Esculhambado no Carnaval, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) é o que sobrou de alternativa para os golpistas em 2018.
A política de terra arrasada da Lava Jato, vai garantindo o prefeito paulistano — amigo do juiz Sérgio Moro — como candidato do PSDB à Presidência da República.
O lançamento do tucano João Doria em virtude do depoimento de Marcelo Odebrecht, que fulminou ministros e eliminou pré-candidaturas fortes no ninho tais como as de Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves.
No Carnaval, Doria foi vaiado e muito hostilizado por foliões em São Paulo. Foi chamado de “playboy”, “prefeito cinza” e acusado de vender os equipamentos públicos do município para beneficiar amigos empresários.
Entretanto, para Doria virar presidente, precisará de mais uma combinação de resultados na Lava Jato: deixar inelegível o “sapo barbudo” Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lula lidera todas as pesquisas de opinião em todos os cenários possíveis e imagináveis.
No próximo dia 3 de maio, em Curitiba, o juiz Sérgio Moro vai interrogar o petista — ainda no caso do tríplex no Guarujá.
Paralelamente, a militância antigolpe de todo o país promete fazer o #OcupaCuritiba a partir de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, em apoio e solidariedade a Lula. Nas redes sociais pululam ideias de um comício plural e suprapartidário contra o golpe de Moro.
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