
Essa dupla inseparável que faz o coração de todo brasileiro bater mais forte – e o estômago roncar de felicidade. É como o Romeu e Julieta da culinária tupiniquim: um não vive sem o outro, e juntos, eles salvam qualquer refeição do tédio.
Hoje na EXPOINTER, o presidente da CONAB, Edegar Pretto, anunciou que o feijão também vai entrar na lista de compras oficiais, seguindo os passos do arroz.
Vamos desembrulhar essa novidade com dados quentinhos, quantidades generosas e um toque de humor, porque ninguém merece notícia seca como arroz queimado!
Primeiro, vamos ao arroz, que já estava no radar do governo há algum tempo. Lembra das enchentes no Rio Grande do Sul que bagunçaram tudo? Pois é, o governo não deixou por menos e autorizou a CONAB a comprar até 110 mil toneladas de arroz diretamente dos produtores gaúchos e catarinenses, para recompor os estoques reguladores.
Isso foi em julho de 2025, com um investimento que gira em torno de valores baseados no preço mínimo – algo como R$ 73 por saca de 60 kg na época, totalizando uma bolada que ajuda a estabilizar o mercado sem deixar o produtor no vermelho.
Mas não para parou por aí! Para a safra 2024/2025, a CONAB já havia anunciado quase **R$ 1 bilhão** em contratos de opção de venda (COV), cobrindo até 500 mil toneladas.
E agora, para a safra 2025/2026, mais **R$ 300 milhões** foram destinados para novos COV, garantindo opções para cerca de 200 mil toneladas.
Recentemente, em leilões, negociaram 109,2 mil toneladas. É arroz pra dar e vender, literalmente! O objetivo? Evitar que o preço despenque como um foguete sem combustível, protegendo os agricultores. Agora, o feijão entra na festa!
Com o anúncio de Pretto na Expointer 2025, o governo destinou R$ 21,7 milhões em subvenção econômica via Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (PEPRO).
Isso visa equalizar preços para o feijão cores (o famoso carioca) e o feijão-preto da safra 2024/2025. Os preços mínimos? R$ 181,23 por saca de 60 kg para o cores e R$ 152,91 para o preto. Quantidades? Estima-se o escoamento de cerca de 50 mil toneladas no total, com 30 mil toneladas alocadas só para o Rio Grande do Sul, e o resto para Santa Catarina e Paraná.
Não é uma compra direta como no arroz, mas um empurrãozinho logístico para mover o excesso de produção para centros consumidores como São Paulo, Rio e Nordeste. Imagina: o feijão viajando mais que turista em férias, tudo para não apodrecer no armazém!
Estoques Reguladores: O Super-Herói Invisível Contra a Inflação do Preço dos alimentos
Agora, vamos ao que interessa: por que esses estoques reguladores são mais importantes que o alho no feijão? Pense neles como o “airbag” da economia alimentícia. Quando os preços caem mais baixo que barriga de cobra (como agora com o feijão no Sul, que despencou até 48% em alguns lugares), o governo compra ou subsidia para apoiar os agricultores. Assim, o produtor não quebra, continua plantando e o campo não vira deserto. Renda garantida e motivação para a próxima safra
Já quando os preços sobem mais alto (lembra da inflação dos alimentos em tempos de seca ou enchentes?), os estoques são liberados no mercado para acalmar a loucura. Isso protege o consumidor, evitando que o PF (prato feito) vire artigo de luxo.
Segundo especialistas, esses mecanismos, usados desde os anos 60, são chaves para a soberania alimentar, especialmente com mudanças climáticas bagunçando o calendário agrícola. A CONAB monitora tudo, garante oferta constante e evita especulação – é como um árbitro imparcial no jogo dos preços. Durante o Governo Bolsonaro a CONAB foi proibida de formar estoques reguladores, o que bagunçou muito a Inflação de Alimentos que agora o Governo Lula esta corrigindo.
No fim das contas, essa dupla arroz e feijão não é só comida: é cultura, é conforto, é Brasil! Com essas compras e subsídios, o governo está dizendo: “Ei, vamos manter essa tradição acessível e saborosa”. Quem sabe na próxima, eles incluem a farofa? Enquanto isso, vamos torcer para que os preços fiquem tão estáveis quanto um bom casamento – sem brigas, só harmonia. Bon appétit, Brasil!