Acompanhe aqui as notícias nuas e cruas do SERPROS.
A ASPAS APARECEU - PÕE FOGO NO MATO QUE O BICHO SAI
31 de Janeiro de 2020, 1:14- Ele cita as únicas duas oportunidades em que a ASPAS se manifestou sobre o tema, uma delas no Boletim ASPAS de 26/08/19 e Boletim ASPAS de 16/09/2019, ou seja, há quase meio ano a ASPAS esqueceu do assunto, a despeito dele ter caminhado a passos largos nas hostes governamentais, culminando com o decreto do Governo Federal nº 10.206/2020, publicado no Diário Oficial da União do dia 23/01, que coloca o Serpro oficialmente em programa de privatização. Com isto, fica evidente a confissão daquela associação referente à sua apatia no trato da questão;
- Mas a apatia da ASPAS no trato do assunto, como ficou demonstrado nos longínquos momentos em que resvalou nele, ainda ficou agravada pela forma como o fez, sempre na impessoalidade. Vejamos:
- No tópico MEDIDA POLÊMICA, o boletim diz: " Vários setores da sociedade concordam que incluir Serpro e Dataprev nessa lista é uma decisão polêmica"(a isto chama-se impessoalização da linguagem, usada para ocultar atenuar a dialogia e contribuir para uma posição impessoal);
- No tópico ASPAS VEM ALERTANDO PARA RISCOS, está dito: "Entre tantas dúvidas que uma medida dessas gera, duas preocupações do corpo técnico e funcional se destacam..."( Novamente a impessoalização e, pior, com erro, pois falar de corpo técnico e funcional é falar de um conjunto e de um subconjunto a ele pertencente. O mesmo que dizer Portugal e a Europa vivem na expectativa do coronavírus dificultar o turismo);
E, para culminar, uma preciosidade no fechamento do Boletim: "A ASPAS continuará acompanhando o caso, atenta aos direitos e interesses dos participantes do SERPROS, ativos e assistidos."
- A do CASPAS: a diretoria do Serpros não será chamada pela ASPAS para se pronunciar a respeito do futuro da entidade?
- As demais devem ser propostas pelos leitores desta nota.
Serpros divulga informativo sem pé nem cabeça e com calúnia
8 de Novembro de 2019, 16:13CASPAS está de volta, com o que poderia ser chamado de VAZA JATO do Serpros. Sua última publicação ocorreu durante a consulta pública para alteração do estatuto da entidade, levada a efeito pela atual presidente do fundo, ainda com a Srª Glória Guimarães no comando da patrocinadora, aliás, assunto que sumiu do mapa, tal qual a proposta de transferência do Serpros para Brasília, que traria um enorme custo e perda de capacidades à instituição, e cujo único benefício que se podia vislumbrar era o de evitar a viagem para o Rio de Janeiro dos diretores e conselheiros que moram em Brasília. Esta é a transparência que a atual diretoria do Serpros proporciona e que a ASPAS e os conselheiros eleitos que formavam o CDE à época convivem pacificamente.
Feitas as considerações iniciais, vamos à motivação para este retorno: trata-se da divulgação do Informe Institucional nº 33, de 4 de novembro de 2019, divulgado pelo Serpros(https://serpros.com.br/2019/11/04/esclarecimentos-sobre-o-superavit/).
Tudo inicia quando os participantes receberam um informe anunciando a distribuição de Superavit referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017 e pedindo que aguardassem a definição de como a distribuição seria feita. Houve até palestra gravada pelo Diretor de Administração. Eis que, de forma tresloucada e sem qualquer sentido prático e lógico, a diretoria do Serpros resolveu divulgar um novo boletim (supra citado), que caberia melhor nas páginas de inquéritos policiais ou nos programas da tarde de alguns canais abertos,
parecendo ter sido urdido numa roda com muita bebida, em que o redator tomou tantas, que fugiu ao tema para atacar o dono do bar, pois nada diz sobre aquilo que todos esperam: COMO e QUANDO será feita a distribuição. Haverá redução das contribuições, aumento dos benefícios ou a reversão dos valores aos participantes/assistidos/patrocinadora? Seu título, “Esclarecimento sobre Superavit”, foi apenas para fomentar a curiosidade, pois o conteúdo é nefasto, cheio de calúnia e futrica, já tão em voga no atual governo.
A atitude não foi apenas um desvio de finalidade, mas uma clara irresponsabilidade, a ponto de fazerem acusações que imputam irregularidades à última diretoria que sofreu o golpe da 2ª intervenção, uma calúnia desmedida, que sujeita seus responsáveis a responder por ela, pois a própria Comissão de Sindicância afirmou não ter encontrado nada que desabonasse aqueles dirigentes. O que restou para sustentar a intervenção golpista que os afastou foi uma “interpretação do estatuto”, mortadela disfarçada de presunto, pois nele está literalmente escrito aquilo que aqueles dirigentes praticaram. Cumpriram a lei, mas…..golpe é golpe e a luta acaba com uma mordida na orelha, como já assistimos. Foi como as tais pedaladas.
Não fosse suficiente esta barbárie - um corte e cola do que temos visto ocorrer com uma família que habita Brasília - gestada por dirigentes dos quais se espera equilíbrio e capacidade para não expor o Serpros a críticas, controvérsias e litígios desnecessários, o informe ainda escamoteia a realidade, ao afirmar que os superavits foram fruto das intervenções, uma mentira estrondosa, pois o interventor nada mais fez do que aplicar tudo que podia em títulos públicos, uma solução simplista, que todos minimamente iniciados em como investir adotariam, porque eles são a aplicação de menor risco e naquela época rendiam satisfatoriamente, MAS NÃO A PONTO DE GERAR OS CITADOS SUPERAVITS.
Para esclarecer a verdade, CASPAS recorreu ao Google e encontrou SERPROS ENCAMINHA PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DE SUPERÁVIT*, notícia Serpros datada de 14/10/2014, que faz referência a Superavits do plano PS II relativos aos exercícios de 2010, 2011, 2012 e 2013 (e assim também ocorreu em 2014). Só não foi distribuído aquele Superavit, porque o interventor afirmou que primeiro teria que verificar os impactos que algumas perdas poderiam causar ao fundo. Mas SAIBAM TODOS QUE FORAM AQUELES SUPERAVITS PASSADOS QUE SUSTENTARAM ESTES QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS.
Uma informação também nunca divulgada foram os excelentes resultados obtidos pelas diretoria passadas, que conseguiram passar o patrimônio do Serpros de um patamar inferior a UM MILHÃO PARA CINCO BILHÕES. Isto ocorreu de 2003 até 2014. Notem que o Serpros foi fundado em 1978, com um quadro de empregados que chegou a 21 mil pessoas, filiação compulsória no ato da admissão, com a patrocinadora contribuindo com valor superior a mais de duas vezes a dos participantes e sem pedidos de aposentadorias, pois o quadro era jovem. Ou seja, mesmo com estas significativas diferenças apontadas, em 24 anos (de 1978 a 2002) o Serpros formou um patrimônio inferior a UM MILHÃO, e em 11 anos (2003 a 2014) o patrimônio do fundo passou para CINCO BILHÕES, quintuplicou. Este crescimento do patrimônio foi conseguido também com investimentos que apresentavam risco. Uns resultaram em perdas e outros renderam muito, mas a politicalha de alguns conselheiros eleitos, com a ajuda da ASPAS, que assolou o Serpros nos últimos 5 anos, só mostra aquilo que não deu certo, as perdas, absolutamente naturais no mundo dos investimentos. Quem comprou ações das Petrobras em 2008 sabe que perdeu muito até 2016 e quem comprou em 2017 ganhou muito até hoje.
Eventuais erros na avaliação de garantias contra riscos, pode-se admitir, mas nada além disso que ponha em dúvida a honestidade das pessoas. Isto é maldade. Interessante é que nunca ouvimos sequer comentários sobre as perdas milionárias que o Serpros teve com Terra Encantada, Letras de Santa Catarina, Chapecó e Kepler Weber, empresa na qual a atual presidente do Serpros foi conselheira. Isto sem falar na aquisição de um terreno na Barra da Tijuca/RJ, que apenas depois de comprado se descobriu pertencer a uma área de proteção ambiental, frustrando a expectativa de negociá-lo com o mercado imobiliário. QUEM FORAM OS DIRIGENTES DO SERPROS QUE REALIZARAM ESTES INVESTIMENTOS? QUEM ERAM OS CONSELHEIROS QUE APROVARAM? As perdas geradas por eles devem significar hoje algo próximo de 1,5 bilhão, e foram as responsáveis pelo enorme Déficit do PS I, que resultou no aumento de 35 % nas contribuições dos participantes ativos e aposentados, que até hoje suportam este ônus, assim como no saldamento do PS I. POR QUE OS PALADINOS DE MEIA TIGELA E A ASPAS NUNCA FALARAM SOBRE ISTO?
A diretoria do Serpros, se mais competente e menos maldosa fosse, deveria ter aproveitado o informe para se dirigir àqueles que ficam em dúvida se devem retirar suas reservas de poupança, por medo do Serpros não cumprir com os compromissos assumidos. Fica aqui a dica do CASPAS e autorização para seu uso.
Com relação à exaltação que o informe faz ao árduo trabalho da equipe atual do Serpros, CASPAS lembra que a atual é a mesma que sempre esteve lá, e que sofreu o “pão que o Diabo amassou” com as duas intervenções seguidas, com jeito de faroeste, e ares de satisfação dos conselheiros caluniadores golpistas. ÀQUELA EQUIPE OS PARABÉNS DO CASPAS, que não se estendem à diretoria atual, porque mostra-se sem equilíbrio para a gestão e em nada contribuiu para estes Superavits, tendo tomado posse em 18 de agosto de 2017, já com o jogo ganho.
(*) https://serpros.com.br/2014/10/14/serpros-encaminha-proposta-de-utilizacao-de-superavit/
Reforma do Estatuto - Interlocutor X faz conselheiro cuspir informações reveladoras
21 de Setembro de 2018, 19:37Os participantes do Serpros devem organizar-se, se quiserem evitar que as diretorias da patrocinadora e do fundo consolidem ações que poderão causar muitos danos à entidade, quiçá com ajuda dos conselheiros eleitos do CDE. CASPAS tem alertado sobre este assunto em seus últimos informativos para tentar sensibilizar a todos sobre os riscos que rondam o Serpros.
Para que tenham a real dimensão do que está ocorrendo, disponibilizamos a seguir uma postagem num grupo do Facebook feita por um conselheiro do CDE, o mesmo que já havia mentido ao dizer que a transferência para Brasília era determinação do Estatuto. Notem que, em suas palavras, o conselheiro deixa em todos a sensação de que a consulta pública para apresentação de propostas foi apenas para dar ares de transparência a um processo que já está definido. Tomem conhecimento da postagem.
Aliás nada impede que a sede seja no Rio (em um escritório minúsculo) e todo o resto da administração seja em outra cidade... Isto mostra como o artigo 4 é apenas uma referência...
A reforma do estatuto do Serpros e a transferência de sua sede - A inspiração de Bezerra da Silva
11 de Setembro de 2018, 11:01A inconsequência da transferência e a inoportuna reforma do Estatuto do Serpros
CASPAS já apontou a inconsequência e inoportunidade da transferência da sede do Serpros para Brasília, mostrando que ela representaria um custo de milhões para o fundo, além de muitos outros prejuízos, sem trazer qualquer vantagem para os participantes; já afirmou ser muito estranho que a diretoria do Serpros resolvesse alterar o Estatuto no exato momento em que a patrocinadora mostra a intenção de realizar a tal transferência e alertou, também, que ARTIGO 4º DO ESTATUTO NÃO PERMITE A TRANSFERÊNCIA (Saiba de tudo no link https://tinyurl.com/y9pd9kuy ).
A inoportuna reforma do Estatuto
Se já era flagrante a inconveniência da transferência da sede só Serpros, a reforma do Estatuto tornou-se absolutamente descabida neste momento, pois a PREVIC acaba de divulgar que novas alterações na legislação estão em curso, fato que implicará na necessidade de novas alterações no texto da norma(Veja em https://www.valor.com.br/financas/5779917/previc-poe-em-consulta-resolucao-de-governanca-para-fundos-de-pensao).
O mar revolto em que navegamos
Sabemos que o governo federal é o responsável em último grau pelas mazelas que estão em curso no Brasil, assim como sabemos que os operadores das trágicas ações que os brasileiros estão experimentando estão espalhados por toda a administração federal, inclusive no Serpro. Isto posto, cientes de que a diretoria do Serpros e os conselheiros indicados têm na direção da patrocinadora a origem da escolha de seus nomes, não há que se esperar destes reações contrárias às ordens dela emanadas. Se este lado está roto, o dos conselheiros eleitos do Conselho Deliberativo está esfarrapado, pois chegaram a mentir para justificar a transferência e aceitaram, como cordeiros, o pedido da patrocinadora para realizar um estudo, uma clara interferência na administração do fundo e afronta ao seu Estatuto, que diz: “Art. 26 - A Diretoria Executiva terá amplos poderes de administração e gestão dos interesses sociais para a prática de todos os atos e a realização de todas as operações que se relacionarem com o objeto do SERPROS...”.
Como evitar a transferência e o gasto de milhões dela resultante
Sem contar com aqueles a quem caberia evitar que a transferência fosse sequer pensada, caberá aos participantes organizarem-se para barrar a anunciada estupidez. Para tanto, CASPAS sugere que sigam as instruções divulgadas pelo Serpros, conforme abaixo:
“Para fazer as suas sugestões é preciso ser participante do Serpros e acessar o link a seguir: Consulta aos Participantes sobre o Estatuto, no site http://www.serpros.com.br/consulta-participantes. Em seguida, basta informar seu login e senha (o mesmo que utiliza no acesso à Área Restrita) e, ao entrar, inserir o comentário no campo em branco. O prazo para envio das sugestões sobre o documento é 14 de setembro.”
E, no campo para inserir comentários escrever: proponho que o Art. 4º não seja alterado. Naturalmente, os que tiverem outras propostas devem encaminhá-las também, mas o Art. 4º é o coringa, a chave que fecha as portas para a transferência danosa.
E vamos saldar Bezerra da Silva: “Malandro é malandro, mané é mané…….”
Bezerra da Silva - Malandro é Malandro e Mané é Mané - Ouvir Música
TRANSFERÊNCIA, NÃO! VAMOS À LUTA!
30 de Agosto de 2018, 15:18Prezados, participantes do Serpros,
A diretoria da patrocinadora, a do Serpros e seu Conselho Deliberativo estão tratando da transferência do Serpros para Brasília. Informem-se sobre este assunto no CASPAS, endereço https://tinyurl.com/y9pd9kuy e participe das discussões, abaixo-assinados, manifestações, enfim, entre na luta para impedir que façam isto, ou receberá uma conta para pagar.
DE QUEM ESTAMOS FALANDO
A diretoria e conselhos do Serpros são formados por pessoas que ocupam ou já ocuparam altos cargos na patrocinadora quando a empresa estava sendo destruída e os empregados sendo massacrados, e alguns deles participaram ou conviveram, pacificamente, com tudo isto. Outrora, nas demissões (as famosas barcas), os PDVais, congelamentos de salários, esvaziamento das regionais, terceirização de serviços(lembram da Montreal?), estagnação da empresa, com um parque de equipamentos para jogar no lixo e sem comercialização de novos serviços. E nos dois últimos anos, a volta do arrocho salarial, o controle de frequência do pré Taylorismo, o esvaziamento do quadro funcional, eliminação de algumas áreas (extinção da Universidade Corporativa, segmentos de comercialização e produção), junção de outras num mesmo espaço físico, misturando gato com lebre, sem qualquer preocupação com o tipo de trabalho desenvolvido e a qualidade do resultado, como se fosse um depósito de empregados, para caber todos num canto, liberar espaços para acabar com alguns endereços do Serpro, como deve ocorrer com o Andaraí/RJ e a Luz/SP. Em resumo, a volta do passado de agonias, com muitos dos antigos feitores.
E O QUE ESPERAR DOS CONSELHEIROS ELEITOS
Se dentre os indicados pela patrocinadora existem perfis demolidores, cruéis, também entre os eleitos não encontramos coisa muito diferente. Para alguns destes, ordem da patrocinadora é para ser cumprida, porque nela também exercem cargos de confiança e têm receio de serem destituídos. Da ASPAS? Esqueçam! Ela abraçou a política rasteira e desviou seus foco. A propósito, os leitores sabem que alguns colegas do Serpro estão trabalhando no Serpros levados pela atual diretoria? Houve algum concurso para isso? O fundo virou um emprego garantido para os amigos? Nada contra os colegas, mas TUDO PELA TRANSPARÊNCIA, coisa que não encontramos nesta turma.
Face ao exposto, os participantes não devem esperar reação contrária a esta desgraça anunciada, que seria a transferência da sede do Serpros para Brasília. Os "supostos" representantes dos participantes também estão associados nesta empreitada; vestem a camisa de um time, mas torcem para o adversário. Fato que não deixa dúvidas quanto a isto foi a atitude dos conselheiros do CDE ao divulgarem uma nota para explicar a instalação do escritório do Serpros em Brasília. Serviram de escudo para a diretoria do fundo, a responsável por dar explicações ou calar-se, como têm feito em outros episódios. E o mais grave é que MENTIRAM dizendo que era uma DETERMINAÇÃO DO ESTATUTO DO SERPROS(vejam que o Art. 4º do Estatuto não ordena, não impõe, não exige, apenas permite). Depois confessaram que a patrocinadora havia encomendado um ESTUDO sobre a transferência, e os conselheiros baixaram a cabeça e disseram SIM, SENHORA, mesmo diante do Art. 1º do Estatuto que diz: "....o Serpros tem autonomia administrativa....". Resta perguntar: a patrocinadora é quem administra o Serpros? Por que o CDE aceitou esta demanda? Caberá ao Serpros pagar à consultoria por este estudo? É muita falta de atitude dos conselheiros eleitos.
Este comportamento dos conselheiros eleitos em manter os participantes afastados de informações relevantes, impedindo-os de reagirem a elas, como ocorreu com a instalação do escritório em Brasília e a intenção de transferência da sede do Serpros, e a falta de independência deles em relação às diretorias do fundo e da patrocinadora, deixa claro que FORMOU-SE UMA IRMANDADE NO ENTORNO DO SERPROS. Não fosse o CASPAS ter suspeitado da intenção de levar a sede do Serpros para Brasília, ninguém estaria sabendo de nada. O Serpros está às escuras. Notícias do óbito só após o sepultamento.
ESTA IRMANDADE MANTÉM SOB UM MANTO O ANTIGO DÉFICIT DO PSI E SUA PRINCIPAL CAUSA
A respeito do PSI e seu antigo déficit, que obrigou o aumento de 35% nas contribuições dos participantes e o saldamento do plano em 2013: tem algum leitor que já tenha ouvido falar sobre a principal causa? DUVIDO! O papo sempre foi imputá-la à tábua de mortalidade(estamos vivendo mais) e serviço passado(aporte que a patrocinadora teria deixado de fazer). Sim, estas questões contribuíram, mas comparado com as perdas dos investimentos nas LETRAS DE SANTA CATARINA, CHAPECÓ, KEPLER WEBER, TERRA ENCANTADA e o TERRENO NA BARRA DA TIJUCA/RJ( adquirido por R$ 30 MILHÕES, segundo informado à época)são como uma entorse de tornozelo diante de uma fratura da tíbia para um jogador de futebol. Tais perdas foram a causa principal do déficit no PSI. Em valores corrigidos monetariamente, somariam hoje algumas centenas de milhões, e se considerarmos o que poderia ter sido obtido de retorno se o dinheiro perdido em tais aplicações tivesse sido empregado em negócios rentáveis, certamente estaríamos falando de valores próximos a R$ 2 BILHÕES. POR QUE NUNCA SE FALOU SOBRE OS RESPONSÁVEIS POR ESTAS PERDAS, se há quem saiba delas dentre os diretores atuais, conselheiros( especialmente os eleitos, pois há dentre eles quem conheça as entranhas do Serpros há mais de 20 anos) e a ASPAS(que possui em sua estrutura pessoa que dirigiu o Serpros neste passado tenebroso)?
A TRANSFERÊNCIA DA SEDE E SUAS IMPLICAÇÕES
A transferência é, obviamente, inoportuna, desnecessária, dispendiosa. Só trará despesas para o fundo e nenhuma vantagem, exceção feita ao conforto e facilidade que proporcionará aos dirigentes e conselheiros que residem em Brasília, notadamente para os primeiros, pois os voos BSB / RIO / BSB , saindo às segundas-feiras e retornando às sextas, são muito concorridos. De fato é difícil encontrar vaga no horário desejado, mas eles sabiam disso quando aceitaram a missão e não cabe um “jeitinho” para aliviar o sacrifício às custas dos participantes, como afirmou o CASPAS.
Serão gastos milhões com indenizações de empregados do Serpros dispensados( alguns com mais de 25 anos, outros com mais de 30 anos, cuja multa de 40 % do FGTS representa uma fortuna), e com as passagens aéreas dos responsáveis para operar a mudança, despesas com transporte de mobiliário e equipamentos, obras de infraestrutura no endereço de Brasília(layout do ambiente, elétrica e lógica) etc. Mas há outros fatores que irão afetar sobremaneira o futuro do fundo e os participantes, que terão reflexo por muitos anos, como a perda de conhecimento acumulada pelos empregados desligados, a afetação de serviços, ainda que temporária, podendo ocorrer atrasos nos pagamentos e interrupção do sistema de empréstimos. Isto sem falar no desemprego de dezenas de pessoas, estima-se em 40 empregados. Todo este gasto que desejam impor ao Serpros, sem que ele esteja obrigado a suportar, chega no exato momento em que foi anunciado grande déficit no PSI, que poderá significar aumento na contribuição de seus participantes.
O Serpros é proprietário de uma área no Centro Empresarial Varig, local para onde seria feita a transferência da sede do fundo, segundo dizem. Este imóvel foi adquirido pelo Serpros há muitos anos, com a finalidade de ALUGUEL ou VENDA, o que não será possível com a ocupação dele, e restará ao Serpros pagar a cota condominial altíssima para sempre (Vide imagem do prédio no endereço http://www.edificiovarig.com.br/ e imaginem quanto deve ser a taxa condominial).
Os diretores e conselheiros poderão argumentar que isto seria compensado pela desocupação do prédio do Serpros no Rio de Janeiro, liberando-o para renda, mas este discurso NÃO SERÁ HONESTO, porque há muitas dificuldades para alugar ou vender o prédio da atual sede do fundo, pelas seguintes razões:
- Ele tem vários andares, com alas à direita e à esquerda, MAS APENAS UM ELEVADOR, grande complicador para que seja ocupado por mais de um locatário, ainda que sejam escritórios;
Para os seguimentos de Indústria, comércio, as dificuldades são maiores:
- Tem uma única entrada e saída de garagem, com rampas e pouca altura de pé direito, que impede o acesso de veículos de carga;
- O estacionamento é pequeno e possui muitas colunas, tornando impossível a manobra de veículos de carga, mesmo os pequenos;
- O prédio situa-se numa rua estreita, de mão única, que só permite a passagem de um veículo;
- No Rio de Janeiro há proibição de circulação de caminhões nos dias úteis em determinados horários e vias na cidade.
Observa-se, portanto, que as características do prédio onde se situa o Serpros no Rio de Janeiro tem enormes limitações para ser alugado ou vendido, o que não ocorre com o endereço de Brasília que, por estar desocupado e ser destinado a escritórios, tudo é mais fácil e menos dispendioso para os interessados.
POR QUE OCORREM SIMULTANEAMENTE A PROPOSTA DE REVISÃO DO ESTATUTO DO SERPROS E A ENCOMENDA DO TAL ESTUDO PARA A TRANSFERÊNCIA DE SUA SEDE PARA BRASÍLIA
O Estatuto do Serpros impede que seja feita a transferência de sua sede para outra cidade, conforme estabelecido em seu Art. 4º, que diz: “ O SERPROS terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, podendo ter escritórios, agentes ou representantes em outras cidades.( Fonte: site do Serpros > Institucional > Documentos > Estatuto do Serpros).
É uma mera coincidência ou a diretoria do Serpros abriu uma consulta pública para fazer uma REVISÃO no Estatuto e aproveitar para alterar o Art. 4º, eliminando o citado impedimento?
TRANSFERÊNCIA, NÃO! VAMOS À LUTA!