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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , von Blogoosfero - | 1 person following this article.

Os homens errados nos lugares errados

February 17, 2017 18:46, von segundo clichê


A situação do Brasil, dominado por um bando de pessoas corruptas e ignorantes, é trágica.

Do núcleo do poder executivo, a cada dia que passa, fica mais evidente a impressão de que nenhum desses personagens, presidente et caterva, tem mínimas noções de educação, ética, moral ou qualquer coisa que se assemelhe à civilização.

O presidente se pretende intelectual apelando para o uso das arcaicas mesóclises, como se elas fossem capazes de encobrir as deficiências de seu raciocínio.

Seu ministro de educação não sabe conjugar o verbo haver.

A Pasta da Cultura é ocupada por um dos maiores sinecuristas que já viveram nestas terras.

Seu comportamento na entrega do prêmio Camões a Raduan Nassar foi, mais que patético, revelador de seu caráter - ou falta dele.

E a nota oficial que mandou publicar, posteriormente ao vexame público que protagonizou, merece destaque num compêndio da canalhice nacional.

De tão cretina, tem de ser lida por inteiro:


O Ministério da Cultura (MinC) lamenta, mais uma vez, a prática do Partido dos Trabalhadores em aparelhar órgãos públicos e organizar ataques para tentar desestabilizar o processo democrático. Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Camões de Literatura, em São Paulo, o ministro da Cultura, Roberto Freire, teve sua fala interrompida por manifestantes partidários, sinal de desrespeito à premiação oficial dos governos de Brasil e Portugal.

Considerada a mais importante distinção da Língua Portuguesa, o prêmio concedeu 100 mil euros (sendo 50 mil euros arcados pelo MinC) ao escritor brasileiro Raduan Nassar.

O agraciado foi respeitado por todos durante sua fala, ao contrário do que ocorreu com o ministro da Cultura, interrompido de forma agressiva. Apesar de ser um adversário político do governo, Raduan recebeu o prêmio, legitimando sua importância. Uma premiação literária com essa dimensão não merecia esse comportamento intolerante de alguns, que tentaram partidarizar o evento.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura



Relator da reforma da Previdência tem caso de amor com bancos

February 17, 2017 18:04, von segundo clichê


O relator da Reforma da Previdência (PEC 287/16), deputado Arthur Maia (PPS-BA), recebeu doações de campanha dos bancos Itaú, Santander, Safra e Bradesco, que ganhariam muito com a abertura de espaço para a previdência privada. 

Maia também defendeu no Congresso que regime da Previdência só seja diferenciado para mulheres casadas ou mães. Pesquisas, no entanto, mostram que na média todas as mulheres brasileiras são sobrecarregadas com trabalho doméstico, gastando mais que o dobro de horas semanais que homens com afazeres domésticos, não somente as mães ou mulheres casadas. 

Maia foi relator do projeto da terceirização (PL 4.330/04), ajudou a aprovar o congelamento de gastos (PEC 241/16), a manutenção do fator previdenciário (MP 475/09), a quebra do monopólio na exploração do pré-sal pela Petrobras (PL 4.567/16), a Desvinculação das Receitas da União (PEC 87/15) e a transformação das empresas públicas em sociedades anônimas (PL 4.918/16).

Nesta semana, mais uma organização se manifestou por meio de nota contra a reforma da Previdência, a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep). (Ana Luíza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)



Brasileiros acham que a economia foi para o brejo

February 17, 2017 10:00, von segundo clichê


Os dados do novo Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), registraram 41,9 pontos em janeiro de 2017. O resultado, abaixo do nível neutro de 50 pontos, reflete principalmente a má avaliação que os consumidores fazem do momento atual da economia.

O Indicador de Confiança do Consumidor tem uma escala que varia de zero a 100 pontos. Quando abaixo de 50 pontos, mostra que o pessimismo predomina entre os consumidores; quando acima dos 50, mostra predomínio do otimismo. O indicador é medido em quatro dimensões: tanto para a economia quanto para a própria vida financeira, o consumidor avalia o momento atual e diz o que espera para os próximos seis meses.


O subindicador de Percepção do Cenário Atual mede a percepção do consumidor sobre a economia e a sua vida financeira no momento da pesquisa. Em janeiro, registrou 29,6 pontos - abaixo do nível neutro, o dado mostra que os consumidores avaliam muito mal o momento presente.

“É preciso destacar, porém, que há grande diferença entre avaliação que os consumidores fazem da economia e da própria vida financeira”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Na avaliação do desempenho da economia, o indicador atingiu 18,1 pontos; já na avaliação da vida financeira, atingiu mais do que o dobro (41,0 pontos). “Em suma, o momento atual é ruim para a economia e isso afeta a vida financeira dos consumidores. Porém, a percepção de deterioração da economia é mais acentuada do que na vida pessoal”, avalia.

Em termos percentuais, 83% enxergam que as condições econômicas são ruins, ante apenas 1% que consideram ser boas. Para 15%, o quadro econômico atual é regular. Entre os que fazem uma avaliação negativa do estado da economia brasileira, quase metade (48%) identifica a corrupção como a principal causa da má situação. Há também 41% que apontam os sintomas da crise: 25% dizem que o desemprego está alto e 16% dizem que os preços em geral subiram.

Quanto à própria vida financeira no momento atual, 39% dos entrevistados fazem uma avaliação negativa. Os que a consideram regular constituem maioria, alcançando quase metade da amostra (46%), enquanto 14% a consideram boa. Entre os que avaliam mal a vida financeira, 35% apontam o desemprego como a causa principal. Em seguida, 32% dizem estar com dificuldades para pagar as contas e com o orçamento apertado; 14% apontam a queda da renda familiar, que levou à redução do consumo, e 11% dizem estar atrasando o pagamento de dívidas.

A percepção dos consumidores sobre como serão os próximos seis meses para a economia e para sua vida financeira também foi analisada e ficaram em nível acima das condições atuais. Em janeiro, o subindicador de Expectativas registrou 54,2 pontos, acima do nível neutro e puxado pelas perspectivas que os consumidores têm sobre a própria vida financeira. Nesse quesito, o dado alcançou 63,2 pontos. Já no quesito da economia, os consumidores mostraram-se mais cautelosos e as expectativas marcaram 45,1 pontos. Segundo a economista-chefe, o resultado mostra que, apesar de estarem diante de uma situação claramente ruim, os consumidores demonstram certo otimismo  quando se trata do futuro, na comparação com o presente, e de maior otimismo quando se trata da condição pessoal, na comparação com a economia.

Em termos percentuais, a maioria relativa (38%) diz não estar nem pessimista nem otimista com o futuro da economia. Já os pessimistas somam 36% e os otimistas, 22%. Para justificar o pessimismo com os próximos seis meses da economia, mais uma vez a questão da desconfiança com a representação política aparece: 54% desses entrevistados citam a corrupção, a incompetência dos governantes e a falta de punição dos políticos como a principal razão de seu desalento. Para 16%, o aumento do desemprego é o que explica seu pessimismo e para 10%, a percepção de que a inflação continuará subindo.

Já entre os otimistas com a economia, metade (50%) não sabe dizer as razões de seu otimismo: apenas diz acreditar que coisas boas vão acontecer. Em seguida, 20% acreditam que o pior momento da crise passou e 9% concordam com as medidas econômicas que estão sendo adotadas. Há ainda 9% que citam a percepção de que os preços pararam de aumentar.

Já quando se trata das expectativas com a vida financeira, 59% diz estar otimista. Um quarto (25,5%) diz não estar nem otimista nem pessimista e 14% têm expectativas ruins ou muito ruins.

O Indicador de Confiança do Consumidor também investigou os reflexos da conjuntura econômica na vida dos brasileiros. Os dados mostram que o que mais pesa na vida dos brasileiros é o custo de vida, citado por 59%. Comumente ouvida, a expressão “custo de vida” traduz a dificuldade de se manter o padrão de consumo. O desemprego aparece em seguida, com 19% das menções, seguido pelo endividamento, mencionado por 10%.

Se o custo de vida incomoda, é nos supermercados que os consumidores mais percebem o aumento dos preços: 62% têm essa percepção na comparação com dezembro. Há também 55% que sentiram aumento nas contas de energia elétrica. Nas tarifas de telefone, preço de roupas e de itens de bares e restaurante, essa percepção foi menos acentuada.



Congelamento do gasto público amplia conflito distributivo

February 17, 2017 9:35, von segundo clichê


Antônio Augusto de Queiroz

O governo federal, por intermédio da Emenda à Constituição 95/16, congelou o gasto público, em termos reais, por 20 anos, independentemente de haver ou não aumento de receitas e crescimento do PIB. É proibido gastar além do orçamento executado no ano anterior, corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Ampliado).

Com isso, sempre que a despesa ultrapassar o limite global haverá cortes em rubricas específicas, como pessoal, Previdência, Assistência Social, entre outras. A única rubrica imune a cortes será a de pagamento de juros e amortização das dívidas internas e externas, exatamente porque a economia a ser feita com os cortes será integralmente destinada a ela.

Para dar consequência ou efetividade à EC 95, além do gatilho automático de corte de direitos e vantagens dos servidores, o governo propôs uma ampla reforma da Previdência e da Assistência Social, com regras draconianas de acesso a benefícios pagos com recursos da Seguridade Social e do orçamento fiscal.


Ao limitar o crescimento do gasto, frente às crescentes necessidades de serviços públicos e de programas sociais, haverá um forte aumento do conflito distributivo. Como a disputa por recursos do Orçamento sempre favorece os setores mais organizados ou com mais interlocução com o governo, já se sabe quem irá arcar com os prejuízos.

Ora, como a alocação de recursos no Orçamento congelado fica a cargo do governo e dos parlamentares, sem qualquer participação popular, o governo já escolheu o assalariado, o aposentado e o pensionista, cuja fonte de renda tem natureza alimentar, como a variável de ajuste. Ou seja, as perdas e prejuízos recairão sobre a parte mais fraca econômica, social e politicamente na relação com o governo e o mercado: os assalariados e dependentes de programas sociais.

Nos próximos 20 anos, portanto, se não for revogada a EC 95, os assalariados e aqueles que dependem de prestações ou de serviços do Estado serão os principais prejudicados, porque terão direitos cortados ou reduzidos e haverá piora na quantidade e na qualidade dos serviços públicos, como a saúde, a educação, a segurança etc.

As políticas públicas dependem da orientação governamental. O próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo no jornal O Globo de 5/2/16, reconheceu, com conhecimento de causa, que “adotar políticas que favoreçam mais ao capital do que ao trabalho, ou vice-versa, depende da orientação política do governo”. E a orientação do governo Temer é clara em favor do capital.

A opção preferencial do governo pelo rentismo — detentores de títulos públicos — além dos assalariados, também prejudicará o setor produtivo, cujos incentivos fiscais e creditícios poderão sofrer cortes, naturalmente após a redução ou eliminação do que ainda resta de Estado de Bem-Estar Social.

Todos estamos de acordo sobre a necessidade e até urgência de saneamento das contas públicas, inclusive para manter sustentável a função social do Estado, mas os sacrifícios devem ser distribuídos para todos e de modo proporcional à capacidade contributiva de cada um. Fazer do modo como está sendo feito, escolhendo quem vive de salário, de aposentadoria e de pensão ou que depende de políticas públicas e de programas governamentais para arcar com os cortes, é uma atitude, além de injusta, perversa.

A população precisa ser consultada sobre o conteúdo do ajuste. Se for, como tudo indica, atendendo apenas o desejo e a pauta do mercado e do rentismo, os eleitores serão implacáveis em 2018 com os governantes e parlamentares que aprovarem essa agenda de reformas em bases neoliberais.

Os parlamentares que irão votar essas reformas, especialmente a trabalhista e a previdenciária, cujo objetivo central é cortar ou reduzir direitos, precisam ser alertados de que não dispõem mais de financiamento empresarial de campanha para comprar votos, e se votarem contra os interesses dos eleitores não terão qualquer chance de reeleição em 2018. Ou os potenciais prejudicados com essas reformas saem da zona de conforto e pressionam seus representantes, ou o retrocesso, com a transferência do orçamento dos mais pobres para os mais ricos, será inevitável.

(Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap)



Comércio desemprega 107 mil só em São Paulo

February 16, 2017 19:19, von segundo clichê

Mais números impressionantes sobre a recessão econômica provocada pelos golpistas brasileiros: o comércio varejista eliminou mais de 107 mil empregos com carteira assinada nos últimos dois anos no Estado de São Paulo, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio). 



Só em dezembro do ano passado foram fechados 5.133 postos de trabalho, resultado de 66.721 admissões e 71.854 desligamentos. Com isso, o varejo encerrou 2016 com um total de 2.082.883 trabalhadores, queda de 2,2% na comparação com o mesmo período de 2015. No acumulado do ano passado, foram extintos 47.146 postos de trabalho.

Entre nove setores pesquisadas, somente dois tiveram crescimento em dezembro de 2016, em relação a dezembro de 2015: farmácia e perfumaria (2,3%) e supermercado (0,6%). Houve queda nos segmentos de concessionárias de veículos (-6%), lojas de móveis e decoração (-5,1%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5%).


Na comparação por tipos de ocupações, as funções com pior saldo em dezembro foram de escriturários de controle de materiais e de apoio à produção (-1.460 vagas) e escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (-889 vagas).

Na capital paulista, foram eliminados 4.147 empregos, resultado de 21.257 admissões e 25.404 desligamentos em dezembro. O número total foi de 649.631 trabalhadores, gerando saldo negativo no acumulado do ano de 12.486 empregos. Foi registrada redução de 1,9% do número total, na comparação com dezembro de 2015.

Para a FecomercioSP, o cenário deve ser muito difícil em 2017, pois o varejo não será capaz de recuperar as perdas dos dois últimos anos. A previsão é de que haverá redução de empregos formais no primeiro semestre, compensada pela geração de vagas nos últimos seis meses, se o cenário econômico mostrar melhora - algo que dificilmente ocorrerá.



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