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29 de Novembro de 2015, 12:15 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Polícia usa bombas de efeito moral para reprimir alunos da USP

4 de Dezembro de 2015, 12:03, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

A Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu novamente a manifestação de universitários da Universidade de São Paulo (USP) com bombas de feito moral e gás lacrimogêneo. Os alunos protestavam no cruzamento da Avenida Paulista e com a Consolação, por volta das 11h, quando os policiais começaram a atirar bombas. Houve tumulto e correria no local.

Mais cedo, às 9h, a PM também atirou bombas na direção dos estudantes que protestavam pacificamente. O grupo de aproximadamente 100 pessoas é contrário à reorganização escolar promovida no ensino básico estadual, que levará ao fechamento de 93 escolas. Eles iniciaram a manifestação por volta das 7h30 na USP e percorreram cerca de 15 quilômetros, bloqueando vias como a Avenida Rebouças, Avenida Paulista Avenida Vital Brasil e Rua do Alvarenga. O grupo seguia, por volta das 11h30, pela Consolação.

Protesto de estudantes em São Paulo
Protesto de estudantes em São Paulo

Flávia Toledo, estudante da USP e diretora do Centro Acadêmico de Letras, explica que os estudantes de licenciatura estão preocupados com o futuro profissional. “Diversos estudantes de letras querem ser professores da rede estadual, então, defender a educação, que é um princípio básico, é também defender os nossos empregos. Há também o fato de que a universidade está sendo desmontada pelo governo estadual. O projeto de reorganização escolar é o mesmo de reestruturação da universidade, o que na verdade é a mesma precarização da educação”, disse.

Cícera Maria do Nascimento, dona de casa, voltava do hospital quando parou para apoiar a manifestação na Avenida Paulista. “Eu apoio os estudantes, acho muito ruim fechar escolas. Eu tenho filho que é aluno e vai ter que mudar de escola em Itaquaquecetuba”, disse ela.

Fechamento de escolas

Uma manifestação organizada por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) bloquearam o cruzamento da Avenida Vital Brasil e Rua do Alvarenga, na Zona Oeste da capital paulista.

A Polícia Militar, que acompanhou a manifestação, tentou negociar a liberação de uma faixa para o trânsito, mas os estudantes recusaram e seguiram com o protesto. Flávia Toledo, explicou que os universitários devem se unir aos secundaristas de escolas próximas.

– Tomando como base o dia de quinta-feira, que foi um massacre da Polícia Militar, diversos estudantes foram reprimidos. Então, a gente vai se articular com os atos nas outras escolas – diz a aluna. Na quinta, o protesto dos alunos foi reprimido com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Flávia conta que os estudantes de licenciatura da USP estão preocupados com o futuro profissional. “Diversos estudantes da letras querem ser professores da rede estadual, então defender a educação, que é um princípio básico, é também defender os nossos empregos. Há também o fato de que a universidade está sendo desmontada pelo governo estadual. O projeto de reorganização escolar é o mesmo de reestruturação da universidade, o que, na verdade, é a mesma precarização da educação”.

O Ministério Público do Estado de São Paulo entrou com pedido de suspensão da reorganização escolar. Segundo o MP, a Justiça deverá se manifestar em até 72 horas sobre a ação. Para o MP, o governo do estado não respeitou os princípios da legalidade e da publicidade na administração pública. “Repentinamente, vem uma decisão ao final do ano que aqueles alunos vão para outro lugar, para outra escola, em uma organização, isso traz surpresa, não houve transparência”, disse nessa quinta-feira o promotor Eduardo Dias Ferreira, um dos autores da ação, à Agência Brasil.



SP: alunos bloqueiam vias em protesto contra fechamento de escolas

3 de Dezembro de 2015, 10:39, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Os alunos que participam do movimento contra o projeto de reorganização escolar em São Paulo protestaram nesta quinta-feira e bloqueiaram diversas ruas. O ato com maior número de manifestantes ocorreu no terminal de ônibus do Butantã, na Zona Oeste da capital, e é organizada por estudantes da escola Fernão Dias em Pinheiros, ocupada por estudantes.

O grupo iniciou caminhada por volta das 8h pela Marginal Pinheiros, perto da ponte Eusébio Matoso, de onde seguiu até o terminal Butantã. Eles pretendem retornar à Avenida Brigadeiro Faria Lima, onde devem continuar o protesto.

Outros manifestantes bloquearam a Estrada do M’Boi Mirim, Avenida Professor Francisco Morato, Avenida João Dias, Marginal Pinheiros, Rua Heitor Penteado.

Bombas de efeito moral

A Polícia Militar (PM) dispersou há pouco, com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, uma das manifestações de alunos contra a reorganização escolar em São Paulo.

O grupo estava na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no cruzamento com a Avenida Rebouças, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A Tropa de Choque da PM desobstruiu a via usando a força.

O mesmo grupo de alunos da Escola Fernão Dias, em Pinheiros, havia bloqueado mais cedo a Marginal Pinheiros e ruas da região do Butantã. Quando retornavam para a escola, por volta das 10h, ocorreu o primeiro confronto com os policiais. O grupo se dispersou e voltou a se reunir nas proximidades da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Às 10h30, houve novo confronto e os estudantes correram até as proximidades do Esporte clube Pinheiros.

Fechamento de escolas

Na manhã de quarta-feira ocorreram outros protestos de estudantes. Um deles ocorreu na Avenida Doutor Arnaldo, Zona Oeste da capital paulista. Cinco estudantes foram detidos no protesto. Os manifestantes reclamaram de truculência da polícia durante o ato. Ontem à noite, outros quatro estudantes foram detidos em um protesto na Avenida 9 de Julho, no centro de São Paulo.

O projeto de reorganização escolar, determinada pelo governo estadual, prevê o fechamento de 93 unidades de ensino em todo o Estado
O projeto de reorganização escolar, determinada pelo governo estadual, prevê o fechamento de 93 unidades de ensino em todo o Estado

Em entrevista, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse que a atuação da PM para conter os estudantes que se manifestavam, na terça e na quarta-feira, em algumas vias da capital foi legítima e não houve excesso das autoridades. Segundo Moraes, os alunos se negaram a cumprir o que determina a Constituição e desobstruir as ruas.

– As manifestações aconteceram com 20 a 40 alunos que se negaram a realizar o que a Constituição determina, que é a livre manifestação e passeatas, desde que haja comunicação prévia, exatamente para que o Poder Público possa garantir a segurança dos manifestantes e dos demais.

O projeto de reorganização escolar, determinada pelo governo estadual, prevê o fechamento de 93 unidades de ensino em todo o Estado e afetará 311 mil estudantes. O objetivo é separar as escolas por ciclos, entre anos iniciais e finais do ensino fundamental e do médio.



SP: alunos voltam a protestar contra reorganização escolar

2 de Dezembro de 2015, 9:31, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Os alunos iniciaram nova manifestação contra a reorganização da rede escolar nesta quarta-feira em São Paulo, fechando a Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste, no sentido Consolação, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego. O projeto, do governo do Estado, fechará 93 unidades de ensino e afetará 311 mil estudantes. O objetivo é separar as escolas por ciclos, entre os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.

As quatro pessoas, dois adolescentes e um casal, detidas e encaminhadas durante os protestos de terça ao 78º Distrito Policial, nos Jardins, foram ouvidas e liberadas na madrugada desta quarta-feira. Eles protestavam contra as mudanças e foram acusados de depredação, resistência e desacato.

Estudantes bloqueiam, com cadeiras e cartazes, um dos sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em protesto contra a reorganização escolar no estado de São Paulo
Estudantes bloqueiam, com cadeiras e cartazes, um dos sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em protesto contra a reorganização escolar no estado de São Paulo

Os 250 manifestantes bloquearam, na terça-feira, o trânsito na Avenida 9 de Julho, na região central, durante três horas. A Polícia Militar informou que “precisou do uso da força” para liberar a via e, com isso, foram usadas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo contra os estudantes. O confronto ocorreu às 20h e, por volta das 2h30, a avenida foi liberada.

O governo de São Paulo já publicou, no Diário Oficial, o decreto que autoriza a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar.

Educador elogia protagonismo jovem

Diretor por mais de 20 anos de uma escola pública de referência internacional em uma das maiores favelas de São Paulo, o professor Braz Rodrigues Nogueira dedicou a vida a propor alternativas ao atual modelo de ensino. Na Escola Municipal Campos Salles, em Heliópolis, ele ampliou a relação com a comunidade, acabou com as salas de aula, colocando os alunos para estudar juntos, transformou o professor em “facilitador” e criou um modelo de gestão em que estudantes, funcionários e professores, na mesma proporção, dão as ordens e resolvem conflitos.

Estudantes bloqueiam, com cadeiras e cartazes, um dos sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em protesto contra a reorganização escolar no estado de São Paulo
Estudantes bloqueiam, com cadeiras e cartazes, um dos sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em protesto contra a reorganização escolar no estado de São Paulo

Nogueira analisa o protagonismo dos alunos no movimento de ocupação de colégios, iniciado há cerca de 20 dias, contra a proposta de reorganização escolar do governador Geraldo Alckmin, que prevê o fechamento de unidades de ensino. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, 193 escolas estaduais estão ocupadas por alunos. Na sexta-feira passada, a prefeitura de Sorocaba deu a primeira decisão para reintegração de posse de 17 escolas na cidade.

Antes, o Tribunal de Justiça de São Paulo, por entender que o movimento é legítimo, determinou que o governo insistisse no diálogo. “Ademais, (…) se constata a ocorrência de atividades culturais, o que é muito positivo para o debate e para o aperfeiçoamento intelectual da comunidade”, afirmou o desembargador Sérgio Coimbra Schmidt, em sua decisão.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, Braz Rodrigues observa que a sociedade está mudando e acredita que movimentos contestatórios vão emergir com mais frequência. Nos últimos anos, “foi gestado um novo cidadão ativo e participante”, disse.

Em sua opinião, por que os alunos resolveram organizar ocupações contra a “reorganização” do ensino?

– Isso é um fato novo. Enquanto educador, fico bastante feliz, bastante alegre. Isso vem comprovar que crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens são seres competentes e têm que ser protagonistas. A primeira coisa que o governo tinha que ter feito era ter consultado essas crianças, esses adolescentes, esses jovens e isso não foi feito. Não está claro o que é está por trás [da proposta do governo], se é economia de recursos ou decisão de gestão.

 O que poderia ter sido feito?

– Acho que tinha que ter sido conversado com os diretores das escolas e os diretores promoverem discussão na comunidade escolar, com a participação dos alunos, com a participação dos pais. A educação de qualidade tem que ser uma demanda social, de todos. A educação não pode ser só dentro da escola e a escola já entendeu isso, ela não dá conta do monopólio da educação.

Que consequências a reorganização das escolas pode trazer?

– Eu vejo que o governo do estado teve uma avaliação equivocada dos problemas. Enquanto temos educadores lutando para misturar as idades dentro da escola, para os alunos trabalharem juntos, com idades diferentes, o que está se fazendo é uma reorganização para separar, para ficar escolas de 1ª a 4ª série, de 5ª a 8ª série e de ensino médio. Mas a mistura é importante porque a vida é assim. As crianças não devem estar isoladas dos adolescentes, dos jovens. Na Campo Salles, é interessante porque é uma escola de ensino fundamental, e os alunos [mais novos] votavam nos maiores [para o conselho escolar] porque os menores admiravam os pré-adolescentes, os adolescentes. Para prefeito [do conselho escolar], sempre ganhavam os alunos mais velhos. Curiosamente, este ano, ganhou uma menina da 4ª série, pequenininha.

– As escolas permanecem ocupadas. O que podemos esperar daqui para a frente?

– Esse movimento pode ser um marco. As manifestações de 2013 ficaram um pouco (de lado). Agora, pode ser (diferente). Tenho uma hipótese e estou muito entusiasmado. O Brasil ficou 21 anos sob ditadura. A gente vê que nos últimos anos foi gestado um novo cidadão: ativo e participante (na sociedade). Eu vejo os olhos dos jovens brilhando quando eles visitam a Campos Salles. Daqui para a frente, vamos ver uma explosão de manifestações no país, apesar dos setores conservadores.

– Que medidas poderiam ser propostas em vez da reorganização e do fechamento de escolas?

– Acho que as secretarias de Educação e os ministérios públicos tinham que detectar experiências positivas, diferentes, onde o professor está se realizando como profissional, onde o aluno está participando e se sente parte integrante, e articular tudo isso. Deixar nascer outro sistema, em outras bases, até desaparecer o sistema que está aí e que não resolve mais.

Qual o papel da comunidade nisso?

– Se as escolas fossem da comunidade, se fossem também para as atividades da comunidade, esse desfecho (da ocupação) seria outro, totalmente diferente. Talvez, os alunos não precisassem ter ocupado. (É preciso) chamar os pais para dentro da escola, o que não significa ir para sacralizar as práticas da escola. A escola já deveria estar inserida dentro da comunidade, com os professores e a direção participando das atividades, abertos. Se tivesse isso (participação ativa da comunidade na escola), nenhuma coisa que vem de cima passaria.

Braz Rodrigues Nogueira se afastou da direção da Escola Campos Salles há seis meses, depois de 20 anos no cargo de diretor. Em 2002, depois que 21 computadores da escola foram roubados, ele bateu de porta em porta nas residências de Heliópolis, para conscientizar os moradores sobre a importância dos equipamentos na educação das crianças. Três dias depois, uma surpresa: todos os equipamentos haviam sido devolvidos. No mesmo período, com o apoio da comunidade, decidiu que as escolas não fechariam à noite e ficariam abertas para uso de todos, para lazer ou para estudo. Na época, prevalecia o toque de recolher imposto pelos traficantes de drogas da região.

Hoje, o professor atua na diretoria regional da Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo, por onde já passou durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy.

 

 



SP publica decreto que transfere professores na reorganização escolar

1 de Dezembro de 2015, 11:01, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira o decreto que autoriza a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar, que fechará 93 unidades de ensino em todo o estado e afetará 311 mil alunos. O objetivo é separar as escolas por ciclos, entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio.

O decreto indica que as transferências ocorrem “nos casos em que as escolas da rede estadual deixarem de atender um ou mais segmentos ou quando passarem a atender novos segmentos”. Contrários às mudanças, estudantes continuam ocupando escolas. São 205 unidades ocupadas, segundo estimativa do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A Secretaria Estadual da Educação calcula, pelo último balanço divulgado na segunda-feira, que são 194 escolas.

Segundo a Apeoesp, os estudantes que participam das ocupações vêm sendo alvos de ataques de grupos desconhecidos. Na segunda-feira, às 18h, na cidade de Osasco, um grupo entrou na Escola Coronel Antônio Paiva de Sampaio, furtou televisores e depredou salas de aula, de acordo com a Polícia Militar (PM). O caso foi registrado no 1º Distrito Policial do município.

O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira o decreto que autoriza a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar
O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira o decreto que autoriza a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar

Na Zona Leste, houve conflito entre alunos que estariam do lado de fora da Escola República do Suriname, reivindicando aula, e estudantes que ocupam o local, informou a PM, que foi acionada às 20h15 de ontem. A assessoria de imprensa da Apeoesp conta que a diretora foi à escola com a intenção de desocupá-la, mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça que negou reintegrações de posse de unidades da capital.

Protestos de alunos

Estudantes que reivindicam a suspensão da reorganização escolar fizeram manifestação hoje na zona sul de São Paulo, próximo da Ponte João Dias, na Avenida João Dias. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, o grupo ocupa duas faixas, no sentido centro.

Na segunda-feira, os manifestantes também prejudicaram o trânsito da cidade ao bloquear o cruzamento entre as avenidas Rebouças e Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste.



Alunos bloqueiam avenida contra reorganização escolar em SP

30 de Novembro de 2015, 15:16, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Um grupo de alunos bloquearam, com cadeiras e cartazes, um dos sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Oeste da capital paulista, por cerca de quatros horas na manhã desta segunda-feira. O bloqueio foi em protesto contra a reorganização escolar no estado de São Paulo. Os manifestantes, que vieram de escolas ocupadas na região, se concentraram na altura da Avenida Rebouças, no sentido Itaim Bibi.

Como parte da mobilização contra a reorganização escolar foram ocupadas em todo o Estado 199 escolas
Como parte da mobilização contra a reorganização escolar foram ocupadas em todo o Estado 199 escolas

O decreto com as mudanças na rede de ensino deve ser publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira. O projeto do governo estadual prevê o fechamento de 93 escolas e a transferência de estudantes para outros estabelecimentos. O objetivo é segmentar as escolas em três grupos, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio, conforme o ciclo escolar. A estimativa é que 311 mil alunos tenham que mudar de escola no ano que vem. Desde o início do mês passado, quando a proposta da Secretaria de Educação do Estado foi comunicada para os diretores das unidades, vários protestos foram realizados no Estado.

O estudante Douglas de Oliveira Ferreira participou do bloqueio da Brigadeiro Faria Lima e conta que houve momentos de tensão com a Polícia Militar, mas sem confronto. O jovem, que participa da ocupação da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, e disse que a mobilização é para que os estudantes e professores sejam ouvidos sobre reorganização escolar. “A repressão é uma tática para colocar a população contra os estudantes. Mas a nossa manifestação é apenas para mostrar que a gente quer o diálogo”, ressaltou o jovem.

Um transeunte, que chegou a agredir uma estudante com um guarda-chuvas, disse que trabalha na região da Faria Lima e estava revoltado com os transtornos causados pelo bloqueio da pista. Um grupo de motoqueiros também forçou passagem por entre bloqueio. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a zona oeste registrava 47 quilômetros de congestionamento, às 11h, sendo 1,5 quilômetro na Avenida Faria Lima.

Como parte da mobilização contra a reorganização escolar foram ocupadas em todo o Estado 199 escolas, segundo estimativa do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). A Secretaria Estadual de Educação diz que até o momento as ocupações atingem 190 estabelecimentos de ensino.



Facebook: ferramenta pretende aliviar a dor da separação

29 de Novembro de 2015, 11:40, por Jornal Correio do Brasil » Tecnologia Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com DW – de Berlim:

Uma nova ferramenta do Facebook, anunciada este mês e em fase de testes, deve permitir que usuários sejam poupados da dor emocional de ver constantemente seus ex-namorados ou ex-cônjuges em fotos e atualizações.

– Estamos testando ferramentas que ajudem as pessoas a interagir com seus ex-parceiros pelo Facebook quando a relação acaba – afirmou o gerente de produto Kelly Winters.

Facebook
A ferramenta foi projetada para quem não quer cancelar a amizade ou bloquear o ex-namorado ou ex-namorada

A ferramenta foi projetada para quem não quer cancelar a amizade ou bloquear o ex-namorado ou ex-namorada, mas também não quer acompanhar as novidades do ex. Assim que o status de relacionamento for trocado, o Facebook irá propor o uso da ferramenta.

Além de não ver postagens e fotos dos ex, será possível remover o próprio nome de postagens antigas nas quais o casal ainda esteja vinculado. A sugestão automática para marcar o ex numa foto também será desativada. A ferramenta também permite limitar fotos, vídeos e atualizações que o ex e amigos em comum podem ver.

– Esperamos que a ferramenta ajude as pessoas a encerrar relações de maneira mais simples, confortável e de forma controlada – afirmou Winters.

No começo, a ferramenta de separação será testada em dispositivos móveis nos Estados Unidos, antes que seu acesso seja liberado para seus 1,5 bilhões de usuários em todo o mundo.

“Esse trabalho é parte de um esforço para desenvolver recursos para pessoas que estejam passando por momentos difíceis de suas vidas”, escreveu Winters.

A ferramenta serve como mais um lembrete do quão integrado o Facebook está com a sociedade. Mais de um bilhão de pessoas acessam a rede social ao menos uma vez no dia, e aqueles que têm o aplicativo no celular tendem a visitar a rede com ainda mais frequência.

O Facebook tem um incentivo extra para manter seus usuários o mais felizes possível. Pessoas que se incomodam com o que vêem na rede social tendem a evitar acessá-la, privando a empresa de coletar mais informações sobre suas preferências e mostrar-lhes propagandas relacionadas a seus interesses.

A fórmula transformou o Facebook num enorme sucesso, desde que Mark Zuckerberg criou o aplicativo na Universidade de Harvard, mais de uma década atrás. Atualmente, o valor da rede social é estimada em US$ 300 bilhões.



Brasil fortalece programa de pós-graduação no Brics

28 de Novembro de 2015, 17:41, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília

O Brasil lançará, na semana que vem, um programa de pós-graduação em parceria com os países do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O edital para escolher as instituições a serem incluídos na iniciativa será lançado em dezembro. A seleção dos alunos ocorrerá em março.

Mercadante
Mercadante ocupa, agora, o Ministério da Educação

Os mestrados e doutorados serão em seis áreas: economia, energia, tecnologia da informação e segurança da informação; mudança climática e efeito estufa, estudos sobre o Brics e recursos hídricos e poluição. Para cada uma delas serão oferecidas dez bolsas de doutorado e dez de mestrado.

Cursos de inglês

Os últimos ajustes são feitos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A intenção é que sejam 12 programas de pós-graduação, dois para cada tema, selecionados por edital.

O ministro explica que os estudantes terão dois orientadores, um brasileiro e um estrangeiro. O aluno participará de aulas à distância e presenciais em outros países. O idioma dos cursos será o inglês.

– Todos os países ofertarão os cursos simultaneamente e o próximo passo é criar uma universidade dos Brics – conclui o ministro.



Toshiba considera dividir parte de unidade de chips

27 de Novembro de 2015, 13:45, por Jornal Correio do Brasil » Tecnologia Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de Tóquio/Nova York:

A Toshiba disse nesta sexta-feira que está considerando dividir parte da área de negócios da empresa com semicondutores, com a opção de listá-lo em bolsa de valores, em um movimento que vai ajudar a levantar o capital necessário para financiar a reestruturação do grupo após o escândalo contábil de US$ 1,3 bilhão.

A Toshiba tem necessidade urgente de se reestruturar após revelar uma série de negócios não lucrativos. A companhia concordou em outubro em vender a divisão de sensores de imagens para a Sony.

Tendo sido colocada na lista de observações da bolsa de valores de Tóquio, o conglomerado encara dificuldades em levantar fundos através da venda de ações ou títulos.

– Nós vamos considerar vender cada ativo que seja possível de vender – disse o presidente-executivo, Masashi Muromachi, a jornalistas.

A Toshiba tem necessidade urgente de se reestruturar após revelar uma série de negócios não lucrativos
A Toshiba tem necessidade urgente de se reestruturar após revelar uma série de negócios não lucrativos

Chips Microsemi

A fabricante de chips Microsemi comprará a empresa PMC-Sierra em uma operação avaliada em US$ 2,5 bilhões, um dia após a Skyworks Solutions deixar a disputa e anunciar sua falta de interesse em adquirir a companhia.

Microsemi, que fabrica equipamentos de chips e fornece softwares para dados em nuvens, está buscando expandir sua oferta de telecomunicações, centro de dados e clientes em nuvens através da aquisição da PMC-Sierra.

Os fabricantes de chips têm adquirido empresas dentro do setor em um ritmo recorde este ano devido a uma alta dos custos, maior demanda por chips mais baratos e necessidade de diversificação da área de novas tecnologias.

Os termos da oferta da Microsemi divulgados na última terça-feira são os mesmos da semana passada, US$ 9,22 em dinheiro e 0,0771 títulos da Microsemi por cada ação.

O acordo, aprovado pelos conselhos da Microsemi e PMC-Sierra, não requer a autorização dos acionistas da Microsemi, disseram as empresas.

Apple Pay

A Apple planeja lançar seu sistema de pagamentos móvel Apple Pay na China no início de fevereiro do próximo ano, disse o The Wall Street Journal.

A fabricante do iPhone firmou acordos recentemente com os quatro maiores bancos estatais da China, disse o jornal na última segunda-feira, citando pessoas familiarizadas com as discussões.

Quando lançado, o Apple Pay competirá principalmente com o Alipay, a plataforma de pagamento online administrada pela Ant Financial, afiliada do Alibaba, e o UnionPay, consórcio controlado pelo Estado que tem o monopólio sobre todos os cartões de pagamentos em iuans emitidos e utilizados no país.

Os planos da Apple podem ainda enfrentar obstáculos regulatórios na China, onde os bancos e e-commerces são regulados por algumas agências governamentais, disse o jornal.

– Não temos nada a anunciar neste momento – disse um porta-voz da Apple na China em um e-mail à agência inglesa de notícias Reuters.

 

 

 

 



SP: Justiça determina reintegração de posse de 17 escolas

27 de Novembro de 2015, 11:22, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

A Justiça de São Paulo concedeu liminar que determina a reintegração de posse de 17 escolas no município de Sorocaba. As unidades de ensino foram ocupadas por alunos que protestam contra a reorganização escolar que levará ao fechamento de 93 escolas no Estado e à divisão dos anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio em três grupos, conforme o ciclo escolar.

A decisão foi tomada pela Vara da Fazenda Pública, na comarca de Sorocaba. O juiz José Eduardo Marcondes Machado determinou prazo de 24 horas para a desocupação, podendo ser aplicada multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp) em caso de descumprimento.

Unidade de ensino  em São Paulo é ocupada por estudantes em protesto contra a reorganização escolar
Unidade de ensino em São Paulo é ocupada por estudantes em protesto contra a reorganização escolar

O juiz diz que a ocupação das unidades “resultou na interrupção das atividades escolares desenvolvidas no local, em prejuízo dos alunos regularmente matriculados”. Após a reintegração, os envolvidos podem ainda ter de “recompor as perdas e os danos causados ao patrimônio público”.

Na liminar, o juiz informa que reconhece a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que indeferiu, por unanimidade, a liminar requerida pelo governo estadual para reintegração das escolas da capital paulista no último dia 23 deste mês. Porém, o juiz de Sorocaba argumenta que “o direito à manifestação, protesto e reunião deverá ser exercitado pelos alunos e simpatizantes da causa em outro local”.

As 17 escolas estaduais que poderão sofrer reintegração de posse são a Professor Lauro Sanchez, Humberto de Campos, Escola Mário Guilherme Notari, Professora Beathris Caixeiro Del Cistia, Professor Rafael Orsi Filho, Escola Professora Elza Salvestro Bonilha, Professor Jorge Madureira, Antonio Padilha, Escola Professor Antonio Cordeiro, Senador Vergueiro, Antonio Vieira Campos, Escola Hélio Del Cistia, Doutor Júlio Prestes de Albuquerque, Professor Roque Conceição Martins, Reverendo Ovídio Antonio de Souza, Escola Professora Guiomar Camolesi Souza e João Rodrigues Bueno.

Em todo o Estado, segundo o último levantamento da Secretaria de Educação, divulgado na quinta-feira, 174 escolas estão ocupadas por alunos. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado estima que 191 escolas estejam ocupadas.



Fuvest altera 10 locais de prova em São Paulo

26 de Novembro de 2015, 14:25, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Dez locais de provas onde seriam aplicadas, no próximo domingo, as provas da primeira fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, sofreram alteração. A medida foi tomada devido às ocupações de escolas estaduais feitas por alunos que protestam contra a reorganização escolar que levará ao fechamento de 93 unidades de ensino.

Segundo a Fuvest, dos 121 locais de prova, dez são escolas públicas estaduais e oito novos endereços já foram divulgados. As provas que seriam feitas na Escola São Paulo foram remarcadas para acontecerem na Universidade São Judas, na Mooca. Quem faria o exame na Escola Professora Antonieta Borges Alves e na Escola Senador Filinto Müller terão de ir para a Faculdade Diadema. Aqueles que iriam fazer a prova na Escola Conselheiro Crispiniano, em Guarulhos, mudam para a Universidade de Guarulhos.

No interior do estado, os candidatos de São José dos Campos que realizariam a prova na Escola Professor Estevam Ferri e na Escola João Cursino mudam para a Faculdade Bilac. Na cidade de Pirassununga, a Escola Pirassununga foi substituída pelo Centro Universitário Anhanguera. Candidatos que prestariam o vestibular na Escola Otoniel Mota agora vão para a Unip.

Duas escolas na Vila Mariana, Lasar Segall e Brasílio Machado, que também serão substituídas ainda estão em estudo.

A Fuvest informou que todos os candidatos que tiveram o local do exame modificado receberão a confirmação por e-mail, SMS ou ligação telefônica. A lista completa com os novos endereços pode ser conferida no site da Fuvest.

A lista completa com os novos endereços pode ser conferida no site da Fuvest
A lista completa com os novos endereços pode ser conferida no site da Fuvest


Alibaba negocia compra de ativos de mídia do SCMP

26 de Novembro de 2015, 13:04, por Jornal Correio do Brasil » Tecnologia Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de Xangai’Hong Kong:

Alibaba se aproximou da editora do jornal South China Morning Post de Hong Kong para negociar uma compra de seus ativos de mídia, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quinta-feira.

Antes, a editora SCMP disse que recebeu uma aproximação preliminar de uma terceira parte não identificada interessada em suas propriedades de mídia, que inclui o jornal com um século de idade.

O South China Morning Post ocupa uma posição importante entre a elite que fala inglês e ainda domina a ex-colônia britânica
O South China Morning Post ocupa uma posição importante entre a elite que fala inglês e ainda domina a ex-colônia britânica

O South China Morning Post ocupa uma posição importante entre a elite que fala inglês e ainda domina a ex-colônia britânica. Os diários em língua chinesa podem ser mais influentes que o Post, mas mudanças em sua direção editorial são vistas como barômetro para a liberdade de imprensa sob o domínio chinês.

Na última segunda-feira, a Bloomberg News noticiou que o presidente-executivo da Alibaba, Jack Ma, estava em negociações avançadas para comprar uma parcela do SCMP.

A fonte contou à agência inglesa de notícias Reuters que as negociações envolveram mais a Alibaba do que um investimento privado de Ma. A companhia sediada em Hangzhou tem se expandido para dentro do setor de mídia com acordos em jornalismo e propaganda.

Alguns jornalistas do South China Morning Post deram as boas vindas às novas, dizendo que Ma tem uma reputação de tratar bem suas equipes.

Já outros foram mais cautelosos. “Tenha cuidado com o que você deseja”, disse um editor que falou em condição de anonimato. Ele disse que alguns jornalistas estavam apreensivos com uma, entendida, ligação próxima de Ma, cidadão da China continental, com as lideranças em Pequim.

HP tem queda

A HP Inc, que abriga os negócios de hardware da Hewlett-Packard para consumidores, teve queda de 14 %  na receita com vendas de computadores pessoais e impressoras no quarto trimestre fiscal, na pior performance registrada pela empresa no ano encerrado em 31 de outubro.

A companhia também divulgou na noite da véspera estimativas de lucro abaixo das expectativas do mercado, o que fez suas ações despencarem 16 %.

– As coisas ficaram piores. Não apenas não melhoraram, como ficaram piores – disse Shebly Seyrafi, analista da FBN Securities.

O presidente-executivo da HP Inc, Dion Weisler, classificou a divisão de impressoras da companhia como um “desafio muito maior” que a de PCs.

A companhia tem cortado preços de impressoras para lidar com competição ferrenha, principalmente vinda das japonesas Canon e Epson.

Entretanto, a redução nos preços, aliada com a valorização do dólar, reduziram o valor da receita vinda de mercados internacionais.

A receita da HP com suprimentos para impressoras como cartuchos de tinta e toners para impressoras a laser caiu 10 %  no trimestre passado. A venda de suprimentos é responsável pela maior parte do lucro da HP Inc.

Enquanto isso, a unidade de PCs da empresa tem sofrido com a queda das vendas globais do mercado há vários trimestres e pelo lançamento do sistema operacional Windows 10, que não conseguiu apoiar a retomada da indústria.

 

 



Faetec participa de Feira de tecnologia

25 de Novembro de 2015, 15:06, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

Em maio de 2016, os estudantes Christian Marques e Isabelli Gomes, ambos de 17 anos, participarão da Intel Isef, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia da empresa de computadores Intel. Alunos do curso de Eletrônica da Faetec Henrique Lage, em Niterói, eles inventaram o Painel Virtual de Segurança, uma espécie de chave eletrônica que lê o código no ar (sistema onde não é necessário encostar nas teclas) para abrir uma porta.  Agora terão a oportunidade de participar da maior feira de tecnologia do mundo, nos Estados Unidos, com inventores de 90 países.

Estudantes apresentarão o Painel Virtual de Segurança
Estudantes apresentarão o Painel Virtual de Segurança

Em outubro, os jovens conquistaram o 3º lugar na categoria Eletrônica da Mostratec (Mostra Brasileira e Internacional de Ciência e Tecnologia), realizada no Rio Grande do Sul com equipes de 19 países. A metodologia de pesquisa da dupla fluminense foi elogiada pelos jurados e eles foram credenciados para participar da exposição internacional. Outras sete equipes brasileiras foram selecionadas.

– Desenvolvemos um sistema residencial no qual, em vez de apertar botões ou deslizar em telas, os sensores são ativados pela leitura da senha pelo ar, sem marcas de oleosidade da pele ou digitais. Chegamos na Faetec sem conhecer Eletrônica, e com o tempo conseguimos desenvolver projetos – explicou Christian.

Foram sete meses entre a concepção da ideia e o projeto final. Antes da Mostratec, eles ganharam o 1º lugar na categoria Eletrônica da Expotec, realizada em outubro, no campus Maracanã do Cefet. Aconselhados pelos jurados, eles aperfeiçoaram o projeto e incluíram uma senha de administrador para aumentar a segurança, e o alarme que é ativado caso se erre a senha três vezes.

– Continuamos em desenvolvimento. Também estamos fazendo um novo protótipo, com design melhor para levarmos para a Intel Isef – contou Isabelli.

Para o presidente da Faetec, Wagner Victer, a participação em feiras e exposições nacionais e internacionais é importante para a formação dos estudantes.

– A Faetec sempre incentivará iniciativas desse porte e com esse potencial. É um orgulho – disse Victer.

Alunos de Niterói são destaques em evento

Com soluções para problemas concretos, que incluem pesquisa, realização de testes, até a construção de um protótipo, quatro equipes da Faetec Henrique Lage foram premiadas na Expotec (Exposição da Produção em Ciência e Tecnologia de Alunos de Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Rio de Janeiro), realizada em outubro, no campus Maracanã do Cefet.

– É através de estímulos como este que nossas crianças vão se interessar pela escola e pela ciência propriamente dita. Sem isso, não teremos cientistas, nem inovação. E, se há uma coisa que o país precisa, é de inovação científica e tecnológica – disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Tutuca.

Além de Christian Marques e Isabelli Gomes que venceram na categoria Eletrônica, a dupla Matheus de Souza Santos e Daniel Gladston ganhou a primeira colocação em Física com o Display 3D Interativo.

Na categoria Engenharia Automobilística e Transportes, a Faetec Henrique Lage conquistou pódio duplo com Lucas Rocha, Lucas Mol e Lyncoln Sousa, que inventaram o Limitador de Velocidade para Automóveis, em primeiro, e Pedro Sant’anna e Lucas Campos, com o Sistema de Monitoramento e Fiscalização de Transporte Público, em segundo lugar.

– Os alunos do Laboratório de Eletrônica já ganharam muitos prêmios em feiras, mas ir para a Intel Isef foi uma surpresa para todos. Acreditamos muito na criatividade, na capacidade e na vontade de fazer dos nossos alunos. Como professor, é uma emoção ver o desenvolvimento de um estudante – afirmou o coordenador do curso de Eletrônica, Altair dos Santos.

 



Uber contrata executivos do Goldman Sachs, dizem fontes

25 de Novembro de 2015, 13:37, por Jornal Correio do Brasil » Tecnologia Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de Nova York/São Francisco, EUA:

Três executivos de nível médio do grupo de investimento em tecnologia do banco norte-americano Goldman Sachs em São Francisco deixaram seus postos nos últimos meses para assumirem posições na companhia de serviços de transporte urbano Uber, disseram à agência inglesa de notícias Reuters pessoas familiarizadas com o assunto.

Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício, onde a atração de horas mais flexíveis – e em alguns casos opções de ações e concessão de participação – é um chamariz difícil de resistir. Para as companhias de tecnologia ter os executivos na equipe pode ajudar a suavizar o caminho para ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e outros tipos de captação de capital.

O Uber, atualmente avaliado como valendo cerca de US$ 51 bilhões, disse em agosto que espera fazer um IPO no prazo de 18 a 24 meses.

Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício
Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício

A companhia já levantou US$ 7,4 bilhões em múltiplas rodadas de investimento e é o maior “unicórnio”, termo usado para empresas iniciantes do mercado de tecnologia avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais, que ainda não foi listado em bolsa.

O Goldman não comentou a saída dos executivos, mas o banco já perdeu tantos funcionários para empresas iniciantes de tecnologia, firmas de capital privado, e outras companhias nos últimos anos que anunciou mais cedo neste mês uma série de mudanças pensadas para ajudar a reter mais funcionários, incluindo promovê-los mais rapidamente. O banco também criou uma força tarefa para ajudar a reter empregados de nível médio que detêm títulos de vice-presidente.

Porta-vozes do Goldman e do Uber não comentaram o assunto.

A força centrípeta sobre os banqueiros de Wall Street enfatiza o quanto os acréscimos de regulamentação sobre o setor bancário após a crise financeira internacional estão pesando.

Há uma falta de dados públicos disponíveis sobre quantas pessoas deixaram os grandes bancos, mas há uma série de saídas de funcionários de alto nível, incluindo Ruth Porat, ex vice-presidente financeira do Morgan Stanley, que mais cedo neste ano assumiu um cargo similar no controlador do Google, Alphabet. Além disso, Michael Evans, que foi vice-presidente e chefe para Ásia do Goldman Sachs, tornou-se em agosto presidente da companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba.

 



Migração de rádios AM para FM vai custar R$ 4,4 milhões

24 de Novembro de 2015, 15:18, por Jornal Correio do Brasil » Tecnologia Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As emissoras de rádio AM que desejam migrar para a frequência FM deverão pagar entre R$ 8,6 mil e R$ 4,4 milhões pela adaptação da outorga. Os valores foram apresentados nesta terça-feira pelo governo, no Palácio do Planalto, e levaram em conta fatores como abrangência, potência das emissoras e indicadores econômicos e sociais dos municípios onde estão instaladas.

O valor mais alto, R$ 4,4 milhões, será cobrado para migração de rádios de grande potência (acima de 100 kilowatts) na região metropolitana de São Paulo. O custo mais baixo de migração será de R$ 8,6 mil e valerá para antenas de menor capacidade (até 0,5 kilowatt) instaladas em municípios com menos de 10 mil habitantes. A migração não é obrigatória. A lista com todos os valores deve ser divulgada pelo Ministério das Comunicações esta tarde e publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial.

As emissoras de rádio AM que desejam migrar para a frequência FM deverão pagar entre R$ 8,6 mil e R$ 4,4 milhões pela adaptação da outorga
As emissoras de rádio AM que desejam migrar para a frequência FM deverão pagar entre R$ 8,6 mil e R$ 4,4 milhões pela adaptação da outorga

– Tivemos preocupação de cuidar dos detalhes, discutir tecnicamente toda a parametrização, que envolveu índice potencial de consumo, PIB (Produto Interno Bruto), IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) e agregamos também a esses critérios a classe de potência de rádios e a população do município onde a emissora está instalada – explicou o ministro das Comunicações, André Figueiredo. “Chegamos a valores justos”, avaliou.

A presidenta Dilma Rousseff avaliou os valores como “bastante equilibrados” e disse que é preciso garantir condições de pagamento que possam “viabilizar a sustentabilidade das emissoras”. Após a apresentação de documentos, as emissoras interessadas na migração terão prazo que vai de fevereiro a maio de 2016 para pagar pela mudança.

Além do custo da adaptação da outorga, as rádios terão que comprar equipamentos para a transmissão do novo sinal. De acordo com o Ministério das Comunicações, das 1,8 mil emissoras AM em operação no Brasil, 1.386 manifestaram interesse em mudar para FM. Em 2016, mil veículos já poderão mudar para a faixa. O restante terá que aguardar a liberação do espaço na frequência.

De acordo com o ministro, a meta é garantir a migração dessas rádios até o primeiro semestre de 2018. O espaço na frequência FM será liberado com a digitalização da TV, que atualmente ocupa essas faixas.

Em breve discurso na cerimônia de anúncio das regras de migração, no Palácio do Planalto, Dilma defendeu o papel do rádio na integração de um país continental como o Brasil e disse que as emissoras pequenas e médias devem ser fortalecidas.

– A maioria das nossas rádios é pequena, transmitem em baixa potência, e precisam ser preservadas e incentivadas, afinal, são elas que levam informação, proporcionam entretenimento e oferecem orientação à população pelo interior de todo o nosso país. Na maioria das vezes, é graças ao radinho de pilha sintonizado em uma rádio AM que moradores de comunidades distantes dos grandes centros urbanos, os ribeirinhos da Amazônia, os sertanejos no interior do Nordeste, moradores do Pampa gaúcho e os pantaneiros do Centro-Oeste se conectam com o país – lembrou.

Segundo Dilma, a migração de emissoras do AM para FM é parte da atualização das plataformas tecnológicas da infraestrutura de radiodifusão do Brasil, processo que deve estar acompanhado pelo bom atendimento à população e pela ampliação da concorrência no setor de radiodifusão. “As novas plataformas tecnológicas devem resultar em ampliação do acesso, da democratização da informação e da diversificação das mídias”.



SP: alunos são detidos pela PM em protesto

24 de Novembro de 2015, 11:43, por Jornal Correio do Brasil » Educação Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

Durante a tentativa de ocupação de uma escola na Zona Leste de São Paulo oito alunos foram apreendidos pela Polícia Militar. Os jovens tentavam ocupar a escola Firmino Proença, na Mooca, por volta das 5h30, quando uma zeladora percebeu e chamou a PM. O grupo protestava contra a reorganização escolar que levará ao fechamento de 94 unidades de ensino no Estado.

Durante a tentativa de ocupação de uma escola na Zona Leste de São Paulo oito alunos foram apreendidos pela Polícia Militar
Durante a tentativa de ocupação de uma escola na Zona Leste de São Paulo oito alunos foram apreendidos pela Polícia Militar

Cerca de oito viaturas foram enviadas para o local e os alunos foram encaminhados para o 8º Distrito Policial, no Belenzinho. Os jovens foram acusados de depredação do patrimônio. A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo informou que enviou advogado para defendê-los. Os alunos foram ouvidos e liberados por volta das 11h.

No total, 132 escolas estão ocupadas, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp). Quatro escolas foram desocupadas nos dias 17 e 18 de novembro. A Secretaria Estadual de Educação não atualizou os números nesta terça-feira, mas na segunda havia informado que 108 escolas paulistas estavam ocupadas.

Saresp

A Secretaria da Educação cancelou a aplicação das provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar de São Paulo (Saresp) nas escolas ocupadas. Os testes foram aplicados nesta terça e na quarta-feira nas demais unidades escolares.

A previsão é de que 1,2 milhão de alunos sejam avaliados este ano. De acordo com a secretaria, as notas obtidas compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado e servem como parâmetro para o cálculo do bônus de professores e funcionários.

Na segunda-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu o pedido de liminar do governo para a reintegração de posse das escolas. Uma audiência de conciliação entre as partes foi suspensa por causa da ausência de representantes da Procuradoria do Estado. Nesta terça-feira, uma assembleia deve levar o debate aos estudantes na sede da União Municipal dos Estudantes Secundaristas.



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