A Lei do Aprendiz garante oportunidade para Jovens, mas também para as empresas.Todas as empresas do país são obrigadas a contratar entre 5% e 15% do número de seus trabalhadores como aprendizes. Esta Lei remonta ao período em que Getúlio Vargas governava o Brasil. Jovens em situação de vulnerabilidade, que necessariamente estejam cursando o ensino formal, podem participar do Programa. Concomitante ao nível fundamental ou médio, fazem um curso de aprendizagem técnica e as empresas os contratam para tanto, com Carteira Assinada. Parte da carga horária é cumprida em atividades teóricas na instituição ofertante do curso de aprendizagem e a outra parte é cumprida, prática, é cumprida na empresa. Se assemelha ao sistema dual de educação existente na Alemanha. Mas na Alemanha as empresas fazem questão de contratar estes jovens estudantes. Já aqui no Brasil, até hoje ainda há a necessidade de exigência de cota de contratação de aprendizes. Acredito que seja por pura incompreensão do empresariado. As empresas querem trabalhadores tecnicamente qualificados. A aprendizagem propicia isto, e com jovens que estão ávidos por esta oportunidade. Há empresas onde a aprendizagem já é tão integrada a cultura da empresa, que integra inclusive os planos de carreira. Quem entrou como aprendiz na empresa, tem pontos a mais na hora de galgar outros postos de trabalho na empresa. Mas este artigo aqui, eu o escrevo para dizer que este blogueiro esteve presente no Lançamento do Livro Aprendizagem em Prosa E Verso, uma coletânea de Versos e Prosas de Jovens Aprendizes de várias Instituições do RS ligadas ao FOGAP-Fórum Gaúcho de Aprendizagem. São Jovens oriundos de diferentes situações de vulnerabilidade e também Jovens com Deficiência, integrados ao mundo do Trabalho através da Lei do Jovem Aprendiz. Foi muito bom ver ali não só os jovens , mas também representações das entidades formadoras destes jovens (Sistema S e entidades sem fins lucrativos), mas também representações de várias empresas que contratam aprendizes. A sessão coletiva de autógrafos, antecedida pela Orquestra Formada por Jovens aprendizes, mostrou a alegria dos jovens, e principalmente a certeza de que investir em Aprendizagem é bom para os jovens, para as empresas e para a sociedade. Ali há a certeza de que é possível aliar a necessidade das empresas terem trabalhadores qualificados e com boa formação a necessidade dos jovens em situação de vulnerabilidade social de terem a oportunidade correta de acessar o mundo do trabalho. O Programa Jovem Aprendiz forma jovens trabalhadores cônscios e partícipes da cidadania em toda a sua plenitude. Parabéns aos jovens e as empresas que compreendem que a Lei do Aprendiz, muito mais do que obrigação, é oportunidade para elas, as empresas, e para os jovens. E parabéns para o FOGAP, que vem fazendo do RS um exemplo para o Brasil no que diz respeito ao Programa Jovem Aprendiz.
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Aprendizes fizeram Sessão coletiva de Autógrafos neste domingo, dia 13/11 na Feira do Livro de Porto Alegre
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