40 perguntas para Yoani Sánchez em sua turnê mundial
18 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaPor Salim Lamrani, de Paris
1.Quem organiza e financia sua turnê mundial?
2.Em agosto de 2002, depois de se casar com o cidadão alemão chamado Karl G., abandonou Cuba, “uma imensa prisão com muros ideológicos”, para imigrar para a Suíça, uma das nações mais ricas do mundo. Contrariamente a qualquer expectativa, em 2004, decidiu voltar a Cuba, “barco furado prestes a afundar”, onde “seres das sombras, que como vampiros se alimentam de nossa alegria humana, nos introduzem o medo através do golpe, da ameaça, da chantagem”, onde “os bolsos se esvaziavam, a frustração crescia e o medo se estabelecia”. Que razões motivaram esta escolha?
3.Segundo os arquivos dos serviços diplomáticos cubanos de Berna, Suíça, e de serviços migratórios da ilha, você pediu para voltar a Cuba por dificuldades econômicas com as quais se deparou na Suíça. É verdade?
4.Como pôde se casar com Karl G. se já estava casada com seu atual marido Reinaldo Escobar?
5.Ainda é seu objetivo estabelecer um “capitalismo sui generis” em Cuba?
6.Você criou seu blog Geração y (Generación Y) em 2007. Em 4 de abril de 2008 conseguiu o Prêmio de Jornalismo Ortega e Gasset, de 15 mil euros, outorgado pelo jornal espanhol El País. Geralmente, este prêmio é dado a jornalistas prestigiados ou a escritores de grande carreira literária. É a primeira vez que uma pessoa com seu perfil o recebe. Você foi selecionada entre cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time (2008). Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores blogs do mundo pela cadeia CNN e pela revista Time (2008), e também conquistou o prêmio espanhol Bitacoras.com, assim como The Bob’s (2008). El País lhe incluiu em sua lista das cem personalidades hispano-americanas mais influentes do ano 2008. A revista Foreign Policy ainda a incluiu entre os dez intelectuais mais importantes do ano em dezembro de 2008. A revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo em 2008. A prestigiosa universidade norte-americana de Columbia lhe concedeu o prêmio María Moors Cabot. Como você explica esta avalanche de prêmios, acompanhados de importantes quantias financeiras, em apenas um ano de existência?
7.Em que emprega os 250 mil euros conseguidos graças a estas recompensas, um valor equivalente a mais de 20 anos de salário mínimo em um país como França, quinta potencia mundial, e a 1.488 anos de salário mínimo em Cuba?
8.A Sociedade Interamericana de Imprensa, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos privados do continente, decidiu nomeá-la vice-presidente regional por Cuba de sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação. Qual é seu salário mensal por este cargo?
9.Você também é correspondente do jornal espanhol El País. Qual é sua remuneração mensal?
10.Quantas entradas de cinema, de teatro, quantos livros, meses de aluguel ou pizzas pode pagar em Cuba com sua renda mensal?
11.Como pode pretender representar os cubanos enquanto possui um nível de vida que nenhuma pessoa na ilha pode se permitir levar?
12.O que faz para se conectar à Internet se afirma que os cubanos não têm acesso e ela?
13.Como é possível que seu blog possa usar Paypal, sistema de pagamento online que nenhum cubano que vive em Cuba pode utilizar por conta das sanções econômicas que proíbem, entre outros, o comércio eletrônico?
14.Como pôde dispor de um Copyright para seu blog “© 2009 Generación Y - All Rights Reserved”, enquanto nenhum outro blogueiro cubano pode fazer o mesmo por causa das leis do embargo?
15.Quem se esconde atrás de seu site desdecuba.net, cujo servidor está hospedado na Alemanha pela empresa Cronos AG Regensburg, registrado sob o nome de Josef Biechele, que hospeda também sites de extrema direita?
16. Como pôde fazer seu registro de domínio por meio da empresa norte-americana GoDady, já que isto está formalmente proibido pela legislação sobre as sanções econômicas?
17.Seu blog está disponível em pelo menos 18 idiomas (inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, português, russo, esloveno, polaco, chinês, japonês, lituano, checo, búlgaro, holandês, finlandês, húngaro, coreano e grego). Nenhum outro site do mundo, inclusive das mais importantes instituições internacionais, como por exemplo as Nações Unidas, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE ou a União Europeia, dispõem de tantas versões linguísticas. Nem o site do Departamento de Estado dos Estados Unidos, nem o da CIA dispõem de igual variedade. Quem financia as traduções?
18.Como é possível que o site que hospeda seu blog disponha de uma banda com capacidade 60 vezes superior àquela que Cuba dispõe para todos os usuários de Internet?
19.Quem paga a gestão do fluxo de mais de 14 milhões de visitas mensais?
20.Você possui mais de 400 mil seguidores em sua conta no Twitter. Apenas uma centena deles reside em Cuba. Você segue mais de 80 mil pessoas. Você afirma “Twitto por sms sem acesso à web”. Como pode seguir mais de 80 mil pessoas sem ter acesso à internet?
21.O site www.followerwonk.com permite analisar o perfil dos seguidores de qualquer membro da rede social Twitter. Revela a partir de 2010 uma impressionante atividade de sua conta. A partir de junho de 2010, você se inscreveu em mais de 200 contas diferentes do Twitter a cada dia, com picos que podiam alcançar 700 contas em 24 horas. Como pôde realizar tal proeza?
22. Por que cerca de seus 50 mil seguidores são na verdade contas fantasmas ou inativas? De fato, dos mais de 400 mil perfis da conta @yoanisanchez, 27.012 são ovos (sem foto) e 20 mil têm características de contas fantasmas com uma atividade inexistente na rede (de zero a três mensagens mandadas desde a criação da conta).
23.Como é possível que muitas contas do Twitter não tenham nenhum seguidor, apenas seguem você e tenham emitido mais de duas mil mensagens? Por acaso seria para criar uma popularidade fictícia? Quem financiou a criação de contas fictícias?
24.Em 2011, você publicou 400 mensagens por mês. O preço de uma mensagem em Cuba é de 1,25 dólares. Você gastou seis mil dólares por ano com o uso do Twitter. Quem paga por isso?
25.Como é possível que o presidente Obama tenha lhe concedido uma entrevista, enquanto recebe centenas de pedidos dos mais importantes meios de comunicação do mundo?
26.Você afirmou publicamente que enviou ao presidente Raúl Castro um pedido de entrevista depois das respostas de Barack Obama. No entanto, um documento oficial do chefe da diplomacia norte-americana em Cuba, Jonathan D. Farrar, afirma que você nunca escreveu a Raúl Castro: “Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou nunca tê-las enviado [as perguntas] ao presidente cubano. Por que mentiu?
27.Por que você, tão expressiva em seu blog, oculta seus encontros com diplomáticos norte-americanos em Havana?
28.Entre 16 e 22 de setembro de 2010, você se reuniu secretamente em seu apartamento com a subsecretaria de Estado norte-americana Bisa Williams durante sua visita a Cuba, como revelam os documentos do Wikileaks. Por que manteve um manto de silêncio sobre este encontro? De que falaram?
29.Michael Parmly, antigo chefe da diplomacia norte-americana em Havana afirma que se reunia regularmente com você em sua casa, como indicam documentos confidenciais da SINA. Em uma entrevista, ele compartilhou sua preocupação em relação à publicação dos cabos diplomáticos norte-americanos pelo Wikileaks: “Eu me incomodaria muito se as numerosas conversas que tive com Yoani Sánchez forem publicadas. Ela poderia sofrer as consequências por toda a vida”. A pergunta que imediatamente vem à mente é a seguinte: quais são as razões por que você teria problemas com a justiça cubana se sua atuação, conforme afirma, respeita o marco da legalidade?
30.Continua pensando que “muitos escritores latino-americanos mereciam o Prêmio Nobel de Literatura mais que Gabriel García Márquez”?
31.Continua pensando que “havia uma liberdade de imprensa plural e aberta, programas de rádio de toda tendência política” sob a ditadura de Fulgencio Batista entre 1952 e 1958?
32.Você declarou em 2010: “o bloqueio tem sido o argumento perfeito do governo cubano para manter a intolerância, o controle e a repressão interna. Se amanhã as suspenderem as sanções, duvido muito que sejam vistos os efeito”. Continua convencida de que as sanções econômicas não têm nenhum efeito na população cubana?
33.Condena a imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba?
34.Condena a política dos Estados Unidos que busca uma mudança de regime em Cuba em nome da democracia, enquanto apoio as piores ditaduras do Oriente Médio?
35.Está a favor da extradição de Luis Posada Carriles, exilado cubano e ex-agente da CIA, responsável por mais de uma centena de assassinatos, que reconheceu publicamente seus crimes e que vive livremente em Miami graças à proteção de Washington?
36.Está a favor da devolução da base naval de Guantánamo que os Estados Unidos ocupam?
37.Você é favorável à libertação dos cinco presos políticos cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 por se infiltrarem em organizações terroristas do exílio cubano na Florida?
38.Em sua opinião, é normal que os Estados Unidos financiem uma oposição interna em Cuba para conseguir “uma mudança de regime”?
39.Em sua avaliação, quais são as conquistas da Revolução Cubana?
40.Quais interesses se escondem atrás de sua pessoa?
* Doutor em Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor titular da Université de la Réunion e jornalista, especialista nas relações entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro se intitula Etat de siège. Les sanctions économiques des Etats-Unis contre Cuba, Paris, Edições Estrella, 2011, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio de Paul Estrade.
Contato: Salim.Lamrani@univ-mlv.fr.
Página no Facebook: https://www.facebook.com/SalimLamraniOfficiel
Los trabajadores tienen derecho a elegir su propio sindicato
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários aindaPKC es una compañía de la que probablemente no haya oído hablar nunca.
Se trata de un proveedor de piezas de automóviles con sede en Finlandia, pero con plantas en otros diez países.
Al igual que otras compañías, suele respetar los derechos de los trabajadores donde está obligada a ello, pero se comporta mal donde puede hacerlo.
En el sitio web de la compañía hay una sección dedicada a sus valores, en la que habla de “apertura, aprecio a los demás e igualdad de trato [que] son las bases de la cooperación fructífera”.
Pero estas palabras contrastan fuertemente con su comportamiento en México.
En México, los trabajadores de PKC desean afiliarse a "Los Mineros," un sindicato independiente y democrático.
Pero la compañía se niega a negociar con él y, en cambio, ha firmado un contrato con un sindicato de empresa falso.
Más de 100 de los trabajadores que apoyan a "Los Mineros" fueron despedidos en diciembre.
La IndustriALL Global Union, que representa a 50 millones de trabajadores en 140 países, ha puesto en marcha una campaña en apoyo de esos trabajadores.
Sírvase dedicar unos instantes a enviar su mensaje de protesta hoy.
Puede ver un breve vídeo en el que los trabajadores de PKC en México hablan de su lucha aquí
Y, por favor, tómese un momento para compartir este mensaje con el mayor número de compañeros sindicalistas que pueda. Si logramos inundar la bandeja de entrada de la dirección de PKC, podremos persuadirles para que reconozcan el derecho de sus trabajadores en México a unirse al sindicato de su elección.
Muchas gracias.
Eric Lee
Nacimiento y futuro de la Confederación Europea de Sindicatos
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários aindaPor Juan Moreno
Consejero del Comité Económico y Social Europeo
En la reciente conferencia que, con motivo de su 40 aniversario, la CES ha celebrado en Madrid, se han debatido tanto los avatares de su complejo alumbramiento en febrero de 1973 así como su consolidación (por medio de una meritoria ponencia de su dirigente histórico Emilio Gabaglio) y la difícil tarea actual de enfrentar los planes de austeridad y defender el modelo social europeo y el empleo.
El Tratado de Roma de 1957 que instituyó la CEE, no contemplaba la dimensión social y de hecho solo incluyó la creación del Comité Económico y Social y del Fondo Social Europeo, y el principio de la libre circulación de trabajadores. Mientras que el grueso del Tratado se centraba en la puesta en marca de un Mercado Común.
Esa marginación de los problemas sociales, significaba un retroceso en relación al tratado mas viejo de la CECA, y por ello no hubo durante muchos años una “legislación” social de la Comisión Europea. Este déficit y la inminencia de la primera ampliación (Gran Bretaña, Irlanda y Dinamarca) motivó a varios dirigentes sindicales nacionales, alemanes, británicos e italianos, sobre todo, para tomar la iniciativa de crear una organización sindical unitaria, autónoma de las Internacionales, que abarcara al sindicalismo de toda la entonces llamada Europa Occidental y exigiera un programa de acción social a la Comisión.
Tras vencer las reticencias de la CIOSL1 se abrió una negociación entre sindicatos cuyos países eran miembros de la CEE, y los que eran de países de la EFTA.
Se quería también superar el marco de los sindicatos “libres” por lo cual se negociaba en paralelo con los dirigentes de los sindicatos cristianos de la CMT. La línea roja eran los de orientación comunista afiliados a la FSM (CGT, de Francia y CGIL de Italia) cuya integración no se contemplaba, al menos en el primer momento. Pese a esas limitaciones derivadas de la confrontación Este-Oeste se trataba de poner en pie una organización con vocación unitaria.
Cuando se alcanzó el acuerdo con los sindicatos de la EFTA, aun no había consenso con los católicos, pues un conflicto entre las dos Internacionales, en relación a la OIT, interfirió en las conversaciones relativas a la fundación de la CES, pero se decidió ir a al acto constituyente (Bruselas, 8 y 9 de febrero de 1973) sin ellos, esperando que se incorporaran en una segunda convocatoria.
Por lo tanto la CES solo unió en principio a 17 confederaciones, todas ellas afiliadas a la CIOSL y de países de la CEE y de la EFTA, salvo la ilegal UGT de España, que estuvo representada por su responsable en el exilio.
Aunque la CIOSL dio su visto bueno a la convocatoria, e incluso se atribuyó la iniciativa, el secretario general Otto Kersten advirtió a los europeos en su intervención en el congreso que esperaba que la CES no fuera un “club de ricos”.
Puede decirse que la CES se creó entre 1973 y 1974, pues en ese ultimo año, hubo un congreso extraordinario para dar entrada a los sindicatos católicos y a la CGIL de Italia, que había abandonado la FSM. Pero aun quedaba mucho trecho para alcanzar ese objetivo. Los primeros estatutos pusieron algunos límites y trabas al carácter unitario de la CES en lo geográfico, en orgánico y en lo político.
CCOO no era miembro de la FSM, tenía una representatividad innegable y una posición pro-europea desde la época franquista, pero no fue admitida hasta diciembre de 1990 debido al veto que impusieron durante muchos años UGT y ELA-STV. Aunque contaba con el apoyo de más del 50% del Comité Ejecutivo, no alcanzaba en las votaciones los dos tercios necesarios. La unidad de acción entre UGT y CCOO impulsada por Nicolás Redondo y Antonio Gutiérrez a finales de los años ochenta ayudó a desbloquear la entrada de Comisiones en la CES.
La CES, pese a algunas iniciativas y acciones positivas, se estancó en su progresión a los pocos años de su creación. Ante las nuevas ampliaciones y el horizonte del Mercado Único y de la unión monetaria impulsadas por Jacques Delors, de nuevo los dirigentes sindicales de diferentes confederaciones pusieron en marcha un proceso de “autoreforma” de la CES, que cuajó en el congreso celebrado en 1991.
Se reforzaron significativamente sus capacidades y se la dotó de mayor poder de coordinación y de acción sindical, al mismo tiempo que consolidó su extensión a la gran mayoría del sindicalismo europeo e integró a la federaciones europeas de rama.
Entre los méritos de esa etapa fructífera de la CES habría que añadir su contribución a la homogeneidad del discurso sindical sobre Europa, basada en una postura crítica pero inequívocamente favorable al fortalecimiento de la UE. Y también la superación de los prejuicios ideológicos del pasado como muestra el hecho de haber tenido recientemente un vicesecretario general de la CGT de Francia y, en la actualidad, un presidente de CCOO.
En la década de los noventa la CES consiguió negociar con la patronal diversas directivas comunitarias, poniendo las bases de un dialogo social que desgraciadamente no progresaría hacia un marco de negociación colectiva europea por oposición de la patronal. También se pusieron en pie numerosos comités de empresa europeos, que favorecieron la participación directa de los trabajadores en la acción sindical europea y fortalecieron el papel de las federaciones europeas de rama.
La CES, que se había autoexcluído de la acción en el Este de Europa delegando ese papel en la CIOSL y la CMT, al producirse en esa zona los procesos democratizadores, ayudó a los nuevos sindicatos y les dio progresivamente entrada.
La CES se alargó con nuevos miembros (entre ellos la USO) convirtiéndose en una verdadera casa sindical común europea. No han faltado después respuestas de la CES a los ataques mas fuertes al modelo social europeo, como las propuestas de directiva de tiempo de trabajo o la de servicios (Bolkestein) pero el movimiento sindical europeo sigue, en lo esencial, muy replegado al ámbito domestico y los objetivos de europeizar las acciones sindicales siguen encontrando dificultades. Las acciones son todavía esencialmente domésticas cuando las causas y los efectos son plenamente europeos. La importante jornada de movilizaciones, convocada por la CES el pasado 14 de noviembre, pese a que las acciones más fuertes se hicieron solo en países del sur, significaron un paso en la buena dirección.
Las dificultades de la CES para europeizar las respuestas solo pueden corregirse si los grandes sindicatos nacionales dan un nuevo impulso a la CES, como los que dieron los fundadores en 1973, o como el que se produjo en el congreso de 1991, cuyo espíritu renovador debería retomarse.
(1) La Federación Sindical Mundial (FSM) se creó en 1945 agrupando a las tendencias comunistas y a las socialdemócratas hasta la salida de estas en 1949. La Confederación Internacional de Organizaciones Sindicales Libres, nacida en 1949 y formada mayoritariamente por sindicatos de orientación socialista. La Confederación Mundial de Trabajadores, nació en 1920, con el nombre de Confederación Internacional de Sindicatos Cristianos (CISC) que cambió en 1968. CIOSL y CMT se disolvieron en 2006 para dar paso, con otras fuerzas, a la Confederación Sindical Internacional (CSI)
¿Conexión Brasil-Honduras? (+ video)
9 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários aindaPor
El bloguero brasileño Sergio Bertoni me contaba de “la persecución a los blogueros en Brasil”. Él me decía, al entrevistarlo luego de su participación en el III Encuentro Nacional de blogueros progresistas brasileños“, celebrado en mayo de 2012 en Salvador de Bahía:
“..hay muchos políticos de la derecha y la “vieja prensa” que procesan a los blogueros y retiran los blogs del ciberespacio. Se hacen juicios contra los blogueros, retiran sus blogs y los penalizan con multas altísimas. Tenemos un caso en el estado de Paraná de un bloguero que debe una multa de 300 000 reales, le cerraron su blog de tres años y lleva casi un año fuera de internet porque decisiones judiciales no lo dejan hablar. Entonces, los que dicen defender la libertad de expresión son quienes la coartan contra quienes la defienden en la práctica.”
He recordado estas declaraciones de Bertoni, al encontrarme con la hiperpromoción en Brasil, por los mismos medios que demonizan y persiguen a los blogueros de ese país, del estreno de un documental dedicado a la bloguera cubana Yoani Sánchez en la misma ciudad de Salvador de Bahía. Para la premier se ha anunciado la presencia de esta persona que, aunque ha sido acusada de vínculos con el gobierno de Estados Unidos -es el colaborador proestadounidense más citado en los cables revelados por Wikileaks- nunca ha sido multada, llevada a los tribunales, ni su blog está cerrado en Cuba.
Al parecer, el documental -titulado Conexión Cuba-Honduras- hace un paralelismo entre la situación de los informadores en Honduras, donde sólo en 2011 fueron asesinados 15 periodistas, y Cuba, donde desde hace más de cincuenta años no muere un periodista de forma violenta.
El testimonio más impresionante que he conocido sobre la libertad de expresión en nuestros días, es precisamente un documental del activista social canadiense Jesse Freston, presentado en el Encuentro Mundial de Blogueros celebrado en la ciudad brasileña de Foz de Iguazú. En contraste, tuve el privilegio de que Freston me contara además su visita a Cuba, cómo recorrió el país de punta a cabo en autostop, viviendo en casa de cubanos y la libertad con que intercambió en todos los lugares.
Pero a Freston ni a su documental los medios de comunicación que aplauden a la señora Sánchez le han dedicado la más mínima atención, como tampoco lo hicieron con los blogueros reunidos en Foz de Iguazú o Salvador de Bahía.
Para la “vieja prensa”, con su enorme despliegue y poderío, bautizada así por el periodista brasileño Rodrigo Viana, ni Freston ni su documental, ni la persecución de los blogueros brasileños existe. Y para que su invisibilidad sea mayor necesitan el trabajo sucio que hacen los amigos de EE.UU. y Yoani Sánchez en Brasil.
Casualmente, la próxima semana comienza en Cuba el “II Taller Internacional de Redes Sociales y Medios Alternativos”, organizado por el gobierno cubano. En él participarán blogueros cubanos y de numerosos países que tampoco existen para “la vieja prensa” brasileña. Entre ellos estarán Sergio Bertoni y Rodrigo Viana y juntos recordaremos a nuestro amigo Jesse Freston, el canadiense que como ellos puede hablar de la desconexión Cuba-Honduras inventada para ocultar la hiperconexión Yoani-EE.UU. Aquí les dejo el documental de Freston.
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Fuente: ¿Conexión Brasil-Honduras? (+ video)