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Terra Sem Males

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Com arrocho salarial de 11%, servidores estaduais acampam no Centro Cívico

11 de Junho de 2018, 19:46, por Terra Sem Males

Começou hoje, 11, a vigília em frente ao Palácio Iguaçu para exigir do governo a reposição salarial, que é de lei. Diversos sindicatos que representam os servidores estaduais estão se dispondo a permanecer na Praça do Massacre até que a governadora se decida.

No final de semana, o governo chamou às pressas uma reunião com os sindicatos do Fórum das Entidades Sindicais – Fes. Mais uma vez, o Fórum demonstrou que o governo tem dinheiro e pode pagar sim o que a lei permite, que é 2,76%, embora a dívida seja de 11,53%. A assessoria econômica do Fes também provou que o Estado não está descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Que mesmo pagando a data-base, a projeção é que o Estado gaste 46% da receita em pessoal. O limite é de 46,55%.

Esse percentual de 2,76 é referente à inflação dos últimos doze meses. É pouco? É. Mas não acumula pra frente, diz uma sindicalista.

Os dirigentes do Fórum também exigiram que os projetos de lei que preveem a reposição salarial de outros poderes fossem retirados de pauta. Pelo menos até chegar a proposta de reposição para as/os servidoras/es do Poder Executivo.

A pressão foi tamanha que, já no início da tarde, o presidente da Assembleia Legislativa retirou da pauta esses projetos – Legislativo, Tribunal de Justiça, TCE, MP e Defensoria Pública. Segundo Traiano, a tramitação fica suspensa até a próxima segunda-feira, 18.

LDO – O governo ainda tem uma enorme dívida com o funcionalismo. E são 11, 53% que o ex-governador Beto Richa ignorou e deixou de pagar. Na reunião, ficou o compromisso de colocar na LDO para que as/os funcionárias/os do Poder Executivo possam recuperar o que foi perdido.

Texto: Lea Okseanberg/SindSaúde-PR

Foto: Tiago Somma/APP-Sindicato



Servidores da Cohab entram em greve por atraso de salário

11 de Junho de 2018, 9:19, por Terra Sem Males

Desde junho de 2017, o pagamento ocorreu em dia apenas em dois meses. A greve é por tempo indeterminado, até que os vencimentos sejam quitados

Servidores da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) entram em greve a partir das 8h desta segunda-feira (11), para cobrar o pagamento de salários atrasados. Desde junho de 2017, o pagamento ocorreu em dia apenas em dois meses.

A previsão legal é de que os salários devem ser depositados no último dia útil de cada mês. No entanto, a média de atraso tem sido de 10 dias. No caso dos vencimentos referentes a maio, não foram pagos até agora.

A decisão da greve foi tomada em assembleia geral dos funcionários, na última sexta-feira (8). Os trabalhadores pretendem seguir paralisação até que os salários sejam pagos. A mobilização é resultado da ação conjunta de quatro sindicatos

Edilene Pires da Silva Andreiu, Engenheira Civil da Cohab e diretora do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), diz que os atrasos refletem a postura da prefeitura com a política de habitação popular. “É um desrespeito com os trabalhadores, e também com a população, por refletir a precarização de uma área primordial para a promoção do direito à moradia para a população”. Atualmente, há 51 mil pessoas inscritas na fila da Cohab, pelo acesso à casa própria.

Na avaliação dos sindicatos que representam os funcionários, a prefeitura se exime da responsabilidade com os salários, mesmo sendo detentora de 99% das ações da Companhia.

A Companhia é responsável pela construção de cerca de 700 empreendimentos habitacionais populares, em 40 dos 75 bairros de Curitiba. No total, ao longo de 53 anos de criação do órgão, 139 mil habitações foram construídas.

Fonte: Senge PR



Agroecologia é resistência e tem o apoio da sociedade

8 de Junho de 2018, 19:40, por Terra Sem Males

“Nosso projeto de resistência existe e tem base material para contrapor o modelo do agronegócio”, afirma Ceres Hadich, da coordenação nacional do MST

Por Paula Zarth Padilha
Foto Joka Madruga
Terra Sem Males

A agricultura praticada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com a produção de alimentos sem agrotóxicos e sem transgênico, encontra acolhimento em uma necessidade real da população e os resultados são mensuráveis na 17ª Jornada de Agroecologia, realizada em Curitiba.

De acordo com Ceres Hadich, da coordenação nacional do MST, na feira localizada na Praça Santos Andrade, a estimativa é que se comercialize 30 toneladas de alimentos nestes quatro dias de jornada, a maioria produtos com certificação orgânica ou em processo de conversão. Para ela, é preciso agora que a população compreenda que outros fatores são determinantes para a agroecologia: “a democratização do acesso à terra, políticas públicas, educação no campo”, explicou durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 08 de junho, ao lado do coordenador nacional do MST, João Pedro Stedile.

“Nosso projeto de resistência existe e tem base material para contrapor o modelo do agronegócio, que não é capaz de gerar segurança como um todo”, afirma Ceres. Um exemplo do que ela diz foi mencionar a quantidade de animais que morreram durante a greve dos caminhoneiros. “A insustentabilidade do modelo do agronegócio: um frango morrendo na zona rural é porque lá não se produz alimento”.

Ao ser questionado sobre uma avaliação da greve dos caminhoneiros, Stedile afirmou que foi uma greve didática e pedagógica, que o MST apoiou desde o primeiro momento pois a pauta era pela redução do preço dos combustíveis, algo que penaliza toda a população. Ele refutou que tenha sido locaute, afirmando que a paralisação iniciou com autônomos e que as empresas entraram depois e que a greve foi vitoriosa porque derrubou Pedro Parente.

Ao ser questionado pelo Terra Sem Males sobre quais as dimensões do golpe de 2016 no aumento da violência no campo, Stedile refutou a narrativa de criminalização e destacou que existem três fatores, que são a reforma trabalhista, que transformou os trabalhadores rurais em neo-escravos por possibilitar atrelar pagamento de salário a troca por moradia e comida, e que isso é violência; a suspensão pelo governo das áreas quilombolas e indígenas, incentivando vizinhos fazendeiros a invadir essas áreas; e na região de fronteira amazônica em que posseiros promoveram três massacres nesse período. Para ele, só a organização popular é capaz de proteger os povos desse tipo de agressão. “A violência no campo voltou a crescer, resultado da correlação de forças”.

Ceres destacou que o sentimento de ódio e intolerância não é só no campo, mas depois do golpe o governo federal inviabiliza os programas da agricultura familiar com corte de verbas, referindo-se ao PAA e ao PNAE, e que cada vez que um posto de saúde é fechado é também um processo de violência das cidades distantes.

Stedile declarou que a provável vitória de Lula nas eleições altera essa correlação de forças, trazendo mudanças no congresso e que a ameaça atual, do PL que libera os agrotóxicos, possivelmente haja um ganho de tempo por ser ano eleitoral. Para ele, no período pós golpe “os capitalistas se sentem com mais força para fazerem o que querem, tendo consequências para quem vive no campo”, mas também nas cidades.

Sobre o governo Temer, falou que a crise afeta o presidente, mas está difícil porque não tem diferença se ele sair agora. “A crise política é insustentável porque não tem alternativa para a direita. Para nós, a porta de saída da crise são eleições democráticas e a garantia de Lula disputar a presidência”.



Plenária do Congresso do Povo organiza a luta durante Jornada de Agroecologia

8 de Junho de 2018, 18:42, por Terra Sem Males

Frente Brasil Popular reúne militância em Curitiba para fomentar organização de projeto de país pelas bases

Por Paula Zarth Padilha

Ao som de violeiros e sanfoneiros da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Frente Brasil Popular promoveu a Plenária Estadual dos Comitês Populares pela Democracia. “Dia de luta é dia de festa”, convocou a companheira da cantoria da terra para que a plateia do Teatro da Reitora se levantasse e dançasse.

O debate cultural e de formação está inserido na programação da 17ª Jornada de Agroecologia, em Curitiba e foi realizado na fria manhã desta sexta-feira, 08 de junho, com participantes dos movimentos sociais e sindicais do campo e da cidade, da agricultura familiar e da reforma agrária, com o objetivo de compreender a conjuntura e tirar encaminhamentos na construção do Congresso do Povo, vislumbrando um projeto político para o país e a construção da hegemonia popular.

Durante a plenária, Neuri Rosseto, da coordenação nacional do MST, contextualizou a conjuntura internacional e a crise do capitalismo como norteadores do momento político do Brasil e a partir desse contexto, elencou os desafios para a classe trabalhadora, os instrumentos de luta e os caminhos para a construção desse projeto político pela base.

“Nós queremos que o projeto político desse país seja construção popular organizada e fruto da mobilização, para que o povo se sinta sujeito da construção desse projeto”, afirmou a liderança, traçando um comparativo com a campanha da Globo sobre “O Brasil que Queremos”, com foco no individualismo, que mantém os problemas isolados, sem relacionar com as causas e qual a saída para resolver. “Porque democracia mexe no poder do monopólio deles”, disse.

“Queremos um mundo melhor, uma sociedade melhor para todos e não para poucos. Queremos mexer nas estruturas que concentram poder, riquezas e privilégios que estão nas mãos de uma minoria”, afirmou Rosseto. Ele explicou que a via para a conquista da hegemonia popular será através da capacidade da classe trabalhadora elaborar proposta política e criar unidade para mobilizar e lutar por essa proposta, em uma “batalha das ideias junto à população”.

O Congresso do Povo está sendo construído com plenárias estaduais, como essa realizada durante a Jornada de Agroecologia, mas também pela base, com a constituição de comitês populares descentralizados, nas pequenas cidades, nos polos.

Para a realização desse desafio, foram apresentadas duas experiências: a jornalista Geanini, do MST em Minas Gerais, falou sobre a criação da Frente Quem Luta Educa, que surgiu na greve dos professores estaduais mineiros em 2011; o médico popular Hugo, de Londrina, situou como são as ações de envolvimento da população em comitês.

A Frente Quem Luta Educa, de acordo com Geanini, teve a articulação de diversos movimentos sociais e categorias de trabalhadores junto à greve dos professores em Minas Gerais, que foi deliberada em assembleia com 10 mil pessoas e teve duração de 112 dias. Essa adesão popular promoveu o desgaste do que Geanini chamou de “ditadura da direita”, pois enquanto o país era governado por Lula e Dilma, em Minas o poder era de Aécio e Anastasia, do PSDB, que saíram derrotados politicamente após essa efetiva construção popular de resistência e enfrentamento.

Ela explicou que a Quem Luta Educa foi precursora da Frente Brasil Popular, que foi ampliada para agregar partidos de esquerda e hoje conta com uma “frente das massas”, em que as lutas são construídas por coletivos ampliados, por uma brigada de base de agitação e propaganda mas também que promove o mapeamento de diferentes realidades. “O desafio é entender que o Congresso do Povo é maior que a eleição”.

Hugo, médico popular da FBP em Londrina, iniciou sua fala declamando um poema de Carlos Marighela e afirmou que esse é o momento de não ter medo e de vestir as botas, numa referência a estar preparado para a luta. Ele explicou que o Congresso do Povo está sendo apresentado em comitês regionais, estaduais, municipais, em debates de conjuntura, seminários. Que está ocorrendo um mapeamento de territórios para buscas “sementes de militância”.

“O Congresso do Povo coloca o desafio de ouvir para construir nos territórios, avançar na construção do poder popular e quebrar a cultura das falas”, disse. Ele encerrou relembrando Fidel, citando que “juntos de nós, há milhares e milhares que sofrem, que caem e se levantam, por isso a vitória é certa”.

A plenária se manifestou com diversos depoimentos, sugestões, mensagens de otimismo sobre a resistência ser vencedora. Ecoaram “Lula Livre”, “Pátria Livre, Venceremos!”, “Nós também somos brasileiros”, “Fora Temer”, o som de Asa Branca, e o mote: “Estamos construindo o Congresso do Povo e os comitês populares buscando um mundo novo”.

Roberto Baggio, coordenador do MST no Paraná, organizou os encaminhamentos e tarefas tendo como horizonte o objetivo estratégico de construir um projeto popular para o povo brasileiro: direcionar as riquezas para o povo brasileiro, seja a gerada pela força do trabalho, pelos recursos naturais e do estado; usar o conhecimento para o povo e ter como resultado a garantia de vida digna aos 200 milhões de brasileiros.

No final da tarde, uma marcha partiu da Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, em direção à Vigília Lula Livre, no bairro Santa Cândida. Para a Frente Brasil Popular, é importante a organização de caravanas em todo o estado, para que se revezem e mantenham a resistência popular até o ex-presidente Lula ser solto.

A 17ª Jornada de Agroecologia continua até este sábado, 09 de junho, com palestras, seminários, show culturais e feira de produtos agroecológicos.



Vitória, vitória! Cinco fatos que permitiram a reviravolta tricolor

8 de Junho de 2018, 17:57, por Terra Sem Males

Os cinco mil tricolores que compareceram à Vila Capanema nos confrontos dessa semana, diante de Bahia e Fluminense, foram bem recompensados. Não vimos nada de excepcional, mas vimos o time suar sangue. Um grupo fechado e organizado, que soube aproveitar o tempo gelado e o campo pesado a seu favor.

Finalmente tivemos emoções dignas desses dez anos de reconstrução. Os que davam o Paraná Clube como rebaixado já começam a colocar as barbas de molho, estamos a um ponto da Chapecoense, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Mas, afinal, a que se deve essa nova postura do elenco? Separamos alguns elementos importantes.

Coerência – Mesmo diante de oito jogos sem vencer, a diretoria demonstrou convicção no trabalho de Rogério Micale.

Cobrança – A dura do presidente Leonardo Oliveira, durante entrevista coletiva, cobrando entrega e poder de decisão dos atletas, parece ter surtido efeito nos jogos dessa semana.

Volantes – Leandro Vilela, Jhonny Lucas, Caio Henrique, Torito Gonzales e Alex Santana. Está aí uma posição que o tricolor está bem servido

Guarda redes – Contestado pela maioria dos torcedores, o goleiro Thiago Rodrigues conquistou a vaga de defesa em defesa. Tem dado a segurança que o Richard e tampouco o menino David conseguiram passar para a defesa.

Rodízio – Bastante por necessidade, mas com muita competência, Micale tem conseguido rodar o plantel e usar o melhor de cada jogador. “Tenho 30 titulares”, disse ele após a vitória sobre o Bahia.

Texto: Marcio Mittelbach

Foto: Geraldo Bubniak/Paraná Clube



Coletivo Arquitetura na Periferia apresenta trabalho de assistência técnica em Curitiba

7 de Junho de 2018, 12:32, por Terra Sem Males

Na sexta feira Carina Guedes e Lu Dandara, do coletivo Arquitetura na Periferia, de Belo Horizonte, apresentam a experiência do trabalho realizado pelo grupo no painel Assistência técnica e a experiência do Arquitetura na Periferia. O evento vai ser realizado na UTFPR campûs Ecoville, às 9h30.

Terra de Direitos

A proposta do trabalho desenvolvido por este coletivo de mulheres é de levar o serviço de arquitetura e engenharia à periferia para a melhoria da moradia de mulheres, através da formação e empoderamento das moradoras na construção e reforma de suas residências. O projeto se desenvolve especificamente nas periferias, por serem locais onde não se tem acesso aos suportes técnicos de engenharia e arquitetura na hora de construir ou reformar. O coletivo, através da assistência técnica, faz atuação em duas comunidade de Belo horizonte,  Dandara, localizada na Região Norte e a Eliana Silva, localizada na Região do Barreiro.

O grupo apresenta as etapas práticas e teóricas de uma obra para que mulheres das comunidades possam projetar e efetuar as obras em suas residências. Fazendo a criação das plantas dos imóveis, passando pela questão econômica da obra e até até mesmo etapa final, colocando as mãos na massa com a oficina de construção. Fortalecendo então a autonomia das participantes.

Além do painel na sexta-feira de manhã, o coletivo também irá estar presente em uma roda de conversa com instituições que já possuem atuação em comunidades com vulnerabilidade social e ocupações irregulares. Este bate-papo vai acontecer no auditório do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PR) às 18h.

No sábado de manhã será realizada uma oficina na Sociedade Barracão, que fica no bairro Boqueirão. A comunidade recebeu a primeira vitória de usucapião coletivo no Brasil, e a maioria dos moradores pratica a atividade de catador de material reciclável.

O projeto surgiu em 2013, após a dissertação de mestrado de Carina Guedes (EA da UFMG), que questionava o motivo da maioria da população brasileira não ter o acesso aos serviços técnicos prestados por arquitetos e engenheiros antes ou durante a sua obra. A Assistência Técnica pública e gratuita para a população de baixa renda é assegurada pela Lei nº 11.888/08, como parte integrante do direito social à moradia previsto no art. 6o da Constituição Federal. Essa é uma nova perspectiva para a profissão de arquitetura e engenharia.

Painel: Assistência técnica e a experiência do Arquitetura na Periferia
Quando: Sexta-feira (08/06), 9h30 até 12h30
Onde: UTFPR Ecoville – R. Dep. Heitor Alencar Furtado, 5000 – Campo Comprido, Curitiba



Vigília Lula Livre: rumo aos sessenta dias

7 de Junho de 2018, 12:24, por Terra Sem Males

A intenção das organizações é seguir denunciando a prisão e manter essa praça pública de solidariedade e resistência

Por Neudicléia de Oliveira e Pedro Carrano
Foto Joka Madruga/Agência PT

No dia 8 de junho completam-se dois meses de uma resistência única na capital paranaense. Hoje, a Vigília Lula Livre se configura num espaço fundamental de denúncia da prisão do ex-presidente Lula, bem como dos ataques contra a democracia e do desgoverno golpista.

No dia 7 de abril, Lula se apresentou à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no bairro Santa Cândida. No momento da chegada do helicóptero que trazia o ex-presidente, uma pequena multidão se aglomerava nos portões da PF, de maneira pacífica, porém recebeu bombas lançadas pela própria corporação, numa ação marcante e arbitrária. Enquanto isso, o grupo favorável à prisão de Lula disparava livremente rojões na direção do helicóptero. Na mesma madrugada, a resistência se manteve na região e formou o Acampamento (agora Vigília) Lula Livre.

Desde então, a vigília é um espaço permanente de recepção de caravanas, com atividades de peso, mantida pela militância aguerrida da Frente Brasil Popular. Partidos, organizações, sindicatos e movimentos populares que a compõe são a coluna que organiza atividades com a presença de grupos religiosos, artistas, parlamentares e personalidades do mundo político. Leonardo Boff, Frei Betto, Manuela D´ávila, João Pedro Stédile, Benedita da Silva, Lucélia Santos, Danny Glover, Adolfo Pérez Esquivel, Clara Ant, Celso Amorim, Guilherme Boulos, Sônia Guajajara, Carol Proner foram algumas figuras de destaque que vieram enviar sua mensagem ao ex-presidente e compartilhar com a militância ali presente.

Plenária permanente

Com o passar dos dias, a perda do caráter de atividade massiva, própria de um período no qual a esquerda se vê em defensiva estratégica, e a duração injusta da prisão de Lula, apenas reforçou a necessidade da organização das caravanas a cada semana. Com a manutenção de cerca de 300 pessoas semanalmente no espaço a Vigília Lula Livre é, então, uma espécie de plenária de formação e envolvimento da militância. Contabiliza-se que ao menos 40 mil pessoas já circularam no espaço – marcado por organização, solidariedade e conteúdo político.

A Vigília está localizada numa regional de perfil de classe média e alta curitibana, que foi a própria base social que, em 2015, apoiou os atos pelo golpe contra Dilma Rousseff e sustenta o mito em torno do juiz Sérgio Moro.

Na metade de abril, respeitando os acordos com as autoridades e a relação com os moradores no entorno da Superintendência da PF, houve a separação entre a vigília e o local de dormitório, que deixou de ser no mesmo lugar. Com isso, houve a formação do acampamento Marisa Letícia, moradias solidárias receberam integrantes dos movimentos populares, coletivos sindicais e de comunicação alugaram casas na região e a coordenação do espaço disponibilizou também, para melhor segurança, uma antiga escola nas imediações, frente ao frio que marca a capital paranaense nessa época do ano. Em comum, a Vigília Lula Livre segue sendo o polo de encontro e organização permanente.

Um espaço que incomoda muita gente

Marcado por ações medíocres, o esforço da prefeitura de Rafael Greca (PMN) é pressionar, tentar desfazer os acordos feitos com a Secretaria de Segurança Pública do estado, pedindo a transferência de Lula e mesmo forçando uma situação para o despejo forçado da estrutura da vigília.

A postura de Greca ecoa em pequenos grupos ou indivíduos de extrema-direita, incentivados pela assessoria do deputado federal Fernando Francischini, que buscam tensionar diariamente os manifestantes. Também aconteceram ataques a tiro contra o acampamento Marisa Letícia, ferindo Jefferson Lima de Menezes, presidente do Sindicato dos Motoboys de Santo André (não foi apenas um tiro de “raspão”, como disseram alguns noticiários), além da destruição do equipamento de som, promovida pelo delegado da Polícia Federal, Gastão Schefer Netto, sob o falso argumento de que a vigília “faria barulho de madrugada”, sendo que ninguém dorme no local. Nada disso foi suficiente para demover a permanência da militância em defesa de Lula.

A atual decisão do desembargador do Tribunal de Justiça, Fernando Paulino da Silva Wolff Filho, por um lado reconhece esse direito à manifestação e a legitimidade do movimento, retirando a decisão de multa contra o PT e a CUT, o que é positivo. Porém, a proposição e os termos de mediação da sentença, que aponta o uso do espaço apenas a cada 15 dias, não satisfaz os movimentos que constroem a vigília, que exigem a permanência diária das atividades.

Todo esse incômodo se deve ao fato de que a Vigília se tornou um problema político. Afinal, Lula escuta e se revigora com as mensagens de bom dia, boa tarde e boa noite lançadas por nós. Mais que isso, a Vigília é o primeiro espaço a receber as mensagens enviadas pelo ex-presidente, geralmente de crítica ao atual projeto do governo golpista e de anúncio da sua candidatura.

Um dos aspectos que merecem ser divulgados e que avançou talvez anos no espaço de semanas é o tema da comunicação. Em poucos dias, formou-se uma estrutura de comunicação colaborativa que permite a cobertura em tempo integral, via diferentes páginas das organizações. Consiste ainda na programação diária da Rede Lula Livre, das 9h45 às 10h, e no programa Democracia em Rede, às 14h, transmitido para mais de 30 páginas, resultado da unidade do campo da Frente Brasil Popular e uma série de veículos da mídia alternativa. Essa experiência remonta ao imaginário de rádios que surgem em momentos da luta na História latino-americana, caso da Rádio Venceremos, de El Salvador, sempre lembrando que veículos de mídia surgem no calor da luta.

A Vigília Lula Livre resiste e necessita do seu apoio. A intenção das organizações é seguir denunciando a prisão e manter essa praça pública de solidariedade, resistência e voz firme contra as elites e judiciário, responsáveis pelo crime de manter preso um ex-presidente inocente.



Ensaio fotográfico sobre o primeiro dia da Jornada de Agroecologia, por Giorgia Prates

7 de Junho de 2018, 10:52, por Terra Sem Males

por Paula Zarh Padilha
Fotos: Giorgia Prates

A 17ª edição da Jornada de Agroecologia, realizada pela primeira vez em Curitiba, trouxe para o centro da cidade a feira agroecológica da reforma agrária, agricultura familiar e economia solidária. A produção de alimentos sem veneno e sem transgênicos já está sendo comercializada na Praça Santos Andrade até sábado, 09 de junho.

Na noite desta quarta-feira, 06 de junho, o grande auditório do Teatro Guaíra foi palco de ato político com o teólogo Leonardo Boff, durante abertura da Jornada, que falou sobre o tema “Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum”, junto de apresentação artística da atriz Letícia Sabatella e da Trupe dos Encantados.

Até sábado, 09 de junho, a Jornada de Agroecologia promove seminários, palestras, plenárias, oficinas práticas, em diversas localidades, e atrações culturais e musicais no palco das escadarias da UFPR.

Saiba mais.

Confira abaixo um ensaio fotográfico da Giorgia Prates sobre o primeiro dia da Jornada de Agroecologia em Curitiba.



Lucro na crise: caso Santander expõe que, para bancos, vantagem é ainda maior no Brasil

6 de Junho de 2018, 13:06, por Terra Sem Males

Instituições financeiras cobram da população altas taxas de juros e tarifas de serviço mas investem em campanhas publicitárias para fortalecer uso de aplicativos que dispensam atendimento presencial.

O banco Santander é uma das cinco instituições financeiras que atuam no Brasil com os maiores lucros, que crescem ainda mais na crise e nesse período pós-golpe de 2016, em que aumenta também o desemprego e a miséria no país. Somente as instituições privadas Santander, Itaú e Bradesco, lucraram juntas R$ 14,3 bilhões no 1º trimestre de 2018.

Ocorre que o Santander é um banco espanhol que possui sedes espalhadas pelo mundo, como é o caso do Brasil, e esse fator permite comparações de sua margem de lucro nas diversas regiões. Somente nos três primeiros meses de 2018, por exemplo, o Santander Brasil foi o responsável por 27% do lucro mundial do banco, se mantendo como a mais lucrativa, conforme já ocorreu no fechamento do balanço de 2017.

Um dos fatores mensuráveis sobre esse desempenho é o fato do banco cobrar 20 vezes mais dos clientes brasileiros nas taxas de empréstimos bancários. Na opinião de Everaldo Gornaski Ribeiro, bancário em Guarapuava e representante dos trabalhadores do banco da regional Pactu, na Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander Paraná, é porque o próprio sistema financeiro brasileiro também permite essa prática, através, principalmente, do spread alto, que tem como consequência essa prática abusiva do banco com juros, tarifas e taxas.

“O Santander mantém essa prática desde que chegou ao Brasil, sem responsabilidade com a sociedade e com o desenvolvimento econômico do país”, explica o dirigente sindical. “Com a justificativa do Banco Central regular o sistema financeiro para que as instituições financeiras não voltem a ‘falir’, permite a prática abusiva das instituições financeiras, criando um certo monopólio dos bancos. Não há uma política de Governo e do Banco Central que obrigue uma contrapartida da responsabilidade social dos bancos estrangeiros e principalmente do Banco Santander, que redireciona seus lucros, que poderiam ser investidos no Brasil, para a matriz espanhola”.

De acordo com o mais recente levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), referente aos três primeiros meses de 2018, o lucro líquido do Santander nesse período foi de R$ 2,8 bilhões, crescimento de 25,4% em relação ao mesmo período de 2017. O impulsionamento das operações de crédito, que tiveram aumento de 21% para pessoas físicas no período de 12 meses, foi movido por empréstimos consignados (39%) e cartão de crédito (20%), principalmente, gerando arrecadação de R$  113,7 bilhões para o banco no período. Da mesma forma, o banco teve arrecadação de R$ 4,1 bilhões com prestação de serviços e cobrança de tarifas bancárias, representando alta de 11,5% em um ano.

“É necessário que sociedade brasileira também se manifeste contrária aos abusos do banco espanhol,  para que o Santander reduza suas taxas, tarifas e juros, tendo o banco a sua responsabilidade social com o a economia do Brasil, seus clientes e funcionários”, convoca Everaldo, indicando que uma das formas de se manifestar é denunciar irregularidades.

Nesse primeiro trimestre de 2018, o Santander aparece como o segundo conglomerado financeiro no ranking de reclamações do Banco Central, com índice de 25%, considerando o número de reclamações registradas pela ouvidoria do BC no período, no comparativo com o número de clientes da instituição. As reclamações consideradas procedentes, que podem ser consultadas aqui, incluem irregularidades nas operações de cartão de crédito, no internet banking, informações e ofertas inadequadas de produtos e serviços, débitos não autorizados e cobrança irregular de tarifas, justamente os serviços bancários que engordam o lucro da sede brasileira do Santander.

São esses os serviços também que não dependem necessariamente de atendimento presencial, os que o banco dedica sua publicidade para atrair novos clientes ou ainda a população que já é correntista, com cartazes que estimulam o acesso aos serviços bancários via aplicativo de celular, por exemplo.

Ainda que tenha como viés de atuação o internet banking, o Santander Brasil, pela outra via, também precariza as condições de trabalho dos funcionários, em diversas tentativas de implementar os termos da reforma trabalhista com a convenção coletiva dos bancários ainda em vigência. “A continuidade do desrespeito do banco Santander se concretiza com a desvalorização de seus funcionários, sobrecarga de trabalho e demissões. A diferenciação entre as matrizes do banco no mundo continua também no tratamento dado aos funcionários brasileiros. A matriz do Banco na Espanha reconhece o Comitê Europeu de trabalhadores do Banco Santander, mas não faz o mesmo com a rede de trabalhadores nas Américas e nem concebe a formação de uma rede mundial dos trabalhadores, que reivindica a assinatura de um Acordo Marco Global, onde se estabeleceriam padrões de igualdade de tratamento a todos os trabalhadores da empresa no mundo”, explica o dirigente.

Pior banco para trabalhar

Em pesquisa produzida pela movimento sindical no Paraná, os bancários identificaram o Santander como o banco em que mais se pratica assédio moral, em que 32,4% dos trabalhadores confirmaram já terem sido vítimas, é também o local de trabalho em que mais bancários confirmaram o uso de remédio controlado (26,6%), e o banco em que é mais alto o índice de ameaça de punição ou demissão pelo não cumprimento de metas elevadas (37,77%), no comparativo com os bancos Itaú, Bradesco, Caixa e BB. Acesse aqui os dados da pesquisa.

Saiba mais: Direção do Santander impõe ainda mais cobrança e punição

Spreads bancários

Os spreads bancários são a diferença entre o que os bancos pagam ao captarem recursos e o o valor que cobram por um negócio, os juros da concessão de empréstimo para a população. Na última terça-feira, 05 de junho, uma audiência pública realizada no Senado debateu o tema, mas sob a ótica da regulação pelo Banco Central e na Comissão de Assuntos Econômicos, com atuação a favor da criação de um cadastro positivo, colocando nas costas do consumidor final a responsabilização pela alta dos spreads, reduzindo o problema à inadimplência e sem considerar práticas abusivas do mercado.

O movimento sindical bancário é contra o projeto de lei que torna obrigatória a participação de todos os consumidores no cadastro positivo (PLP 441/17, do Senado). Com a obrigatoriedade proposta pelo projeto, os gestores de bancos de dados terão acesso a todas as informações sobre empréstimos quitados e obrigações de pagamento que estão em dia. E é essa a defesa no contexto da audiência pública realizada, que não teve a participação de trabalhadores. Com a alteração, todos os consumidores brasileiros que possuem CPF passam a fazer parte automaticamente do cadastro, um banco de dados operado pelo SPC Brasil, com informações sobre o histórico de pagamentos realizados pelos consumidores.

Saiba mais: Santander cobra 1.791% mais

 

Por Paula Zarth Padilha
FETEC-CUT-PR



Jornada de Agroecologia começa na próxima quarta-feira (06) em Curitiba

5 de Junho de 2018, 15:39, por Terra Sem Males

Um dos maiores eventos de agroecologia do país acontece pela primeira vez na capital e inclui na programação debates e oficinas sobre alimentação saudável no contexto de hortas urbanas comunitárias

Entre 6 e 9 de junho, Curitiba recebe a 17ª edição da Jornada de Agroecologia, com programação de oficinas, debates, atrações culturais, comercialização de produtos agroecológicos em diversos pontos do centro da cidade. A realização em Curitiba é possibilitada pela parceria com as universidades federais, especialmente com a adesão de professores e estudantes dos setores de Agronomia, Medicina, Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Geografia, Filosofia, Sociologia e Pedagogia. Em iniciativa inédita, estudantes de jornalismo também vão participar da cobertura da jornada, supervisionados por professores de comunicação, numa parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná pelo coletivo Chega Junto, que reúne professores e alunos.

Entre as oficinas práticas, que serão realizadas em diversas localidades da região metropolitana, como o Assentamento Contestado, na Lapa, referência em agroecologia, a ABAI, que promove o cultivo e troca de sementes crioulas, em Mandirituba, o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia-CPRA e colégios agrícolas, destaca-se a realização, também, de práticas focadas no diálogo entre a agroecologia e hortas urbanas comunitárias, inseridas no debate do direito à cidade, como a oficina que será realizada na Associação de Moradores da Vila Canaã, uma realização desta edição da Jornada em parceria com o Instituto Democracia Popular (IDP).

Criada em 2002, a Jornada de Agroecologia tem caráter itinerante, nacional, é realizada em cidades no Paraná e chega pela primeira vez na capital. A Jornada é organizada por mais de 40 movimentos e entidades do Paraná, entre movimentos do campo, universidades e centros de formação. Entre eles está o MST, as universidades Federal e Tecnológica do Paraná (UFPR e UTFPR), além de entidades como a organização Terra de Direitos e o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria).

Confira alguns destaques da programação e participe!

Conferência de abertura

O ato político e cultural de abertura da Jornada será com o teólogo Leonardo Boff, para acordar o tema “Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum”. O evento terá a apresentação artística da atriz Letícia Sabatella junto à Trupe dos Encantados.
Data: quarta-feira, 06 de junho
Horário: a partir das 19 horas
Local: Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971)

 

Conferência: O golpe na democracia e nos direitos: o judiciário na criminalização da política e das lutas sociais
Realização: Terra de Direitos e projeto de extensão EKOA: Direito Ambiental para tod@s.
Data: quinta-feira, 07 de junho
Horário: 18h
Local: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

 

Plenária Estadual dos Comitês Populares pela Democracia
Conferência: Projeto para o Brasil e a construção da hegemonia popular
Data: sexta-feira, 08 de junho
Horário: das 8h30 às 12h
Local: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

Conferência: A arte, a ciência e a cultura da luta na construção do projeto popular para o Brasil

Data: sábado, 09 de junho
Horário: 10h
Local: Palco da Terra, Praça Santos Andrade

Feira agroecológica

A feira para consumo e comercialização de alimentos agroecológicos, sem agrotóxicos e sem transgênicos, será realizada nos quatro dias de Jornada na Praça Santos Andrade, com cerca de 60 expositores de todo o país. Junto à feira, haverá espaço para a “Culinária da Terra”, com barracas de pratos típicos da região sul do Brasil.

Horário: das 8h às 20h (na quarta-feira, começa 16h)

Oficinas de agroecologia

A 17ª Jornada de Agroecologia promove oficinas práticas agroecológicas como: sementes crioulas, abelhas nativas, sistemas agroflorestais, produção de bio-insumos, plantio de hortaliças, uso sustentável do bambu, hortas comunitárias urbanas, produção de leite, de animais, bioenergia, entre outros. Acesse aqui a programação completa das oficinais. 

Shows musicais e programação cultural

As atividades culturais serão realizadas em dois locais: no Palco da Terra (em frente à escadaria do Prédio Histórico da UFPR) e no Chão de Estrelas (em meio à Feira Agroecológica, na praça Santos Andrade). Acesse aqui e confira a programação.

Seminários temáticos

As políticas públicas para a construção do projeto popular e soberano para a agricultura

Data: quinta-feira, 07 de junho
Horário: das 9h às 12h
Local: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

Educação do Campo e Agroecologia na construção da emancipação
Data: quinta-feira, 07 de junho
Horário: das 9h às 12h
Local: Anfiteatro 100 da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

Consequências dos Agrotóxicos à Saúde Humana e à Natureza
Data: quinta-feira, 07 de junho
Horário: das 14h às 16h
Local: Teatro da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

Soberania Alimentar e o protagonismos das mulheres na construção da Agroecologia
Data: quinta-feira, 07 de junho
Horário: das 14h às 16h
Local: Anfiteatro 100 da Reitoria (Rua XV de Novembro, 1299)

Articulação das Redes de Economia Solidária Campo e Cidade
Data: sexta-feira, 08 de junho
Horário: 9h
Local: Auditório da UTFPR (Rua Sete de Setembro, 3165)

Campo e cidade: caminhos na construção de uma cultura política emancipadora

Data: sexta-feira, 08 de junho
Horário: 13h30
Local: Auditório da UTFPR (Rua Sete de Setembro, 3165)

Acesse aqui a programação geral da Jornada de Agroecologia para saber mais sobre credenciamento e todas as atividades.

Por Paula Zarth Padilha
Instituto Democracia Popular