Fernando Brito, via Tijolaço em 23/12/2016
A palavra presepada vem, óbvio, de presépio, mas tem um sentido completamente inverso ao da representação da cena fundamental do cristianismo. Dizem os etimologistas que essa acepção vem dos antigos “presépios vivos” com que se figurava o Advento cristão. Eram toscos, nitidamente fingidos, atores inconvincentes e roteiros atrapalhados.
A Folha, hoje [23/12], publica uma matéria que lhe transmitiram, claramente, com um sentido de presepada. Tanto é assim que, aquela que seria a manchete do ano – uma acusação pessoal de Marcelo Odebrecht a Lula – virou um pequeno registro. Nitidamente, faltou munição para “bancar” o suposto furo.
O próprio título – “Em delação, Odebrecht revela estratégia para manter Lula influente” – e, na pequena chamada de capa, afirma que a empresa “diz ter agido para manter a influência de Lula”.
Ok. Partamos do princípio que, de fato, alguém com acesso…
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