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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Cartaz do Curso Blogoosfero/STOA. Ajude a divulgar!!!

27 de Dezembro de 2012, 22:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda



Oficina para usuários Blogoosfero/STOA: 23/01/2013, na USP

25 de Dezembro de 2012, 22:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Fundação Blogoosfero, STOA, TIE-Brasil e USP promovem oficina para usuários do Blogoosfero e STOA, as redes sociais livres desenvolvidas em Noosfero, software 100% nacional.

A oficina será no dia 23 de janeiro de 2013, na sala 2 do CEC (Centro de Ensino de Computação, Bloco B, IME-USP), que tem 35 computadores e capacidade para 54 pessoas sentadas.

Horário: das 9h às 18h.

Entrada gratuita!

Organização e Promoção



Não há corruptos sem CORRUPTORES!!!

25 de Dezembro de 2012, 22:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda



WikiLeaks tiene más de un millón de documentos preparados para publicar

19 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

El periodista se ha dirigido a sus simpatizantes con un 'discurso navideño' desde el balcón de la embajada de Ecuador en Londres


Julian Assange ha hecho un 'regalo navideño' a sus simpatizantes al anunciar que WikiLeaks tiene más de un millón de documentos preparados para publicar en 2013.

Fonte: RT-Actualidad

Ha declarado la noticia durante el discurso que ha pronunciado este jueves desde el balcón de la embajada de Ecuador en Londres, donde lleva ya refugiado medio año. Ha precisado que las filtraciones afectarán a todos los países del mundo. 

Ha reiterado, además, su intención de lanzar su candidatura para el Senado de Australia el año que viene y aseguró a sus seguidores que no duda que dentro de poco "un senador electo reemplazará a un senador a quien nadie eligió".

En su mensaje navideño Assange agradeció a los países latinoamericanos y al pueblo ecuatoriano el apoyo que le están prestando y aseguró que se siente seguro en la embajada de Ecuador en Londres. Apreció los "esfuerzos de solidaridad" que emprenden sus simpatizantes para proteger la libertad de expresión y puntualizó que todos ellos deben unirse ahora para defender a los ecuatorianos y prevenir una intervención en su economía por parte de países occidentales.

Expresó, además, su apoyo a los presos políticos en todo el mundo. En primer lugar a Bradley Manning y subrayó que el joven ya "ha pasado un 10% de su vida en la cárcel, sin juicio alguno". En cuanto a la investigación sobre WikiLeaks en EE.UU., la tachó de "amoral" y de "un crimen continuo sin precedentes".

El 'discurso navideño' de Julian Assange coincide con sus seis meses de aislamiento en la embajada de Ecuador en Londres. El periodista a la espera de que el Reino Unido le otorgue un salvoconducto que le permita hacer valerel asilo diplomático otorgado por Ecuador y reconoce que ha "considerado la posibilidad" de no poder abandonar nunca esa embajada. 

Londres alega que está obligado a extraditarlo a Suecia, donde está siendo investigado por presuntos delitos sexuales. Según el periodista australiano, su entrega a Suecia podría ser una simple excusa para extraditarlo a su vez a EE.UU., donde teme ser perseguido por la sonada filtración de cables diplomáticos.






Assange hablará en público este jueves

15 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


El activista australiano Julian Assange, fundador de WikiLeaks, hablará en público el jueves desde la embajada de Ecuador en el Reino Unido, según anunció hoy el portal digital mediante su cuenta de Twitter.
Fonte: CubaDebate
Londres, jueves 20 de diciembre, 7PM: Julian Assange se dirigirá a la multitud frente a la embajada ecuatoriana, para marcar así sus seis meses de asilo, indicó WikiLeaks en la red social.
Otro tuit del portal digital refirió que el periodista transmitirá un mensaje navideño ese día frente a la embajada ecuatoriana, al tiempo que invitó a sus seguidores a asistir abrigados y portar velas durante el encuentro.
Assange ya realizó una aparición pública en el balcón de la embajada en agosto, cuando Ecuador le concedió asilo político tras dos meses de estar refugiado en la legación diplomática, aunque el Reino Unido mantiene su intención de entregarlo a Suecia.
El activista es reclamado por ese país escandinavo para un interrogatorio por supuestos delitos sexuales, pero sus abogados y el gobierno ecuatoriano temen una extradición a los Estados Unidos, donde enfrentaría cargos por la publicación en WikiLeaks de miles de cables secretos del gobierno de Estados Unidos.
(Con información de Prensa Latina)



Bancos e mídia dizem que Dilma não sabe gerenciar a Economia

14 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Conselho Editorial Sul-Americano em 15/12/2012


GRANDE MÍDIA BRASILEIRA QUER JOGAR DILMA NUMA FRIA MAIS TERRÍVEL QUE A GEADA DE MOSCOU, DESTRUINDO A POPULARIDADE DELA QUE ALCANÇOU 78%. Os ataques coordenados pela grande midia brasileira contra a política econômica nacionalista adotada pela presidenta Dilma Roussef, de combate à especulação financeira, por intermédio da redução continuada dos juros, configuram crime  de lesa pátria, porque eles significam favorecimento à sobrevalorização da moeda nacional, cujas consequências representam aumento do endividamento público e desindustrialização nacional. Ou seja, pintaria o abismo fiscal, também, no Brasil, como acontece nos Estados Undios. No momento em que o Banco Central americano  decide continuar com a expansão monetária – guerra cambial -  para combater a onda de desemprego na América , se Dilma segue a orientação pregada pelo poder midiático oligopolizado brasileiro, porta-voz dos interesses do poder financeiro, igualmente, olipolizado, deixando a economia sem proteção, detona, consequentemente, o mercado interno, que a política nacionalista lulista-dilmista controi como arma contra a crise global, a fim de favorecer as estratégias adotadas pelos governos dos países ricos, ameaçados por ondas deflacionárias. A grande mídia tupiniquim, anti-nacionalista, expressa a insatisfação da bancocracia patrocinadora da agiotagem, considerando Dilma intervencionista, responsável por um mal gerenciamento econômico que impediria os investimentos produtivos. Ou seja, uma construção mental distorcida, ideologicamente traidora, que, se implementada, trabalharia a favor dos interesses do capitalismo cêntrico, às voltas com excesso de produção, que precisa ser desovado na periferia por meio de ofertas monetárias excessivas, como as que estão sendo implementadas pelo governo Obama, de modo a desvalorizar o dólar e sobrevalorizar as moedas dos outros concorrentes. O mesmo fazem Europa e Japão. Dilma resiste e busca fazer igual ao que eles, lá fora, estão fazendo, isto é, jogando duro contra os especuladores, reservando a estes juro zero ou negativo para suas aplicações especulativas. O exemplo dado, durante a semana, pelo Banco Central Europeu, de supervisionar, de agora em diante, os bancos, cujas estratégias especulativas, desregulamentadoras, oligopolizadas, levaram o capitalismo ao colapso financeiro, coloca em xeque o discurso neoliberal, anti-nacional, abraçado pelo poder mídiático brasileiro, colocado a serviço do poder bancário olipolizado no Brasil, inconformado com a política nacionalista dilmista, decidida a estabelecer para os bancos uma outra possibilidade, ou seja, a de ganharem dinheiro, de agora em diante, não mais na especulação, mas na aposta na produção, coisa que, ao longo da história da Nova República, eles não fizeram. A reação do poder midático oligopolizado à presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, também, se explica por ai, porque ao abrir possibilidades para outros grupos midiáticos surgirem, democratizando a oferta de informação, uma outra fonte informativa, nacionalista, entraria em cena. Certamente, onda sul-americana, nese sentido, tende a ampliar-se. Tem lógica  uma Rede Globo, por exemplo, deter, em território nacional, mais de 120 empresas associadas, para sintonizar o discurso global anti-nacionalista, configurando crime de lesa pátria? O pder midiático que vive de concessão patrocinada pelo Estado nacional se coloca contra o próprio Estado nacional sob impacto da orientação econõmica nacionalista.  Um novo tempo está chegando, minha gente.

A nova lei de imprensa

na Argentina que o

O discurso da bancocracia oligopolizada flui oligopolizadamente no oligopólio midiático.

O ponto de vista dos poderosos banqueiros predomina amplamente no noticiário econômico sem contraposição democrática.

Esse ponto de vista, porém, fracassou, é o principal responsável pela explosão da crise capitalista mundial.

Como sustentá-lo, se deixou de ser útil?

O que entrou em bancarrota no plano econômico global foi a financeirização econômica alavancada pelo oligopóio bancário internacional, cujo poder para disseminar a sua verdade fez expandir, naturalmente, o oligopólio pelo qual se expressa, o oligopólio da grande mídia.

Um é extensão do outro.

Supremo Tribunal de Justiça

argentino considerou

constitucional representa

Quanto mais o Estado nacional, em escala global, foi, ao longo do século 20, sendo dominado pelo poder da moeda burguesa emitida pelo Estado, politicamente, dominado pelos bancos, que, por sua vez, comercializam, em nome do poder estatal, essa moeda, dinamizando, com ela, as atividades produtivas em geral, mais as determinações econômicas tiveram seu ponto de vista ideológico divulgado, como verdade absoluta, por uma mídia, regiamente, paga, com essa moeda, por esse poder, amplamente, comandado pela bancocracia.

Basta assistir qualquer debate sobre a economia, na Rede Globo, por exemplo, que atua de forma oligopolizada, em todo o território nacional, com mais de 120 empresas associadas, configurando um massacre informativo, para sentir o poder do ponto de vista da bancocracia, incontrastável.

Os comentaristas parecem ventrílocos dos bancos.

Os economistas que comparecem nos programas são, praticamente, todos originados do mercado financeiro, atuando de maneira afinada, expressando, tão somente, uma versão, a do capital financeiro, no ambiente da financeirização econômica global, dominada por um discurso ideológico fracassado.

Por isso, os comentaristas econômicos em geral parecem ventrílocos dos agentes dos bancos.

Até quando?

É preciso recorrer à história econômica do século 20 para tomar pé dessa situação.

O marco fundamental é a crise de 1929.

pontapé fundamental para

ampliar a democratização

da informação na América

do Sul, onde a

Até então, predominavam, religiosamente, os pressupostos da economia clássica, ancorada no padrão ouro, cuja tônica, para manter a autosustentabilidade da produção e do consumo, requeria o que os clássicos destacavam ser necessário, ou seja, o equilibrismo orçamentário, sem o qual os governos liberais e neoliberais entravam em cena comandando a regra geral de que para equacionar os orçamentos públicos eram necessários conter os salários, de modo a segurar gastos e, consequentemente, pressões inflacionárias,  já que a inflação, segundo o credo neoliberal, decorre do excesso de demanda, contra o qual se faz  necessário aumento dos juros, cortes de despesas etc.

A oposição a esse jogo econômico neoclássico surgiu com a evidência de que o sistema capitalista, sob os pressupostos da economia clássica, como teorizou Marx, caminha, inexoravelmente, para a crônica insuficiência de demanda global, quanto mais ele persegue o que considera essencial, isto é, a maximização dos lucros e a minimização dos custos.

Como, sob o impacto da revolução cientifica e tecnológica colocada a serviço da produção e da produtividade, aliada à lei dos rendimentos decrescentes – idealizada por Ricardo para prevaler na economia agrária – aplicada à indústria, para achatar salários, o resultado é, tal como disse o autor de O Capital, a redução drástica do consumo, as consequências, no compasso da maximização dos lucros e da minimização dos custos, são deflações inexoráveis, ou seja, colapso do sistema.

Contra essa lógica do capitalismo concorrencial, de produzir, num polo, a super-riqueza, e, no polo oposto, a super-pobreza, nasceriam os monopólios e os oligopólios, justamente, para acabar com a concorrência, concentrando, ainda, mais as ações capitalistas em todos os setores.

Monopolios, cartéis e oligopólios de preços, de quantidades e de zonas se expandiriam e levariam o sistema à primeira guerra mundial em 1914.

O lassair faire sofreria os baques inevitáveis decorrentes das crônicas insuficiências de consumo, somente superadas pelo incrementos dos gastos dos governos em produções bélicas e espaciais,  capazes de evitar ondas deflacionárias, geradas pela prioridade determinada pelo padrão ouro, vale dizer, a sustentação, a ferro e fogo, do equilibrismo orçamentário.

Depois da primeira grande guerra, emergiria, novamente, tendência deflacionária, no compasso do enxugamento de gastos públicos, para tentar manter equilibrados os orçamentos governamentais, adequados ao padrão ouro.

O estouro desse padrão monetária acabaria se dando, no final dos anos 20, no crash deflacionário de 29.

oligopolização midiática

sul-americana, a serviço

dos interesses do capital

Estava aberto o campo para novo padrão monetário ancorado, agora, na moeda papel emitida pelos governos dominados pelos poderes dos oligopólios e dos monopólios econômicos e financeiros.

Os banqueiros seriam os distribuidores da moeda emitida pelo governo em escala global.

Com uma mão, o Estado emite papel moeda, com a outra, títulos públicos para enxugar parte da oferta monetária, a fim de evitar a enchente inflacionária.

A dívida pública torna-se o nervo vital da economia capitalista.

Esse jogo durou todo o século 20, entrando pelo século 21, até chegar, agora, ao abismo fiscal no país mais poderoso do mundo capitalista, os Estados Unidos, sob perigo de hiperinflação exponencial em face do excesso de endividamento público.

A estratégia capitalista decorrente do padrão monetário ancorado em moeda papel, substituta do padrão ouro, a fim de fugir da deflação, vigente ao longo de todo o século 19, como o perigo maior a ameaçar o lassair faire neoliberal, entrou em crise total de realização, quando a funcionalidade da dívida pública se esgota, produzindo estresse em todo o mundo.

Os oligopólios comerciais, industriais e financeiros, criados para contornar os processos deflacionários, alcançaram seus limites, quando os governos, governados por eles, se encontram financeiramente estourados.

Qual a saída?

Sem saída, os governos dos países capitalistas ricos continuam se endividando, emitingo dinheiro e papéis, como fez, nessa semana, o Banco Central dos Estados Unidos, devendo ser seguido, também, pelos bancos centrais da Europa e do Japão.

No entanto, tem um porém.

Eles continuam se endividando, mas, agora, recusam-se a pagar juros aos tomadores do seu dinheiro e do seu papel.

especulativo internacional

trabalha para minar os

interesses populares

defendidos pelos governos

nacionalistas em ascensão

Os Estados Unidos, que devem na praça global, 17 trilhões de dólares, não são loucos de pagarem juros.

Por isso, continuam se endividando, sem parar, enquanto patrocinam a emergência inevitável do juro zero ou negativo, configurando, na prática, calote da dívida.

E os governos dos países da periferia capitalista, o que farão, nesse novo ambiente criado pelos ricos?

O governo Dilma Rousseff, nesse contexto, não tem outra alternativa, senão caminhar, também, para o juro zero ou negativo.

Caso contrário, se a selic se mantiver em 7,5%, em meio a uma estratégia que reduza a inflação, na casa dos 4%, 4,5% ao ano, o real vai se sobrevalorizar.

Com isso, a dívida pública se tornaria incontrolável, ao mesmo tempo em que ocorreria o sucateamento industrial, pois, os países capitalistas ricos, como Estados Unidos e os europeus, estarão emitindo moeda sem pagar juro, para exportar sua crise àqueles, como o Brasil, que, ainda, trabalham com o juro positivo.

O que diz o poder midiático, no Brasil, diante do esforço do Governo Dilma, para continuar reduzindo os juros, a fim de sintonizar-se, também, com os movimentos das políticas monetárias adotadas pelos países ricos?

Que a presidenta não está sabendo gerenciar a economia.

Gerenciar bem a economia seria, certamente, para o poder midiático, defensor do poder financeiro especulativo, sustentar a lucratividade dos grandes especuladores, que perderam o chão nos países ricos onde os governos não podem pagar para eles o que antes exigiam, ou seja, juro especulativo.

A decisão do Banco Central Europeu de supervisionar os bancos, de agora em diante, representa uma nova etapa do capitalismo mundial, em que a especulação, até agoras solta, graças à ausência de regulamentação adequada, levou o sistema ao colaspo.

Se os Estados Unidos, diante do abismo fiscal em que se encontram, continuam se endividando, enquanto sustentam juro zero ou negativo, por que o BC brasileiro manteria a política atual de juro positivo, a fim de criar, também, para si, um abismo fiscal?

A grande mídia quer que Dilma crie o abismo fiscal no Brasil, quando a critica por estar contendo a especulação financeira?

Qualé a desses vendilhões da pátria?



A receita da The Economist para o Brasil: liberar o "espírito animal do setor privado"

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



A revista The Economist reserva os pedidos de mudança de ministérios da Fazenda para os ministros "intervencionistas" da América Latina. No início do ano, a previsão era de um crescimento de 0,7% para a Inglaterra em 2010. Agora, a constatação é de que a economia vai se contrar 0,12% este ano. Por ocaso a revista pediu a cabeça do ministro da Fazenda britânico, George Osborne? Para o Brasil, a receita é "deixar de se meter na economia, desregulamentar o mercado de trabalho e deixar que o espírito animal do setor privado possa expressar-se livremente". O artigo é de Marcelo Justo, direto de Londres.



O PT, a regulamentação e o golpismo

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Na última sexta, dia 7, o Diretório Nacional  do PT emitiu nota oficial em que aponta a existência de ações desestabilizadoras contra o governo Dilma e, também, apoiando a Lei de Medios da Argentina,  oportunidade em que posicionou-se, também,  pela regulamentação da comunicação no Brasil, mencionando diretamente os dispositivos da Constituição Federal sobre comunicação, ainda a espera de regulamentação .

O posicionamento é importante por trazer novidades na forma  e conteúdo dos argumentos da direção petista. Primeiramente,  ao afirmar que os governos Lula e agora Dilma  têm sido alvo de ações golpistas tais como aquelas , patrocinadas pelo poder econômico estrangeiro e nacional,  que atingiram os governos populares  de Vargas e de Jango, no primeiro caso levando o presidente ao suicídio , e, no segundo, à derrubada, implantando-se uma ditadura que durou 21 anos,cujos efeitos ainda hoje prejudicam o povo brasileiro. Talvez seja a primeira vez que o PT refere-se ao governo Vargas como “governo popular”, tal como escrito na Resolução, quando antes mencionava-se apenas como ditadura varguista. É de fato uma precisão histórica, já que Vargas, tal como Peron, foram dois momentos importantes para a construção dos direitos laborais, a industrialização, o fortalecimento do estado, a criação da previdência social, razão pela qual foram alvo de ações golpistas movidas pelo imperialismo, com o apoio das oligarquias nativas. Lá e cá.

No tema regulamentação da comunicação,  o PT vai firmando posição no assunto, seja ao defender a lei anti-monopólica da Argentina, seja também quando retira da pauta de votação da Câmara Federal o projeto de lei apadrinhado pela ABERT que flexibiliza a Voz do Brasil, uma exitosa experiência de regulamentação informativa contra a voracidade do rádio baixaria e comercial. Detalhe: a Voz do Brasil é criação da Era Vargas.


Registre-se que esta resolução do PT é aprovada quando o próprio Ministro das Comunicações, petista,  reiteradas vezes tem apoiado a posição da Abert contra a Voz do Brasil.  Será muito importante que nestes momentos sombrios, com evidências de que ações golpistas contra um governo popular como o de Dilma tendem a aumentar, que o PT leve a termo o que expressa na Resolução, organizando uma política que viabilize a regulamentação comunicacional que está na Constituição e que, para defender-se legitimamente do golpismo histórico, das elites,  organize um jornal popular com capacidade de ampla circulação, como instrumento de politização e de defesa dos direitos democráticos  e das transformações sociais que arranquem ,definitivamente, nosso povo da miséria e da injustiça.
Beto Almeida



Rio RECINE Arquivo Nacional 10 a 14 dezembro

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




O ARQUITETO se foi!

4 de Dezembro de 2012, 22:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Faleceu hoje, a 10 dias de completar 105 aninhos, Oscar Niemeyer, O ARQUITETO, militante comunista que nunca aceitou a trairagem daqueles que, sem o "Ouro de Moscou", mudaram de lado e também o nome do Partido Comunista Brasileiro.

Sem O ARQUITETO o Brasil e o Mundo ficam mais burros. E isso "é uma merrrrda"

Tchau, Camarada!



Justiça é coisa séria

4 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


JUSTIÇA É COISA SÉRIA


“Ele só podia me ter escolhido, porque, dentre todos os outros, só eu sou capaz”. FUX




(JB) - Vamos deixar a um canto o julgamento da Ação 470. Trata-se de um fato consumado. Ao julgar os réus daquele processo, o Supremo Tribunal Federal passou a ser julgado – não pelos meios de comunicação, que o têm aplaudido; não pelos setores da classe média do Sul e do Sudeste, que se sentem ressarcidos moralmente, com a condenação de correligionários de umapedeuta nordestino, operário metalúrgico, que conseguiu eleger-se e governar o país. Para todos esses, o Supremo foi o Areópago dos tempos míticos, com os juízes sob a presidência, invisível, mas infalível, da deusa Atena. Mas há quem examine as a situação com outros olhos.

Fonte: blog Mauro Santayana

O jornalista mineiro José das Dores Vital acaba de publicar um ensaio delicioso, “Como se faz um bispo”, mostrando o jogo que se esconde na escolha de um novo prelado na hierarquia católica. As revelações do Ministro Luis Fux, publicadas no fim de semana pelaFolha de S. Paulo, sobre os seus esforços a fim de se tornar Ministro do STF, sugerem umbest-seller, como o de Vital.

Seria muito interessante mostrar como se escolhem alguns dos mais elevados magistrados da República. Muitos deles, pelo que andam anunciando, pretendem ser os arcontes do Estado Nacional, e pairar sobre todos os seus poderes, assentados no monte de Ares (ou de Marte, em latim), dedicado ao deus da guerra. 
Fux conta como pediu a Deus, e a todo mundo, que o indicassem para ocupar uma vaga no Supremo: de João Pedro Stédile, do MST, a Delfim Neto, incluindo José Dirceu e outros réus da Ação 470 que ele, Fux, julgaria. Segundo a Folha de S. Paulo, um seu emissário, em seu nome, solicitou ao jornal que ele fosse ouvido. E foi muito bem entrevistado, por uma das mais argutas e ferinas jornalistas brasileiras, Mônica Bérgamo.

Diz o juiz que ficou “estarrecido” com as provas contra Dirceu e os outros e, assim, votou pela condenação dos réus. Estarrecidos estamos todos nós, com as suas revelações. Fosse ele um juiz de tempos mais antigos, é provável que se declarasse suspeito e se eximisse de participar do julgamento. Não por se sentir tentado a absolver, por gratidão; mas, sim, por se sentir tentado a condenar exatamente por ter sido ajudado. Há uma desconfiança universal e muito antiga de que muitos, ao receber um favor, passam a odiar quem os ajuda. Não se trata de uma regra, mas, sim, de exceções. Não para Ulysses Guimarães que dizia: o dia do benefício é a véspera da ingratidão.

Há dois mecanismos mentais que explicam esse paradoxo. Um deles é a soberba do favorecido, sobretudo nas indicações políticas. O outro é o de compensação do sentimento de humilhação do imaturo ao pedir o favor ao poderoso - tão mais forte a ponto de lhe conceder o pedido. No primeiro caso, o ajudado passa a acreditar que não foi escolhido como um favor, mas sim, pelo reconhecimento de seus méritos. 

“Ele só podia me ter escolhido, porque, dentre todos os outros, só eu sou capaz”.

Assim também poderia pensar Fux, embora seu confessado pranto de regozijo, junto ao Ministro da Justiça, não sugira essa espécie de sentimento. Resta o outro - o do constrangimento pela súplica do apoio. Se o juiz Fux condenou os réus com a convicção de julgador, ou não, importa pouco, nesta fase do processo. O que qualquer cidadão pode condenar é a forma pela qual ele e outros foram escolhidos. Que um candidato a qualquer cargo peça apoio, é natural – mas deve preservar um pouco de decoro em sua postulação. Lula, submetido a duras provas pessoais nos últimos meses, ao aprovar o nome de Fux junto a Dilma, não soube desconfiar de quem trazia indicações tão amplas, que provinham de todas as direções ideológicas. 

Em Minas, a idéia é a de que aquele que tem a recomendação de todos não tem recomendação alguma.
O passado de um candidato ao STF deve ser examinado ao microscópio. Os juízes do Supremo Tribunal são a última instância na defesa das pessoas contra o Estado e na defesa do Estado contra seus inimigos. Eles devem ser personalidades de indiscutível probidade, mas, da mesma forma, mostrar o saber necessário para atuar com toda a isenção possível. 

Os juízes não são anjos vingadores, celebridades do showbusiness, nem cúmplices dos criminosos. São, ou devem ser, cidadãos acima dos interesses e das paixões, para assegurar a todas as pessoas justas o direito à vida, na segurança da paz. É preciso encontrar critérios mais rigorosos, transparentes e universais, para a indicação e aprovação, pelo Senado, dos Ministros do STF.



66ª Caravana da Anistia: 08/12. Memorial da Resistência

3 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O TCC sobre o Bolsa Família: uma aula de jornalismo

3 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Bolsa Família o que é?  do site do MDS.gov


O complemento financeiro do Bolsa Família ajuda a avó Velusiana de Melo a garantir a alimentação diária da neta Lays, em Formosa (GO) - Bruno Spada/MDS



dica de @cidoli


Autor: 
 Luis Nassif
Atualizado com vídeo
Na sexta participei de uma banca de TCC(Trabalho de Conclusão de Curso) da Faculdade Metodista de Jornalismo.
Trabalho excepcional da moçada sobre o Bolsa Família, tanto no vídeo de 25 minutos quanto no trabalho escrito, abordando vários aspectos do programa e da discussão política sobre ele.
A equipe responsável foi composta dos alunos Bruno Martins, Carlos Simalha, Cintia Alves, Deborah Scarone, Estele Kim, Gessica Cruz e Rafael Rodrigues, sob orientação do professor Valdir Aparecido Boffetti e Verônica Aravena Cortes.
O mais relevante, no entanto, é o documentário focado em senhoras beneficiárias do Bolsa Família, mostrando seu dia-a-dia, os problemas que enfrentam para atender às condicionantes do programa. Mais que isso, mostrando de maneira crua o que é a vida de um miserável.
Entrevista a senhora, mãe de sete filhos, que acolhe a vizinha, mãe de quatro, em um quartinho, em uma comovente demonstração de solidariedade. Mostra geladeiras vazias, a vergonha da pobreza, a esperança com o futuro, os problemas para cumprir as condicionalidades do programa, o filho que não mais frequenta a escola por vergonha de suas roupas, a economia para comprar uma camiseta para a filha pequena.
A revolução na gestão das empresas brasileiras teve início quando o foco de toda a ação passou a ser o consumidor. As empresas se debruçaram para conhecer sua clientela, para analisar de que maneira seus serviços eram recebidos e percebidos e, a partir daí, focar seus planos de melhoria.
O mesmo deve ocorrer em qualquer política pública: a análise do que acontece na ponta. E é isso o que o vídeo mostra de maneira exemplar.
A exposição do mundo real é temperada com entrevistas com especialistas, de André Singer a Floriano Pesaro - o vereador tucano que teve a melhor professora do país sobre políticas sociais, dona Ruth, e parece não ter aprendido muito com ela.
Confira alguns dos mitos desmontados pelo vídeo.
A cobrança de contrapartidas
Floriano aparece dizendo que a crítica dele é quanto à falta de acompanhamento das condicionantes do programa. Na sequencia, a entrevista de duas senhoras contando que perderam parte do BF pelo fato dos filhos terem abandonado a escola.
Quais os motivos? Em um caso, vergonha do filho de ser pobre, de ir mal vestido e ser alvo da zombaria dos colegas. Em outro, falta de roupa de frio, impedindo sua saída de casa em dias de muito frio. Há o caso de uma mãe que paga 70 reais por mês para a condução que leva a filha à escola.
A preocupação de Pesaro, que se diz especialista, é apenas com a cobrança, para evitar a malandragem. A do documentário – de jovens de pouco mais de 20 anos, que nunca estudaram políticas sociais -  é identificar as dificuldades para cumprir as condicionalidades.
Em outro contraponto, Floriano diz que o objetivo do programa não pode ser o de meramente transferir dinheiro indefinidamente para as famílias, mas de fortalecer a livre iniciativa, a economia, o mercado. Em seguida, a mãe de família miserável, de sete filhos, dizendo que o objetivo de governo deve ser "olhar para nós". No céu, Dona Ruth enrubesceu.
Faltou no projeto uma análise melhor sobre a miséria absoluta, a fome absoluta, a partir dos próprios estudos de Josué de Castro. A partir dessas análises se poderá avaliar melhor o enorme significado de tirar alguém dessa situação.
O foco do BF e a falácia do mundo ideal
Assim como Pesaro, o trabalho (escrito) apresentou as críticas inconsistentes ao programa, por parte de frei Betto e do ex-Ministro Cristovam Buarque, grandes praticantes da chamada falácia do mundo ideal.
Como funciona? Apresenta-se um objetivo extraordinário, ambiciosíssimo, com chance zero de sair do papel, para se contrapor a um trabalho que, mesmo com resultados excepcionais, jamais conseguirá chegar perto desse mundo de fantasias. O objetivo é mostrar ao mundo como o autor da fantasia é muito mais solidário com a pobreza, e muito mais ambicioso nos seus objetivos do que esses reles mortais sem virtude e sem ambição.
O trabalho levanta entrevistas de Betto dizendo que o Fome Zero tiraria todo mundo da miséria e colocaria no mercado produtivo em dois anos. Para tanto, articularia programas de horta comunitária, reforma agrária (seria interessante saber como seria a reforma agrária na periferia das grandes cidades, foco maior da miséria), alfabetização, recursos hídricos, cooperativismo, capacitação profissional.... O Fome Zero não conseguiu organizar sequer a distribuição de alimentos e roupas que chegaram até ele no grande mutirão social que a eleição de Lula deflagrou.
O modelo engendrado por Patrus Ananias é eficiente justamente devido à sua simplicidade  e abrangência. O objetivo do Bolsa Família é cadastrar todos os miseráveis e garantir um recurso mínimo para tirá-los da fome absoluta, condicionado a dois pontos: filho grande na escola, recém-nascido no posto de saúde. Nunca se pretendeu salvar a atual geração de miseráveis, porque impossível. Nem colocá-los no mercado de trabalho da noite para o dia, porque inexequível. O objetivo é simplesmente o de lhes fornecer uma migalha de cidadania, para tirá-los dessa doença social, da miséria absoluta. E, em cima dessa base, posteriormente, articular outras políticas sociais.
A porta de saída
Outro mito que se desmonta - a partir dos depoimentos colhidos - é a tal da porta de saída. Conta-se uma caso de senhora bem sucedida, que foi acolhida pelo Bolsa Família, depois tornou-se empreendedora de uma cooperativa de costureiras em Osasco.
Mas só conseguiu isso porque na ponta, em Osasco, houve um trabalho social relevante, ajudando a organizar as senhoras para a tal porta de saída. Ou seja, a porta de saída depende fundamentalmente das ações das prefeituras na ponta.
A partir daí, há espaço para uma crítica consistente ao Bolsa Família. De que maneira estão amarrando, com as prefeituras, programas de inclusão social, de inclusão no mercado de trabalho? De que maneira outros programas sociais do governo, de transferência de recursos para prefeituras, podem ser articulados com o BF, à medida em que o principal já se tem: o cadastro e acompanhamento das famílias assistidas?
Aqui, o finalzinho do vídeo, com o depoimento da empreendedora de Osasco e da senhora que mora de favor. Se o grupo autorizar, coloco a íntegra.
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Respeitando o passado do Governo de FHC

3 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Internet: a última batalha do neoliberalismo

3 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

internetA União Internacional de Telecomunicações iniciou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, que se reunirá durante 15 dias a fim de rever o Regulamento das Telecomunicações Internacionais.

A celebração deste evento foi precedido por uma campanha negativa da mídia financiada e organizada nos Estados Unidos e que tem ressoado em muitos meios de comunicação ao redor do mundo.

Mas antes de entrar em detalhes, um pouco de história.

Em 1865, foi fundada a União Telegráfica Internacional (UTI) por 20 Estados. Nesse mesmo ano, sob a Convenção Telegráfica Internacional, estabelecem-se os primeiros regulamentos do serviço telegráfico.

Em 1932, a União Telegráfica Internacional mudou seu nome para União Internacional de Telecomunicações (UIT), e mais tarde, em 1948, sob um acordo com a recém-formada Organização das Nações Unidas, a UIT tornou-se a sua agência especializada na área de telecomunicações.

Por sua vez, o Regulamento das Telecomunicações Internacionais (RTI) tem a sua gênese na regulamentação de serviços telegráficos de 1865 e na regulamentação telegráfica e telefônica de 1932.

Esse regulamento surge a partir da necessidade de contar com disposições com caráter de tratados aplicáveis aos serviços e redes de telecomunicações internacionais para, entre outras coisas, estabelecer os princípios gerais de prestação de serviços e operações, definir as regras de interconexão global e interoperabilidade, e fornecer uma base para o desenvolvimento do setor em todos os países.

A versão atual do RTI é um tratado assinado por 178 países em 1988 e implementado em todo o mundo desde que entrou em vigor em 1990.

Então, por que tanto barulho agora?

A Internet é a culpada.

Em 1988, quando a RTI foi revista pela última vez, a Internet não era generalizada, de modo que não é mencionada no Regulamento.

No entanto, hoje a Internet e suas tecnologias associadas são uma parte vital e crescente das telecomunicações internacionais.

Portanto, uma das questões discutidas na Conferência realizada em Dubai é a modificação e ampliação de Regulamento das Telecomunicações Internacionais para incluir o tema da Internet.

Com efeito, durante o processo de preparação do evento muitos Estados-Membros da UIT apresentaram propostas para a Internet, a maioria em duas questões de interesse para muitos países: o aspecto econômico e a segurança.

No entanto, a campanha orquestrada pelos EUA acusa a UIT e a ONU de querer “controlar”, “restringir o acesso” ou “impor censura” à Internet.

Duplos padrões e interesses

Mas os Estados Unidos é precisamente quem controla os recursos críticos da Internet por meio da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), que restringe o acesso a sites de países como Cuba, a quem aplica medidas unilaterais que violam o direito internacional, e que impõe a censura de conteúdos da Internet que afetam seus interesses, como o site Wikileaks.

Além disso, são estadunidenses as grandes empresas de conteúdo e infra-estrutura que controlam e recebem a maior parte do dinheiro flui na Internet. E também é os EUA o país que considera a Internet como um teatro de operações militares.

Portanto, a tentativa de desacreditar a UIT e da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais tem como objetivo evitar qualquer alteração ao Regulamento das Telecomunicações Internacionais que pode afetar o domínio de fato que eles tem da Internet.

Mas também persegue fins mais fundamentais.

Regular ou não regular, eis a questão.

A Internet, ao não estar coberta pelo Regulamento das Telecomunicações Internacionais adotadas em 1988, não foi sujeita a qualquer regulamentação, somente a lei do mercado e do mais forte.

Portanto, uma das questões principais que se discute em Dubai está considerando a Internet um serviço de telecomunicações e, portanto, suscetível de ser regulado.

Isto não é uma discussão puramente técnica, já que tem implicações importantes para pessoas que recebem serviços de telecomunicações.

Por exemplo, um dos regulamentos do setor de telecomunicações é a “obrigação de serviço universal” em que os operadores devem fornecer serviços de telecomunicações em todos os lugares e não apenas naqueles em que há lucro. Este regulamento é o que tem permitido o serviço de telefonia rural ou urbana de baixa renda. Entretanto, não há regulamentação equivalente para o serviço de Internet.

Outro exemplo é o regulamento que exige dos fornecedores de serviços de telefonia que tenham a própria fonte de energia, a fim de assegurar a disponibilidade de serviços de emergência. Provedores de internet não são obrigados a cumprir com este regulamento, apesar de a telefonia pela internet ser um serviço que está substituindo a telefonia tradicional. O efeito negativo de não contar com o presente regulamento se mostrou recentemente durante o furacão Sandy, em que a interrupção da rede elétrica provocou a queda do serviço de telefonia via Internet, deixando milhares de pessoas incomunicáveis em situação de emergência.

Apesar desses e outros exemplos que demonstram a necessidade de regulamentação para corrigir os “erros” do mercado como único ente regulador, os Estados Unidos e seus aliados vão disputar em Dubai para que as regulamentações não chegam Internet e, consequentemente, para que dentro de um curto espaço de tempo todas as telecomunicações sejam desreguladas.

Esta é mais uma batalha que os defensores do neoliberalismo estão lutando para tentar impor sua visão de um mundo onde prevalecem mercados sem restrições e em que os Estados e as instituições intergovernamentais, como o sistema das Nações Unidas, deixem de cumprir seus papéis como fiadores do interesse público.

Juan Alfonso Fernández González é assessor do Ministerio de la Informática y las Comunicaciones (MIC) em Cuba e profesor adjunto na Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI).

Fonte: Internet: la última batalla del neoliberalismo