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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Documentário mostra papel de mulheres no futebol de várzea

February 21, 2018 9:20, von segundo clichê


O papel das mulheres nos times de futebol amador na periferia de São Paulo é o tema do documentário "Mulheres do Progresso: Muito Além da Várzea". O curta-metragem estreia na noite desta quarta-feira (21) no Cine Olido, no centro da capital paulista. As quatro mulheres que têm suas histórias retratadas no filme estarão presentes para conversar com o público.

“Quando a gente fala de futebol, automaticamente já vem essa imagem masculina, A gente nunca imagina que o diretor do time é uma mulher”, destaca a diretora e roteirista Jamaica Santarém, ao comentar como o documentário mostra a importância das mulheres na organização dos times. O trabalho delas se estende, segundo a cineasta, também para fora do campo. “A gente percebeu que toda a atuação dessas mulheres vai além da várzea. A várzea é como se fosse um elo para que elas tenham uma atuação voltada a essa periferia. Todas têm jornada dupla, tripla, são mães. Todas têm uma atividade que executam dentro da comunidade”, acrescentou.

Um exemplo disso é Sindy Rodrigues, que não só é vice-presidente do Esporte Clube Explosão da Vila Joaniza, na zona sul paulistana, como faz parte do Conselho de Políticas para Mulheres da região. Acompanhando o pai desde o começo do time, Sindy, que hoje tem 27 anos, está envolvida desde criança com a várzea. “Eu sempre participei, desde pequenininha”, afirma Sindy, que é mãe de cinco filhos.

Nos últimos seis anos, quando começou a exercer cargos na gestão do time, ajudou a expandir a atuação do Explosão. “Eu consegui, de certa forma, levar o nome do time para outras regiões. Antes, a gente só jogava aqui na região. Começamos a jogar na zona norte, na zona leste”, conta.

Segundo Jamaica, o esporte é mesmo uma forma de troca e união entre os moradores das zonas periféricas da capital paulista. “Esses jogos, esses festivais, esses campeonatos criam essa possibilidade de unir todas as quebradas. Você vê que todo mundo dos times se conhece, por mais que exista uma rivalidade dentro de campo”, ressalta.

Os times são núcleos, de acordo com Jamaica, de afeto e solidariedade. “Cada time é uma família. Eles se ajudam. Se um está com problema financeiro, eles juntam grana para ajudar o jogador. Se tem um jogador que precisa de atendimento médico e não tem condições, eles se ajudam”, exemplifica.

No Explosão, Sindy busca agora forças para apoiar as categorias de adolescentes. “A gente poder oferecer o lanche antes da partida, uma chuteira decente. Porque tem criança que nem tem chuteira, pega emprestado”, diz, ao comentar o tipo de estrutura que gostaria que o clube pudesse oferecer aos jovens.

Depois da estreia no Cine Olido, com três exibições, o curta-metragem, que tem 14 minutos, será levado a quatro comunidades retratadas no trabalho. A produção é da Rede Doladodecá, com fomento do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), da prefeitura de São Paulo. (Agência Brasil)



Egberto Gismonti comenta obras em concerto em sua homenagem

February 20, 2018 15:46, von segundo clichê


O V Festival de Música Contemporânea Brasileira vai homenagear dois grandes artistas: Egberto Gismonti e Marisa Rezende. A programação do dia 22 de março, no Auditório do Instituto de Artes da Unicamp e no Teatro Municipal de Campinas José de Castro Mendes, concentra as atividades em homenagem a Egberto Gismonti. Com um dia inteiro de programação, o público poderá acompanhar as apresentações dos trabalhos selecionados pelo Comitê Científico e aprofundar na vida e obra do compositor.

A programação no Instituto de Artes, na Unicamp, começa às 10 horas, no auditório, com as Comunicações Orais. Serão quatro trabalhos com duração de 20 minutos cada, todos relacionados ao tema ‘Vida e Obra de Egberto Gismonti’. Retorna no período da tarde, às 13h30, com uma mesa redonda composta pelos pesquisadores Fausto Borém, Hermilson Garcia e Paulo Tiné, na qual será discutida a Estética Musical e Textura Rítmica nas obras do artista homenageado. A segunda parte da exposição dos trabalhos será às 15 horas, com as quatro Apresentações Artísticas selecionadas pelo Comitê, que seguem os mesmos critérios dos trabalhos de Comunicações Orais.


Para finalizar a programação especial, às 20 horas, o palco do Teatro José de Castro Mendes recebe Egberto Gismonti para um concerto em homenagem a sua obra, com a participação de Felipe José, Grazie Wirtii e Rafael Martini, com comentários do compositor homenageado sobre o que o levou a escrever cada obra, sua linguagem composicional e inspirações. O Festival de Música Contemporânea Brasileira é gratuito e aberto ao público. Os ingressos do recital são distribuídos com uma hora de antecedência, no próprio local da programação.


Egberto Amin Gismonti nasceu no Rio de Janeiro em 1947 e começou seus estudos ao piano no Conservatório de Música da cidade de Nova Friburgo muito cedo. Com o tempo e de maneira autodidata, aprendeu a tocar instrumentos como a flauta, mas principalmente o violão, que o acompanha até hoje em toda a sua carreira. Interessou-se pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira, chegando a passar uma temporada vivendo com os índios no Xingu.


Os anos 80 do século passado foram o período de maior produção e ritmo criativo, gravando diversos discos e ampliando suas experiências com a música indiana, erudita e o jazz, além de aprofundar antigas parcerias e realizar novas. Entre 1977 e 1993, gravou 15 discos para o selo norueguês ECM, dez dos quais lançados no Brasil pela BMG em 1995.
É um dos primeiros artistas brasileiros a tornar-se proprietário das matrizes de seus discos. Foi homenageado no Festival Villa-Lobos e Mimo Festival e, em 2010 recebeu o Prêmio Cuba Disco.


Recentemente sua obra passou a ser gravada maciçamente por outros instrumentistas. Algumas peças do disco "Alma", de 1987, tornaram-se hits, como "Palhaço" e "Loro". Além de espetáculos e gravações, fez inúmeras trilhas sonoras para teatro, cinema, balé e especiais de TV.


O V FMCB é realizado pelo Grupo Sintonize e conta com a parceria da Secretaria de Cultura de Campinas, Instituto CPFL, Unicamp, PREAC, Instituto de Artes, OSMC e CRCV&B. O projeto é viabilizado por meio do ProAC ICMS, do Governo do Estado de São Paulo com patrocínio da CPFL Energia, copatrocínio de Ipanema Rolamentos, FKB Válvulas, Microgeo e Ministério da Educação e Governo Federal, através do CNPq e CAPES. Conta com o apoio cultural do Correio Popular, Campinas.com.br e EPTV e hotel oficial Vitoria Hotel Express.


Programação do dia 22 de março de 2018


Homenagem a Egberto Gismonti
10h00 às 17h00: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
20h00: Teatro Municipal José de Castro Mendes


Comunicações OraisLocal: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
10h00: A sonoridade de Egberto Gismonti no início de sua trajetória (1969-1977)
Maria Beatriz Cyrino Moreira

10h30: Água e Vinho a velha mestra e o jovem poeta
Renato de Barros Pinto
11h00: Do ensaio ao palco: A “gramática” musical de Mário de Andrade em Egberto Gismonti
Renato de Sousa Porto Gilioli
11h30: Notas sobre a trajetória de Egberto Gismonti na ECM entre 1976 e 1995: interações, transculturalidade e identidade artística
Fabiano Araújo Costa


Mesa-RedondaLocal: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
13h30
Estética musical e textura rítmica nas obras de Egberto Gismonti
Pesquisadores: Fausto Borém, Hemilson Garcia (Budi), Paulo Tiné
Apresentações artísticas
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
15h00: Egberto Gismonti para violão solo
Daniel Murray
15h30: O pensamento musical de Egberto Gismonti na obra 7 Anéis para piano
Marcelo Magalhães Pinto
16h00: O Brasil de Egberto Gismonti: peças para violão solo
Eddy Andrade da Silva
16h30: Egberto encontra Villa
Duo Gisbranco


Recital comentado pelo compositor homenageadoLocal: Teatro Municipal José de Castro Mendes
20h00 - Entrada gratuita

Egberto Gismonti & convidados
Comentários de Egberto Gismonti


ServiçoV Festival de Música Contemporânea Brasileira
Data: de 20 a 24 de março de 2018
Mais informações: www.fmcb.com.br ou contato@fmcb.com.br



Um ano de homenagens ao mestre Jacob

February 20, 2018 10:09, von segundo clichê


Toda a programação deste ano do auditório Radamés Gnattali da Casa do Choro, no Rio,  será dedicada a Jacob do Bandolim, como homenagem ao seu centenário de nascimento (14 de fevereiro de 1918). A Casa do Choro é uma instituição atuante no terreno da educação musical, preservação e divulgação da música popular carioca, em especial o choro.

A abertura das comemorações será feita, amanhã, quarta-feira, pelo regional da Casa, formado por Luciana Rabello e Jayme Vignoli (cavaquinhos), Rafael Mallmith (violão), Rogerio Caetano (violão de 7 cordas) e Celsinho Silva (pandeiro), que tocará com os bandolinistas Hamilton de Holanda, Luís Barcelos e Pedro Amorim. Serão dois espetáculos, às 19 horas e às 20h30.  

Nos dias 5 e 6 de abril, apresenta-se Deo Rian, com seu grupo. Ainda estão sendo marcados para abril um show com o grupo Bandolinata, e em maio um com o Época de Ouro, conjunto criado por Jacob, em sua nova formação. Esse espetáculo do Época vai também prestar uma homenagem ao violonista Dino Sete Cordas, integrante do grupo falecido em 2006, que completaria 100 anos naquele mês. Já Hamilton de Holanda dedica o seu Baile do Almeidinha, nesta quinta-feira, no Circo Voador, todo a Jacob.       
 

Jacob Pick Bittencourt foi, na opinião de músicos e pesquisadores, o "inventor" da escola brasileira de bandolim, e até hoje, quase 50 anos depois de sua morte (13 de agosto de 1969, aos 51 anos), continua influenciando músicos de todo o país.

Foi também um compositor genial, com obras já clássicas no repertório dos grupos de choro, e um pesquisador obcecado da música brasileira, especialmente do gênero ao qual foi fiel em toda a sua carreira.

Seu legado artístico está perpetuado no site do Instituto Jacob do Bandolim e a sua trajetória pode ser apreciada na série de documentários intitulada "Vibrações - o Som de Jacob do Bandolim", produzida pela Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. 

O vídeo acima reproduz importantes depoimentos sobre o músico Jacob do Bandolim. E o parágrafo abaixo, extraído de uma matéria de José Teles, colunista e crítico musical do Jornal do Commercio, do Recife, sintetiza o que o mestre achava do choro:


"Conservador, Jacob do Bandolim não aceitava modificações na estrutura do chorinho, conforme foram determinadas por Pixinguinha, para ele o maior de todos os chorões. Afirmava que “choro era primeiro ritmo, depois melodia, a harmonia pouco importava”. Considerava que o chorinho existiu desde quando Pixinguinha o definiu, na segunda década do século 20, até o começo dos anos 60. Em 1963 já estaria morto. Diferenciava o verdadeiro chorão do que chamava de 'estante'. Este seria o que tocava pela partitura, incapaz de improvisar: 'O autêntico é o que aprende o tema e o desenvolve, é antes de tudo, um improvisador.' Jacob, que morava numa casa na distante Jacarepaguá, onde aconteceram memoráveis rodas de choro, era radical também quanto a um elemento indispensável ao gênero: 'Não se compreende o choro sem um quintal, e os quintais estão rareando dia a dia.'"



Russos trazem ao Brasil balé no gelo

February 20, 2018 10:08, von segundo clichê


O Balé Estatal de São Petersburgo no Gelo vai se apresentar pela primeira vez no Brasil, com o espetáculo "A Bela Adormecida". Ele passará por Porto Alegre, nos dias 31 de março e 1º de abril, no Teatro do Bourbon Country; São Paulo, de 5 a 8 de abril, no Teatro Bradesco; e Rio de Janeiro, de 12 a 15 de abril, no Teatro Bradesco Rio. 

Serão necessárias cinco toneladas de gelo aplicadas em uma trilha pré-fabricada da Alemanha, para criar uma superfície lisa e compacta de 148 metros quadrados, onde o balé se apresentará. São necessária 48 horas de preparação. A pista de gelo, uma vez instalada em cada cidade, é permanentemente mantida conectada a um sistema de resfriamento complexo e a uma usina de alta tensão para fornecer as condições técnicas necessárias para o desempenho dos bailarinos.

O Balé Estatal de São Petersburgo no Gelo é um dos mais tradicionais da Rússia. Sua arte é caracterizada pela grande expressividade, pureza e estilo particular que o tornou famoso em todo o mundo.
 
"A Bela Adormecida" é um clássico de Tchaikovsky, com coreografia de Marius Petipa, considerado um dos balés mais reconhecidos pelo público. O espetáculo é dançado por importantes solistas dos principais teatros do mundo, e chega ao Brasil pela primeira vez em um cenário congelante, em que é possível observar o desempenho dos bailarinos em patins que deslizam sobre o gelo.



Uma canção para o Brasil

February 19, 2018 9:20, von segundo clichê


Carlos Motta

A canção "Bella Ciao" é o hino mundial antifascista, conhecida por todos os que desejam a liberdade, em qualquer parte do mundo. Há várias versões sobre o seu nascimento. Uma delas diz que era o canto das trabalhadoras rurais temporárias italianas, as "boias-frias" de lá, no fim do século XIX. Já modificada, serviu como protesto contra a Primeira Guerra Mundial e depois foi usada foi como um símbolo dos "partigiani", os guerrilheiros do movimento de resistência ao fascismo, na Segunda Guerra Mundial. Desde então, dá para dizer que "Bella Ciao" esteve presente em todos os movimentos a favor da democracia ocorridos no século passado e neste século 21. 

É uma canção simples, com versos igualmente simples, mas comoventes - versos que evocam o sacrifício que muitas vezes os seres humanos são obrigados a fazer para se verem livres da opressão.

É uma canção que deveria ser ouvida por todos os brasileiros nestes tristes tempos vividos por eles.

É uma canção triste, mas cheia de esperança.


Una mattina mi son alzato,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Questa mattina mi son alzato,
ed ho trovato l'invasor.
O partigiano, portami via,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
O partigiano, portami via,
che mi sento di morir.
E se io muoio da partigiano,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E se io muoio da partigiano,
tu mi devi seppellir.
E seppellire lassù in montagna,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E seppellire lassù in montagna,
sotto l'ombra di un bel fior.
E le genti che passeranno,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E le genti che passeranno,
Mi diranno «Che bel fior!»
«È questo il fiore del partigiano»,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
«È questo il fiore del partigiano,
morto per la libertà!»


(Acordei de manhã
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Acordei de manhã
E deparei-me com o invasor
Ó partisan, leva-me embora
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Ó partisan, leva-me embora
Porque sinto a morte a chegar.
E se eu morrer como partisan
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E se eu morrer como partisan
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
E as pessoas que passarem
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E as pessoas que passarem
Irão dizer-me: «Que flor tão linda!»
É esta a flor
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
É esta a flor do partisan
Que morreu pela liberdade)



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