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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Painel com 28 telas é destaque de exposição em SP

November 4, 2017 9:44, von segundo clichê


A paulistana Maiana Nussbacher vai expor suas obras em São Paulo, sua cidade natalz, pela primeira vez. No dia 11 de novembro, a partir das 12 horas, o Clube Hebraica, em Pinheiros, recebe a exposição “Inquietude”, com entrada gratuita, que revelará diversas faces de seu trabalho. A curadoria da mostra é de Olivio Guedes.

A artista plástica, com formação na FAAP, atua há 18 anos profissionalmente, período em que realizou muitas experimentações. O uso de diferentes materiais, a inspiração em artistas, como Monet, Jackson Pollock e Alfredo Volpi, além de sua sensibilidade aflorada, fizeram com que Maiana criasse seu próprio estilo.


​Na exposição serão apresentados mais de 50 trabalhos da artista, entre pinturas (principalmente de tinta acrílica, aquarela, pigmentos puros etc), esculturas e colagens. Um dos destaques será um grande painel com 28 telas, que serão posicionadas lado a lado, e formarão uma enorme parede colorida e repleta de formas. Também haverá dois backlights, com luzes que mudam de cor para trazer vida e dinamismo às obras.

​Entre as séries de trabalho que serão mostradas ao público estão Títulos, Subtítulos e Editoras, em que a artista se inspirou inicialmente em estantes repleta de livros, uma de suas paixões. Então adicionou novas cores, formas e sonhos às prateleiras imaginárias para criar suas telas. Já a série Paisagens Distantes, continua relacionada a esse universo, porém de forma diferente, em que as obras de arte representam as páginas abertas dos livros. Na série Instantes de Confinamento, Maiana explica que cada obra tem o seu mundo, representando o interior de cada ser humano. Alguns dos quadros desta série têm bordas transparentes, propositalmente, para mostrar que cada pessoa possui suas barreiras, mesmo se estiver em contato com tudo e todos.

Maiana Nussbacher cursou Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP/SP) e desde 1999 atua profissionalmente. Já expôs em diversas cidades brasileiras como Campo Grande (MS), Vinhedo e Santos (SP). Também já apresentou seu trabalho fora do Brasil, em uma mostra em São Francisco (EUA), além de ter vendido uma série de obras para colecionadores em Miami. Como artista, ela define-se como um ser livre, e seu objetivo maior é levar alegria e luz para as pessoas, a partir do colorido e da vida de suas telas.

Atelier Maiana Nussbacher: www.maiana.com.br



Um romance sobre cigarros, silêncios e literatura

November 4, 2017 9:34, von segundo clichê

Um homem decide parar de fumar. Como incentivo, inicia um diário de ex-fumante. Mas o cigarro, anunciado estopim do projeto literário, aparece só no fim da sétima página. Esse detalhe pode ser a primeira de muitas pistas que indicam como a proclamada narrativa do abandono do vício se revela, na verdade, um “Diário da Casa Arruinada” (Penalux), primeiro romance de Tiago Feijó (foto), vencedor de dois prêmios literários com seu livro de estreia, “Insolitudes” (contos). 

O romance será lançado dia 10, às 19 horas, no Salão de Exposição Cultural, no Centro de Guaratinguetá, interior de São Paulo, onde vive o autor. No dia 12, o lançamento será durante a Balada Literária, no B_arco Centro Cultural, em São Paulo (Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, n°426, Pinheiros).

             
O protagonista do romance é Quim, jovem formado em letras que revisa artigos e escreve uma coluna sobre literatura no jornal de uma pequena cidade, não nomeada, mas inspirada em Guaratinguetá. Casado com a artista plástica Madalena, é pai da pequena Selene. Apaixonado por livros, Quim é um escritor frustrado, que abandonou as tentativas de rabiscar sonetos e um romance imaginado mas nunca iniciado ainda na adolescência.

Sua única família sempre foi seu pai, com quem diz gostar de passar o tempo, e parece mesmo ansiar por isso. Os dois foram abandonados pela mãe, de quem Quim diz não ter rancor. Mas Quim nos diz muitas coisas no papel. Seus devaneios enquanto escreve nos falam outras. Nessa narrativa dentro da narrativa, formada pelos pensamentos que por vezes conflitam com os escritos, surge em determinado momento do diário o questionamento: “Agora me responda uma coisa: se não te aflige uma doença pulmonar nem qualquer outra doença; se a merreca que gasta com o cigarro não te faz falta (...) em que momento insano você encheu o peito de tamanho atrevimento e tomou a ir­refletida decisão de parar de fumar? Por que isso agora, Quim? Responda..."
   
Quim não responde. O narrador não dá pistas fáceis. Nada de importante em “O Diário da Casa Arruinada” se apresenta cristalino, tudo parece oculto sob uma espessa cortina (como se Quim, tendo largado o cigarro, não conseguisse se livrar da fumaça que embaça a visão do que se passa na sua casa, na sua vida).

Mas o questionamento sobre o cigarro indica que o abandono do hábito que sequer o aflige pode ser só uma desculpa para escrever. E a retomada do sonho juvenil não parece ter qualquer relação com prazer, o que, aliás, é um dos eixos do livro. 

“Um dos eixos é a questão da literatura como uma coisa que atormenta o cidadão, a escrita que atormenta em vez de satisfazer”, diz Feijó.

O protagonista revela uma suposta crise no casamento com Madalena. O ardor, aparentemente, deu lugar à tepidez. Porém, não há brigas, gritos, desabafos. É na ausência das palavras e em conversações e comportamentos contidos que se evidencia a fissura encontrada por Quim em sua bolha familiar (não há amigos, colegas ou parentes distantes na vida do rapaz; suas relações se resumem a Madalena, Selene, à empregada Irene, ao pai nunca presente e a um amigo imaginário, resquício do romance que nunca escreveu). 

É no silêncio e nas expectativas frustradas de comunicação (nas conversações evitadas pelo pai e pela mulher, nas platitudes que saem das bocas contradizendo o que os olhos gritam) que a fina fissura evolui rapidamente para uma rachadura. Onde há rachadura, haverá ruínas. É o que o diário parece gritar para Quim conforme a narrativa avança, numa prosa poética e refinada, especialidade de Feijó, que promove intertextualidade com Machado de Assis, Manuel Bandeira, Drummond, Homero e outros grandes escritores. 

Por meio de um vocabulário rico, vasto mesmo no relato de situações comezinhas como fazer a barba ou ir ao parque com a filha, Feijó revela as descobertas de um personagem que parece, cada vez mais, que preferia ocultá-las. “A linha que me guiou é de um homem que não quer ver o que está diante de si, e precisa da escrita. Ele pensa numa escrita que vai revelar coisas que não consegue ver sozinho, ou não quer ver”, afirma.

Se o plano de Quim era usar a literatura para ver o que não conseguia ou não queria enxergar, o diário parece levá-lo sem caminho de volta. É como se os escritos tomassem vida própria, guiando Quim numa viagem para dentro de si, para aquele lugar recôndito onde as coisas são mostradas. Não há mais estrada para deixar tudo como estava. Tudo, absolutamente tudo, cada olhar enviesado ou resposta represada, parece  encaminhá-lo para a confirmação de um segredo terrível, que o protagonista pressente embora jamais anuncie. Em “Diário da Casa Arruinada”, nada é anunciado, explicitado.

A sutileza é a mola mestra que guia o leitor para um destino cujo teor horripilante contrasta com a brandura do caminho. Se os personagens de Kafka, uma das referências literárias do autor, são surpreendentes porque agem com extrema racionalidade diante de absurdos inimagináveis, o Quim de Tiago Feijó surpreende porque entra num inferno da alma quase sem perceber como é que chegou lá.

Tiago Feijó, 34 anos, nasceu em Fortaleza (CE) e cresceu em Guaratinguetá. Formado em letras clássicas pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), lançou em 2015 seu livro de estreia, “Insolitudes” (contos). A obra lhe rendeu o Prêmio Ideal Clube de Literatura de 2014 (quando o livro ainda era inédito) e o Prêmio Bunkyo de livro do ano 2016. No dia 26 de outubro, o autor também ganhou o prêmio Sesc/DF de Contos Machados de Assis.



Mauro Albertt, ou a difícil arte de matar um leão por dia

November 3, 2017 9:55, von segundo clichê



Carlos Motta

"A não ser que você esteja nas 'paradas do sucesso', a vida do músico no Brasil é uma batalha diária. Precisamos matar um leão por dia."

A afirmação é do compositor e guitarrista Mauro Albertt, um dos expoentes do jazz manouche, ou cigano, no Brasil, que exibe essa mesma garra e profissionalismo nos trabalhos que faz, tanto em palco como em estúdio.

Mauro foi um dos destaques do recém-concluído 5º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, evento que reuniu importantes artistas durante vários dias na cidade, considerada a capital nacional desse gênero musical, criado pelo guitarrista Django Reinhardt nos anos 30 do século passado.

Ele já gravou oito discos instrumentais e toca profissionalmente desde 1990. Mas foi a partir de 2009 que vem se dedicando à pesquisa e estudo da música e cultura ciganas. 
  
Foi pelos caminhos da música que Mauro conheceu Louis Plessier, guitarrista francês que por 40 anos conviveu com a família de Django Reinhardt. Os dois formaram um duo de violões o Drom Manouche, e juntos compuseram diversos temas, fundindo estilos e influências. Viajaram por cidades do país, difundindo o jazz manouche franco-brasileiro, e gravaram o CD “Droms Manouche”. Plessier, porém, veio a falecer em março de 2014.

Em novembro de 2013 uma das composições de Mauro Albert foi incluída no CD "Django Festival 7" que conta com a presença de grandes nomes mundiais do Jazz Manouche, como Biréli Lagrène, Jimmy Rosemberg, Gonzalo Bergara, Florin Nicolescu e Antoine Boyer, entre outros. O disco foi lançado pelo selo Hot Club Records, a principal gravadora do gênero, com sede em Oslo, Noruega, que também foi responsável pela gravação de outros dois discos de Mauro, “Jazz Manouche Brasil” e “Droms Manouche”.

Em 2015 ele gravou, com o guitarrista italiano Dario Napoli o CD “Exchange Gypsy Jazz”, com composições dos dois e interpretações de temas de Django Reinhardt, Henri Mancini e Hermeto Pascoal. Nesse mesmo ano, a Sesc TV exibiu os programas Sesc Instrumental Brasil com o Mauro Albertt Quartet Droms Manouche, e Passagem de Som, no qual ele recorda a sua parceria com Louis Plessier.


A partir de dezembro de 2015 Mauro começou a colaborar com a edição brasileira da revista "Guitar Player", com uma coluna exclusiva sobre o Gypsy Jazz, e em março de 2016 lançou o álbum "Optchá" , expressão cigana que significa “salve”, e que conta com a participação de Rafael Calegari (contrabaixo acústico), Fernando Caramori (violão rítmico) e Gabriel Vieira(violino).

Se o álbum com Dario Napoli, gravado ao vivo, mostra o todo o seu virtuosismo no palco, o último trabalho de Mauro Albertt exibe um compositor maduro, que transita com facilidade entre temas lentos e nostálgicos e outros com todo o frescor do jazz cigano, e um intérprete completamente à vontade para executar músicas que exigem um algo a mais de sentimento e técnica.

"Optchá" é um disco de um artista que não só descobriu o seu caminho, mas se sente inteiramente à vontade nele, como se observa em suas nove faixas, todas composição de Mauro, várias delas em homenagem ao amigo e mestre Louis Plessier.

Na entrevista abaixo, o guitarrista e compositor fala sobre seu trabalho, seus projetos e sobre a dificuldade de se fazer música, principalmente a instrumental, no Brasil:



Segundo Clichê - É possível dizer que o jazz cigano está consolidado no Brasil?



Mauro Albertt - Com certeza, cada vez o interesse tem aumentado. Além do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, que realizou sua quinta edição este ano, outros festivais têm aderido ao estilo e estamos trabalhando mais em grandes eventos. Há dois anos tenho uma coluna dedicada ao estilo na revista "Guitar Player" e a cada mês recebo mais e-mails e contatos de pessoas interessadas em saber mais e também aprender a tocar.


Segundo Clichê - Que similaridades/afinidades o jazz cigano tem com ritmos brasileiros?



Mauro - O choro tem muita influência da musica européia antiga em termos de harmonia e virtuosidade. O jazz cigano, com uma dose de bom gosto, pode se associar a outros ritmos brasileiros, como o samba e o baião - nosso amigo Bina Coquet é o especialista nessa área. Já eu gosto de associar o jazz cigano a ritmos sul-americanos, como o chamamé e tango.


Segundo Clichê - Como é a vida de um músico instrumental no Brasil? É difícil, a música instrumental tem mercado ainda restrito ou ela vem crescendo? Onde você costuma se apresentar mais?

Mauro - A não ser que você esteja nas "paradas do sucesso", a vida do músico no Brasil é uma batalha diária. Precisamos matar um leão por dia. Trabalho somente com a música instrumental e o jazz manouche e tenho me apresentado em festivais, bares, pubs e eventos privados, sem estrelismo ou frescura. O importante é levar a boa música a quem se interessa e também a quem precisa e nem sabe. 

Segundo Clichê - Quais são seus próximos projetos?

Mauro - Recentemente fiz um tour de lançamento do álbum "Exchange Gypsy Jazz", que gravei com o guitarrista italiano Dario Napoli. Um desses concertos de lançamento foi registrado e será lançado em CD e DVD até o fim deste ano. No próximo ano estamos programando um tour de lançamento desse CD/DVD pela América Latina, e quem sabe, Europa. Além disso, estou sempre compondo novos temas e quando dá aquele estalo entramos em estúdio e começamos a registrar um novo álbum. 

Segundo Clichê - A internet veio para ajudar ou atrapalhar a carreira do músico?

Mauro - Creio que existam os dois lados da moeda. Pode ajudar muito na promoção, divulgação e contatos, mas ela também revela os falsos "bem sucedidos", que forjam um status que não possuem e tentam pegar carona no caminho aberto por outros músicos. Assim como em outros estilos, o gypsy jazz tem uma comunidade mundial, na qual os músicos se conhecem e sabem quem é quem, e também comentam sobre esse tipo de atitude - mais cedo ou mais tarde a máscara cai...

Ouça o CD "Jazz Manouche Brasil"

Visite o site de Mauro Albertt



Festival terá apresentações gratuitas de dança contemporânea

November 3, 2017 9:53, von segundo clichê


Espaços culturais do Rio de Janeiro, como o Circo Voador e a Escola de Artes Visuais do Parque Laje, serão ocupados por espetáculos de dança contemporânea que fazem parte do Festival Panorama.

O primeiro módulo da programação vai até o dia 12 e tem apenas apresentações gratuitas ou com ingressos de até R$ 20. O festival retorna com mais dois módulos, em dezembro e janeiro.


Participam do festival companhias de dança internacionais e brasileiras. As nacionais participam pela primeira vez da mostra Panorama.br, que estreia este ano e reunirá dez grupos de diversas partes do país.

No primeiro dia, a programação terá o espetáculo suíço Sing The Positions (foto), que se apresenta às 19 horas no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá. A entrada custa R$ 20 a coreografia reúne dois bailarinos durante 50 minutos, em um jogo de músicas e texturas sonoras. A classificação etária é livre.

Em seguida, o centro cultural recebe o espetáculo argentino Daimón, às 21 horas, no qual uma boxeadora profissional dança uma coregrafia que representa constante estado de luta contra um inimigo indefinido. A classificação etária é de 12 anos.

A programação gratuita começa amanhã (4) na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, no Jardim Botânico, com a performance One One One, em que os dançarinos tentam transformar as emoções do público em coreografias. A classificação etária é livre, e o espetáculo começa às 10 horas, com a previsão de durar duas horas.

Além dos espetáculos, o festival terá no dia 6 um debate sobre liberdade de expressão e direito, que será realizado no Salão Nobre da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), às 13 horas. A classificação etária é 18 anos e a entrada é franca. (Agência Brasil)



Exposição reúne as "pipocas" de Drummond e Ziraldo

November 2, 2017 17:20, von segundo clichê


Entre 1979 e 1981, o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) publicou, na coluna que mantinha no Caderno B do "Jornal do Brasil", frases relâmpago cheias de humor que retratavam, de forma crítica, o país na época, e às quais deu o nome de “pipocas”. Admirador e amigo do poeta, o escritor e caricaturista Ziraldo percebeu que as sátiras eram charges em potencial, faltando apenas associar desenhos às palavras.


Os dois autores concordaram em juntar texto e traço, e dessa união resultou o livro "O Pipoqueiro da Esquina", publicado em 1981 pela editora Codecri. Trinta e seis anos depois, a parceria entre o poeta e o chargista, ambos mineiros, é lembrada pelo Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro (IMS Rio), numa exposição com 30 dos desenhos originais guardados por Ziraldo em seu ateliê.


A mostra "O Pipoqueiro da Esquina" apresenta também bilhetes, cartas, poemas e outras peças que contam um pouco da amizade entre os dois mineiros. A curadoria é de Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do IMS, e o projeto expositivo da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas, filha de Ziraldo.


Para Eucanaã Ferraz, o senso de humor é uma das marcas que definem a escrita de Carlos Drummond de Andrade, desde sua estreia em livro, com "Alguma Poesia" (1930). Do mesmo modo, a atenção voltada para o fato cotidiano, como atestam versos do poema "Mãos Dadas": “O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.”

“Esse desejo radical de compreensão do seu tempo e dos seus contemporâneos faz ver o espírito de cronista que ganhou corpo numa ininterrupta colaboração com a imprensa”, diz o curador. Ele lembra que Ziraldo, por sua vez, sempre foi um apaixonado pela literatura, como comprova sua brilhante carreira de escritor.


“A parceria dos dois oferece-nos, sobretudo, retratos de um certo Brasil - alguns, sob muitos aspectos, infelizmente, atual, mas é também um elogio à amizade, ao diálogo e à liberdade”, resume Eucanaã Ferraz.

A exposição fica em cartaz até 18 de fevereiro de 2018 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 11 às 20 horas. O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro fica na Rua Marquês de São Vicente, 476, na Gávea, zona sul da cidade. (Agência Brasil)



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