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November 29, 2015 14:01 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

Alemanha envia centenas de refugiados de volta para a Áustria

January 12, 2016 12:31, by Jornal Correio do Brasil

 

Polícia austríaca diz que número de refugiados barrados na fronteira sul do país vizinho mais que dobrou desde o início do ano

Por Redação, com DW – de Berlim:

A polícia austríaca afirmou nesta terça-feira que a Alemanha vem barrando um número crescente de imigrantes na sua fronteira sul. Desde o começo do ano, centenas de imigrantes foram enviados de volta para a Áustria.

– O número diário de imigrantes enviados de volta subiu de 60 em dezembro para 200 desde o início do ano – afirmou David Furtner, porta-voz da polícia do Estado da Alta Áustria.

Ele acrescentou que aqueles que foram barrados eram refugiados do Afeganistão, Marrocos e Argélia, que não queriam pedir asilo na Alemanha, mas sim em países escandinavos.

– Os políticos alemães parecem ter decidido agir com mais firmeza. O difícil (para nós) é explicar se um migrante pergunta: por que não posso continuar agora se meu amigo conseguiu passar na semana passada? – observou outro porta-voz da polícia da Alta Áustria.

Uma porta-voz da polícia de Munique confirmou que a Alemanha enviou de volta 100 ou mais imigrantes. “Nós aplicamos as regras legais válidas. Elas não mudaram”, justificou.

Medida pode ter relação com ataques a mulheres em Colônia
Medida pode ter relação com ataques a mulheres em Colônia

Fronteiras bloqueadas

Alguns acreditam que o aumento do número de refugiados barrados se deva aos controles cada vez mais rígidos nas fronteiras da UE. Na semana passada, a Suécia tentou diminuir o afluxo de imigrantes através da imposição de controles nas fronteiras com a Dinamarca.

A Dinamarca, em seguida, introduziu controles na fronteira com a Alemanha. A Áustria também reforçou os controles na fronteira com a Eslovênia, enviando de volta 1.652 imigrantes desde 1° de janeiro, segundo a polícia.

Outros acreditam que o aumento das recusas de refugiados tenha relação com os recentes ataques contra mulheres durante o réveillon em Colônia, que levaram a centenas de queixas, depois que a polícia revelou que alguns dos suspeitos eram requerentes de asilo.

O incidente levou a protestos e aumentou a pressão sobre a política de boas-vindas a refugiados da chanceler federal alemã, Angela Merkel.

Integre refugiados

O papa Francisco afirmou na segunda-feira que a Europa deve ser capaz de integrar imigrantes sem prejudicar a segurança dos cidadãos do continente, reconhecendo que a atual crise migratória representa um grande desafio para os valores europeus.

O pontífice disse que o afluxo de refugiados está causando “problemas inevitáveis” e aumentando preocupações sobre “mudanças nas estruturas cultural e social” dos países anfitriões. Também crescem os temores relacionados à segurança, “exacerbados pela crescente ameaça de terrorismo internacional”.

– A atual onda migratória parece estar minando as bases do espírito humanista que a Europa sempre amou e defendeu – declarou o pontífice num discurso anual para diplomatas no Vaticano.

Com sua “grande herança cultural e religiosa”, a Europa detém os meios para encontrar o equilíbrio entre “a responsabilidade de proteger os direitos de seus cidadãos e de assegurar a imigrantes assistência e aceitação”, afirmou Francisco.

A questão da integração tem sido alvo de acalorados debates neste início de ano, após uma série de ataques sexuais contra mulheres ter sido registrada na noite de Ano Novo na cidade alemã de Colônia. Testemunhas, vítimas e policiais falam que oss agressores seriam homens de aparência árabe ou norte-africana.

Somente a Alemanha registrou 1,1 milhão de refugiados em 2015 , grande parte deles da Síria e do Iraque. A maioria dos refugiados que chegaram à Europa no ano passado são muçulmanos, o que leva muitos europeus a temerem que seja difícil integrá-los à sociedade.

Em 2015, o papa já havia pedido que a Europa aceitasse refugiados. Segundo o pontífice, a integração bem-sucedida dos imigrantes trará benefícios sociais, econômicos e culturais para os países anfitriões.

Francisco alertou que os países mais afetados pela crise migratória não devem ser deixados sozinhos e pediu “um diálogo franco e respeitoso entre os países, de origem, de trânsito e de recepção, em busca de uma solução sustentável”.



Ministério da Educação divulga primeiras notas de corte do Sisu

January 12, 2016 12:20, by Jornal Correio do Brasil

 

O MEC alerta que essas informações devem servir apenas de referência para ajudar o participante no monitoramento da inscrição

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis. É possível acessar pela Internet a nota mínima necessária para passar em cada um dos cursos oferecidos pelo sistema.

O Sisu seleciona participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para vagas em instituições públicas de ensino superior. As inscrições começaram na segunda e podem ser feitas até quinta-feira, no site do Sisu.

Diariamente, o Ministério da Educação (MEC) divulga, também no portal do Sisu, a nota de corte, que é a menor para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados para o curso. A nota é calculada com base no número de vagas disponíveis e no total de candidatos inscritos para aquele curso.

As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis
As primeiras notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão disponíveis

Prazo

O candidato que já fez a inscrição poderá consultar, até a próxima quinta-feira, a própria classificação parcial na opção do curso escolhida. Na segunda-feira, o MEC informou que mais de 974 mil já haviam feito a inscrição no sistema.

O MEC alerta que essas informações devem servir apenas de referência para ajudar o participante no monitoramento da inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga.

Nesta edição, o programa vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Enem e obteve nota acima de 0 na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no exame.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 a 29 de janeiro.



Safra de 2015 é recorde e a de 2016 crescerá 0,5%, diz IBGE

January 12, 2016 12:20, by Jornal Correio do Brasil

Em relação a 2014, houve acréscimos de 6,1% na área da soja e de 0,8% na de milho e redução de 8,4% na área de arroz

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas fechou 2015 com uma produção de 209,5 milhões de toneladas, superando em 7,7% a de 2014. Já para 2016, o terceiro prognóstico – divulgado, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, indica uma produção de 210,7 milhões de toneladas, superando em 0,5% o número de 2015.

A décima segunda estimativa de 2015 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do país (algodão herbáceo, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) fechou 2015 com uma produção 14,9 milhões de toneladas, total maior que o de 2014: 194,6 milhões de toneladas. O resultado, no entanto, é 0,4%, o equivalente a 746.519 toneladas, menor que a avaliação de novembro.

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Milho, arroz e soja respondem por 93,1% da produção total do país e por 86,3% da área a ser colhida, terão comportamento distinto em 2016

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, com alta de 1,8% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares) e redução de 14.711 hectares em relação às previsões do mês anterior. Juntos, os três principais produtos deste grupo (arroz, milho e soja) representaram 93,1% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida.

Em relação a 2014, houve acréscimos de 6,1% na área da soja e de 0,8% na de milho e redução de 8,4% na área de arroz. Na produção, houve acréscimos de 1,1% no arroz, 11,9% na soja e de 7,3% no milho.

Cereais

A região Centro-Oeste foi a que concentrou o maior volume de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 89,9 milhões de toneladas, seguida da região Sul, com 76 milhões de toneladas, Sudeste (19,3 milhões de toneladas), Nordeste (16,6 milhões de toneladas), e Norte (7,7 milhões de toneladas).

Na safra de 2015, houve altas de 22,1% na região Norte, de 5,4% na região Nordeste, 5% na região Sudeste, 7% na região Sul e 8,3% na região Centro-Oeste. Na avaliação de 2015, Mato Grosso liderou como maior estado produtor de grãos, com 24,9%, seguido pelo Paraná (18%) e Rio Grande do Sul (15,2%). Somados, representaram 58,1% do total nacional.

As informações indicam, ainda, que, entre os 26 produtos pesquisados, oito tiveram alta na estimativa de produção em relação a 2014, com destaque para arroz em casca (1,1%), aveia em grão (4,8%), batata inglesa 3ª safra (1,6%), cana-de- açúcar (2,4%), milho em grão 2ª safra (15,0%), soja em grão (11,9%) e triticale em grão (75,6%).

Houve 18 produtos em queda. Neste caso, os destaques ficaram com algodão herbáceo em caroço (2,7%), amendoim em casca 1ª safra (10,2%), amendoim em casca 2ª safra (38,8%), cebola (11,2%), cevada em grão (26,4%), feijão 1ª safra (4,5%), feijão 2ª safra (7,9%), feijão 3ª safra (2,4%), laranja (3,9%), mandioca (2,1%), milho em grão 1ª safra (4,8%), sorgo em grão (7,1%) e trigo em grão (13,4%).

Cana-de-açúcar

Após um ano de 2014 ruim, quando a produção de cana-de-açúcar do país retraiu 4% na relação com 2013 – em função dos preços externos e de um ano muito seco e quente nas principais regiões produtoras -, em 2015 a estimativa da produção cresceu 2,4% na comparação com 2014, devendo alcançar 755 milhões de toneladas.

A área plantada recuou 3,2% e a ser colhida 1,5%, mas o rendimento médio aumentou 3,9%, fruto de mais investimentos e de um ano mais chuvoso. Os destaques da recuperação da produção de cana-de-açúcar, em termos de volume de produção em 2015, em relação a 2014, foram o estado de São Paulo com incremento de 14,6 milhões de toneladas na comparação com o ano anterior; Mato Grosso do Sul, com aumento de 7,2 milhões de toneladas e Paraná – 3,3 milhões de toneladas.

Já a cebola, um dos produtos que mais contribuíram para a alta da inflação do grupo alimentos e do IPCA de 2015 (10,67%), fechou em queda de 11,2% na produção. “O ano se iniciou com a queda da produção no sul do País e com a quebra de safra de cebola na Argentina, principal exportador de cebola para o Brasil. Com isso, pela primeira vez, as importações da Europa foram maiores que as da Argentina. Os altos custos dessa importação foram repassados aos consumidores, fazendo os preços dispararem e elevando o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)”, ressaltou o IBGE.

Ausência de chuvas

A baixa oferta foi agravada, no primeiro semestre, “pela queda de 19% da produção na Bahia, onde a falta de chuva reduziu o rendimento em 16,4%. Já Goiás e Minas Gerais foram os principais beneficiados com a elevação do preço da cebola.”

Com exceção ao Centro-Oeste, todas as outras regiões brasileiras tiveram redução da área plantada durante a primeira safra, na qual os principais produtores foram o Paraná (332,2 mil toneladas), Bahia (239,5 mil toneladas) e Minas Gerais (162,0 mil toneladas). Paraná e Minas reduziram as suas produções em 18,3% e 20,0%, respectivamente. Já na Bahia, a produção aumentou em 152,6%.

A redução de área plantada foi observada em todas as regiões, com exceção ao Centro-Oeste. Os principais estados produtores de feijão desta temporada seguem a mesma ordem da primeira safra: Paraná (30,1% da produção), Bahia (15,0%) e Minas Gerais (12,1%). Todos estes estados tiveram queda na produção em relação a 2014.

Milho e soja

Milho, arroz e soja respondem por 93,1% da produção total do país e por 86,3% da área a ser colhida, terão comportamento distinto em 2016, com o primeiro voltando a apresentar queda e o segundo fechando com novo recorde.

Segundo o IBGE, a produção de soja de 2016 deverá superar a do ano passado em 5,9%, devendo atingir 102,7 milhões de toneladas. A alta na produção deve resultar da valorização da soja no mercado interno.

Mato Grosso se mantém líder nacional na produção da leguminosa. Com expectativa de área de 9,2 milhões de hectares e de rendimento médio em 3.106 kg/ha, estima-se que a produção mato-grossense seja de 28,5 milhões de toneladas, 2,5% maior que a de 2015. O Paraná trouxe estimativa de produção de 18,3 milhões de toneladas, maior 6,7% quando comparado a 2015.

Já o milho 1ª Safra (em grão), segundo o atual prognóstico, virá com mais um decréscimo na produção em 2016. Esta queda de produção é consequência da valorização da soja, concorrente direto por área. São esperadas para esta primeira safra 28,1 milhões de toneladas, 4,6% menor que o obtido em 2015 e 2,4% menor que a estimativa do prognóstico anterior. A área plantada sofreu contração de 7,4% quando comparado com 2015.

Segundo o IBGE, os levantamentos de cereais, leguminosas e oleaginosas foram realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra das principais lavouras, iniciado em outubro de 2007.



Os efeitos da ‘Dividocracia’

July 7, 2015 14:03, by Jornal Correio do Brasil » Vídeos Arquivo | Jornal Correio do Brasil
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No referendo do próximo domingo, os gregos vão ser consultados se aceitam os termos propostos pelos credores para manter o financiamento ao país

O documentário ‘Dividocracia’, produzido no início da crise na Grécia, em 2011, começa com uma premissa que haverá de ser desconstruída durante seus 74 minutos: a de que é um “documentário sobre a Crise financeira mundial, europeia, grega”. Não, a crise financeira não é mundial, europeia ou grega, mas bancária.

O documentário, de produção muito qualificada, é uma das mais novas demonstrações de que a frase “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” torna-se cada vez mais verdadeira. Não que o documentário poupe em iluminação, em qualidade de gravação ou não se dê ao luxo de viajar até onde estão os fatos que deseja mostrar – mas porque se isso até décadas atrás era um sonho distante, hoje se torna mais simples com câmeras de qualidade significativa domésticas e até em celulares.

Se na técnica o documentário merece elogios, em seu conteúdo demonstra imenso valor didático e boa argumentação. O roteiro, bem construído pela mesma dupla que assina a direção, passa serenamente sua mensagem, viajando por Grécia, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Equador.

As ideias ao pouco construídas demonstram que a Grécia, como outros países da zona do euro e da União Europeia, notadamente Portugal, Espanha e Irlanda, só perderam com a instituição da moeda única. Isso porque a falta de câmbio facilitou o crescimento de economias mais fortes, em especial a alemã, pois não existiam mais medidas econômicas internas da Grécia e destes outros países capazes de frear a entrada de produtos alemães, entre outras questões. São essas condições que dão origem ao crescimento da dívida grega, que se tornou insustentável.

É a partir daí que os diretores tratarão da questão da dívida, indo pelo caminho mais lógico para o tema – lógico por escolher entender a dívida para poder enfrentá-la, e não só apresentar o “remediar” de políticos, economistas e jornalistas de plantão. É preciso, e o documentário explora isso muito bem, entender primeiramente como se chegou até a situação. Se o primeiro passo é entender a zona do euro e a origem privada da crise nos EUA, o documentário seguirá o caminho de explicar além disso, chegando até a América Latina.

Não por acaso o documentário chama a América Latina de “laboratório do FMI”. Foi notadamente por aqui, na América, que diversas doutrinas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial foram testadas, ao custo dos empregos e das economias latino-americanas. O documentário cita especialmente dois países: Argentina e Equador.

A Argentina é lembrada por sua crise, em 2001. Por um lado, mostra-se como o país foi base para os experimentos dos Fundos Internacionais. Por outro lembra os protestos que se seguiram à “bancarrota”, os “panelaços” em frente á Casa Rosada e a saída ingloriosa de helicóptero de Fernando De La Rúa.

O Equador, por outro lado, é exemplo. O país passou por um processo pouco comum, mas necessário não só na Grécia como também no Brasil, que é uma auditoria da dívida pública. Essa auditoria extinguiu parte considerável da dívida do país, que se mostrou não fundamentada, sendo não mais que fruto de mecanismos financeiros que impossibilitariam seu pagamento – qualquer semelhança com o Brasil não será mera coincidência.

Portanto, Dividocracia é não só um documentário importante por tratar da crise na Europa, mas por ir além da crise para entendê-la e por propor caminhos possíveis além da verborragia financeirista que julga a crise bancária uma crise global.

O documentário Dividocracia foi lançado com licença copyleft e pode ser assistido na íntegra no site de divulgação ou no Youtube.



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