Para refletir e debater: 19 artigos, 19 autores diferentes, sobre as recentes manifestações ocorridas no país.
Boa leitura!
Bons debates!
Para refletir e debater (1): A Necessidade de Dilma Virar o Jogo
Para refletir e debater (2): Por que não retomar uma bandeira histórica do PT?
Para refletir e debater (3): Romper o pacto das elites e reassumir as causas sociais
Para refletir e debater (4): O que querem esses jovens em seus protestos?
Para refletir e debater (5): Não é crível que as elites tenham este poder todo
Para refletir e debater (6): Algo está ocorrendo no país. Mas do que se trata?
Para refletir e debater (7): A direita está infiltrada no movimento
Para refletir e debater (8): a causa de Datena, Arnaldo Jabor, Marcelo Tas, Pondé e esses "artistas" não é a causa pela qual lutamos
Para refletir e debater (9): é bom ver a vivacidade da democracia brasileira
Para refletir e debater (10): Nada muda se não mudar os processos produtivos!
Para refletir e debater (11): Praça Tahrir, Parque Gezi: próxima estação Avenida Paulista?
Para refletir e debater (12): Saturação e projeto
Para refletir e debater (13): Retomar uma pauta esquecida???
Para refletir e debater (14): Está tudo tão estranho, e não é à toa
Para refletir e debater (15): Pronunciamento de Dilma em rede nacional de rádio e TV
Para refeletir e debater (16): Anonimato a serviço de quem???
Para refletir e debater (17): Leis de mercado regem a corrupção!
Para refletir e debater (18): Nota pública dos estudantes brasileiros em Paris que cancelaram o ato de sábado 22 de junho
Para refletir e debater (19): Ação que expulsou partidos da marcha foi organizada
44 comentários
Boa
considerando que o poder emana do povo;
considerando que a República Federativa do Brasil é um Estado Democrático de Direito e objetiva a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a erradicação da pobreza e da marginalização;
considerando a pujança da economia brasileira e os incontáveis predicativos do território nacional;
considerando a precária situação do sistema público de saúde que, por diversas vezes, constitui realidade atentatória à dignidade da pessoa humana;
considerando a extensa e pesada carga tributária em vigor, reconhecidamente alta quando comparada com a de outros Estados Nacionais;
considerando a realidade da máquina pública em todas as esferas do governo, as condições de prestação dos serviços públicos, bem como o histórico de corrupção que assola o país;
considerando a repressão indiscriminada praticada pela polícia e a inércia das autoridades para impedir o avanço dos abusos;
considerando o oportunismo da minoria que usa o movimento para cometer atos ilegais e tem desviado o foco das atenções;
faz público este documento escrito para expor a legítima vontade do povo, em termos gerais, sem prejuízo de outros manifestos futuros, mais específicos e regionalizados. Eis o que se quer:
A livre manifestação do pensamento, em atos pacíficos e apartidários, sem opressão policial. A segurança deve ser prioridade, no entanto, em nenhuma hipótese será admitida a tentativa de silenciar o povo pelo uso da força. Não é aceita a violência, tanto a perpetrada pela população quanto a pela polícia. A postura deve ser de abertura de um canal de diálogo.
A reestruturação do ensino, mediante investimento maciço no nível fundamental e progressivo nos níveis médio e superior. O número de vagas deve ser ampliado até atender as necessidades imediatas da população. A educação básica, composta pelos níveis fundamental e médio, deve resgatar as pessoas que não tiveram adequado aprendizado e, para isso, será ofertada com qualidade e em turnos que permitam o acesso a todos. A longo prazo, importa robustecer os cursos técnicos e fomentar a pesquisa nos diversos níveis.
A devida atenção à saúde, com a melhoria do sistema público e a intensificação de políticas públicas no setor. A preferência ao planejamento preventivo, sem prescindir a oferta regular de tratamento curativo aos enfermos. Os leitos hospitalares, instalados em locais próprios, devem ser em número suficiente.
A disponibilização de transporte público satisfatório e a baixo custo. A maior parcela da população brasileira usa diariamente o referido serviço, seja para as atividades regulares de trabalho e educação, seja para participação em atividades culturais, esportivas e sociais. A redução do preço da passagem é o primeiro passo para o alcance de outros tantos direitos sociais.
A redução gradual dos impostos. O excesso tributário sem o efetivo retorno através de políticas públicas e serviços públicos adequados é insustentável. O preço dos bens de consumo e a concretização de direitos patrimoniais são extremamente onerados pela incidência de impostos.
A desburocratização da prática administrativa, com sistemas facilitados nos serviços e maior celeridade na prestação. Garantia de transparência nos atos dos três poderes. Divulgação, incentivo e abertura de programas ou métodos de participação popular nos destinos do país, mediante o exercício da cidadania.
O combate ostensivo à corrupção. A preservação dos poderes institucionais do Ministério Público. A prioridade na tramitação dos processos que tenham por objeto casos de corrupção e, quando houver condenação, a realização de medidas que garantam o fiel cumprimento da decisão em tempo hábil.
A aplicação correta das verbas públicas, sem desvios ou superfaturamento, e a redução das verbas destinadas ao custeio dos agentes políticos. A moralidade na gestão pública é primordial para a consecução dos objetivos nacionais, para a evolução econômica e social e para a consolidação das diretrizes acima apontadas.
Muito bonito, but...
É uma pena que não se faça o debate aberto, honestamente.
Seria melhor para a Democracia e até paras bandeiras que diz defender.
Quem tem convicção não se esconde!
Por favor digite as duas palavras abaixo