“O Zé do Passaporte ficava aberto a noite inteira, e era clássico, naqueles tempos em que a gente vestia paletó e gravata para ir a reuniões dançantes particulares ou aos bailes na Reitoria da Universidade, encerrar lá a madrugada”.
Luiz Vaz de Camões
Instado pelo Marco Aurélio e pela Katarina, passo a escrever uma série de crônicas rememorando tempos antigos de Porto Alegre. Não se trata de “sessão nostalgia”. Trata-se de evocar a vertiginosa passagem do tempo, coisa necessária hoje para se contrapor a estes arautos do “eterno retorno” às agruras do conservadorismo empedernido que faz questão de manter nosso país, nossa gente, mergulhados na injustiça e na condição subalterna no mundo e a suas vontades.
Chamei estas crônicas, presuntivamente, de “Passaporte…
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