Descomemoração ao Golpe de 1964.
27 de Março de 2014, 13:40 - sem comentários ainda
Acesse a programação completa do evento em
Curso Promotoras Legais Populares de Curitiba e Região Metropolitana.
25 de Março de 2014, 8:51 - sem comentários ainda
Mulheres que ousam LUTAR, constroem o PODER POPULAR!
É com muita alegria que anunciamos a abertura das inscrições para a terceira turma do curso Promotoras Legais Populares de Curitiba e Região Metropolitana. O curso começa no próximo dia 05 de maio, com 60 vagas voltadas especialmente para mulheres organizadas no meio popular, nos sindicatos e em movimentos sociais.
O projeto teve inicio em Curitiba a partir da articulação de estudantes, militantes, sindicalistas, e tem como objetivo central a formação sobre o feminismo e os direitos das mulheres, para o fortalecimento das lutas nos diversos espaços de atuação. Surgiu da necessidade de enfrentar as situações de violência, exploração, discriminação e desigualdade sofridas pelas mulheres.
As Promotoras Legais Populares já existem em outros países da América Latina e em diversos estados e cidades do Brasil e, em Curitiba, o curso é realizado pela terceira vez. A proposta motora deste projeto são os cursos. Seu objetivo é contribuir para a igualdade de direitos e o exercício da cidadania das mulheres, possibilitando maior conhecimento sobre os direitos das mulheres e os mecanismos de sua efetivação, as lutas feministas, as leis que garantem direitos a mulher, especialmente sobre a “Lei Maria da Penha”.
A proposta busca oferecer às mulheres condições para superar as situações de discriminação e desigualdade vividas no cotidiano, formando-as para reconhecerem a ocorrência de violações e se empoderarem para enfrentar esses problemas. É um projeto que traz no seu bojo traços dos ideais de justiça, democracia e dignidade, a defesa dos direitos humanos e a construção de relações igualitárias e justas. Tem possibilitado a criação de novos espaços de união e articulação que abrem caminhos e rompem barreiras contra a discriminação e a opressão. As Promotoras Legais Populares são aquelas que podem orientar, dar um conselho e promover a função instrumental do direito na vida do dia a dia das mulheres.
Cada encontro do curso contará com facilitadoras de movimentos feministas e populares, profissionais da área do direito, da saúde, da comunicação, assistentes sociais, etc.
Quem pode participar?
O curso é organizado apenas por mulheres e para mulheres do meio popular, trabalhadoras, de movimentos e organizações sociais e sindicais e de comunidades tradicionais, de qualquer idade.
Não há qualquer tipo de custo.
Como se inscrever?
Entregar a ficha de inscrição (em anexo) devidamente preenchida para uma das coordenadoras do projeto, enviá-la para o e-mail plpscuritiba@gmail.com ou deixá-la na Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica da UFPR (NPJ) no prédio histórico da praça Santos Andrade.
As inscrições vão até dia 21 de abril.
Vagas
Infelizmente dispomos de apenas 60 vagas. Por conta dessa limitação, as vagas serão prioritariamente destinadas a mulheres organizadas no meio popular, nos sindicatos e em movimentos sociais, público-alvo do projeto. A seleção se dará com base nos dados fornecidos na ficha de inscrição. Entraremos em contato com as selecionadas até dia 28 de abril.
Ressaltamos a todas as interessadas a importância do comprometimento com o projeto. Se você é selecionada e deixa de comparecer, está vaga poderia ser destinada a outra mulher que pode ter muita vontade e disponibilidade para participar.
Quando?
Os encontros são semanais e acontecem todas as segundas-feiras das 18h30 às 21h.
Serão 21 encontros de 05 de maio a 29 de setembro.
Onde?
No prédio Histórico da UFPR na praça Santos Andrade – sala 201 da psicologia
Cronograma
Mulher, História e Ideologia
1. 05/05 – Apresentação do projeto
2. 12/05 – Educação Popular Feminista
3. 19/05 – A Construção dos papéis sociais da mulher e do homem na sociedade
4. 26/05 – O sistema capitalista e a divisão sexual do trabalho
5. 02/06 - A história do movimento feminista e o feminismo no Brasil: as lutas históricas das mulheres brasileiras
6. 09/06 - Mulher, mídia e representação cultural
Para entender a sociedade
7. 16/06 – Relações Raciais
8. 23/06 – A Mulher Negra
9. 30/06 - Políticas para mulheres e mulheres na política
10. 07/07 – Laicidade do Estado e Religião
Para entender o Direito
11. 14/07 – Os direitos da Mulher Trabalhadora
12. 21/07 - Direito à Cidade e à Moradia Digna
13. 28/07 – Direito das Famílias, da criança e do adolescente
14. 04/08 - Mulher, polícia e prisão
Violência contra a mulher
15. 11/08 – Para entender a violência contra a Mulher
16. 18/08 – Uma conquista das Mulheres: a Lei Maria da Penha e os desafios de sua aplicação
Saúde e sexualidade
17. 25/08 – Saúde da Mulher
18. 01/09 – Sexualidade e reapropriação do corpo pela mulher
19. 15/09 – Direitos reprodutivos e aborto
20. 22/09 – Diversidade sexual
21.29/09 – Avaliação do curso
Mais informações:
http://plpscuritiba.wordpress.com/ ou https://www.facebook.com/plpscuritiba
3ª Feira de Economia Solidária e Soberania Alimentar da Região Centro-Sul.
24 de Março de 2014, 7:59 - sem comentários ainda
CONVITE
Prezados/as Companheiros e Companheiras da Economia Solidária do Paraná!
É com alegria que Convidamos todos e todas para participarem da 3ª Feira de Economia Solidária e Soberania Alimentar da Região Centro-Sul do clique aqui Paraná, que acontecerá nos dias 4, 5 e 6 de abril 2014 no Pavilhão de Eventos no Parque Aquático.
Celebração dos Mártires – Arquidiocese de Curitiba
21 de Março de 2014, 7:54 - sem comentários ainda
Celebração dos Mártires – Arquidiocese de Curitiba
Vamos participar e celebrar a vida daqueles que deram a sua vida por amor a humanidade.
Lançamento da Publicação ‘Mais Mulheres no Poder’
18 de Março de 2014, 6:26 - sem comentários ainda
Lideranças femininas lançam publicação ‘Mais Mulheres no Poder’ na Câmara dos Deputados
A publicação ‘Mais Mulheres no Poder’ será lançada, nesta terça-feira (17/03), durante um evento na Câmara dos Deputados. O objetivo da plataforma é aumentar a presença de mulheres nos espaços de poder e decisão, além de apresentar sugestões que podem ser incorporadas pelos programas de candidatas e candidatos nas próximas eleições. O lançamento faz parte da programação que celebra o Mês da Mulher no Congresso Nacional.
Continue lendo:http://goo.gl/YQryyJ #MaisMulheresnoPoder
Curso “Enfrentamento à Violência Contra a Mulher”.
18 de Março de 2014, 6:00 - sem comentários ainda
A Comissão de Estudos de Violência de Gênero (CEVIGE), a Escola Superior de Advocacia (ESA) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), realizará o curso "Enfrentamento à Violência Contra a Mulher”.
O curso conterá seis módulos com abordagem interdisciplinar a respeito dos aspectos jurídicos, sociais e de saúde relativos ao atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340.2006).
As aulas serão presenciais em Curitiba, com transmissão para salas credenciadas no sistema de ensino à distância da FIEP nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo, e acontecerão todas as segundas e quartas-feiras, entre os dias 24 de março a 16 de abril de 2014, das 19h00 às 22h00, de 24/04 a 16/04/2014.
As mesas redondas de abertura e de encerramento serão abertas ao público e a frequência ao curso depende de prévia inscrição.
Os pregadores
14 de Março de 2014, 11:36 - sem comentários aindaComo pediatra, convivi diariamente com dezenas de crianças por catorze anos consecutivos. A maioria delas, pela própria razão do meu trabalho, enferma. Muitas vezes, sofri pela dor física que a criança sentia. O sofrimento de qualquer criança enferma me condoia e ainda me sensibiliza.
Cada vez que vejo uma criança que pressuponho que sofre qualquer tipo de agressão, já fico triste. Se tomo conhecimento de que uma criança é agredida física e psicologicamente, pior ainda. Dependendo da violência, chego a duvidar do ser humano. Não aceito a agressão a qualquer criança, e violentar uma de oito anos, devido a alguns comportamentos, como foi o caso do pequeno Alex, é de duvidar da razão e do ser humano.
Digna Medeiros, 29 anos, moradora de Mossoró (RN), mãe de Alex e de outros três filhos, começou a ser pressionada pelo Conselho Tutelar por não mandar Alex, 8 anos, para a escola. Para se livrar dessa pressão, ela mandou Alex viver com o pai no Rio de Janeiro e nunca mais soube como ele estava até receber a notícia fatal.
Alex André, pai do garoto Alex, não aceitava que o filho gostasse de dança do ventre e de lavar louças. Por isso, passou a bater nele. Segundo o pai, passou a dar “corretivos” em Alex. Surrava-o para “ensiná-lo a andar como homem”.
O que sabe um garoto de oito anos sobre o “andar como homem”? Todos devem estar buscando uma resposta: o que é “andar como homem”? Se encontrada a resposta, vem outra pergunta: se não está “andando como homem”, o que fazer?
Há pregadores, alguns dentro de igrejas e até deputados, que pregam a “cura” daqueles que, na concepção deles, não andam como homem. O pai do garoto Alex entendeu que o menino precisava ser curado e facilmente pôde encontrar justificativa ao seu ato.
Ele pôde alegar que aplicou o corretivo que lhe foi ensinado em várias igrejas Brasil afora. Sei que se algum pregador ou fiel seguidor de alguma igreja ler este texto, deve negar, deve dizer que não pregam a violência. Tudo bem, mas muitos pregadores ensinam que a homossexualidade é uma doença e que deve ser tratada, e se possível curada. Sem método aparente.
Há deputados federais que assim também entendem, tanto que um deles apresentou proposta na Câmara dos Deputados com o objetivo de “curar” os gays. E não se assustem: muitos dos que apoiaram são ligados diretamente a alguma igreja.
O pai do garoto Alex, absurdamente, aplicou o método da cura usando da filosofia: “ou se dobra a madeira enquanto é verde, ou ficará torto para sempre”.
*Dr. Rosinha, médico pediatra, é deputado federal (PT-PR). No twitter: @DrRosinha.
I Reunião de Organização da Secretaria Municipal de Mulheres do PT de Curitiba
12 de Março de 2014, 12:54 - sem comentários ainda
Companheiras de luta do Partido dos Trabalhadores (as),
A Vereadora Professora Josete convida à todas para a I Reunião de Organização da Secretaria Municipal de Mulheres do PT de Curitiba em 2014.
Dia 13/03 as 18:30 na APP – Sindicato, Av. Iguaçu, 880. 3º andar.
Sua Presença é fundamental!
Informações: Sandra Santos – 3350-4603/96006401
http://ptcuritiba.org.br/
Ninguém presta
12 de Março de 2014, 12:07 - sem comentários aindaO editorial “Trabalho para o STF”, do jornal Folha de S. Paulo do dia 5 de março deste ano, chama a atenção para o fato de que pelo menos cinco deputados federais que assumem a Presidência de Comissões da Câmara dos Deputados estão respondendo a processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Não entro no mérito se os referidos deputados cometeram crimes ou não. São suspeitos, por isso os processos. Mas, o cidadão comum, esse que vê em qualquer um o uso da política como o caminho mais fácil ao sucesso financeiro e pessoal, parece julgar a Câmara e os partidos com outros olhos. Julgam-na com os olhos que “na política, ninguém presta”.
O mesmo jornal, no mesmo dia, traz um segundo editorial (“Preservar a penhora”). Esse texto condena a postura de dois deputados federais (Nelson Marquezelli, PTB/SP, e Alfredo Kaefer,PSDB/PR) que desejam mudar o disposto no Código do Processo Civil.
O Código do Processo Civil, lei em vigor desde 2006, permite que a penhora seja feita por via eletrônica. É um processo eficiente de execução de condenados. Até essa data, a execução ficava a cargo muitas vezes da vontade do oficial de Justiça, e da burocracia do poder judiciário. Portanto, às vezes eram remetidas as calendas gregas, o que dava tempo para que muitos condenados (ricos) transferissem suas contas e seus bens para terceiros.
Ao se opor a esse tipo de execução, os deputados, aos olhos do povo, principalmente daqueles que pensam que “na política ninguém presta”, estão legislando em causa própria ou para uma minoria.
Coincidência ou não, a mesma Folha traz o artigo “Congresso tem pior índice de produção em 10 anos”. O jornal abre a matéria afirmando que apenas seis projetos foram aprovados em forma conclusiva pela Câmara e pelo Senado nas últimas quatro semanas.
A imprensa criou a cultura de que um parlamento deve ser avaliado pelos seus números: quantos projetos deram entrada, quantos foram aprovados, quantos requerimentos apresentados, etc. Para um parlamento, números não são parâmetros de qualidade. Pode acontecer de, durante um ano, um parlamento aprovar, depois de extenso, profundo e qualitativo debate (não é o caso), meia dúzia de projetos que repercutirão profundamente na vida das pessoas e da coletividade.
O nosso Congresso peca em muitas matérias e o pecado é original. O pecado é resultado do modelo eleitoral. Precisa-se urgentemente de uma profunda reforma política e eleitoral (tema para outro artigo). Não podemos continuar com maiorias no Poder Legislativo que agem a favor de minorias ricas, quando não em causa própria. Exemplo de ação em causa própria: orçamento impositivo.
O orçamento impositivo impõe ao Poder Executivo a obrigatoriedade do pagamento de emendas apresentadas pelos deputados e senadores às suas “bases eleitorais”. São emendas que formam o curral eleitoral e constituem uma relação clientelista entre o deputado e os favorecidos. Portanto, o interesse na execução das emendas tem, muitas vezes, um caráter pessoal. Quanto maior o número de emendas executadas, maior a possibilidade da exploração política das mesmas, e, consequentemente, do número de votos. Ou seja, torna mais fácil a reeleição.
Sou contra as emendas impositivas. Melhor: sou contra emendas de autorização de gastos no orçamento. O parlamentar deveria somente cumprir o seu papel de legislador. Se quiser executar orçamento, que seja prefeito, governador ou presidente.
Outro mal político causado pela emenda impositiva é que ela pode espalhar-se para os legislativos estaduais e municipais. Imagine um município de cerca de dois mil habitantes e um parco orçamento sendo dividido entre os vereadores. Coitado do prefeito.
Esse tipo de prática contribui para que o processo eleitoral seja injusto e antidemocrático. Nem todos concorrem em pé de igualdade.
Os três textos citados são sintomas de um parlamento que não consegue ganhar credibilidade junto aos cidadãos e cidadãs. Demonstram, sobretudo, a necessidade de uma reforma política radical.
*Dr. Rosinha, médico pediatra, é deputado federal (PT-PR). No twitter: @DrRosinha.