Depois da Entidade Representativa dos Juízes, agora também importante setor do Ministério Público se rebela contra o Golpe aos direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores brasileiros. O Direito de Greve esta inscrito na constituição. E a Greve Geral é o momento onde os trabalhadores mostram sua força política, para além das reivindicações de cada categoria profissional. Mas pelo que me lembre, é a primeira vez que tantas instituições do Direito, inclusive as oficiais como o Ministério Público vem a público com tanta ênfase para garantir a Legalidade e a Legitimidade de uma Greve. É tempo de fortalecer a Unidade da Classe Trabalhadora, cujas Centrais Sindicais, de forma inédita, estão todas juntas amanhã, comandando a Greve Geral. Primeiro Resistir para que não roubem os direitos da Classe Trabalhadora. Depois, esta mesma unidade poderia avançar para discutirmos um Programa Mínimo para resgatar o país da desgraça em que o Golpe de 2016 nos jogou. É tempo de construir a Frente Única em Defesa da Democracia e da Nação.
Leia a seguir matéria do Jornal do Brasil
Em nota, órgão reforça posição contra “enfraquecimento de direitos fundamentais dos trabalhadores”
Na nota, o MPT reafirma a “posição institucional do Ministério Público do Trabalho – MPT contra as medidas de retirada e enfraquecimento de direitos fundamentais dos trabalhadores contidas no Projeto de Lei que trata da denominada “Reforma Trabalhista”, que violam gravemente a Constituição Federal de 1988 e Convenções Fundamentais da Organização Internacional do Trabalho”.
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Greve geral
A greve geral marcada para esta sexta-feira promete parar serviços essenciais, como os transportes de massa, em vários estados. A lista de entidades que prometem fazer parte do movimento deve crescer até o final da semana. O protesto é contra as reformas trabalhista e da Previdência, que estão em votação no Congresso. Na noite de quarta-feira (26), a reforma trabalhista, que altera regras da CLT, foi aprovada na Câmara e agora segue para o Senado.
Mais de dez categorias já aderiram ao movimento, como profissionais de saúde, educação, transporte, metalúrgicos, petroleiros, metroviários, entre outros. O movimento também conta com o apoio de segmentos importantes da Igreja Católica e de tribunais regionais do trabalho.
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