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Tânia Mandarino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

O dia em que o Jô errou e eu percebi

29 de Julho de 2014, 10:12, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

Falar só uma coisa do Jô, que eu tava pra falar desde o final de semana.

Semana passada ele entrevistou Jaqueline Bisset e deu tanta bola fora que até eu fiquei com vergonha por ele.

A atriz (que é uma antipática!) disse que já tinha estado antes no Brasil para filmar Orquídea Selvagem (com o Mickey Rourke, no tempo em que ele era gostosão!) e, então o Jô falou: "ah, sim, Orquídea Selvagem, que é o mesmo filme Nove e 1/2 Semanas de amor, né?"

Ela olhou pra ele com aquela cara de não sei o que vc. tá falando e ele concluiu,  afirmando com a mais absoluta certeza: "é sim! Orquídea Selvagem aqui no Brasil ganhou o nome de Nove e 1/2 Semanas de Amor!"

Nããããão, Jô! Os dois filmes são eróticos e igualmente interessantes, mas Orquídea Selvagem é do diretor Zalman King e Nove Semanas foi dirigido por Adrian Lyne.

São dois filmes distintos, ainda que o Mickey Rourke (no auge de sua forma e beleza!), tenha atuado nos dois, Orquídea teve Jaqueline Bisset e Nove semanas foi com a Kim Basinger.

 Ao final, ele ainda jurou que a Bisset era francesa, mas para sua decepção ela disse que o Bisset, de seu pai, vem da Suécia.

 

 

 



O palestino "Omar" (2013)

27 de Julho de 2014, 12:13, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

Dirigido por Hany Abu-AssadOmar foi o segundo longa metragem palestino a ter uma indicação para o Oscar (Melhor Filme Estrangeiro, em 2014 – perdeu para o italiano A Grande Beleza, do Sorrentino).


O primeiro fora Paradise Now-2006, do mesmo diretor Hany Abu-Assad, que perdeu para o sul-africano Tsotsi.


Omar foi gravado em Nazaré, norte de Israel, e em vários lugares dos territórios palestinos ocupados, na Cisjordânia e venceu o prêmio do júri no Festival de Cinema de Cannes, em 2013, ocasião em que foi ovacionado, em pé, por cerca de cinco minutos.


De fato, o desejo que se tem, ao final do filme, é de aplaudi-lo em pé, por pelo menos cinco minutos (e a gente sabe das dificuldades que os filmes palestinos têm para ser indicados a premiações internacionais devido ao não reconhecimento da Palestina como um Estado soberano).


O filme nos oferece uma trama inteligente, misturando uma história amorosa e as relações políticas do cenário palestino, ambas dramáticas.


Omar (Adam Bakri) é um jovem padeiro que ama Nádia (Leem Lubany), irmã de seu amigo de infância e procurado líder da resistência, Tarek (Eyad Hourani).

 

Em meio às juras de amor trocadas em segredo por Nadia e Omar, o conflito é travado entre a perseguição implacável do serviço secreto israelense e o ativismo junto aos guerrilheiros palestinos.


Difícil saber qual dos três é mais cruel: o serviço secreto israelense, os guerrilheiros palestinos ou as armadilhas do amor.


Através do triângulo amoroso formado entre OmarNádia e Amjad (Samer Bisharat) - outro jovem, também amigo de infância de Omar e Tarek -, somos conduzidos ao cenário da implacável impiedade na qual se constitui a Ocupação Palestina.


Além da direção, Hany Abu-Assad também assina o roteiro dotado de inteligência e profundidade e que gira em tono do eixo central constituído pela filigrana da alma humana, fruto e origem da extrema vilania na qual se constitui a questão palestina.


Omar teve o custo equivalente a menos de um quinto do preço de uma produção hollywoodiana: dois milhões de dólares.


A exemplo do saudita O Sonho de Wadjda, custeado com ajuda de empresários e solidários à questão feminina no mundo Árabe, Omar foi completamente financiado por cidadãos e empresários palestinos.


Segundo o diretor Hany Abu-Assad, é a primeira vez que os empresários palestinos se convenceram a investir na indústria cinematográfica do país.  “Isso é incrível!", declarou o diretor.


Incrível é você, Hany Abu-Assad! Se eu tivesse condições, também investiria!