Aller au contenu
ou

Menos bala, mais giz!

Por favor, edite este bloco e selecione algumas imagens
 Retour à Tânia Mandarino
Plein écran

O palestino "Omar" (2013)

July 27, 2014 12:13 , par Tânia Mandarino - 0Pas de commentaire | No one following this article yet.
Viewed 64 times

Dirigido por Hany Abu-AssadOmar foi o segundo longa metragem palestino a ter uma indicação para o Oscar (Melhor Filme Estrangeiro, em 2014 – perdeu para o italiano A Grande Beleza, do Sorrentino).


O primeiro fora Paradise Now-2006, do mesmo diretor Hany Abu-Assad, que perdeu para o sul-africano Tsotsi.


Omar foi gravado em Nazaré, norte de Israel, e em vários lugares dos territórios palestinos ocupados, na Cisjordânia e venceu o prêmio do júri no Festival de Cinema de Cannes, em 2013, ocasião em que foi ovacionado, em pé, por cerca de cinco minutos.


De fato, o desejo que se tem, ao final do filme, é de aplaudi-lo em pé, por pelo menos cinco minutos (e a gente sabe das dificuldades que os filmes palestinos têm para ser indicados a premiações internacionais devido ao não reconhecimento da Palestina como um Estado soberano).


O filme nos oferece uma trama inteligente, misturando uma história amorosa e as relações políticas do cenário palestino, ambas dramáticas.


Omar (Adam Bakri) é um jovem padeiro que ama Nádia (Leem Lubany), irmã de seu amigo de infância e procurado líder da resistência, Tarek (Eyad Hourani).

 

Em meio às juras de amor trocadas em segredo por Nadia e Omar, o conflito é travado entre a perseguição implacável do serviço secreto israelense e o ativismo junto aos guerrilheiros palestinos.


Difícil saber qual dos três é mais cruel: o serviço secreto israelense, os guerrilheiros palestinos ou as armadilhas do amor.


Através do triângulo amoroso formado entre OmarNádia e Amjad (Samer Bisharat) - outro jovem, também amigo de infância de Omar e Tarek -, somos conduzidos ao cenário da implacável impiedade na qual se constitui a Ocupação Palestina.


Além da direção, Hany Abu-Assad também assina o roteiro dotado de inteligência e profundidade e que gira em tono do eixo central constituído pela filigrana da alma humana, fruto e origem da extrema vilania na qual se constitui a questão palestina.


Omar teve o custo equivalente a menos de um quinto do preço de uma produção hollywoodiana: dois milhões de dólares.


A exemplo do saudita O Sonho de Wadjda, custeado com ajuda de empresários e solidários à questão feminina no mundo Árabe, Omar foi completamente financiado por cidadãos e empresários palestinos.


Segundo o diretor Hany Abu-Assad, é a primeira vez que os empresários palestinos se convenceram a investir na indústria cinematográfica do país.  “Isso é incrível!", declarou o diretor.


Incrível é você, Hany Abu-Assad! Se eu tivesse condições, também investiria!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0Pas de commentaire

    Poster un commentaire

    The highlighted fields are mandatory.

    Si vous vous êtes déjà enregistré(e) comme utilisateur, vous pouvez vous connecter pour être reconnu(e) automatiquement.