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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Chávez: a localização geográfica da Venezuela é uma fortaleza no Mercosul

29 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Presidente Chávez: la ubicación geográfica de Venezuela es una fortaleza en Mercosur
El presidente de la República Bolivariana, Hugo Chávez, resalta la fortaleza que representa Venezuela para el Mercado Común del Sur, Mercosur, por su ubicación geográfica.

“Tenemos cercanías al Canal de Panamá, el paso al Pacífico, al igual que las cercanías con Asia, Europa, el Atlántico norte (…) esto forma parte de los impactos estratégicos, geopolíticos y  geoeconómicos”. 

Explica durante el consejo de ministras y ministros, desde el Palacio de Miraflores, la importancia de lo ocurrido en la provincia argentina de Mendoza, “se pierde de vista (…) Venezuela ahora está integrada al espacio geopolítico de la unión”.

El líder bolivariano, resalta que con la adhesión plena al Mercosur,  aumentarán las  importaciones y exportaciones hacia los mercados del Sur, en beneficio de los pueblos.

Destaca el interés de empresarios brasileños y argentinos para iniciar emprendimientos en Venezuela, “por una parte,  nosotros significamos energía barata, materias primas para cualquier emprendimiento industrial y por otro lado, la cercanía de los mercados de Centroamérica, de la misma Norteamérica y del Caribe”

Como potencialidad señala que Venezuela también se beneficia con la incorporación industrial, económica, comercial con los países del bloque subregional.
MPPRE /Viernes, 29 de junio de 2012







Santayana: Paraguai, Privataria e a homenagem Samuel Guimarães

28 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O PARAGUAI, O PSDB E O DILEMA DO SENADO

Mauro Santayana


reproduzido do ConversaAfiada

O novo governo paraguaio pode ficar tranqüilo: o senador Álvaro Dias garantiu ao presidente Franco o apoio incondicional do PSDB à nova ordem estabelecida em Assunção. Com essa solidariedade, o chefe de governo do país vizinho está apto a reverter a situação de repúdio continental, vencer a parada no MERCOSUL e roncar grosso – como, aliás, está começando a fazer – contra o Brasil, a Argentina e o Uruguai.


O problema todo é que o bravíssimo senador Álvaro Dias, companheiro de dueto, até há poucas semanas, do senador Demóstenes Torres nas objurgatórias morais contra o governo, não combinou esse apoio com o povo paraguaio, que irá às urnas em abril e, provavelmente, nelas, dirá o que pensa da “parlamentada” de Assunção. E, mais ainda: não será ouvido nos foros internacionais que estão tratando do tema. Nesses centros de decisão, quem estará decidindo serão os chefes de estado e os chanceleres dos países do continente. Por enquanto, estando na Oposição, os tucanos não podem falar em nome do Brasil.


A posição brasileira, prudente e moderada, está sendo assumida em consultas com os países vizinhos e com as organizações regionais. Nenhum desses países, por mais veementes tenham sido os protestos, violou um milímetro sequer da soberania do Paraguai – embora, na destituição de Lugo, o soberano real, que é o povo paraguaio, não tenha sido ouvido.


O Brasil já anunciou que nada fará que possa prejudicar diretamente o povo paraguaio. Mas as suas elites devem estar advertidas de que a decisão de construir regimes democráticos sólidos, com o respeito absoluto à vontade popular, manifestada em eleições limpas e livres, é irrevogável na América do Sul.

O dever de julgar

Estando já em pauta, o processo contra parlamentares de vários partidos, envolvidos no esquema de financiamento político administrado pelo publicitário Marcos Valério, terá que ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Serão os juízes que examinarão denúncias e provas e estabelecerão se houve violação da lei, ou não e, se decidirem, diante dos autos, que houve crime, ditar as penas a serem cumpridas.


As sociedades, desde que criaram leis, e ditaram as normas de convívio, a fim de garantir sua sobrevivência, instituíram tribunais para estabelecer as culpas e ditar o castigo dos criminosos. Os tribunais não são perfeitos, mas devem ser respeitados. Se cometem, eventualmente, erros, induzidos pelas manobras dos delinqüentes e seus defensores, não há como deles prescindir, nem substituí-los por quaisquer outras instâncias que pudessem vir a ser admitidas para exercer a justiça.


O julgamento, que se iniciará em agosto, se não servir para outros fins, servirá para abrir um grande debate nacional sobre novos pactos constitucionais que venham a aprimorar o processo político, com o financiamento público das campanhas eleitorais e maior legitimidade dos poderes republicanos – entre eles, o judiciário. Depois desse processo, outros terão que ser levados aos tribunais, como o da conexão goiana e, em um dia que virá, o da privatização açodada do patrimônio público, pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

O Senado e a retidão

Ainda que o voto seja secreto, a opinião nacional espera que o Senador Demóstenes Torres perca, no plenário,  por não ter procedido com retidão para com o país,  em suas relações com o empresário de múltiplas atividades Carlos Cachoeira. Os parlamentares devem estar advertidos, se não em sua consciência, mas pelo rumor das ruas, de que não é o escorregadio senador por Goiás que será julgado pelo plenário, mas a própria alta câmara federativa. A absolvição de Demóstenes, depois de tantas evidências de culpa, divulgadas por todos os meios de comunicação, será a ata de cumplicidade daquela casa legislativa com todo o esquema de corrupção operado pelo “empresário” de Goiânia e Anápolis.

A renúncia de Samuel


Estas notas já estavam redigidas, quando soube da renúncia do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães ao cargo de Alto Representante do MERCOSUL, para o qual havia sido escolhido pelos quatro países signatários do Tratado. Conversei pessoalmente com Samuel, que ainda se encontra em Mendonza, na Argentina. Ele me confirmou que já havia tomado essa decisão há semanas, e esperava o melhor momento, o da reunião de chanceleres, para oficializá-la. Samuel confirmou a versão, já divulgada, de que lhe faltou o apoio dos quatro países – o que se pressupõe, também do brasileiro – para exercer com plenitude o seu mandato. Samuel, em sua honestidade pessoal e em comprometimento político, não é homem para ocupar uma posição decorativa, nem necessita de um emprego expressivo. Ele é um homem plenamente realizado como servidor do Estado e um dos mais importantes intelectuais brasileiros.




Um histórico cruel e degradante

28 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O abuso generalizado dos direitos humanos na última década tem sido uma ruptura dos EUA com relação ao passado 


Por: JIMMY CARTER(*); The New York Times - O Estado de S.Paulo


WASHINGTON - Os Estados Unidos estão abandonando seu papel de campeões globais na defesa dos direitos humanos. A revelação do planejamento do assassinato de cidadãos estrangeiros pelo alto escalão do governo, incluindo a morte de americanos, é apenas a prova mais recente e perturbadora das dimensões que as violações dos direitos humanos cometidas pelos EUA assumiram. Isso teve início após os ataques do 11 de Setembro, processo sancionado e intensificado por medidas legislativas e executivas bipartidárias que não foram alvo da objeção do público. Como resultado, os EUA não podem mais se manifestar com autoridade moral diante desses temas importantíssimos. 



Por mais que o país tenha cometido erros no passado, o abuso generalizado dos direitos humanos observado no decorrer da última década tem sido uma verdadeira ruptura com relação ao passado. Com a liderança dos EUA, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 1948 como "alicerce da liberdade, da justiça e da paz no mundo". Esse foi ao mesmo tempo um compromisso claro e ousado com a missão de garantir que o poder não fosse mais usado como disfarce para oprimir e prejudicar as pessoas, estabelecendo para todos direitos igualitários à vida, liberdade, segurança pessoal, proteção igual da lei contra a tortura, a detenção arbitrária e o exílio forçado. 


A declaração foi invocada por defensores dos direitos humanos e pela comunidade internacional na missão de substituir a maioria das ditaduras do mundo por democracias e promover o estado de direito nas questões domésticas e globais. É perturbador que, em vez de fortalecer esses princípios, as políticas de combate ao terrorismo do governo americano estão no momento violando claramente 10 dos 30 artigos da declaração, incluindo a proibição contra o "castigo cruel, desumano ou degradante". 


Leis recentes legalizaram o direito do presidente de manter uma pessoa sob custódia por tempo indefinido em decorrência da suspeita de associação com organizações terroristas ou "forças a elas ligadas", um poder amplo e vago que pode ser abusado sem nenhuma supervisão significativa por parte dos tribunais nem do Congresso (a lei é atualmente o objeto do veto de um juiz). Essa lei viola o direito à liberdade de expressão e o direito de ser considerado inocente até que seja provado o contrário, ambos protegidos pela declaração. 


Além de permitir que cidadãos americanos sejam alvo de missões de assassinato ou da detenção por tempo indefinido, as novas leis cancelaram as limitações impostas na Ata de Vigilância e Informações Estrangeiras de 1978, permitindo violações sem precedentes do nosso direito à privacidade por meio da instalação de escutas sem a necessidade de mandatos, e da busca em nossa comunicação eletrônica por parte do governo. Populares leis estaduais permitem que indivíduos sejam detidos por causa de sua aparência, hábitos religiosos e companhias. 


Apesar de uma regra arbitrária segundo a qual todo alvo de um ataque com aviões não tripulados (drones) é descrito como terrorista, a morte de mulheres e crianças inocentes nas imediações é aceita como inevitável. O residente do Afeganistão, Hamid Karzai, exigiu o fim dos ataques do tipo, mas a prática continua em partes do Paquistão, da Somália e do Iêmen que não integram nenhuma zona de guerra. Não sabemos quantas centenas de civis inocentes foram mortos nestes ataques, cada um deles aprovado pelas autoridades em Washington. Isso seria impensável numa época anterior. 


Estas ações afetam a política externa americana. O alto escalão das Forças Armadas e da inteligência, assim como os defensores dos direitos humanos, afirmam que a acentuada intensificação na campanha de drones transformou famílias enlutadas em organizações terroristas. 


Enquanto isso, a prisão de Guantánamo, em Cuba, abriga agora 169 detentos. Cerca de metade deles foi liberada e aguarda a soltura, sem nenhuma perspectiva de ser libertada. As autoridades americanas revelaram que, para obter confissões, alguns dos poucos que foram levados a julgamento (somente em tribunais militares) foram torturados. 


Por incrível que pareça, tais fatos não podem ser usados na defesa dos acusados, pois o governo afirma que essas práticas ocorreram sob o sigilo da "segurança nacional". Não há perspectiva de julgamento nem libertação para a maioria dos demais prisioneiros. 


Num momento em que revoluções populares estão varrendo o globo, os EUA deveriam agir no sentido de fortalecer - em vez de enfraquecer - as regras básicas do direito e os princípios da justiça enumerados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas, em vez de tornar o mundo mais seguro, a violação dos direitos humanos internacionais por parte dos EUA encoraja nossos inimigos e afasta nossos aliados. 


Como cidadãos preocupados, temos de convencer Washington a reverter esse curso e retomar a posição de liderança moral segundo as normas dos direitos humanos que tínhamos adotado oficialmente como nossas, celebrando-as ao longo de tantos anos.
 
 

(*)Conhecido como Jimmy Carter, James Earl Carter, Jr. nasceu em 1 de outubro de 1924, em Plains, Geórgia-USA, foi o 39° presidente dos Estados Unidos da América, é o fundador do Carter Center e o ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2002

TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Fonte: MVM News via email



Influência da bancada de Radiodifusão

27 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Parlamentares afirmam que não haverá prejuízo na análise do projeto da Nova Lei Geral de Comunicações em razão da presença de acionistas ou proprietários de emissoras de rádio e TV no Congresso. Um dos pontos previstos no projeto, que está em fase de elaboração pelo governo, é a proibição expressa de parlamentares serem concessionários de rádio e TV.


O deputado Arolde de Oliveira (DEM-RJ), que é dono de uma emissora de rádio e era integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia e Comunicação e Informática na legislatura anterior, afirma que o fato de um parlamentar deter participação acionária em rádios e TVs não atrapalha a análise isenta de uma nova lei para o setor. O deputado acredita que a proibição expressa de parlamentares deterem emissoras de rádio e TV, prevista no anteprojeto, tem que ser discutida com clareza, de forma "não pueril". "Por que não pode ter? O político tem mandato temporário, ele entra e sai. E ele pode não ter a propriedade da emissora, mas ela pode estar em mãos de uma pessoa de sua confiança", destaca. "Se o político que tem rádio tem facilidade para se eleger, o político que tem dinheiro também tem. Essa é uma discussão ideológica".


O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que pretende integrar a Comissão de Ciência e Tecnologia, diz que o fato de parlamentares serem acionistas ou proprietários de emissoras de rádio pequenas, por exemplo, não inviabiliza a análise de mudanças nas leis do setor. "Há parlamentares proprietários de grandes redes de comunicação, mas eles são minoria". Para ele, não é necessário proibir os parlamentares de serem proprietários de emissoras, mas deve ser evitada a concentração. "A acumulação de emissoras, o excesso de poder – isso, do ponto de vista democrático, não é bom". O deputado afirma que já foi dono de uma pequena rádio, mas não é mais. Leia mais matéria de 2011



Pela preservação da Voz do Brasil

A Voz do Brasil, certamente poderia entrar no Guiness Book por ser o programa radiofônico de maior penetração no território nacional, sendo transmitido em cadeia por 7.691 estações, já computadas as 3.154 emissoras comunitárias legalmente em operação (e, é claro, não considerando os boicotes e desrespeitos legais que muitas delas cometem).

A investida dos radioempresários contra A Voz do Brasil se dá num momento em que eles acabam de conseguir a renovação de um acordo entre o Ministério da Educação e a Abert. Assinado originalmente pelo então ministro da Educação do governo Collor, Carlos Alberto Chiarelli – e renovado desde então –, o convênio define que as emissoras de rádio que operam em ondas médias não serão mais obrigadas a veicular a programação de ensino à distância do Projeto Minerva. Este projeto federal de ensino à distância, utilizado para reduzir o analfabetismo no Brasil, previa a veiculação de meia hora, todos os dias, entre 20h e 20h30, apenas nas emissoras de ondas médias. Pelo acordo, esta meia hora de educação gratuita foi transformada em 5 minutos no rádio e, na TV, em comerciais institucionais do Ministério da Educação. No MEC, o marketing fala mais alto do que a erradicação do analfabetismo. 

(Nota administrador blog: Estaria a USAID POR TRÁS DISTO?)

Outra questão importante é que pesquisas apontam que A Voz do Brasil é hoje a única fonte de informação de 80 milhões de brasileiros, localizados principalmente nas periferias dos grandes centros, nas áreas rurais e nos municípios de pequeno e médio porte do Brasil e, em especial, nas áreas rurais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para o camponês, veicular A Voz do Brasil mais tarde é o mesmo de tirá-la do ar, pois ele dorme e acorda com as galinhas.

leia mais matéria 2011

Carta em defesa da Voz do Brasil 


Para uma grande massa de brasileiros que vivem nos chamados grotões do campo e da cidade, sem acesso a leitura de jornais, a Voz do Brasil é o que lhe resta como única opção informativa para saber das decisões dos poderes públicos, da atuação dos seus representantes no Congresso e das deliberações do judiciário. Na atualidade, este programa radiofônico se transformou num importante instrumento de transparência dos feitos públicos, habilitando ao cidadão exercer seu papel de fiscal do Estado. Leia mais 

PDT - Partido Democrático Brasileiro

Sem a Voz, crescerá o déficit democrático, o tempo de programação de qualidade duvidosa, que é o caracteriza grande parte do rádio no Brasil. Os que acusam o Voz do Brasil de ser “chapa-branca”, calam-se diante do fato de que o rádio comercial, predominante hoje, pode ser apresentado precisamente como “rádio chapa-mercado”. O curioso, pela incoerência que estampa, é que ao lado dos grandes empresários de mídia que patrocinam a flexibilização da Voz do Brasil - com o claro intuito de torná-lo sem audiência, facilitando sua extinção - encontram-se alinhados alguns atores do movimento de democratização da mídia. Leia mais



FERROVIAS TERÃO DE RENOVAR 5 MIL KM DE LINHAS SEM USO

27 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O governo exigirá que as concessionárias de ferrovias recuperem 5 mil quilômetros de estradas de ferro que estão absolutamente abandonadas. Ao todo, terão de reformar 49 trechos de malha, um conjunto de obras que deverá custar perto de R$ 5 bilhões. A determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atinge 3 das 12 empresas que controlam a malha nacional: América Latina Logística (ALL), Transnordestina Logística e Ferrovia Centro-Atlântica.

A ANTT avalia que muitos trechos abandonados passaram a ter demanda e estão em situação mais que precária. É o caso, por exemplo, do trecho que liga os municípios paulistas de Pradópolis e Barretos. Nesse corredor de 131 km, diz Marcus de Almeida, gerente de transporte ferroviário de cargas da ANTT, existe hoje uma forte procura para viabilizar o escoamento de cana, açúcar e álcool.
Assuntos relacionados

O fato de existir ou não demanda, porém, não desobriga as concessionárias de reformarem as estruturas abandonadas, segundo Fábio Coelho Barbosa, gerente de regulação e outorgas ferroviárias de cargas da ANTT. "A regularização da malha é uma exigência e isso não se discute. Terá que ser feita", diz. Após a regularização, será verificado se a concessionária tem interesse em oferecer o serviço no trecho. "Caso ela não queira, a ferrovia ficará à total disposição do mercado", comenta.

As exigências às concessionárias fazem parte de uma série de mudanças em preparação pela ANTT. A agência está prestes a mexer numa das áreas mais sensíveis do atual modelo de transporte de carga: as metas de transporte, que levam em conta o peso total da carga transportada por ano.

Pelo regimento que esteve em vigor até 2011, as concessionárias precisavam apresentar só uma meta de transporte, que se atrelava à extensão total de sua malha. Isso significa que bastava somar tudo o que foi transportado e dividir esse volume pela quilometragem total da malha concedida para chegar a uma média, embora se soubesse que a maior parte da carga trafegou em apenas alguns trechos da ferrovia. Com a incapacidade da ANTT de fiscalizar todas as operações, as empresas atingiam a meta proposta sem fazer qualquer tipo de manutenção nos trechos não utilizados. "Agora isso acabou", afirma Barbosa. "O modelo atual passou a exigir uma meta de transporte por trechos".

A agência quer incentivar a entrada de outras empresas no setor, situação que ameaça a exclusividade das atuais concessionárias.
Fonte: ClippingMP



Sacerdotes católicos de Itapúa: “hemos retrocedido a los más nefastos tiempos de la dictadura”

27 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Un grupo de 12 curas de Yatytay, departamento de Itapúa, firmaron un comunicado en el que rechazaban categóricamente el golpe de Estado parlamentario. Calificaron al juicio político como perverso y que con él se pisotearon derechos humanos básicos, “retrocediendo así a los más nefastos tiempos de la dictadura”

Ilustración: ordenseglardominica.blogspot.com.
El cura Aurelio Martínez estuvo hoy con Leo Rubín, a través de Radio Ñandutí. Dijo que mantiene obediencia y respeto a sus superiores pero no le queda más remedio que repetir el clamor del pueblo. “Hablo como un pastor de la Iglesia”.
Para Martínez, que se definió como sacerdote campesino, los politiqueros que hicieron el golpe de Estado no tienen relación con los intereses del pueblo paraguayo, que hace tiempo despertó. “Los campesinos no estamos de acuerdo y lo vamos a ir demostrando”, aseguró.
Remarcó que con el golpe pierde el pueblo, “los más pobres. Hay un 5% de capitalistas burgueses corruptos que ganan. El resto se queda sin gobierno”. Explicó que decidieron pronunciarse luego de una reunión que tuvieron en la zona norte de Itapúa.
“Hemos analizado la preocupación de parte de la Iglesia. No quiero hablar de mis superiores, pero como sacerdotes que conocemos al pueblo campesino, esta situación nos obliga a pronunciarnos a través de un comunicado. Por lo tanto, declaramos que estamos con el pueblo, pues lo que pasó fue injusto e ilegal. Los 12 sacerdotes nos hacemos responsables del comunicado y no incluimos a nuestros superiores”, refirió el pastor católico.
Manifestó que, lastimosamente el Vaticano fue el primero en reconocer al gobierno golpista. “La Iglesia no puede apañar la injusticia. Estamos llamando  a acompañar la verdad. Lo que pasó en Paraguay es una injusticia. Y no estamos formados para apañar la injusticia y la mentira. Estamos llamados defender la verdad, por eso sacamos este comunicado”
Fonte: EA.com.py 



Democracia: Eixo central da Cúpula Social do Mercosul

27 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Dica: Piedad_Vzla

Buenos Aires, 27 jun (PL)

A XV Reunião Social d do Sul (Mercosul) começará hoje na cidade argentina de Mendoza com um tema central em sua agenda: 

O papel e a importância de proteger a democracia na região.

Se espera para esta reunião, em torno de 800 participantes,  e começará às 15:00, hora local, no estádio Vicente Polimeni, com um painel no qual intervirá, entre outros, o coordenador do Conselho Consultivo da Sociedade Civil da Chancelaria Argentina Oscar Laborde.

Posteriormente, o ministo argentino do Trabalho, Carlos Tomada participará do painel “Trabalho e inclusão no Mercosul – uma integração centrada nos povos”, colaboram neste painel os representantes do Brasil, Carlos Daudt Brizola e do Uruguai, Eduardo Brenta.

Na última parte da primeira jornada ocorrerá a inauguração oficial do encontro, que estará a cargo do titular da pasta de Relações Exteriores, Héctor Timerman e do governador de Mendoza, Francisco Pérez.

Na quinta-feira, segundo dia de atividades, os debates serão fundamentalmente em torno da participação cidadã e dos direitos humanos na América do Sul.

O encerramento do encontro, segundo informações, será feita pela ministra do Desenvolvimento Social Alicia Kirchner e se espera a participação de outros presidentes como do Uruguai, José Mujica e da Argentina, Cristina Fernández.

Em sua décima-quinta edição, a Cúpula Social do Mercosul ocorrerá poucos dias após o golpe político-parlamentar no Paraguai, que culminou com a realização de um apressado julgamento político e o afastamento sumário do presidente constitucional, Fernando Lugo.

O Fórum possibilitará, também, continuar o trabalho para fortalecer as ideias sacramentadas em Brasília há seis anos: Assegurar a participação das organizações da sociedade civil e os alinhamentos das políticas públicas.

Em janeiro de 2007, o encontro de 32 chefes de Estados do Mercosul, celebrada no Rio de Janeio, resolveu integrar a Cúpula Social como atividade permanente nas reuniões de presidentes que acontecem duas vezes ao ano, sendo que a próxima  ocorrerá nesta sexta-feira em Mendoza.

JH

Fonte:  Colarebo



Movimentos Sociais entregam moção de repúdio ao golpe no Paraguai ao Ministro Patriota

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Integrantes de movimentos sociais, deputados e senadores entregaram hoje (27) ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, moção manifestando repúdio aoimpeachment do presidente paraguaio, Fernando Lugo, cujo processo consideraram um golpe de Estado.
Segundo o integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, os movimentos sociais e os parlamentares consideram que houve uma ruptura na ordem democrática do Paraguai. “Não podemos permitir que haja um novo banho de sangue na América Latina por meio de golpes”, disse. 
Assinaram a moção, além do MST, a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Movimento de Mulheres Camponesas, Movimentos de Pequenos Agricultores e um grupo de 16 parlamentares.
Conceição afirmou ainda que o grupo quer a suspensão do Paraguai das instituições que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e pediram a incorporação da Venezuela ao Mercosul. “Como o Brasil assume a presidência do Mercosul nesta sexta-feira (29), pedimos que o governo brasileiro possa criar as condições jurídicas e políticas para que a Venezuela seja incorporada ao Mercosul”.
O dirigente do MST disse ainda que os movimentos sociais pediram aos parlamentares que constituam um grupo para ir ao Paraguai, pois há informação de repressão pelo novo governo aos movimentos do campo e àqueles que são contrários ao impeachment.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, que deu entrevista ao lado do líder do MST, disse que o ministro Patriota agradeceu o apoio do grupo à posição do governo brasileiro de que houve uma ruptura no processo democrático paraguaio, além de pouco tempo para o ex-presidente Lugo fazer sua defesa.
Tovar disse ainda que o ministro Patriota embarca hoje para a Argentina, onde será realizada a reunião de cúpula do Mercosul. Ele afirmou também que uma possível integração da Venezuela ao Mercosul dependerá da decisão que será tomada sobre o Paraguai.
“É preciso que ocorra primeiro a suspensão do Paraguai no Mercosul para se tomar qualquer decisão sobre a Venezuela. É prematuro antecipar o que será a posição brasileira, que será tomada no mais alto nível”, disse Tovar.
A Venezuela é membro em processo de adesão ao Mercosul. Os parlamentos da Argentina, Brasil e Uruguai aprovaram a inclusão da Venezuela no grupo. Apenas o Parlamento paraguaio não votou o ingresso do país, mesmo tendo o presidente Lugo, ainda no poder, se manifestado favorável à entrada.
Na sexta-feira (29), os presidentes dos países que fazem parte do Mercosul irão se reunir para tratar da questão do Paraguai e à tarde será realizada a reunião da Unasul para tomar posição sobre o mesmo tema.
O porta-voz disse ainda que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse a Patriota, em telefonema no fim de semana, que a avaliação do governo norte-americano é de que houve pouco tempo para Lugo se defender e de que houve ruptura na ordem democrática.
Edição: Davi Oliveira



SíriaNews: um novo blog comprometido com a verdade

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


SiriaNews é o novo blog de informação sobre a Síria o que você não vai ver na mídia venal brasileira. Acompanhe pela lista de blogs.

Siria: Ataque a estación de televisión deja tres periodistas muertos

Christian Polo Borja - web@grupoepensa.pe
LIMA -
Al menos siete personas -entre ellas tres periodistas- han muerto hoy en el ataque de “un grupo armado” a la sede de la cadena de televisión progubernamental Al Ikhbariya, cerca de Damasco, informó la agencia de noticias oficial siria, Sana.
Según la agencia, “un grupo armado atacó con bombas y explosivos el edificio de Al Ikhbariya en Jan Shih”, a 25 kilómetros al suroeste de Damasco.
Los atacantes colocaron artefactos explosivos en las instalaciones de Al Ikhbariya “tras saquear y destruir los estudios del canal por satélite”.
La televisión oficial siria mostró imágenes del lugar, donde podía verse la sede del canal por satélite destrozada por las explosiones con varias paredes derruidas y escombros en el suelo.
Algunos muros que quedaban en pie presentaban impacto de balas, según las imágenes que enseñó la emisora oficial.
El ministro sirio de Información, Omran al Zubi, calificó el ataque de “la peor masacre contra la prensa y la libertad de expresión por ejecutar a periodistas sirios a sangre fría y destruir con brutalidad el edificio de la televisión Al Ikhbariya”.
Al Zubi aseguró que “la masacre no quedará impune y las transmisiones de Al Ikhbariya no se detendrán”.
“Atribuimos a la Unión Europea, los árabes y las organizaciones internacionales la responsabilidad de esta masacre”, dijo Al Zubi.
Ayer, el presidente Bachar al Asad afirmó que su país atraviesa por “un estado de guerra verdadero”, en un discurso durante la ceremonia de juramento del nuevo Gobierno sirio.
“Estamos viviendo un estado de guerra verdadero con todas sus características y con todo el sentido de esta palabra”, subrayó Al Asad.



Paraguai: Movimentos sociais e parlamentares se reúnem com Patriota

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Da Página do MST
Nesta quarta (27/6), às 10h, movimentos sociais, entidades da sociedade civil e parlamentares brasileiros se reunirão com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O encontro será no salão Rui Barbosa, no Itamaraty, em Brasília.

Os participantes farão a entrega da moção de repúdio ao golpe perpetrado contra o presidente democraticamente eleito no Paraguai, Fernando Lugo. O documento é assinado por organizações sociais, deputados e senadores brasileiros.


“Os movimentos sociais também querem que o governo brasileiro aja na adoção de medidas previstas pelo Mercosul e Unasul no que tange ao compromisso com a democracia, além de manifestar apoio às medidas de isolamento do governo golpista. É necessário ainda que os organismos internacionais investiguem as formas de como se deu a destituição de Lugo. Àqueles que insistem em escamotear o grave desrespeito ao povo paraguaio, põem em risco toda a construção de um regime verdadeiramente democrático na América Latina e Caribe”, disse Alexandre Conceição, integrante da Via Campesina e da coordenação nacional do MST.

Confirmaram participação os movimentos que compõem a Via Campesina Brasil, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), ANDES, Terra de Direitos, Coletivo Intervozes, Sindicato dos Professores do DF, representantes de partidos políticos, além de parlamentares.

“Estamos vivenciando uma sequência de tentativas de golpe. Lembremos dos casos da Venezuela (2002), Honduras (2010) e Equador (2011). Não podemos permitir que o Paraguai continue esta lista. Somos solidários ao povo paraguaio e a todos que lutam por justiça social”, completou Conceição.

Desde a destituição de Fernando Lugo, atos de solidariedade ao povo Paraguaio já aconteceram em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Organizações de paraguaios que vivem no exterior também declararam a não aceitação à deposição do presidente democraticamente eleito e construíram o site Paraguai Resiste (http://paraguayresiste.com/).



Acuerdo nº 2012/04 “En condena del Golpe de Estado en la República del Paraguay”

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Acuerdo Nº 2012 – 04

“En condena del Golpe de Estado en la República del Paraguay”

El Grupo Parlamentario Venezolano del Parlamento Latinoamericano (Parlatino), en uso de las atribuciones establecidas en su Estatuto y Reglamento Interno,

                Considerando


Que el Tratado de Institucionalización y Estatuto del Parlamento Latinoamericano de 1987 y 1991, respectivamente, establecen como principio permanente e inalterable la defensa de la democracia como pilar fundamental para la convivencia entre los ciudadanos.

Considerando

Que el 22 de junio de 2012, los intereses de la oligarquía latifundista del Paraguay propiciaron un Golpe de Estado contra el legítimo y constitucional Presidente Fernando Armindo Lugo Méndez, mediante un juicio sumario, ilegal e ilegítimo donde fue vulnerado el debido proceso contemplado en las normas más elementales del derecho objetivo y una ausencia total de investigaciones en torno a los hechos por los cuales se imputó al Presidente paraguayo, con el sólo fin de desconocer y frenar los cambios sociopolíticos y económicos que se venían realizando en beneficio del pueblo guaraní.

Considerando

Que la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA), el Mercado Común del Sur (Mercosur), se pronunciaron en rechazo contra el Golpe de Estado y ruptura del hilo constitucional en la República del Paraguay, lo cual constituye una acción necesaria para materializar e incrementar la unidad e integración de nuestros pueblos con base en el respeto de la democracia y los derechos humanos.


Acuerda

Primero:Condenar el Golpe de Estado perpetrado contra el orden constitucional y el Presidente de la República del Paraguay, Fernando Armindo Lugo Méndez, porque constituye un atentado a la estabilidad democrática de la región y una violación flagrante de la voluntad soberana del pueblo paraguayo de elegir a su Presidente.

Segundo: Solicitar  a la Junta Directiva del Parlamento Latinoamericano, la convocatoria a una reunión extraordinaria, con carácter de urgencia, de la Asamblea General del Parlatino, con el objeto de dirimir y adoptar las sanciones que correspondan al parlamento paraguayo, de acuerdo con la normativa prevista en el Estatuto del Parlatino. 

Tercero: Proponer en la Asamblea General del Parlatino la suspensión inmediata del Congreso de la República del Paraguay, como miembro pleno del Parlamento Latinoamericano, sustentado en el artículo 8 del Estatuto, que estipula la separación de un parlamento miembro cuando se pronuncie o actúe en contra de los principios y propósitos de la institución y los derechos democráticos universales.

Cuarto: Remitir el presente Acuerdo de nuestro Grupo Parlamentario a la Junta Directiva del Parlamento Latinoamericano y a todos los parlamentos miembros, al Secretario General de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), al Mercado Común del Sur (Mercosur), a la Secretaria Ejecutiva de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) y a la Presidencia Pro-Tempore de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC).

Quinto:Difundir el texto de este Acuerdo a través de los medios de comunicación nacionales e internacionales así como en la página web de nuestro Grupo Parlamentario.

Dado, sellado y firmado en la Ciudad de Caracas, República Bolivariana de Venezuela, a los veintiséis días del mes de junio del año dos mil doce. Año 202º de la Independencia y 153º de la Federación.

Dip. Rodrigo Cabeza 
Presidente del Grupo Parlamentario Venezolano del
Parlamento Latinoamericano

Dip. Ana Elisa Osorio
Vicepresidenta del Grupo Parlamentario Venezolano del
Parlamento Latinoamericano



Dip.Walter Gavidia                                                                             Dip. Ángel Rodríguez
Dip. Carolus Wimmer                                                                         Dip. Marelis Pérez Marcano
Dip. Dalia Herminia Yánez
Abg. Vivian Dorta García
Secretaria



Presidente Lugo condena salida del aire de TV Pública Paraguay

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





 El presidente constitucional paraguayo, Fernando Lugo, condenó este lunes la salida del aire de TV Pública Paraguay, una de las primeras decisiones ejecutadas por Federico Franco a tan sólo 48 horas de haber sido designado mandatario, tras un golpe de Estado parlamentario.

"Nosotros hemos dado muestras de pluralismo y de respeto irrestricto a la libertad de expresión. Nunca hemos ni siquiera intentado censurar a ningún medio privado", dijo Lugo durante una rueda de prensa ofrecida luego de reunirse con su gabinete ejecutivo en Asunción, la capital.

El jefe de Estado legítimo advirtió que "la libertad de expresión es el elemento fundamental para fortalecer la democracia. Creemos que es un peligro, una amenaza, el poder coartar la expresión ciudadana".

Recordó que la televisión pública, creada en 2011, ha recibido a representantes de todos los partidos políticos y difundido las voces críticas que confrontaron su administración.

Lugo también denunció que los medios privados paraguayos tratan de silenciar el surgimiento de la resistencia ciudadana y pretenden hacer creer al mundo que en Paraguay no se rompió el orden democrático.

"Si aquí no pasó nada, cómo es que Mercosur (Mercado Común del Sur) no invita a este gobierno que ha asumido (el de Federico Franco). Si aquí no pasó nada, cómo es posible la reacción del retiro de los embajadores de los países de la región. Si aquí no pasó nada cómo, es que solamente pocos países están reconociendo a este gobierno que se ha instalado", expresó.

Lugo también informó sobre la conformación de un gabinete político al que se han sumado "todas las fuerzas que quieran resistir a este golpe de Estado", entre ellas el Frente Guasú, el Frente por la Defensa de la Democracia, los jóvenes en defensa de la libertad de expresión y los movimientos sociales, de trabajadores y campesinos.

"Queremos convertirnos en los fiscales observadores y monitorear todo lo que van a hacer, desde que asuman, los nuevos ministros" que serán juramentados este lunes.

El mandatario confirmó su participación en la cumbre del Mercado Común del Sur que se celebrará este viernes en Mendoza, Argentina, y precisó que allí explicará a sus homólogos, junto con un equipo de juristas y parlamentarios, lo que ha ocurrido en Paraguay.

"Más que la recuperación del poder nos importa el proceso democrático, la institucionalidad, el funcionamiento de los organismos del Estado, con transparencia, eficacia y eficiencia", subrayó.

AVN / 25 de junio de 2012





La hipocresía de los "informativos" televisivos capitalistas

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Por Níkolas Stolpkin


Lo primero que se debería saber sobre los “informativos” televisivos a los cuales las Masas se ven expuestos es que nada es difundido al azar. Desde un sonido, una palabra, una expresión facial, un movimiento de cámara, un tono de voz, una imagen, etc., todo está dispuesto para generar una respuesta en el receptor.

Y si a ello agregamos de que los Grandes Medios de Difusión Masiva son una extensión clave de los Grandes Intereses Económicos o bien de la Elite del Poder para poder mantener a las Masas en un lugar apropiado sin afectar sus propios intereses, lo lógico sería hacernos ciertas preguntas básicas ante cada cosa emitida, tales como: ¿qué buscan? ¿qué esconden? Ó ¿cuál es el propósito de lo emitido?

Fonte: Bitácoras de un Nicaraguense

Porque ciertamente “informar” es lo menos que se busca. Si informar fuera lo que más se buscara, hoy en día no habría los altos índices de ignorancia en la cual la Masa se encuentra sumergida.

Lo emitido no es más que el reflejo de hasta donde puede llegar los niveles de nuestra ignorancia. Lo que hoy llaman “información” no es más que una simple carnada a la cual estamos expuestos cada día esperando a que podamos morder el triste anzuelo. Somos algo parecido al perro de Pavlov ante los estímulos y nuestras respuestas. Lo triste es que nuestra sociedad vive, sin darse cuenta, rodeada de infinidad de “estímulos” y entregando inocentemente sus “respuestas”.

A continuación 10 ejemplos clásicos de cómo se manifiesta la hipocresía dentro de los “informativos” televisivos junto con sus respectivas respuestas a las preguntas formuladas tales como ¿qué buscan? ¿qué esconden?

Los presentes 10 ejemplos no pretenden ser de ninguna forma una plantilla, sino entregar ideas sobre las cuales nosotros mismos podamos desarrollar.

1.- Nos muestran la alegría fiestera de determinadas “fiestas” o “celebraciones” donde el consumo o derroche de alguna “sustancia” en exceso se presenta de la manera más inocente como a un inamovible al cual no hay que tocar ni por si acaso, ya que es parte de las mencionadas “fiestas” o “celebraciones”. Pero llegado su momento nos muestran de que el consumo o derroche excesivo de dicha “sustancia” es el causante de penosas “situaciones”.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan atraer el mayor interés por sumergirnos en aquellas determinadas “fiestas” o “celebraciones”, de tal forma que uno llegase a sentir que está fuera de lugar si es que no se hace parte de la “fiesta” o “celebración”. Con el segundo ejemplo buscan dar un falso interés de estar “preocupados” por la “seguridad” o “salud” de las personas, inyectando sus buenas dosis de miedo (accidentes, enfermedades, etc.)

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden que son un medio en sí para atraer lo máximo de consumidores o derrochadores y así robustecer las “arcas” de los productores de determinados productos y junto a ello a quienes comercializan los mismos productos. Con el segundo ejemplo esconden el hecho de que utilizan el miedo como un medio para generar dizque “conciencia” y por otro lado servir de “agilizador” de leyes.

2.- Nos muestran que determinadas razas de caninos son prácticamente “asesinos” potenciales de personas. Pero llegado su momento nos muestran la imagen “bondadosa” de esos mismos canes ayudando o defendiendo a algún anciano o discapacitado, apelando a nuestra sensibilidad, o nos muestran una imagen graciosa de alguna “gracia” particular del animal en cuestión.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan fundamentalmente introducir el miedo para con específicas razas de caninos. Con el segundo ejemplo buscan apartar aquel miedo inicial y sustituirlo por nuestra sensibilidad hacia todo lo que nos causa admiración, gracia, o ternura.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden que están haciendo publicidad indirecta hacia una raza canina que ve aumentado sus “créditos” en la defensa de los hogares o ve aumentar el ego de “poder” de quienes son sus dueños. Con el segundo ejemplo esconden el juego particular de sensibilizar a las personas para de alguna forma obtener respuestas favorables a favor de los canes cuestionados.

3.- Nos muestran su “simpatía” y la alegría desbordante de las famosas “barras bravas” del fútbol. Pero llegado su momento nos muestran de que estas no son más que “delincuentes” y que debemos tenerlas detrás de las rejas por los disturbios en los que se ven éstas envueltas.


¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan cierta “empatía” o “cercanía” con los televidentes que se identifican con los equipos presentados, dando la impresión de que todos los presentadores de noticias fueran “futboleros”, generando un ambiente como si todo un país estuviera expectante a los resultados de la contienda entre los equipos anunciados. Con el segundo ejemplo buscan lo mismo que con los caninos “mata personas”: introducir miedo para con específicas barras bravas del fútbol.


¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden la gran industria que gira alrededor del fútbol (marcas, apuestas, etc). Con el segundo ejemplo esconden que están haciendo publicidad indirecta hacia una barra brava en particular que viene a refrescar sus merecidos nombres de “barras bravas” o que ven alimentado el ego de “Poder” de quienes hacen parte de las respectivas barras.


4.- Nos muestran el actuar desproporcionado de la policía frente a manifestantes o simples civiles. Pero llegado su momento nos muestran la “sensibilidad” de la policía frente a obras de caridad o hacia la comunidad como queriendo decir: “oh, pero si son tan buenos”.


¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan entregar una muestra de “objetividad” o “imparcialidad” dentro de las noticias, como queriendo decir que abarcarán todos los aspectos de la noticia, tanto de un bando como de otro, sin ningún interés de favorecer a terceros y solo deseando “informar”. Con el segundo ejemplo buscan apartar nuestra aversión frente al abuso policial y sustituirlo por nuestra sensibilidad a todo lo que nos causa admiración, gracia o ternura.


¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden cuidadosamente la particularidad que enorgullece implícita y explícitamente a las fuerzas del orden: inspirar temor e inspirar respeto respectivamente. Con el segundo ejemplo esconden la importancia real que cumple la policía dentro de un Estado, al encasillarlo dentro de un macetero que nunca le ha pertenecido.


5.- Nos muestran lo bonito e “importante” que es que los estudiantes, pobladores o trabajadores se organicen y salgan a marchar por sus derechos o manifestar su descontento dentro de esta “democracia” –que para eso “existe la Democracia”-, y mejor aún si lo hacen con “creatividad”. Pero llegado su momento nos muestran de que son unos “delincuentes” al concentrar toda su atención en los encapuchados o los que causan destrozos a obras públicas o daño a la “fuerza pública”.


¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan dar la sensación de estar “de acuerdo” en que los estudiantes, pobladores o trabajadores estén organizados y salgan a manifestar su descontento, más aún si es de forma “creativa”. Con el segundo ejemplo buscan criminalizar la protesta de los estudiantes, pobladores y trabajadores, dando la impresión de que protestar significa causar destrozos a las obras públicas o buscar hacer daño a la “fuerza pública”.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden su verdadera posición frente a las manifestaciones populares, que es la que esgrimen los grandes círculos políticos y económicos: manifestarse de forma pacífica y sin alterar el orden, todo de acuerdo a los parámetros dictados por la “autoridad”. Con el segundo ejemplo esconden su interés por convertir toda manifestación en un simple acto “vandálico”, sirviendo de vocero de la “autoridad” y restándole importancia al verdadero trasfondo de la problemática estudiantil, poblacional o laboral.

6.- Nos muestran de que la policía está para “defender” a los ciudadanos de la “delincuencia”. Pero llegado su momento nos muestran que ante los justos reclamos de manifestantes que pelean por sus derechos, la policía no hace más que cuidar, ante todo, los intereses de la gran Propiedad Privada con el ardid de querer “mantener el orden”.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan fortalecer la creencia popular de que la policía está para “defender” a los ciudadanos de la “delincuencia”. Con el segundo ejemplo buscan fortalecer la creencia popular de que la policía está también para poder “mantener el orden”.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden la verdadera función de toda fuerza coercitiva: defender las estructuras políticas y económicas de una determinada formación socioeconómica. Con el segundo ejemplo esconden una de las funciones principales dentro de una formación socioeconómica capitalista: defender la Gran Propiedad Privada.

7.- Nos muestran de que consumir para determinadas fechas es estar “en onda” con el consumismo. Pero llegado su momento nos muestran de que el consumismo es “malo” y de que hay que ir al “verdadero sentido”… o que no hay que perder el “verdadero sentido” de esas determinadas fechas.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan atraer y convencer de que para determinadas fechas debemos entregarnos al consumismo como parte de un acto ritual que se da cada cierto tiempo. Con el segundo ejemplo buscan dar la impresión, ya acabando el “partido”, de que lo “importante” no significa consumir sino que estar con nuestros “seres queridos” o disfrutando “sanamente” con los mismos.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden toda la industria del comercio que se mueve tras fechas tan emblemáticas como navidad, año nuevo, reyes magos, fiestas patrias, día de la mamá, noche de Halloween, etc. Con el segundo ejemplo esconden el verdadero interés que gustosamente venían arrastrando de mucho antes, para adornar la etiqueta al último momento con un mensaje, generalmente proveniente del ámbito eclesiástico, de “no perder el verdadero sentido” de estas fechas, “disfrutar con prudencia” o “no caer en la frivolidad del consumismo”.

8.- Nos muestran de que los delincuentes son lo peor de nuestra sociedad (violadores, pederastas, asesinos, ladrones, drogadictos…). Pero llegado su momento nos muestran de que los delincuentes son también “seres humanos” y que merecen distraerse (música, teatro, boxeo, lucha libre, mujeres, etc.), aprender algún oficio o que puedan rehabilitarse, que sólo hay que darles una bendita “oportunidad” dentro de nuestra “sociedad”.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan generar miedo dentro de la población. Si bien la delincuencia ha existido siempre desde que el ser humano aprendió a funcionar dentro de ciertas normas, hoy mostrar los actos delincuenciales son una estrategia para generar ciertas respuestas favorables para el beneficio de fuertes intereses económicos que coexisten bajo las sombras tales como la industria de la seguridad, aseguradoras, armerías, etc. Con el segundo ejemplo buscan tratar de “enmendar” su señalamiento condenatorio hacia la delincuencia con una pequeña etiqueta: “los delincuentes pueden rehabilitarse”.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden la verdadera funcionalidad de mostrar actos delincuenciales: abrir más los mercados de la seguridad, aseguradoras, armas, defensoría, etc. Con el segundo ejemplo esconden tras el concepto de “rehabilitación” la mano de obra barata existente dentro de las cárceles, escondido a su vez tras el concepto del “aprendizaje”.

9.- Nos muestran de que la discriminación o los abusos en los lugares de trabajo -sin dar ningún nombre-, son pan de cada día. Pero llegado su momento nos muestran a personajes con síndrome de “down”, homosexuales, personas “de edad” o del “género femenino” realizando actividades laborales dentro de una empresa determinada.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan empatizar con todos los trabajadores que se han sentido discriminados o abusados en sus lugares de trabajo, llegando incluso a dar la impresión de que podrían denunciar a las empresas. No yendo más allá que denunciar a los “empleadores”. Con el segundo ejemplo buscan dar la sensación de que en determinadas empresas no existe ningún tipo de discriminación o abuso laboral, y de que funciona la “igualdad”.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden por lo general el entregar nombres y sólo se limitan a generalizar sobre un aspecto que es bien conocido. Tienen muy claro de que la mano que les da de comer en ningún caso debe ser traicionada. Con el segundo ejemplo esconden el hecho de que esas personas están nada menos que engrosando las filas de la mano de obra barata.

10.- Nos muestran de que el país se encuentra sumergido en una “crisis” a consecuencia de la “crisis global” y de que no hay mucho trabajo disponible, y que el trabajo que hay se debe “cuidar”. Pero llegado su momento nos muestran de que el país ha seguido “creciendo” a pesar de la “crisis global”; o que existe un “boom” en ventas de automóviles de lujo o de inmobiliarios, etc.

¿Qué buscan? Con el primer ejemplo buscan generar un ambiente de miedo en el aspecto laboral. Con el segundo ejemplo buscan generar un ambiente optimista pero que solo puede entrar a calzar dentro de las clases más acomodadas y sirviendo de ilusión, dentro de las clases menos acomodadas, para dar la sensación de que las cosas no están tan mal como nos las cuentan.

¿Qué esconden? Con el primer ejemplo esconden una estrategia especialmente diseñada para mantener a los trabajadores en un ambiente de miedo y así poder ejercer con facilidad medidas tales como reducción de sueldos, aumento de horas trabajadas, reducción de privilegios, etc. Con el segundo ejemplo esconden el hecho de que quienes crecen no es el “país” sino que específicamente los grandes grupos económicos del país.

Insurgente



La Historia Completa del Derribo del F4 Turco

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Equipo del Sitio Web de Al Manar
Un oficial de la Marina siria ha narrado al sitio Syria Politic la historia del derribo del F-4 turco.

Violación del espacio aéreo sirio


“Aviones turcos violaron el espacio aéreo sirio una primera vez el 21-6-2012 por encima de la región de Badrussia (Latakia). Sin embargo, se vieron obligados a dar marcha atrás después de que la artillería antiaérea entrara en acción”, dijo el oficial sirio que hizo estas declaraciones bajo la cobertura del anonimato.

Y continuó: “Los mismos aviones cruzaron el espacio aéreo en el día del incidente (22-6-2012) por encima de Ras al-Basit (Latakia). Ellos fueron atacados y alcanzados directamente por los artilleros del ejército sirio, mientras volaban sobre aguas sirias a 50 m.”

“El mando del Ejército ordenó poco después un total cese el fuego. Y luego, en un acto de provocación, un avión no tripulado voló a baja altitud hacia la posición militar desde la que el avión fue abatido”.

Confusión en las declaraciones turcas

En las aguas territoriales o no


Del lado turco, la confusión domina las declaraciones.
El domingo, el ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, reconoció que el tipo de avión F4 Phantom había entrado temporalmente en el espacio aéreo sirio. También afirmó que fue abatido sin previo aviso por los sirios cuando regresó de nuevo al espacio aéreo internacional.

Estos comentarios contradicen los de la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores turco, Selcuk Unal, quien dijo que su país “sabe en que área de las aguas sirias se estrelló el avión, pero todavía no hemos sido capaces de encontrarlo”.

Esta declaración confirma que el aparato (en misión de entrenamiento, según Ankara) fue derribado en aguas sirias.

El sábado, el jefe del estado turco, Abdulá Gul, reconoció que el avión militar turco temporal habría violado el espacio sirio debido, según él, “a su gran velocidad.”

El tipo de avión

También existe una confusión en lo que al tipo del avión derribado. Mientras que las agencias de noticias y los medios de comunicación turcos han hablado de un Phantom F-4, un tipo de caza, el viceprimer ministro turco, Bulent Arinc, afirmó que era un avión de reconocimiento.

En cuanto a Davutoglu, éste informó de que se trataba de un F-4 no armado que “no estaba en misión de espionaje”, sino que estaba haciendo un ejercicio de práctica y de prueba del sistema de radar turco.

La suerte de los pilotos


En lo que se refiere al destino de los dos pilotos, los líderes turcos, incluyendo el primer ministro Erdogan, afirmaron en un primer momento que estaban vivos. Pero el domingo el portavoz del Ministerio turco de Asuntos Exteriores dijo que los restos del avión se encontraban en un área de 1.300 metros de profundidad en el Mediterráneo, pero que ignoraba si los dos pilotos del F-4 turco, que no han sido hallados hasta ahora, habían sido capaces de saltar.

Sin embargo, fuentes citadas por el sitio Syria Politic ponen de manifiesto que ambos pilotos han muerto, y que sus restos fueron hallados por los equipos de rescate.

“No habrá intervención turca”

Para el experto libanés Mohammad Nureddin, Turquía está lejos de poder tomar represalias militares contra Damasco, “por falta de argumentos jurídicos, ya que el jefe de Estado turco reconoció en persona que el avión había invadido el espacio aéreo de Siria”.

Nureddin también citó declaraciones de un alto diario turco "Milliyet", que afirmó que “Ankara no quiere ir a la guerra, a pesar de la peligrosa agresión”.

Y añadió: “Erdogan no puede decidir unilateralmente desencadenar una guerra que asusta a los turcos antes que a los demás.”

El F-4 abatido probaba la defensa antiaérea siria para la OTAN

El F-4 abatido el viernes estaba poniendo a prueba la defensa aérea de Siria por cuenta de la OTAN y su destrucción ha demostrado la eficacia de los sistemas de defensa rusos con que está equipada Siria, dijeron expertos rusos citados el lunes por la agencia estatal Ria Novosti.

La agencia de noticias RIA Novosti citó también al experto ruso Said Aminov, que dijo que el vuelo buscaba “con toda probabilidad poner a prueba los sistemas de defensa antiaérea de Siria”.

“El avión estaba volando a baja altura y éste es un elemento clave cuando se intenta burlar cualquier sistema de defensa antiaérea”, dijo la agencia Ria Novosti, citando al Aminov, que dirige el sitio especializado “Vestnik PVO” (Noticias de DCA).

Una opinión compartida, según Ria Novosti, por el experto ruso Igor Korotchenko, del Centro de Análisis de las Ventas Internacionales de Armas.

El objetivo probable de la misión era “obligar a activar los medios de localización de las baterías sirias, activar las estaciones de radar, y tal vez provocar una alerta de combate”, dijo la agencia, citando a Korotchenko.

“Turquía es un miembro de la OTAN, donde se practica el intercambio de datos obtenidos a través del reconocimiento con otros miembros de la alianza. Turquía lleva a cabo una actividad de inteligencia radio-electrónica alrededor de Siria”, dijo Ria Novosti citando a este experto.

El incidente “demuestra la eficacia de la defensa antiaérea de Siria, cuya base se compone de baterías de mediano alcance de fabricación rusa Buk-M2E y Pechora-2M y sistemas de defensa aérea Pantsir-S1”, dijo Aminov.

Makdessi refuta las mentiras turcas

Citado por AFP, el portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores sirio, Yihad Makdessi, dijo en una conferencia de prensa que ésta había sido organizada para “refutar todas las mentiras” difundidas por los medios de comunicación árabes y occidentales y por las autoridades turcas.

Damasco ha reiterado que avión de combate turco derribado el viernes por Siria había “violado la soberanía siria”.

“Las defensas antiaéreas de Siria respondieron y (el aparato) se estrelló en el interior de las aguas territoriales sirias. Lo que sucedió fue una violación flagrante de la soberanía de Siria”, dijo Makdessi.

Y para apoyar sus acusaciones, el funcionario sirio aseguró que “fue un cañón automático antiaéreo el que derribó el avión turco, y no hay un radar en esa arma”, dijo.

Los restos del aparato entregados a Turquía


Los restos del avión, que fueron entregados el domingo a Turquía, “muestran que el aparato fue derribado por un cañón antiaéreo cuyo alcance es de un kilómetro y medio”, dijo el funcionario.

El territorio sirio es sagrado

En cuanto a la reunión de la OTAN, Makdessi hizo una advertencia a los países de la alianza que deben reunirse el martes en Bruselas, a petición de Ankara, para discutir el incidente.
“Si la reunión es para calmar la situación (...), les deseamos lo mejor. Pero si el objetivo es una agresión, les decimos que el territorio, el espacio aéreo y las aguas de Siria son sagrados para el Ejército sirio, como el territorio turco (...) es sagrado para el Ejército turco”, dijo.

El funcionario sirio acusó además al ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, de dar “una versión contraria a la realidad” del incidente.

Sin embargo, él dijo que Siria seguía “comprometida en mantener unas relaciones de buena vecindad con Turquía”. “No tenemos intenciones agresivas hacia el pueblo y el estado turco”, afirmó.



Ley de Medios: Bernardo, o que falta ?

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Venício A. de Lima

Um ano e meio após a posse da presidenta Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo fez um importante pronunciamento sobre “Regulação e Liberdade de Expressão”, na abertura do 26º Congresso da Abert, em Brasília, na terça-feira (19/6). Estava lá boa parte dos concessionários do serviço público de radiodifusão. Ausentes os empresários filiados a Abra (redes Band e RedeTV!) e a Abratel (Rede Record).

Trata-se, sem dúvida, do mais claro posicionamento deste governo sobre o tema até o dia de hoje [ver aqui a íntegra do discurso do ministro].

A cobertura da grande mídia sobre a abertura do Congresso da Abert, por óbvio, optou por destacar a “flexibilização” do horário de transmissão da Voz do Brasil e as garantias sobre a “liberdade da imprensa” – como se ela estivesse sob constante ameaça. Uma leitura isenta do pronunciamento do ministro das Comunicações, todavia, não poderá ignorar que, além das reiterações de praxe sobre o respeito à liberdade de expressão e a ausência de incompatibilidade entre regulação e democracia, estão lá as seguintes afirmações:


1.A questão de um marco regulatório para as comunicações no Brasil se transformou em questão de “bom senso”:

“Quanto à necessidade de regulação, ou de atualização das leis que regem a comunicação no Brasil, minha expectativa é de que o tema avance e ganhe apoio rapidamente, até por questão de bom senso”;

2.A legislação do setor está totalmente defasada e as normas e princípios constitucionais sobre o assunto não foram regulamentadas:

“O rádio e a televisão são regulados por uma Lei que completa meio século de vida em 27 de agosto próximo. Se não bastasse, a Constituição de 1988 prevê que questões como a programação local e independente ou o estímulo à cultura regional sejam regulamentadas. E até hoje inexiste qualquer lei que discipline como isso deve ser feito”;

3.Não deve surpreender, portanto, que exista uma série de questões concorrenciais, jurídicas e estratégicas que não encontra resposta no quadro legal existente. Alguns exemplos:

“A regra que obriga o controle de empresas jornalísticas por capital brasileiro vale para a internet? As empresas que vendem conteúdos online ou em televisores conectados devem ser submetidas a regras semelhantes às da TV paga ou radiodifusão? O que deve ser feito para que o audiovisual brasileiro continue a ser produzido e veiculado em um mercado no qual a infraestrutura e os serviços estão em mãos de grandes empresas multinacionais? Como se pode garantir a livre circulação de conteúdos e a pluralidade de fontes de informação em um mercado que tende à concentração, como é o caso das telecomunicações ou dos gigantes da Internet? Quais devem ser os mecanismos para que o Brasil continue a contar com um ambiente jurídico e normativo que permita, no longo prazo, que empresas continuem a prestar serviços gratuitos, como é o caso atual do rádio e da televisão?”;


Acesso plural


4.A possibilidade de avanços na normatização do setor chegou ao limite. Não há como prosseguir sem um novo marco regulatório:

“Com a modernização do Regulamento de Serviços de Radiodifusão (…) chegaremos ao limite dos avanços infralegais que podem ser feitos no atual ambiente regulatório das comunicações. Para irmos além, precisamos de uma nova Lei – e não podemos esperar que o rádio e a televisão sejam substituídos pela Internet para dar início à sua formulação”;


5.Os objetivos de uma Lei Geral proposta pelo Executivo não incluem a prática do jornalismo e, portanto, não se aplicarão a jornais e revistas. São eles:

“(a) regulamentar os artigos constitucionais relativos à comunicação eletrônica,(b) modernizar as regras provadamente defasadas e (c) possibilitar o tratamento à convergência tecnológica”;

6.A ausência de interferência do Estado (liberdade negativa) não é garantia da liberdade de expressão. É necessário que o cidadão comum tenha também garantidos seu direito de acesso à informação e às tecnologias que “mediam” o debate público:

“Abominamos a censura ou o que se chamou de “controle sobre a mídia”. Do mesmo modo, sabemos que o pleno exercício das liberdades individuais vai muito além da não interferência do Estado nas atividades jornalísticas. Ele passa pelo acesso dos cidadãos às variadas fontes de informação e meios de comunicação”.


Questão premente
 


A nota à imprensa divulgada pela Abert ao término do seu 26º Congresso fala em “resultados altamente positivos” e destaca especificamente “a garantia do governo, através do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de que o novo marco legal da comunicação eletrônica será fruto de diálogo com toda a sociedade e que seu conteúdo respeitará os princípios de liberdade de expressão e de imprensa, sem impor qualquer tipo de controle sobre os veículos de comunicação no país” (ver aqui a íntegra da nota).

Nas últimas semanas, setores impermeáveis até mesmo ao debate sobre um marco regulatório para as comunicações têm feito declarações reconhecendo a necessidade de uma proposta legal e de sua discussão pública.

Diante desses fatos, reaparece a incontornável questão: o que impede o governo da presidente Dilma de colocar em debate uma proposta de regulação para setor de comunicações?

Senhor ministro, o que falta?

***

[Venício A. de Lima é jornalista, professor aposentado da UnB e autor de, entre outros livros, de Política de Comunicações: um balanço dos Governos Lula (2003-2010), Editora Publisher Brasil, 2012]



Fonte: ConversaAfiada