Michel Temer tem um ministro da Justiça, chamado Osmar Serraglio, que até ontem estava escondido e vinha evitando aparições públicas; o motivo é sua ligação com a máfia dos fiscais agropecuários; como, segundo a Polícia Federal, os fiscais arrecadavam propina para o PMDB, de Temer e Serraglio, e para o PP, do ministro Blaro Maggi, o Palácio do Planalto ainda não conseguiu reagir ao desastre da Operação Carne Fraca, que já causa prejuízos diários de US$ 63 milhões – ou R$ 200 milhões/dia – ao Brasil; segundo o senador Roberto Requião (PMDB-PR), “se tivéssemos governo no Brasil, estaríamos fazendo a investigação da investigação”; enquanto isso, frigoríficos paralisam suas unidades e ruralistas, que apoiaram o golpe de 2016, sofrem grandes prejuízos
Do Brasil 247 – A Operação Carne Fraca, deflagrada há poucos dias pela Polícia Federal, já representa um dos maiores desastres econômicos da história do País. As exportações brasileiras de proteína animal caíram a zero, provocando prejuízos de US$ 63 milhões – ou quase R$ 200 milhões – por dia.
Até agora, a única reação de Michel Temer foi levar embaixadores a uma churrascaria de carnes importadas, num plano fracassado, e classificar como “espetáculo” a ação da Polícia Federal.
Além disso, segundo a Polícia Federal, os fiscais arrecadavam propina para o PMDB, de Temer e Serraglio, e para o PP, do ministro Blaro Maggi. Ou seja: Temer é refém do que a PF ainda pode vazar.
Para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), “se tivéssemos governo no Brasil, estaríamos fazendo a investigação da investigação” (leia aqui).
Para piorar, o Brasil tem hoje um chanceler, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que também está na lista de Janot e não é respeitado nem pelos vizinhos mais próximos. Com o golpe, não custa lembrar, o Brasil se tornou um anão diplomático.
Ou seja: Temer não tem credibilidade no exterior, nem força para enfrentar a questão da carne internamente.
Enquanto isso, frigoríficos paralisam suas unidades e ruralistas, que apoiaram o golpe de 2016, sofrem grandes prejuízos.