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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Espetáculo leva o "passinho" aos paulistanos

April 19, 2018 10:36, von segundo clichê


O espetáculo Favela Digital, mais recente projeto da Cia. Passinho Brazil será apresentado a partir de hoje, quinta-feira, 19 de abril, e até o domingo, dia 22, às 19h15, na Caixa Cultural São Paulo. Favela Digital tem como tema um dos principais movimentos culturais cariocas: o passinho. Estilo de dança urbano e que tem referências do break e do funk misturados com elementos tradicionais brasileiros como samba, frevo e capoeira. As apresentações em São Paulo mostrarão todo o vigor e potência da dança, que a cada ano ganha mais adeptos no país.

Dirigido pelo coreógrafo Henrique Talmah, o elenco traz dançarinos oriundos de comunidades do Rio que levam ao palco parte de suas histórias de vida para falar da dança surgida nas periferias da cidade. Durante 60 minutos a apresentação exalta a manifestação do gênero do passinho, nascido nas comunidades cariocas. O repertório conta com músicas compostas por membros da própria companhia.

Novas tecnologias como o video mapping (projeção mapeada) serão utilizadas pelo grupo, criando um ambiente virtual e imersivo como cenário para as coreografias. “O objetivo é de integrar o público a duas linguagens distintas que vão se complementar para contar uma história sobre jovens e o seu amor pela dança”, afirma o diretor Henrique Talmah.

Oficinas


O projeto contará, ainda, com duas oficinas gratuitas de passinho, capitaneadas pelo dançarino Iguinho Imperador. Durante a oficina, os participantes serão apresentados à história do passinho, e vão poder aprender técnicas e as principais coreografias utilizadas pelos dançarinos do estilo. As oficinas acontecerão nos dias 21 e 22 (sábado e domingo) e serão disponibilizadas 25 vagas.





Um passeio pelos sebos de São Paulo e Rio

April 18, 2018 16:21, von segundo clichê

A Estante Virtual, site que reúne sebos do Brasil inteiro, criou um roteiro literário pelo centro de São Paulo e do Rio de Janeiro, para incentivar as pessoas a explorar as pequenas livrarias distribuídas por essas cidades em um trajeto a pé, e ainda passar por pontos interessantes que também ficam pelas regiões do roteiro.

Em São Paulo, por exemplo, os destaques são raridades e livros esgotados da banca João Mendes à Livraria e Sebo Brandão, mas o roteiro indica, ainda, os sebos Mania de Cultura, Bela Cintra, Nova Floresta e João Bastia, além da Livraria Cultura. Quem quiser esticar o passeio pode passar pelo Sebo Desculpe a Poeira, a Casa Puebla, o Espaço Alberico Rodrigues, a Livraria Conhecer, o Sebo Mundo do Livro e o Cantinho dos Livros.

No Rio, os destaques são raridades e livros esgotados da banca Elizart Livros à Livraria Cultura, mas o roteiro indica, ainda, os sebos SeboRio, Academia do Saber Constituição, Academia do Saber Passos e Camões, Letra Viva, Solario e Berinjela. 





Circo Tihany volta ao Brasil para turnê de cinco anos

April 18, 2018 16:02, von segundo clichê


Terceiro maior circo do mundo e o maior da América Latina, o Tihany Spectacular chega ao Brasil e inicia sua turnê em Santa Catarina. Chapecó será a primeira cidade a receber a nova temporada do espetáculo “AbraKdabra”, que estreia no dia 24 de maio, com término em 24 de junho, seguindo então para Curitiba.

A turnê mais longa do Tihany no Brasil está prevista para durar até 2023. Depois de passar por Santa Catarina e Paraná, ainda em 2018, o espetáculo chegará ao Estado de São Paulo, para apresentação nas cidades de Campinas e Santos. Em 2019, a turnê continua pelos municípios de São Paulo, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Em 2020, a turnê contemplará o Estado de Minas Gerais passando pelas cidades de Uberlândia, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Governador Valadares, Contagem e Uberaba.


No ano de 2021, diversos Estados receberão o circo, que passará por: Goiânia (GO), Brasília (DF), Montes Claros (MG), Vitória da Conquista (BA), Salvador (BA) e Feira de Santana (BA). Já em 2022, parte do Nordeste receberá o circo, nas cidades de Aracaju (SE), Maceió (AL), Natal (RN), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB). E no último ano da turnê no Brasil, em 2023, a cidade de Recife será contemplada.


“Para a D’color,  produtora oficial do circo no Brasil, é uma grande honra e desafio trazer um circo do tamanho do Tihany ao Brasil. O circo tem muita tradição e por isso queremos oferecer aos brasileiros o espetáculo AbraKdabra com perfeição em todos os detalhes”, diz Marco Antonio Cruz Filho, produtor-executivo da empresa.


Com mais de 60 anos de atividades e 100 milhões de espectadores, o Tihany Spectacular realizou apresentações em cerca de 600 cidades espalhadas por 50 países no mundo. Fundado em 1954 em Jacareí (SP) pelo imigrante húngaro Franz Czeisler, conhecido como Tihany, sempre aliou a arte tradicional à tecnologia, conquistando públicos de todas as idades e de diferentes classes sociais.


O ilusionista Richard Massone, herdeiro artístico de Franz Czeisler, foi contratado há mais de 30 anos para ser backup do mágico Tihany, com quem apreendeu truques, magias e ilusionismo. “O ilusionismo é uma das principais atrações do espetáculo, em que tudo é possível, desde a aparição de um helicóptero até a levitação de assistentes. É um grande show de ilusionismo que trazemos diretamente de Las Vegas.”


Na atualidade, é um dos poucos espetáculos que une técnicas circenses, music hall e atos impressionantes de mágica, dignos dos melhores cassinos do mundo.


Considerado um dos mais famosos ilusionistas de todos os tempos, Tihany foi consagrado como o "mago dos magos". Entre tantos títulos, foi nomeado Embaixador Mundial do Circo, outorgado pela família Real de Mônaco; Doutor Honoris Causa pela Universidad Mesoamericana de Puebla, no México; e presidente do júri honorário do Internacional Circus Festival of Budapest, na Hungria.


As apresentações de Abrakdabra são realizadas em um terreno de 14 mil metros quadrados, que contam com quatro tendas climatizadas, com capacidade para receber até 1765 pessoas na plateia. O show tem duas horas e 20 minutos de duração, artistas de mais de 20 nacionalidades e contempla atrações como um Rolls Royce impecável, uma moto Harley Davidson e um helicóptero. No site www.circotihany.com.br é possível encontrar informações sobre as demais atrações.


A chegada da turnê, tradicionalmente, movimenta a economia local. São criados cerca de 300 empregos temporários e contratadas em torno de 1.000 diárias de hotel, além de diversos serviços locais.



Hot Club de Piracicaba comemora dez anos de música e amizade

April 18, 2018 9:54, von segundo clichê


Carlos Motta

O palco do belo Teatro Erotídes de Campos, no Engenho Central, em Piracicaba, vai se iluminar neste sábado, 21 de abril, com uma constelação de músicos de primeira grandeza, que vão apresentar, a partir das 20 horas, o novo álbum do Hot Club de Piracicaba, que neste ano completa sua primeira década de existência. 

Para quem não sabe, o Hot Club de Piracicaba (HCP) não é um clube com associados, mas sim um conjunto musical, fundado em 2008 pelo juiz de Direito José Fernando Seifarth de Freitas, que tem a música por hobby, e pelos profissionais liberais Alcides Lima (Cidão) e Marcos Mônaco, respectivamente baterista e clarinetista da prestigiada banda paulistana Traditional Jazz Band Brasil.

O grupo foi formado para o tocar o “jazz manouche”, ou "cigano", aproveitando elementos do jazz tradicional e da música brasileira. Atualmente há uma infinidade de "Hot Clubs" em todos os continentes, que se dedicam a preservar o estilo criado pelo violonista belga Django Reinhardt na década de 30 do século passado. O nome Hot Club deriva do grupo que imortalizou a música de Django, o Quintette du Hot Club de France.

O HCP gravou, em 2008, o seu primeiro CD, "Jazz a La Django", inspirado na obra de Django Reinhardt. Em 2010 lançou o CD “Quinteto do Hot Club de Piracicaba”.  Seu novo trabalho, “Amigos”, tem participação de músicos nacionais (Bina Coquet, Florian Cristea, Seo Manouche) e internacionais (Howard Alden, Richard Smith, Robin Nolan e Paul Mehling). Misturando instrumentos de metais, típicos da bandas de jazz tradicional, com violões ciganos, o HCP foi o primeiro grupo brasileiro a ter incluída uma música no prestigiado selo europeu “Hot Club Records”, de Jon Larsen, dedicado exclusivamente ao jazz cigano.

O grupo realizou inúmeras apresentações nos teatros municipais de Piracicaba, nos Sesi e Sesc do Estado de São Paulo, e na capital, em locais como os prestigiados Bourbon Street Music Club e Jazz nos Fundos. Tocou no palco principal da Virada Cultural Paulista em 2015 e acompanhou artistas internacionais no Brasil, como Eva Scholten e Paul Mehling. É o grupo anfitrião do Festival Internacional de Jazz Manouche de Piracicaba e encabeçou o movimento do jazz cigano brasileiro, que surgiu justamente por meio desse festival.

O HCP é integrado por André Grella (piano), Eliezer Silva (trompete), Fernando Seifarth (violão/guitarra), Frank Edson (tuba), Giliadi Richter (washboard/bateria), Pa Moreno (vocal) e Eloy Porto Neto (trombone). 


No sábado, além desses músicos, o show de lançamento do CD "Amigos" contará com a participação do violonista inglês radicado em Nashville Richard Smith, Tjb Brasil, Estela Manfrinato, Saulo Ligo, Renata e Paulo Bandel, o multi-instrumentista Sandro Haick, Wana Narval, Wagner Wagnão Silva, Otiniel Aleixo, Iuna Tuane Sanches, Bina Coquet, Nando Vicencio, Renata Meireles, Carlos André Donzelli e Guilherme Ribeiro Ferreira.

A pedido do blog, o violonista Fernando Seifarth, um dos fundadores do HCP, deu um depoimento sobre os dez anos do grupo: "Toda vez, repito, toda vez, é um enorme prazer tocar com essa turma. Nenhuma briga em dez anos, muita risada e história para contar", resume.

"Tenho muito orgulho do que conquistamos"

Em 2008, eu e meus dois grandes amigos Cidão e Mônaco, membros da Traditional Jazz Band, tivemos a ideia de fundar o Hot Club de Piracicaba. Seria uma banda com a ideia de receber convidados, para ser um verdadeiro clube de jazz.

Muito embora tivéssemos como referência inicial o jazz cigano de Django Reinhardt, a nossa linguagem tinha muito do jazz tradicional, talvez pela própria formação, com uso de instrumentos de metais e influência da Tradional Jazz Band. Isso é bem perceptível no primeiro CD, lançado em 2008.


Ao longo do tempo, fomos amadurencendo e encontrando outros caminhos e formações.
Constituímos um quinteto e gravamos o segundo CD, com a participação do violonista piracicabano Otiniel Aleixo (Legal). Ele trouxe a proposta de misturar música brasileira com o jazz manouche. Foi um projeto muito bem sucedido, que nos rendeu a participação no selo europeu Hot Club Records numa coletânea de jazz manouche (Django Festival nº 6), com a música “Caravan”. Uma formação instrumental única nesse tipo de grupo, com dois violões ciganos, trompete, trombone e tuba.


Depois, a cantora Pa Moreno ingressou na banda, e trouxe a sua influência do blues. E o pianista André Grella incorporou ao grupo uma linguagem mais moderna.


O trabalho com Bina Coquet, a partir de 2015 (e durante toda a gravação do novo CD “Amigos”), inseriu o Hot Club na trilha  que eu sempre desejei: a linguagem virtuosística do jazz manouche nos solos de violão, com uma sólida banda e arranjos criativos com os instrumentos de metais, bateria e piano, em músicas instrumentais e vocais.


A par disso, formou-se uma amizade muito forte entre os integrantes do grupo, o que, para mim, é o segredo do seu sucesso e longevidade.


É uma energia explosiva o encontro dos músicos nas apresentações.


Além daqueles que podem ser considerados “fixos” no grupo (André Grella, Eloy Porto, Eli Silva, Frank, Pa Moreno, Gilliadi e eu), há aqueles que sempre que podem se juntam ao grupo, como Wagnão (bateria), Augusto (saxofone), Edu Belloni (guitarra) e Ricardinho (trombone), além das cantoras Iuna Sanches, Estela Manfrinato e Wana Narval. O fotógrafo Antonio Trivelin, o publicitário Luis Castel, o luthier Fabiano Lima e o engenheiro de gravação Renato Napty fazem parte dessa família. O mais novo integrante da trupe é o chileno Sebastian Abuter Pinto, que também tem tocado clarinete conosco.


Tenho muito orgulho do que conquistamos. Além de sermos verdadeiros anfitriões do festival de jazz manouche de Piracicaba, nos apresentamos com músicos incríveis como Robin Nolan, Eva Scholten, Richard Smith e Paul Mehling.


A maior dificuldade da banda é conciliar atividades e horários. Porque é um time muito grande e todos tem outros trabalhos. Mas sempre damos um jeito de tocar ao menos uma vez por mês. E uma coisa é verdade: toda vez, repito, toda vez, é um enorme prazer tocar com essa turma. Nenhuma briga em  dez anos, muita risada e história para contar. 



Viva para sempre, senhora da canção!

April 17, 2018 10:18, von segundo clichê


Carlos Motta

O Brasil ficou mais pobre, artística e culturalmente, com a morte de Dona Ivone Lara segunda-feira, 16 de abril, aos 97 anos completados três dias antes.

Escrever sobre a imensa e incomparável obra dessa extraordinária compositora e cantora é desnecessário.

Há artistas que dispensam as palavras para louvá-los - seu talento fala por si.

Dona Ivone Lara há muito tempo era uma instituição, uma frondosa e altiva árvore, generosa em frutos, saborosos e opulentos.

Em sua maravilhosa carreira, Dona Ivone Lara firmou inúmeras parcerias com outros craques, mas foi com Delcio Carvalho que trabalhou mais. Pertencem à dupla inúmeras canções que se tornaram clássicos da música popular brasileira: "Acreditar", "Sonho Meu", "Alvorecer", "Minha Verdade" e "Doces Recordações" são apenas algumas dessas pérolas.

Mestre Ariano Suassuna lembrava, sempre que podia, que outro grande brasileiro, Machado de Assis, dividia o país em dois: o real e o oficial. 

O Brasil real é esse que se expressa na criatividade, na força e na persistência do seu povo. O oficial é aquele caricato que frequenta os salões e se esconde em gabinetes bem mobiliados.

Dona Ivone Lara personifica o Brasil real, essa nação que, contra todas as probabilidades, produziu, produz e produzirá, gênios em todas as áreas da atividade humana.

Ainda bem que Dona Ivone Lara teve, em vida, o reconhecimento merecido. Como nesse lindo samba de Claudio Jorge e Nei Lopes, "Senhora da Canção".

Uma música como essa vale muito mais que qualquer discurso de algum representante do Brasil oficial.

Viva o samba, viva a rainha do samba, viva a grande dama do samba, viva para sempre a senhora da canção!


Lá vou eu que bom subindo outra vez
O domingo está tinindo e assim eu sei
Que os canários, tangarás e os rouxinóis.
Já afinaram os gogos
Só falta minha voz somando
Lá vou eu pra onde o samba manda ver
Sem confeito bem do jeito que Deus fez
Ouvir reais melodias
Imperiais harmonias
Dissonâncias não têm vez
Beber de um gole a poesia
Me embriagar de alegria
Na mais pura lucidez
Ivone lara ra ra ra ra ra
Perola rara no compor e no cantar
Senhora da canção doce instrumento
Pastora da emoção, do sentimento.
Ivone lara ra ra ra
Tudo se aclara sobre a luz do teu luar
Lavando a nossa alma
Com a mais fina inspiração
Meu samba de pega na palma
E beija sua mão



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