de filmes e músicas pirateadas para gerar lucro.

Os advogados de Dotcom argumentaram que a evidência disso era pequena e que o Megaupload era um provedor de serviço de Internet similar a outros serviços como Dropbox, e protegido pela lei de copyrithg da responsabilidade de usuários fazerem upload de arquivos pirateados.

A decisão da corte da Nova Zelândia veio quase quatro anos depois de a polícia invadir a mansão de Dotcom
A decisão da corte da Nova Zelândia veio quase quatro anos depois de a polícia invadir a mansão de Dotcom

Booking.com

O regulador antitruste da Alemanha ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda sua prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios websites.

As assim chamadas cláusulas de paridade nos contratos entre os sites de reservas e hotéis são comuns na indústria e têm levado a reclamações de rivais e a investigações por reguladores na Europa.

A prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis.

A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa.

Em uma concessão aos reguladores, o Booking.com afrouxou sua política em 2014, permitindo que hotéis oferecessem preços menores em portais de rivais, mas não em seus próprios websites. A agência disse que isso ainda é ilegal.

– Essas chamadas cláusulas de restrição de melhores preços ainda limitam a competição entre portais existentes como também a competição entre os hotéis – disse o presidente da agência, Andreas Mundt, em um comunicado nesta quarta-feira.

– O incentivo para um hotel reduzir seus preços em um portal é muito baixo quando ele tem que aumentar os preços em seu próprio website ao mesmo tempo – acrescentou.

O outro lado

Em nota, encaminhada à Redação do Correio do Brasil, a Booking.com afirma que “a agência reguladora alemã Bunderskartellamt (BKartA) determinou a suspensão da cláusula de paridade do Booking.com na Alemanha. O Booking.com contesta fortemente os argumentos da agência e tem a intenção de recorrer da decisão. A BKartA é a única autoridade na Europa a proibir cláusulas de paridade em acordos entre as empresas de turismo online e os hotéis. Os órgãos reguladores nacionais da França, Itália, Suécia, Irlanda, Inglaterra, Polônia, Grécia, Dinamarca, Hungria, Holanda e Suíça já declararam publicamente que aceitam as mudanças que o Booking.com fez nos seus acordos comerciais com hotéis em julho de 2015, favorecendo tanto os hotéis quanto os consumidores. Não há indícios que mostrem que o mercado alemão se distingue do mercado europeu e que justifique essa decisão”.

“Nós acreditamos que essa decisão é falha, pois não reconhece os imensos benefícios que as marcas online de turismo, como o Booking.com, oferecem tanto para os consumidores quanto para as acomodações. Empresas como a nossa trazem transparência, opções de escolha e valor para viajantes globais, agregando informações de milhares de propriedades em uma só plataforma. Nós não só ajudamos os consumidores a economizar dinheiro e tempo, mas também oferecemos um canal de marketing altamente rentável para a maioria dos hotéis que não teriam condições de custear a divulgação da sua marca para viajantes domésticos e internacionais. A política de paridade foi colocada em prática para garantir que os consumidores não tenham que checar centenas de sites de hotéis para poder achar o melhor preço, permitindo que sites como o Booking.com possam realizar propagandas eficientes em nome dos hotéis”. Assina a nota Gillian Tans, presidente do Booking.com.

O Booking.com, no entanto, irá cooperar com a agência reguladora alemã e retirará dos seus contratos com propriedades da Alemanha a cláusula de paridade até a nova decisão. O Booking.com vai continuar trabalhando duro com todos os hotéis para garantir a melhor experiência do cliente no site.



Goiás: estudantes ocupam 23 escolas públicas em protesto

23 de Dezembro de 2015, 12:37, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Para os alunos, a mudança na administração significa uma privatização do ensino público

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Os estudantes de Goiás ocuparam escolas públicas em protesto contra a decisão do governo estadual, a partir do próximo ano, transferir a gestão das escolas para organizações sociais (entidades privadas filantrópicas). A previsão é que os manifestantes permaneçam nas escolas nas últimas semanas do ano.

Segundo o movimento, foram ocupadas 23 unidades. Para os alunos, a mudança na administração significa uma privatização do ensino público. O governo diz que o novo modelo visa dar agilidade na resposta às demandas da sociedade pelo acesso à uma educação pública de qualidade.

Para reverter as ocupações, o governo de Marconi Perillo ingressou, na Justiça de Goiás, com pedido de liminar de reintegração de posse e por danos ao patrimônio. Mas o Tribunal de Justiça do Estado negou o pedido argumentando que a ocupação é um movimento de protesto.

Em novo manifesto, os alunos reforçam as críticas à decisão do governo
Em novo manifesto, os alunos reforçam as críticas à decisão do governo

Água cortada

De acordo com os estudantes, em represália, o fornecimento de água, em algumas escolas, foi cortado. Os manifestantes criaram uma página na rede social Facebook para divulgar informações sobre o protesto e postaram vídeos mostrando a suspensão do abastecimento.

Na mesma rede social, o grupo promove campanhas para arrecadação de alimentos e produtos de limpeza para ajudar a manter as escolas ocupadas. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no Estado (OAB-GO), algumas unidades continuam com o fornecimento de água suspenso. Com isso, a instituição protocolou, na última sexta-feira, uma ação cautelar e um mandado de segurança para garantir o direito de manifestação.

– Nossa comissão está acompanhando desde a ocupação da primeira. Temos ido aos colégios e conversado com estudantes. A posição da OAB não é contra ou a favor das OSs (organizações sociais), mas pelo direito ao protesto. A medida é para garantir o direito de manifestação e evitar qualquer tipo de abuso – disse o presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB, André Vinícius Dias Carneiro.

Ainda não há um posicionamento da Justiça Federal sobre o pedido, mas Dias Carneiro acredita que o Tribunal Regional Federal deve se pronunciar nos próximos dias, mesmo no recesso, por se tratar de uma “situação de urgência”. O representante da OAB acrescentou que não houve qualquer ato de violência ou de abuso registrado. O único registro mais grave foi o de um policial que “se exaltou com dois estudantes, mas não passou disto”. Ainda assim, segundo o jurista, a suspensão do abastecimento de água pode ser considerada um tipo de abuso.

– Além de desmobilizar os estudantes, pode configurar como tortura. O governo do Estado pediu reintegração de posse na Justiça, que foi negada. O juiz entendeu que não estão se apoderando do colégio, e se governo corta água, energia está impedindo o movimento. Pelo que vimos não há degradação. Os estudantes estão cuidando das escolas.

Críticas

Em novo manifesto, os alunos reforçam as críticas à decisão do governo. Para os estudantes, a mudança na gestão das escolas significa uma terceirização e privatização do ensino público. O movimento classifica as organizações sociais de serem “máquinas de lucro mascarado com o apoio do governo.”

– A constante precarização da educação pública do Estado de Goiás, o fechamento planejado de escolas estaduais, a exemplo do Colégio Estadual José Carlos de Almeida, sob argumento de baixa procura de vagas, surge a necessidade por parte dos estudantes secundaristas do Estado de Goiás, aliados a toda sociedade civil, de intervir na política educacional do governo do nosso Estado para transformá-la em defesa do fortalecimento da educação pública, de gestão pública, gratuita, e de qualidade – destaca a nota.

Os estudantes reclamam da falta de diálogo sobre as novas medidas. Segundo eles, a decisão foi tomada sem qualquer consulta ao movimento estudantil, aos trabalhadores da educação e qualquer outro segmento envolvido com o assunto.

Governo de Goiás

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) confirmou que o projeto de gestão compartilhada será iniciado no primeiro semestre de 2016, em 23 unidades educacionais da cidade de Anápolis (cerca de 60 quilômetros da capital Goiânia). “A Seduce ressalta, mais uma vez, que a escola estadual permanecerá pública e gratuita, sem cobrança de taxas ou contribuições e que os alunos não perderão o seu direito de disputar vagas nas instituições públicas de ensino superior por meio das políticas de cotas destinadas aos estudantes da rede pública”, disse em nota à Agência Brasil.

Conforme o governo, a transferência de gestão significará uma economia de 10% nas despesas de custeio. Hoje, o gasto mensal para manter um aluno na rede estadual é R$ 388,90. Com a mudança, esse valor cairá para R$ 350. Esse é o teto. Já o custo mínimo foi fixado em R$ 250.

A Seduce afirmou ainda que “sempre esteve aberta ao diálogo”, citando entrevistas à imprensa concedidas pela secretária Raquel Teixeira e encontros “para esclarecer a sociedade sobre o novo modelo de gestão” . Segundo a assessoria da pasta, integrantes da Seduce têm visitado as unidades ocupadas e respondido questionamentos feitos nas redes sociais. Nas audiências, participaram representantes do Fórum Estadual de Educação, União Estadual dos Estudantes, Conselho Estadual de Educação, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Faculdade de Letras e Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

A assessoria não se manifestou sobre o corte no abastecimento de água.

O movimento de ocupação começou no dia 9 deste mês, no Colégio José Carlos de Almeida, em Goiânia; e a última unidade ocupada foi o Colégio Estadual Costa e Silva, em São Luís de Montes Belo, no interior do Estado.



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