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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Casa Museu Ema Klabin "hospeda" artistas contemporâneos

June 12, 2018 17:02, von segundo clichê


A Casa Museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo), está iniciando a série Hóspede, com curadoria de Gilberto Mariotti. Nela, o artista instala uma de suas obras que deve ter relação com o acervo da Casa Museu.

A primeira artista a hospedar sua obra na Casa Museu Ema Klabin será Guga Szabzon, com seu trabalho “Dilema” (2015). Sua obra ficará no quarto de Ema Klabin, ao lado do quadro “Rebanho em Repouso”, de Lasar Segall (1944).  A obra será montada pela própria artista no sábado, dia 16 de junho, às 14 horas. Após a instalação a artista conversa com o público sobre seus trabalhos autorais pelo Programa Arte-Papo.

Junto à instalação haverá um texto do curador Gilberto Mariotti falando sobre a relação entre as duas obras, a contemporânea “Dilema”, de Guga Szabzon (2015) e “Rebanho em Repouso”, de Lasar Segall (1944).  O público também poderá conferir no site do museu uma montagem fotográfica da instalação da obra e um texto crítico sobre a exposição.

Segundo o coordenador de Artes Visuais da Casa Museu Ema Klabin, Renê Foch, além da série Hóspede e do programa Arte-Papo, a Casa Museu Ema Klabin conta com outros projetos de arte contemporânea, como Jardim Imaginário, Backdrop grafite, e a série Intervalo Contemporâneo.

O museu ainda abriga um acervo permanente com mais de 1.500 obras de grandes mestres da arte mundial, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.

A artista

Guga Szabzon (São Paulo, 1987) é artista e educadora, formada em artes plásticas (FAAP) e em licenciatura(FPA). Trabalhou na Fundação Leonilson (2007). Ministrou aulas de artes para crianças no Instituto Tomie Ohtake (2007 a 2010). Trabalhou na área de formação de professores da rede pública e na coordenação dos ateliês da 29° e da 30° Bienal de SP (2010 e 2012). Foi educadora do instituto Acaia (2014 a 2017).

Como artista, realizou diversas exposições individuais na Casa Samambaia, Galeria Transversal e na Galeria Superfície. Participou de exposições coletivas no Centro Cultural SP (CCSP), na Galeria Mendes Wood, no espaço cultural Santander e no Sesc Pompéia. Trabalhou como assistente dos artistas João Loureiro, Ana Luiza Dias Batista e Runo Lagomarcino. Atualmente seu trabalho é representado pela Galeria Superfície.

O texto do curador Gilberto Mariotti

Isto ou aquilo

Tantas vezes o resultado de uma resolução não apaga traços deixados pelo dilema que a envolveu e a ela deu lugar. Ficam visíveis linhas da topografia que envolve a tentativa de sobreposição, o relevo que resulta das investidas contra o que resiste. A pedra que se pretendia pôr sobre o assunto oprime o terreno e produz nele novos contornos.  Resta o próprio desenho do esforço envolvido. O observador que antes se debruçava sobre seu objeto, agora é terreno que o abraça e envolve. O “repouso” descrito no título de Lasar Segall pode valer para o “rebanho”, mas os tons de terra e campos de cor foram revolvidos, nos deixando ver o rastro de uma cisão, sinal da tentativa de conciliação entre o que se afirma e o que, excluído, inevitavelmente retorna.

“Dilema, a verdade que, dividida, se reproduz infinitamente aos pares, em espelhos que se encaram sem se reconhecerem. Também este trabalho de Guga Szabzon é substituto de outro, sem, no entanto, se sobrepor a ele. Uma nova versão que, por se fazer presente, torna-se representante mais verossímil de uma série de tentativas de repetir o irrepetível. Mas já não importa: nesta costura, as linhas se sobrepõem sem que se apaguem mutuamente. Não pretendem reconciliar as partes envolvidas, apenas expor o insolúvel e nomeá-lo: dilema. Como um aviso, ou bandeira de rendição feita do plano em que o jogo chegou a um impasse, do chão com o qual contávamos quando soubemos que tudo mudaria, da mesa em que compartilhamos um café doce ou amargo.



Luedji e Quel, caras novas da MPB, fazem shows

June 12, 2018 9:30, von segundo clichê

Duas artistas da novíssima safra da música popular brasileira, Luedji Luna e Quel Santos, se apresentam neste mês em shows em São Paulo e no Rio.

Luedji Luna (foto), cantora e compositora, vai mostrar seu trabalho no dia 21, às 19 horas no Sesc Carmo, em São Paulo. Explorando diferentes texturas vocais e instrumentais em canções autorais, ela fará uma apresentação intimista, transitando entre o universo da música brasileira e africana, com sua voz firme em diálogo com cordas e sopros.

Luedji iniciou seus estudos em música na Escola Baiana de Canto Popular, fundada pela professora da Universidade Federal da Bahia, Ana Paula Albuquerque. Natural de Salvador, ela é cofundadora do Palavra Preta, mostra que reúne compositoras e poetas pretas de todo o Brasil, cuja primeira edição ocorreu em sua cidade natal. Desde 2011 vem se apresentando em recitais nos principais palcos de Salvador. Foi vencedora da etapa regional do Festival da Canção Francesa, realização da Aliança Francesa em 2013. Vencedora do Prêmio Afro 2017, Vencedora da categoria revelação do Prêmio Caymmi 2017.

A cantora Quel Santos (foto) será a atração do Porão da Cultura Carioca (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 22, Leme, Rio de Janeiro), no dia 14, quinta-feira, a partir das 20h30. Revelada nas rodas da Lapa e Santa Teresa, a baiana, radicada no Rio de Janeiro, foi uma das fundadoras dos grupos Terreiro de Breque e Garnizé. No seu repertório constam influências de grandes compositores do samba e MPB como Dorival Caymmi, Dona Ivone Lara, Delcio Carvalho, Sérgio Ricardo e Jovelina Pérola Negra, entre outros.



TV paga exibe série sobre história em quadrinhos

June 11, 2018 17:21, von segundo clichê


A PlayTV estreia nesta terça-feira, 12 de junho, com exclusividade na TV paga, a série Caminhos da HQ. A série dá continuidade à parceria entre o canal por assinatura e o Instituto Itaú Cultural. “Desde 2013 exibimos conteúdos produzidos pelo Itaú Cultural. A série ‘Rumos da Música’ tem excelente qualidade técnica e mostrava nomes importantes da cena musical nacional, com um enfoque destacado dos grandes centros, o que para nosso viés musical sempre foi muito interessante: falar com todo Brasil", diz o gerente de Programação e Produção da PlayTV, Rodrigo Lariú. "Em 2016 aprofundamos a parceria com o Instituto, ganhando exclusividade na TV paga para seus conteúdos, que antes eram exibidos em vários outros canais. Acredito que a enorme distribuição nacional da PlayTV agradou ao Instituto. Esta nova série sobre quadrinhos certamente vai agradar o nosso público nerd.”

Serão 12 episódios, exibidos sempre às terças-feiras, às 22h30, com cinco reprises semanais no mesmo horário. O conteúdo da série foi produzido em 2016, durante o ciclo de debates nos dias 2, 9 e 16 de agosto com os principais quadrinistas brasileiros, abordando as fases da produção de quadrinhos, referências e a influências da HQ japonesa na arte como se desenvolve no Brasil.
 

PlayTV  é um canal de conteúdo jovem, que tem como carro chefe os animes e uma grade voltada para a música, tecnologia e games.  Sua programação hoje está disponível pelos canais da TV paga NET-122, SKY-181, OI-143, ClaroTV-118, Vivo 255. O canal tem como foco assuntos segmentados de música, como o K-Pop, em tecnologia como hackers e geeks, em cultura pop como a série Geek e a série Bunka Pop.

Serviço

Caminhos da HQ (estreia terça, 12 de junho, às 22h30)
Episódios inéditos toda terça, às 22h30
Duração dos episódios: 15 minutos cada.
Reprises: quintas e sábados, às 22h30.
Segundas, quartas e sextas, às 15h30
Classificação etária: Livre

Episódio 1: Produção Independente  - A atuação dos artistas independentes no atual mercado brasileiro de histórias em quadrinhos é o foco deste vídeo, que conta com depoimentos de Ana Recalde, Carol Rossetti, Cris Eiko, Daniel Esteves, Fábio Coala, Germana Viana, Klebs Junior, Marcatti e Marcelo D'Salete. Os quadrinistas falam sobre sua produção, eventos, formas de financiamento, divulgação e HQs para a internet (webcomics).
 

Episódio 2: Mulheres e HQ - O vídeo destaca o protagonismo feminino nas histórias e também nos bastidores dos quadrinhos, com depoimentos das quadrinistas Ana Recalde, Cris Eiko, Carol Rossetti e Germana Viana. As autoras falam de suas opções artísticas, diversidade e feminismo, além do trabalho de outras artistas e coletivos.

Episódio 3: Alexandre de Maio - Especialista em jornalismo em quadrinhos, Alexandre de Maio fala de sua formação, suas influências (nas HQs e no jornalismo) e seu processo criativo. Comenta o trabalho com temas sociais e esportivos, seu olhar crítico, a preocupação com um traço realista e parcerias. Apresenta ainda algumas de suas HQs: Meninas em Jogo, Desterro (Favela Chaos na França); e O Jabuti Resiste.
 

Episódio 4: Ana Recalde - A roteirista e editora de HQs conta como tomou gosto pelos quadrinhos quando criança, em Campo Grande (MS), trata de sua formação e suas influências, dentro e fora dos quadrinhos, e seu processo de criação. Conta também do Pagu Comics, selo de quadrinhos que edita, feito só por mulheres, com artistas como Germana Viana, Milena Azevedo, Cris Peter entre outras.
 

Episódio 5: Carol Rosseti - Ilustradora, designer e quadrinista, a mineira Carol Rosseti trata de seus trabalhos com ilustração, como seu projeto Cores, voltado para crianças. Conta sobre seu início no mundo dos quadrinhos, suas influências - que passam por artistas como Will Eisner e Dave Mckean. Fala ainda de seu processo de criação e produção e da importância do feminismo e diversidade em seu trabalho recente.

Episódio 6: Cris Eiko - A quadrinista paulista Cris Eiko, que faz histórias em quadrinhos autobiográficas com Paulo Crumbim,  conta que iniciou nos quadrinhos fazendo fanzines. Fala sobre suas influências, tanto dos mangás como quadrinhos norte-americanos e animação. Explica um pouco como funciona a parceria com Crumbim, que costuma produzir tanto os roteiros como layouts das histórias, cabendo a ela os desenhos. Trata ainda de processos de viabilização, como editais e financiamento coletivo, e apresenta alguns de seus trabalhos: Penadinho: Vida e a série Quadrinhos A2.
 

Episódio 7: Daniel Esteves - Roteirista, professor de história em quadrinhos e editor do selo Zapata Edições, Daniel Esteves conta sobre sua formação em Desenho Técnico de Comunicação e em História. Revela influências dos roteiristas ingleses Alan Moore e Neil Gaiman e dos brasileiros André Diniz e Gian Danton, entre outros. Explica como costuma decupar as histórias, analisar se vai ser uma revista ou um livro e o que é necessário para a produção, e só depois pensa em cada cena e nos diálogos. Fala também de formas de viabilização de trabalhos e apresenta as HQs Km Blues, Por mais um dia com Zapata e a série São Paulo dos Mortos.
 

Episódio 8: Fábio Coala - O quadrinista e ilustrador Fábio Coala conta que começou a desenhar na infância e até trabalhou como bombeiro antes de se formar em publicidade e começar a se dedicar aos quadrinhos. Fala de influências de Laerte, Angeli, Glauco e, especialmente, Fernando Gonsales. Trata de humor, processo de criação e fala de seu personagem Monstro, de seu site Mentirinhas, de publicações na internet e apresenta alguns de seus quadrinhos.
 

Episódio 9: Germana Viana  - A quadrinista Germana Viana relata seu início nos quadrinhos, começando nos bastidores (agenciando artistas e letreirando), e como finalmente tomou coragem de produzir suas próprias obras. Fala de suas influências e comenta a representação da diversidade em suas personagens. Conta ainda um pouco sobre seus quadrinhos: a série Lizzie Bordello e as Piratas do Espaço, a coletânea SPAM e As Empoderadas, série que lançou o Pagu Comics, selo de quadrinhos feito só por mulheres.
 

Episódio 10: Klebs Junior - O desenhista, quadrinista, agente, professor e empresário Klebs Junior destaca o apoio dos pais e a ausência de opções para formação específica na infância, no interior de São Paulo. Fala de suas opções artísticas e seu trabalho como agente, editor e professor de quadrinhos, preparando autores para os mercados nacional e internacional, compartilhando experiências e técnicas aprendidas ao longo dos anos. Klebs comenta ainda o momento das HQs no país, a importância da tecnologia na produção e difusão das obras.

Episódio 11: Marcatti  - O quadrinista paulistano Francisco Marcatti comenta sua produção de HQs escatológicas, inspirados nos quadrinhos underground norte-americanos, no cinema e na literatura. Revela como é metódico em seu processo de criação, que vai da roteirização e desenho da HQ até a impressão, feita numa impressora prória e operada por ele mesmo. O autor trata ainda de alguns de seus trabalhos, como a parceria com o músico João Gordo na produção de HQs e capas de discos para o grupo Ratos do Porão.
 

Episódio 12: Marcelo D’Salete - Quadrinista, professor e pesquisador de arte afro-brasileira, Marcelo D`Salete conta que seu interesse por quadrinhos surgiu na época do colégio, como começou a desenhar com seu irmão e depois estudou roteiro de HQ e cinema. Fala de suas referências nas artes visuais, cinema e música e também das leituras e grupos importantes em sua formação relacionada a questões raciais e sociais. O autor explica seu processo de produção e comenta trabalhos como Encruzilhada e Cumbe, esta última publicada também em Portugal e França.



"Selva Lírica" apresenta um mosaico da canção brasileira

June 11, 2018 17:10, von segundo clichê


O encontro de quatro compositores e cantores da cena contemporânea carioca resultou em "Selva Lírica", que será apresentado no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, nos dias 12 e 19 de junho.

O espetáculo entra numa floresta onde habitam melodias estranhas e a utopia do encontro entre os diferentes. Nela também estão as muitas veredas da tradição e os legados daqueles que vieram antes de nós. O que há aqui é uma vontade de trazer novos olhares para a música e para o Brasil. 


Com músicas de Claudia Castelo Branco, Demarca, Ilessi e Thiago Thiago de Mello, "Selva Lírica" traz um mosaico da canção no Brasil de hoje, em que ganha destaque a marca lírica. Com isso, aparecem elementos diferentes entre si mas que acabam formando um todo mais ou menos coerente, fazendo um paralelo com a história nacional, dos encontros e desencontros, alegres e tristes, suaves e violentos entre as raças e culturas que fizeram o país.

Ficha Técnica


Direção musical, arranjos e composições:
Claudia Castelo Branco, Demarca, Ilessi e Thiago Thiago de Mello

DireçãocCênica: Fernando Nicolau
Demarca - violão e voz
Ilessi - violão e voz
Claudia Castelo Branco - piano e voz
Thiago Thiago de Mello - violão/ guitarra e voz


Músicos convidados:
Elísio Freitas - guitarra
Bernardo Aguiar - percussão

Técnico de som - Henrique Vilhena

Produção - Livia Bittencourt e Paulo Matos
Realização - Funarte
Este espetáculo foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - Funarte - no Edital de Espetáculos de Arte Cênicas e Música/ 2018
 

Serviço 
Com músicas de Claudia Castelo Branco, Demarca, Ilessi e Thiago Thiago de Mello, o espetáculo apresenta um mosaico contemporâneo da canção brasileira.
Dias 12 e 19 de junho (terças-feiras)
Teatro Glauce Rocha
Av Rio Branco 179 - Metrô Carioca
R$ 30 inteira
R$ 15 meia

Classificação: livre



Concurso de gravuras distribui R$ 13 mil em prêmios

June 11, 2018 10:25, von segundo clichê


O maior e mais conceituado prêmio brasileiro dedicado à arte da gravura (xilogravura, gravura em metal, ponta seca e linóleo) está com suas inscrições abertas. O Prêmio Ibema Gravura, que está em sua oitava edição, é uma ação exclusiva aos estudantes universitários e as premiações chegam ao valor de R$ 13 mil, distribuídos entre os dez primeiros lugares. Promovida e realizada pela Ibema Papelcartão, terceira maior fabricante de papelcartão do país e um dos maiores players da América Latina, a premiação é a única do gênero promovida pela iniciativa privada.

O prêmio é voltado para estudantes de cursos superiores e de escolas de artes gráficas de todo o país a dar visibilidade às suas obras por meio da participação e exposições de suas artes no concurso. Após várias edições, o prêmio se consolidou como uma importante etapa de aprendizagem, sendo incluído no calendário acadêmico de várias universidades do país, contribuindo com a formação dos artistas.


Segundo a artista plástica especializada em gravura e jurada do prêmio, Uiara Bartira, essa é uma grande oportunidade para que esses jovens mostrem seu talento. “Esta é uma oportunidade para os estudantes mostrem seu talento e, com isso, conseguirem também visibilidade. Apesar da sua aparente simplicidade, a gravura é complexa, considerada a orquestra sinfônica das artes plásticas”, comenta.


Os interessados podem realizar as suas inscrições pelo site www.premioibemagravura.com.br


As obras inscritas e enviadas serão analisadas por uma comissão julgadora composta por especialistas em artes gráficas e de gravura, além de designers de embalagens. As inscrições serão aceitas até as 18 horas do dia 31 de agosto de 2018. (Na ilustração, obra de Marcelo Grassmann)



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