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Breno

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tabela, como texto

9 de Dezembro de 2014, 8:07, por Breno - 1Um comentário

Já que a minha tabela ficou muito grande, coloco-a em formato de texto estruturado.

 

Link para o aplicativo:

https://play.google.com/store/apps/details?id=org.brenoneves.rea.sl

http://www.brenoneves.org/arq/ (pec-rea-sl.apk)

 

8 Quem é o aluno que usará meu aplicativo?

 

  • Possui conhecimento básico de informática
  • Utiliza softwares proprietários diariamente
  • Opcionalmente, professores que atuam no EF/EM.

 

8 Que experiências e/ou conhecimentos serão incorporados no meu aplicativo para esses alunos?

 

  • Conhecerá o básico sobre softwares livres e alternativos para os que já está acostumado a utilizar diariamente.
  • O aplicativo apresentará as principais semelhanças e diferenças entre os softwares, bem como, a importância da preferência pelas alternativas livres.

 

9 Quais autores e conceitos embasarão o que será experienciado e conhecido pelos meus alunos?

  • BRASIL,Ministério do Planejamento, IN1, Diário Oficial da União, 19/01/2011
  • Norma que recomenda o uso de software livre no Brasil.
  • A filosofia libertária proposta pelo movimento GNU (Stallman, 1984).

 

  • A Instrução Normativa recomenda o uso do software livre em detrimento a softwares com apenas um fornecedor.
  • Stallman conceitua as 4 liberdades básicas, a de uso, de estudo, de modificação e de compartilhamento dos softwares, conceitos estes que são perfeitos em uma época de construção coletiva de conhecimento.

 

10 Descrição, Rea? Pea? Ed Aberta na Escrita?

  • O aplicativo é composto por três partes
  1. A primeira apresenta conceitos gerais sobre a informática e o funcionamento das coisas.
  2. A segunda mostra os conceitos fundamentais de o que é software livre, o que é proprietário, as diferenças e semelhanças.
  3. A terceira lista softwares populares no Brasil muito utilizados diariamente e por quais podem ser substituidos com funcionalidade semelhante.

 

  • O app dá a liberdade para estudar onde quiser.
  • É dividido em módulos, o aluno pode conhecer a filosofia ou cada software separadamente e pesquisar outras fontes para se aprofundar.
  • O aluno será convidado a conhecer a comunidade existente ao redor dos softwares apresentados.
  • Como PEA, poderá instalar os softwares recomendados e vivenciar o seu uso, numa experiência mais interativa.

 

12 Tipo Comunicativo

 

  • A maior parte da comunicação será feita através de texto.
  • Elementos visuais / imagens serão utilizadas para exemplificar usos dos softwares e apresentar os respectivos ícones das aplicações.

 

13 REA

 

  • Textos e Manuais dos softwares, todos com licenciamento livre, como REAs.
  • Material visual (ícones), sob licença livre.
  • Openclipart.org para as imagens.
  • softwarelivre.org para o lado legislativo sobre o porquê do SL no Brasil

 

  • O openclipart.org não aparece citado no "usar-buscar" no rea.net.br mas é um excelente repositório de imagens e desenhos gráficos, todos com licença livre, qualquer pessoa pode desenhar algo em um editor vetorial e enviar.

14 Avaliação

  • Para avaliar o app é preciso refletir sobre o local onde ele será utilizado e por quem.
  • No desenvolvimento do software busquei utilizar uma linguagem clara e direta, para evitar conteúdo não claro.

 

  • Após a segunda aula, desisti do fábrica de aplicativos por exigir conexão com a Internet mesmo existindo a possibilidade de ter o conteudo offline.
  • Ao usar JQuery / Cordova, podemos ir além de aplicativo, mas pode ser um site, pode ser um papel, o conhecimento pode se manifestar de outras formas.

 

 

 

 

 



Tabela

8 de Dezembro de 2014, 21:56, por Breno
8 Quem é o aluno que usará meu aplicativo?8 Que experiências e/ou conhecimentos serão incorporados no meu aplicativo para esses alunos?9 Quais autores e conceitos embasarão o que será experienciado e conhecido pelos meus alunos?10 Descrição, Rea? Pea? Ed Aberta na Escrita?12 Tipo Comunicativo13 REA14 Avaliação
  • Possui conhecimento básico de informática
  • Utiliza softwares proprietários diariamente
  • Opcionalmente, professores que atuam no EF/EM.
  • Conhecerá o básico sobre softwares livres e alternativos para os que já está acostumado a utilizar diariamente.
  • O aplicativo apresentará as principais semelhanças e diferenças entre os softwares, bem como, a importância da preferência pelas alternativas livres.
  • BRASIL,Ministério do Planejamento, IN1, Diário Oficial da União, 19/01/2011
    • Norma que recomenda o uso de software livre no Brasil.
  • A filosofia libertária proposta pelo movimento GNU (Stallman, 1984).
  • O aplicativo é composto por três partes
  1. A primeira apresenta conceitos gerais sobre a informática e o funcionamento das coisas.
  2. A segunda mostra os conceitos fundamentais de o que é software livre, o que é proprietário, as diferenças e semelhanças.
  3. A terceira lista softwares populares no Brasil muito utilizados diariamente e por quais podem ser substituidos com funcionalidade semelhante.
  • A maior parte da comunicação será feita através de texto.
  • Elementos visuais / imagens serão utilizadas para exemplificar usos dos softwares e apresentar os respectivos ícones das aplicações.
  • Textos e Manuais dos softwares, todos com licenciamento livre, como REAs.
  • Material visual (ícones), sob licença livre.
  • Openclipart.org para as imagens.
  • softwarelivre.org para o lado legislativo sobre o porquê do SL no Brasil
  • Para avaliar o app é preciso refletir sobre o local onde ele será utilizado e por quem.
  • No desenvolvimento do software busquei utilizar uma linguagem clara e direta, para evitar conteúdo não claro.
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  • A Instrução Normativa recomenda o uso do software livre em detrimento a softwares com apenas um fornecedor.
  • Stallman conceitua as 4 liberdades básicas, a de uso, de estudo, de modificação e de compartilhamento dos softwares, conceitos estes que são perfeitos em uma época de construção coletiva de conhecimento.
  • O app dá a liberdade para estudar onde quiser.
  • É dividido em módulos, o aluno pode conhecer a filosofia ou cada software separadamente e pesquisar outras fontes para se aprofundar.
  • O aluno será convidado a conhecer a comunidade existente ao redor dos softwares apresentados.
  • Como PEA, poderá instalar os softwares recomendados e vivenciar o seu uso, numa experiência mais interativa.
 
  • O openclipart.org não aparece citado no "usar-buscar" no rea.net.br mas é um excelente repositório de imagens e desenhos gráficos, todos com licença livre, qualquer pessoa pode desenhar algo em um editor vetorial e enviar.
  • Após a segunda aula, desisti do fábrica de aplicativos por exigir conexão com a Internet mesmo existindo a possibilidade de ter o conteudo offline.
  • Ao usar JQuery / Cordova, podemos ir além de aplicativo, mas pode ser um site, pode ser um papel, o conhecimento pode se manifestar de outras formas.

 



Docência em EaD, da mediação à e-mediação

8 de Dezembro de 2014, 20:54, por Breno



Neste vídeo intitulado "Docência na EaD, um olhar sobre a metodologia de mediação online", Lucila Pesce contextualiza a cultura da virtualidade real (época em que a comunicação eletrônica torna-se cada vez mais integrada e reduz a hegemonia da comunicação em massa), o que traz a necessidade de novas metodologias de ensino e aprendizagem, em uma época de cybercultura.

Pesce apresenta as novas características dos alunos, mais ativos e interativos, que utilizam muitas ferramentas de comunicação, possuem facilidade de acesso ao conhecimento, características estas que devem ser desenvolvidas para realizar a construção coletiva do conhecimento.

Junto com estas características, surge a necessidade de ter planejamentos mais flexíveis, visto que os alunos não são meros receptores de conteudo, mas também produtores e desenvolvedores de conteúdo. Há grande interação, o que faz necessário sair do modelo centralizado para o modelo comunitário, dialógico, em uma rede de aprendizagem que valoriza a participação (em detrimento à moderação).

A mediação, segundo Paulo Dias (2010), deve ser partilhada (formação de comunidade, auto-geridas), uma mediação colaborativa que busca ampliar a interação social entre os alunos (e docentes, tutores). No vídeo é citado o termo "e-moderador", que é a figura responsável por buscar e reunir os elementos citados no decorrer das interações espontâneas e improvisadas criando sentido, sequência e significado ao texto conversacional, para efetivamente gerar conhecimento. Pesce ainda cita conceitos de Koch (1997), sobre as inserções e reformulações que devem ser inseridas pelos e-moderadores para evitar eventuais lacunas presentes no decorrer das interações dialógicas.

Em épocas de cybercultura, Perce finaliza sua fala afirmando que se ao final da disciplina não houver uma comunidade forte, de pessoas que continuem interagindo mesmo após o fim da disciplina, não obtivemos êxito na docência.



O quê é EaD? Do vídeo até hoje.

5 de Dezembro de 2014, 7:03, por Breno - 0sem comentários ainda

 

 

Eis o vídeo que apresenta alguns conceitos sobre EaD e como sistemas fundamentalmente da EaD estão afetando a educação presencial.

Os autores dialogam entre os conceitos chave de presencial, semipresencial e a distância mas enfatizam que não se pode radicalizar os conceitos, como a distância: “Através da mediação de tecnologias, o distante e o presencial se confundem num intercâmbio comunicativo” (Silveira Lobo).

Nota-se que desde a época do vídeo até hoje muita coisa mudou. As tecnologias estão muito mais difundidas e presentes na vida das pessoas. Os ambientes virtuais estão cada vez mais interativos e presentes na vida dos alunos. Ferramentas antes concebidas para a EaD hoje são utilizadas no ensino presencia, e a EaD possui ferramentas que aproximam tanto os alunos a ponto de permitirem uma interação e sensação similar a presencial. No vídeo, Maria Luiza Angelim inclui conceitos como o tempo de aprendizaem e o uso criterioso das tecnologias em prol da educação, ainda fala de conceitos como o conectivismo de Lévy e a produção de conhecimento a partir da experiência dos alunos.

No vídeo, que aparenta ter aproximadamente 10 anos, nota-se que os especialistas ainda possuem certa dificuldade para explicar aos leigos os conceitos da educação: presencial, semipresencial e a distância. Hoje vivemos em uma época em que ligamos a TV ou acessamos uma página na Internet e vemos propaganda dos mais variados cursos a distância ou semipresenciais que utilizam tecnologias que inserem uma sala de aula no bolso de uma pessoa, uma época em que o intercâmbio comunicativo torna-se uma comunicação imediata, como um teletransporte virtual dos alunos e professores para 30 cm à sua frente.



Políticas públicas em EaD no Brasil e no Mundo

5 de Dezembro de 2014, 6:42, por Breno - 0sem comentários ainda

Histórico da EaD no Brasil

A Educação a Distância teve sua primeira aparição nas leis brasileiras na LDB de 1961, lei esta que já previa que o Poder Público deveria incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas EaD em todos os níveis e modalidades de ensino e educação continuada. A LDB de 1996 abriu o espaço para EaD ao afirmar que todas as concessões de canais comerciais deveriam reservar um tempo mínimo sem custo para o poder público.

A introdução de conteúdo educacional na comunicação em massa no Brasil é datada do código brasileiro de 1967, promulgado durante o regime militar (Formiga, 2009), por força de lei que condicionava a concessão à transmissão de tais conteúdos. Não havia especificação sobre em qual horário o conteúdo deveria ser veiculado, geralmente era escolhido o horário de menor audiência.

Em 1971 surgiu a ABT, a primeira associação de profissionais que buscava utilizar as tecnologias disponíveis para promover a EaD, entidade esta que promoveu 37 seminários brasileiros de tecnologias educacionais e publica até hoje a revista Tecnologia Educacional.

Em 1973, a UnB fez uma tentativa de inserir a EaD no ensino superior, mas fracassou devido ao momento histórico, de crises econômicas e políticas. Em 1980 a ABT tentou criar 12 cursos em 5 áreas em nível de pós graduação a distância, mas o programa foi encerrado em 1985 após não ser normatizado na SESu nem na Capes.

Um marco na EaD no Brasil foi o Telecurso, iniciado em 1978 para o primeiro grau e em 1981 para o segundo grau, programas estes que formaram 5,5 milhões de pessoas através de programas televisivos no final da madrugada, apostilas encontradas nas bancas e uma prova presencial organizada pelo governo federal. A maior parte do público-alvo destes programas buscava uma educação supletiva, por ainda não ter completado o primeiro ou segundo grau na escola regular.

A partir de 1990, os computadores tornaram-se mais populares e havia conexão com a Internet para o público em geral. Durante a década de 90 e 2000 foram desenvolvidos diversos ambientes virtuais de aprendizagem mediados por computador e baseados na Internet que tornaram a Educação a Distância cada vez mais difundida e já normatizada inclusive a oferta de cursos superiores em EaD (cap IV da LDB 2005) e pós-graduação (cap V)

O PNE 2001-2010 previa um maior incentivo a EaD, inclusive com financiamento, mas as regras não eram cumpridas pelos programas, como FIES.

Políticas públicas e EaD no Mundo

A primeira universidade aberta, que levou o ensino superior às massas utilizando a educação a distância foi a OU, no Reino Unido, em 1969. Seguindo a sua experiência, outros países da Europa implantaram modelos semelhantes, como UNED da Espanha em 1972, a alemã FU em 1974, a portuguesa UAb em 1988. Na Europa há oferta de cursos de todos os níveis, do básico à pós-graduação, até mestrado e doutorado.

Uma das principais diferenças entre as universidades europeias e as brasileiras está na criação das mesmas. Na Europa estas instituições são dedicadas à EaD enquanto no Brasil não é possível abrir uma universidade de nível superior em EaD sem que a mesma já possua uma gama de cursos presenciais de elevado nível acadêmico.

Políticas atuais brasileiras

Com o PNE 2014-2024 recém aprovado, há um incentivo ainda maior para cursos em EaD, inclusive com financiamento de programas como FIES e ampliação do sistema UAB.

O sistema UAB, criado em 2005 e aceito pela capes em 2008 é composto por diversas universidades públicas de ensino superior, busca expandir e interiorizar a oferta de cursos de nível superior no país e ainda cita em seu termo outros objetivos, como ampliar o acesso à capacitação e qualificação, fazer parte da vida cultural do país e democratizar o acesso ao conhecimento. O sistema UAB inspirou-se em experiências bem sucedidas como a Open University britânica e Open Universiteit holandeza, experiências estas que trouxeram o MOOC.

 

 

Fontes:

http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf

HICKEL, Melita, “Educação a Distância: O que a Open University, a UNED, a FernUniversitat in Hage, a Universidade Aberta e a Universidade Aberta do Brasil têm em comum?”, Porto Alegre, 2012.

BARAÚNA, Silvana M, et al., “Políticas Públicas em Educação a Distância: Aspectos históricos e perspectivas no Brasil”, Porto Alegre, 2013



Conceitos e paradigmas históricos da EaD

4 de Dezembro de 2014, 22:51, por Breno - 0sem comentários ainda

O texto de Pereira e Moraes (2009) em seu terceiro capítulo apresenta um histórico do desenvolvimento da EaD e categoriza em 5 gerações, das correspondências à aprendizagem flexível.

Os autores citam a quinta geração como o modelo emergente, um modelo flexível e inteligente, destaco o paradigma toyotista (cooperativo) de educação, hoje mediada por computador, que a partir da quinta geração passa a integrar elementos da computação como Inteligência Artificial. A partir desta informação, podemos inferir que a quarta geração era composta por meros sistemas CRUD (CReate, Update, Delete) e documentos hipertexto estáticos, similares a livros didáticos, uma época em que a educação era uma área meramente usuária de sistemas já concebidos, ao contrário da quinta geração que já prevê ambientes virtuais criados especialmente para o uso educacional que integram diversos recursos (hipertexto, software, áudio, vídeo, animação, inteligência) para promover uma educação mais efetiva e personalizada. Podemos prever uma sexta geração, baseada em todas as informações geradas nas gerações anteriores, capaz de entregar aos alunos exatamente o que eles querem e precisam aprender.

O conceito “de um para muitos” de Taylor aproxima a EaD da realidade atual, sendo este “um” não apenas o professor, mas qualquer aluno que possua determinado conhecimento e esteja disposto a compartilhá-lo no ambiente.