Temer, Renan e Aécio, todos juntos na lista dos mais citados corruptos da Lava Jato
Ficam cada vez mais ridículas as ações de Moro, do MP e da PF contra Lula. Sem prova nenhuma contra Lula, o submetem a “conduções coercitivas”, indiciamentos sem prova, acusações também sem provas contra seus familiares, tudo com grande e cinematográfica cobertura da Globo e da grande mídia. E nada de agir contra a catrefa do PSDB, como Aécio, já citado inúmeras vezes, tanto por seu envolvimento com falcatruas e propinas eleitorais, como com a famosa lista de Furnas. Agora, com a delação da Odebrecht, eis que o campeonato de citações passa a ser disparadamente ganho pela corja do PMDB golpista, traidora e corrupta instalada no governo, secundados pelo Tucanato. E isto que a delação ainda não falou do período anterior a 2003, época de FHC, quando os sistemas de corrupção em alguns setores ganharam status de instituição, a ponto de empresas constituírem diretorias específicas para o tema.
Os três poderes estão dilapidados. A Justiça (STF) que deveria proteger a Constituição, permitiu o Golpe Parlamentar que derrubou a Presidenta Dilma e abriu a Caixa de Pandora e fez emergirem os mais podres corruptos e os guindou ao poder executivo.A Democracia agoniza em praça pública, enquanto a grande mídia, o MP, o Judiciário e a PF perseguem Lula e o PT e fecham os olhos diante do descalabro e da corrupção institucionalizada nos governos peemedebistas e tucanos. Cospem no povo brasileiro ao disputarem numero de citações nas delações.Vai matéria da Folha e em outros jornais:
Odebrecht. Temer é citado 43 vezes em delação de executivo
Outros membros da cúpula do governo também são citados diversas vezes no acordo. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), é citado 45 vezes e o secretário de Parceria e Investimentos do governo, Moreira Franco, 35.
Já Geddel Vieira, que deixou a Secretaria de Governo em meio a polêmica no último mês, é citado 67 vezes. Líder do governo no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também “lidera” número de citações entre membros da cúpula peemedebista. Citado como “homem de frente” nas negociações da Odebrecht com congressistas, ele é mencionado 103 vezes no relato.
O acordo de delação premiada assinado é ainda apenas de “amostra grátis” do que pode ser revelado por Cláudio Melo em depoimento à força tarefa da Lava Jato. De acordo com o documento prévio, ao qual a Folha teve acesso, Michel Temer teria atuado de forma “indireta” em arrecadação financeira para o PMDB junto à Odebrecht.
O ex-executivo diz que o presidente teve papel “relevante” em 2014, quando teria pedido R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht para a campanha eleitoral. O pedido teria ocorrido inclusive no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República.
Segundo o ex-executivo, Temer teria dado a Padilha a “missão” de angariar pagamentos para a campanha. O ministro, então, teria cuidado da distribuição de R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões da Odebrecht. Em sua delação, Cláudio aponta que o esquema ocorria com “forte relação” entre os caciques peemedebistas que, segundo o relator, “confere peso aos pedidos formulados por eles (ministros), pois se sabe que o pleito solicitado em contrapartida (pela empresa) será atendido também por Michel Temer”.Sem prognósticos
Preocupado com possíveis repercussões da delação no governo, Michel Temer pediu cautela a aliados na análise das denúncias. Segundo assessores, a ordem é esperar a “poeira baixar” antes de fazer qualquer prognóstico da situação.
Nos bastidores do Planalto, se reconhece o momento “delicado” do governo, já que denúncias envolvem toda a cúpula peemedebista. Interlocutores defendem calma, para que não ocorram “decisões precipitadas”.