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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Diminui número de linhas de celulares. E de assinaturas de TV

July 25, 2017 18:53, von segundo clichê


As coisas estão mesmo difíceis neste Brasil Novo. Até o setor de telecomunicações, que até outro dia estava "bombando", já dá sinais de, como dizem os jornalistas econômicos, "desaquecimento" - na verdade, encolhimento.

O número de linhas de celulares em operação no país registrou queda de 4,46% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram registradas 242,11 milhões de linhas móveis ativas no mês passado. A queda em relação a maio foi de 2,3 mil linhas.


Nos últimos 12 meses, a empresa Vivo registrou crescimento de 1,41%, enquanto a Claro, a Tim e a Oi tiveram reduções de 6,21%, 4,93% e 11,61%, respectivamente, no número de linhas ativas. A tecnologia 4 G teve um aumento de 5,54% em junho, na comparação com o mês anterior.

O número de linhas de celular começou a cair há cerca de dois anos no país. Em maio de 2015, foram registrados 284,1 milhões de celulares e, desde então, começou a haver redução nos números.

Segundo a Anatel, a queda do número de celulares é consequência da redução da tarifa de interconexão, que é o valor cobrado entre empresas fixas e móveis para a realização das ligações e do valor de remuneração de uso de rede, praticado entre as operadoras de celulares. Isso faz com que as pessoas não precisem ter mais de um chip para falar com números de outras operadoras. A crise econômica também contribui para o encolhimento da base de acessos móveis.

Os Estados que apresentaram maior queda no número de linhas móveis em junho, quando comparado com maio deste ano, foram Rio Grande do Sul (-0,30 %) , Pará (-0,34 %) e Bahia (-0,11 %). Já os Estados com maior crescimento no número de linhas foram São Paulo, com aumento de 0,20 %, Pernambuco, com 0,11% e Ceará, com 0,11%. Nos últimos 12 meses, todos os estados apresentaram queda no número de linhas móveis.

O número de assinantes de TV paga também vem caindo no país. Entre abril e maio, a queda foi de 0,73% e nos últimos 12 meses a redução registrada pela Anatel foi de 1,39%. Atualmente, o país tem 18,64 milhões de clientes de TV por assinatura.



O enorme poder da música, que o Brasil despreza

July 25, 2017 18:39, von segundo clichê


Descobri por acaso, no Youtube, uns vídeos do 8 º Festival Choro Jazz, realizado, acho, em dezembro, na famosa Jericoacoara, no Ceará. 

É uma coisa de louco!

Que músicos maravilhosos existem no Brasil!

Um evento como esse - e sei que há muitos mais pelo país afora, no ano todo -, deveria encher de vergonha as nossas "autoridades", que não têm a menor noção do potencial da música brasileira como produto de exportação, ou melhor, como uma das armas mais poderosas do "soft power", esse instrumento de dominação cultural que os americanos dominam tão bem.


Cada país tem seus expoentes culturais.

Os americano são mestres no cinema, dominam completamente a indústria cinematográfica, além de também serem bambas na música popular.

Rússia e França deram ao mundo gênios da literatura.

A Itália revelou mestres eternos da pintura.

Na música erudita, os alemães nos brindaram simplesmente com Beethoven, Brahms  e Bach. 

E por aí vai. 

No Brasil, me perdoem os grandes escritores e pintores, como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Cândido Portinari, Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, entre outros, mas somos bons mesmo é na música. 

O país respira música, vive música, amanhece cantando, adormece batucando.

Se Pelé, e mais recentemente, Lula, são as personalidades brasileiras mais conhecidas no mundo, a bossa nova é um dos gêneros musicais mais tocados no planeta.

E o chorinho, estudado e cultuado em diversos países europeus e nos Estados Unidos, que sobrevive sem nenhum incentivo oficial em todas as regiões brasileiras - que fenômeno é esse?

Sobre o samba, então, o que dizer - que ele é um dos maiores elementos unificadores da nossa cultura?

O Brasil é tão rico musicalmente que se dá ao luxo de abrigar ainda dezenas de outros ritmos regionais, que compõem um extraordinário caleidoscópio artístico.

Os Estados Unidos se tornaram a maior potência mundial não só pela exuberância de sua indústria e de seu poder militar, mas também por exportarem, continuamente, há décadas, os produtos de sua "indústria cultural", praticamente impondo, ao resto do mundo, seus padrões artísticos.

Mais que todos os outros povos, os americanos entenderam o extraordinário alcance e eficácia do "soft power".

Já os brasileiros parece que nunca fizeram o menor esforço nesse sentido.

O grande Carlos Lyra, autor de inúmeros clássicos da bossa nova, contou uma história no show que deu, ano passado, no Festival Etapa de Música de Arte, em Valinhos, interior paulista, que resume essa incompreensível apatia dos governantes e empresários brasileiros no que se refere ao aproveitamento da música popular como fonte geradora de riqueza e de desenvolvimento.

- Recebi certa vez um telefonema de um amigo, que mora em Nova York, que me informava que estava vindo para o Rio e me perguntava onde, na cidade, poderia ouvir bossa nova. "Em minha casa", respondi, já que no Rio, cidade símbolo da bossa nova, não existe uma só casa, um só bar, especializado em tocar esse tipo de música.

O Brasil, esse eterno gigante bobo... (Carlos Motta)



O brasileiro, cada vez mais pessimista

July 25, 2017 11:08, von segundo clichê


O otimismo com o Brasil Novo por parte do brasileiro comum é coisa do passado. Hoje, apenas os meios de comunicação e os apoiadores do golpe - empresários, banqueiros, ruralistas, políticos corruptos, integrantes do governo et caterva - fazem de conta que tudo está bem e vai melhorar ainda mais. 

O Brasil real, como não poderia deixar de ser, está pessimista, como aponta pesquisa da Fundação Getulio Vargas - a confiança do consumidor voltou a recuar em julho, consolidando a tendência de queda já apurada no mês passado, diante do quadro de instabilidade política.


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV registrou queda de 0,3 ponto em julho e foi a 82 pontos. No mês anterior, o indicador já havia recuado 1,9 ponto.

Segundo a FGV, o recuo do ICC em julho foi influenciado pela piora das perspectivas em relação à economia com a crise política que atinge o presidente Michel Temer, que já desembocou em denúncia por crime de corrupção passiva contra ele.

O indicador que mede as perspectivas econômicas recuou 2,2 pontos na comparação com o mês anterior, para 106,9 pontos, o menor nível desde dezembro de 2016 (102,2 pontos).

"Enquanto a incerteza estiver elevada, o consumidor deverá permanecer cauteloso na hora de assumir novos gastos de consumo", informou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Em julho, o Índice da Situação Atual (ISA) registrou queda de 0,4 ponto, ao passar para 69,7 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,3 ponto, para 91,4 pontos, o que sinaliza, segundo a FGV, aumento do pessimismo com relação à recuperação econômica.

A crise política afetou todos os índices de confiança apurados pela FGV em junho. Além da piora na pesquisa do consumidor, as confianças do comércio, da indústria e do setor de serviços recuaram no mês passado. A expectativa de analistas é de que a inflação mais branda e o ciclo de queda de juros possam ajudar a evitar maior deterioração nos índices ao longo dos próximos meses.



Desigualdades regionais comprometem desenvolvimento do Brasil

July 25, 2017 10:46, von segundo clichê


O Brasil precisa dar prioridade ao combate às desigualdades regionais se quiser alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), ligados diretamente à criança e ao adolescente, indica estudo da Fundação Abrinq.

Dos 17 ODS, dez têm metas diretamente associadas à infância e adolescência. A pesquisa “A Criança e o Adolescente nos ODS - Marco zero dos principais indicadores brasileiros - ODS 1, 2, 3 e 5” visa complementar relatório voluntário entregue pelo governo à ONU, na semana passada. Nesse primeiro lançamento, foram selecionados quatro dos dez objetivos: erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-estar e igualdade de gênero.


No balanço geral, o Brasil cumpriu sete dos oito Objetivos do Milênio, voltados para os países em desenvolvimento, com exceção da meta de redução da mortalidade materna.

A administradora-executiva da Abrinq, Heloisa Oliveira, ressaltou que, apesar dos avanços na última década, há regiões do país e grupos sociais cujos dados apontam extrema desigualdade e que são camuflados pela média nacional. Para que os objetivos traçados para 2030 sejam cumpridos, disse ela, todos os grupos sociais e regiões do pais precisam estar incluídos nas metas.

“Nossas estatísticas são boas, mas muitos dados precisam ser desagregados. Vivemos em um país extremamente desigual. Olhando a média nacional dá para pensar que alguns indicadores estão bons, mas precisamos olhar para as diferentes realidades brasileiras para enxergar onde estão os desafios”, afirmou.

“Precisamos implementar os ODS a nível local porque somente assim avançaremos. É preciso aprofundar e detalhar mais a discussão, elaborar um ponto de partida de todos os indicadores, investir em novas estatísticas para sabermos de onde estamos saindo e para onde vamos”, explicou.

A Abrinq é uma das oito organizações selecionadas, por meio de edital, para debater e implementar a chamada Agenda 2030 na Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

De acordo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD-2015), 27% dos habitantes vivem com até meio salário mínimo por mês. Mas esse percentual sobe para 40,2% se for feito um recorte da população de 0 a 14 anos, ultrapassando a casa dos 60% de crianças e adolescentes em situação de pobreza em Estados como Alagoas, Maranhão, Ceará, Bahia e Pernambuco.

“Não podemos falar de uma agenda para 2030 sem priorizar esse grupo que será a população economicamente ativa, adulta, e que vai de fato viver nesse mundo de 2030. Não podemos falar de futuro sem falar de criança e adolescente”, disse a representante da Abrinq.

Em relação à mortalidade infantil, apesar de uma progressiva melhora nos indicadores, em 2015, para mil nascidos vivos, 14,3 morreram, pouco mais da metade da taxa do ano 2000 (30,1 por mil nascidos vivos). Já os óbitos entre menores de um ano ficaram em 12,4, para mil nascidos vivos, no mesmo período (a taxa era de 26,1 por mil nascidos vivos em 2000).

Em 2015, a taxa de mortalidade materna era de 54,9 para cada 100 mil nascidos vivos. Heloísa ressaltou que, embora a média não seja alta a nível nacional, no que diz respeito à morte materna, ela está muito acima da média em alguns Estados, como Tocantins, Maranhão, Roraima, Piauí e Amapá. “São números de óbitos muito altos por causas evitáveis. Por isso, precisamos de estratégias específicas para tratar essas diferenças regionais.”

O Brasil conseguiu sair do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em 2014. A pobreza na infância foi prioridade das ações governamentais com a criação do Programa Brasil Carinhoso e a mudança nos critérios do Programa Bolsa Família.

Em 2000, 191 países que integram as Nações Unidas assinaram compromisso de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), cujo prazo final terminava em 2015. Aquele pacto global era voltado apenas a países pobres e em desenvolvimento.

Em 25 de setembro de 2015, 193 países das Nações Unidas adotaram a Resolução “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, com 17 objetivos e 169 metas que devem ser cumpridos por todas as nações – os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). (Agência Brasil)



O universo paralelo cor-de-rosa dos empresários

July 25, 2017 10:07, von segundo clichê


Os empresários brasileiros devem ler muito a Veja, a Folha, o Estadão e o Globo, além de ser telespectadores assíduos do Jornal Nacional. Ou então são mesmo muito ignorantes e burros. Pelo menos isso é o que se supõe com base no resultado de uma pesquisa da KPMG, segundo a qual quase a totalidade (96%) dos CEOs das empresas brasileiras espera o crescimento da economia nacional nos próximos 12 meses. 

Além disso, a mesma proporção está confiante no desempenho da companhia que preside, resultado bem acima do que o obtido na pesquisa do ano passado (68% e 56%, respectivamente). Entretanto, no atual levantamento, um dos grandes temores das lideranças (66% dos depoentes) é que sejam obrigadas a repassar os custos da alta da inflação aos clientes, hipótese essa que sequer foi mencionada em 2016. 

Os dados constam da pesquisa "CEO Outlook 2017" que entrevistou 50 CEOs no Brasil e 1.300 no mundo.


O estudo deste ano apontou ainda que 58% dos entrevistados temem o aumento da inflação; 84%, a elevação da taxa de impostos; e 30%, o aumento da taxa de juros.

"A preocupação dos CEOs com a inflação não coincide com as análises do Banco Central, do Copom e do próprio mercado financeiro, que projetam queda do IPCA. Então, o que se pode inferir da cautela dos executivos quanto à questão inflacionária é que persiste a preocupação relativa à estabilidade política do Brasil, cuja oscilação pode impactar itens como a desvalorização da moeda e taxa de câmbio", diz o presidente da KPMG no Brasil, Pedro Melo. "Mas, não podemos deixar de destacar o otimismo dos CEOs que vislumbram crescimento para os próximos meses. Isso pode ser creditado à confiança que os executivos têm nos modelos de negócios utilizados", completa.

Com relação às perspectivas para o Brasil nos próximos três anos, a maioria dos CEOs (96%) também diz estar confiante. É uma conclusão bem distante da que se observou no exercício anterior, quando 76% acreditavam na retomada do nível de atividade. Quanto ao crescimento global este ano, 96% também confiam no avanço. Em 2016, este índice foi de 46%.

O levantamento indicou que 96% dos entrevistados brasileiros estão confiantes na expansão da companhia que dirigem, diante de 52% registrados pela pesquisa anterior. A estimativa, para 76% dos CEOs, é que esse índice varie entre 0,01% e 1,99% ao ano. Voltando os olhos para o setor no qual estão inseridos, 68% dizem-se confiantes na expansão – em 2016 eram 44%.



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