Em livro, o samba tocado numa bateria
February 15, 2020 9:29![]() |
Diego Zangado, um dos autores do livro: samba na bateria |
A partir de uma ideia de colocar no papel algumas composições rítmicas nascidas de batidas de caixas de escolas de samba os músicos Diego Zangado, carioca, e Fernando Baggio, paulista, decidiram reunir esforços e conceber o livro “Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas” (Editora Tipografia Musical, São Paulo).
Das caixas das escolas de samba do Rio e de São Paulo foi um pulo para chegar à importância dos surdos de terceira, tamborins, repeniques e tam-tans. Com prefácio do compositor, sambista e pesquisador Nei Lopes, o resultado é um estudo sobre as origens do samba e seus caminhos de adaptação para o kit de bateria (drumset), com base na linguagem particular dos ritmos das escolas e rodas de samba.
Na primeira parte do livro, os autores traçam um panorama das raízes e da evolução do samba e seus principais bateristas brasileiros. Esse panorama serve de contextualização para a segunda parte didático-explicativa do método, em que apresentam uma variedade de ritmos tradicionais do samba, originalmente tocados em diversos instrumentos de percussão (caixa, surdo, tamborim etc), e suas adaptações para o kit de bateria, com exemplos conhecidos e outros por eles desenvolvidos.
O contexto e a pesquisa histórica não se limitaram a uma forma cronológica de acontecimentos (como "a primeira escola de samba"), mas buscam ressaltar o significado social e cultural do samba.
A abordagem nasce a partir da formação das sociedades africanas e transita pela diáspora negra, escravidão, migrações e questões econômicas e políticas das crises da cana-de-açúcar, do café e do ciclo do ouro. Para cada fato histórico abordado, o livro conta a história de determinadas manifestações culturais e agrupamentos que formaram sociedades negras no Brasil, aprofundando as características regionais da formação do samba e seus antecessores. Dessa forma, a pesquisa revela como essas manifestações ocorreram quase que ao mesmo tempo, em paralelo e, praticamente, sem comunicação em todas as regiões do país onde havia concentração de negros escravizados, como no Recôncavo Baiano, Rio de Janeiro e São Paulo, com ênfase no interior do Estado.
Experientes e tarimbados bateristas, percussionistas e educadores musicais, Fernando Baggio e Diego Zangado encontraram, também como importante motivação para esse estudo a ausência de métodos com esse tipo de abordagem escritos exclusivamente por músicos e voltados para músicos.
As sobre o samba são todas praticamente escritas por historiadores, sociólogos, antropólogos. Por essa razão, os autores procuraram relacionar frequentemente os fatos históricos com o universo dos músicos bateristas, inserindo, por exemplo - e também por uma questão epistemológica - um glossário do samba.
Outra lacuna didático-musical que levou os autores a essa proposta inovadora para métodos de instrumentos foi a constatação da ausência da linguagem tradicional do samba dentro das escolas e faculdades de música, onde o samba é geralmente apresentado pelo viés da bossa nova e do samba-jazz.
Mesmo quando há no repertório algum compositor tradicional, como Cartola, por exemplo, o seu universo não é explorado, e sua música acaba ganhando, dentro desses ambientes, uma interpretação bossanovística ou mais jazzística.
O livro colabora com a preservação desse gênero musical tão brasileiro, que conta muito da história social do país e também dos próprios autores. Daí a escolha do samba das escolas e das rodas de samba, por conterem elementos preservados das raízes da cultura do samba. E também porque não há estilo de samba que desperte mais curiosidade e fascínio em bateristas e percussionistas do que o samba das escolas e das rodas.
Lançamento em São Paulo
Dia: 18/2/2020, terça-feira, a partir das 20 horas na biblioteca do Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso). Entrada franca.
Programação
1) Apresentação prática de adaptações baterísticas com grupo da bateria da Escola de Samba do Tatuapé e autores (kit de bateria – bateria de palco).
2) Mesa de bate-papo sobre a trajetória do samba e da bateria brasileira no samba – com autores e convidados.
3) Roda de samba e sessão de autógrafos – música com os integrantes da Bateria Qualidade Especial do Acadêmicos do Tatuapé.
Participantes
Nenê - músico, compositor, arranjador, baterista e professor. Já tocou com Hermeto Pascoal, Egberto, Gismonti, Elis Regina, Milton Nascimento e muitos outros. Tem extenso trabalho solo autoral. É autor de diversos livros sobre bateria brasileira.
Celso Almeida - baterista, professor, tem trabalhos com Banda Mantiqueira, Nelson Ayres, Rosa Passos e Fabiana Cozza ,entre outros.
Mestre Higor - mestre de bateria da Acadêmicos do Tatuapé. É bicampeão do Carnaval de São Paulo e seu trabalho à frente da bateria da Acadêmicos do Tatuapé já recebeu diversos prêmios.
Gisahs Silva - musicista, percussionista, trabalha com Gaby Amarantos. Tem longa trajetória no Carnaval em baterias como da Vai Vai e Tom Maior.
Bruno Baronetti - historiador e pesquisador. Tem longa pesquisa sobre o samba paulista e a formação das escolas de samba de São Paulo. É autor dos livros “Transformações na Avenida: a história das escolas de samba da cidade de São Paulo, 1968 a 1996” e “O Cardeal do Samba - memórias de Seu Carlão do Peruche”.
Tadeu Kaçula - músico, compositor, sociólogo e pesquisador. Fundador do Instituto Samba Autêntico, autor do livro “Casa Verde - Uma pequena África Paulistana”.
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Jazz manouche invade Curitiba antes do Carnaval
February 7, 2020 14:39![]() |
Mauro Albert e Marcelo Cigano abrem o festival no dia 13 |
Gênero musical criado na década de 30 do século passado pelo guitarrista Django Reinhardt, o jazz manouche (cigano) se espalhou nos anos seguintes pelo mundo. No Brasil só recentemente ele veio se fixar e graças, em grande parte, ao festival realizado anualmente em Piracicaba, conseguiu muitos apreciadores, ao mesmo tempo em que cativava vários excelentes músicos.
O festival de Piracicaba foi criado pelo dublê de músico e juiz de direito José Fernando Seifarth de Freitas, que estoicamente vem mantendo-o e ampliando-o.
Piracicaba é hoje considerada a capital brasileira do jazz cigano, mas pode, a partir deste ano ver o seu título ameaçado por outra cidade, Curitiba, a capital paranaense, que vai realizar, de 13 a 16 de fevereiro, seu 1º Festival de Jazz Manouche.
Na organização do evento está o acordeonista Marcelo Cigano, um dos mais ativos músicos do manouche brasileiro, que informa que a ideia para a realização do festival foi do próprio José Fernando.
A fórmula do festival curitibano segue, em linhas gerais, a de Piracicaba, com apresentações em diversos locais e ingressos a preços populares. O elenco de músicos é, igualmente, numeroso e de alta qualidade - uma garantia de que o público terá uma excelente amostra do que é o jazz manouche.
Programação
O festival começa na quinta-feira, 13 de fevereiro, às 15h20, no Vale da Música, localizado na Ópera de Arame, com show da dupla Mauro Albert, um dos principais guitarristas manouche do país, e Marcelo Cigano. Às 21 horas os dois voltam a se apresentar, em companhia de Israel Fogaça, Winicius Luiz e convidados no Dizzy Café Concerto (Rua Treze de Maio, 894).
Na sequência, é a seguinte a programação do festival:
Dia 14/2
14h20
Bina Coquet
Local:Vale da Música
16 horas
Sebastián Abuter
Local:Vale da Música
20 horas
Mauro Albert
Live no Instagram @clubegaragem | Workshop-Pocket Show
Local: Garagem Instrumentos Musicais
Rua Desembargador Westphalen, 604 - Centro
Dia 15/2
10 horas
Israel Fogaça
Local:Vale da Música
12h10
Sebastián Abuter
Local:Vale da Música
13h00
Mauro Albert, Israel Fogaça e Marcelo Cigano
Local: Full Jazz Bar
R. Silveira Peixoto, 1.297 - Batel
14h20
Bina Coquet
Local:Vale da Música
16 horas
Hot Club de Piracicaba
Local:Vale da Música
20 horas
Concerto Oficial
Bina Coquet e Sebastián Abuter
Israel Fogaça Quinteto
Murillo da Rós Trio
Giu Nogueira
Mauro Albert e Marcelo Cigano
Nando Vicêncio
Danilo Vianna
Winicius Luiz
23:30
Quinteto Jazz Cigano e Hot Club de Piracicaba
Local: Purple Reis
R. Trajano Reis, 277 - São Francisco
Dia 16/2
12h00
Django Jam
Local: Full Jazz Bar
R. Silveira Peixoto, 1.297 - Batel
14h10
Israel Fogaça
Local:Vale da Música
19h30
Encerramento do festival
Marcelo Cigano Trio
Local: Don Max
Rua Tenente Max Wolf Filho, 37 - Água Verde
O 1º Festival de Jazz Cigano de Curitiba conta com o apoio do Grand Rayon Hotel, Fogazza Cosméticos, Garagem Instrumentos Musicais, AZS Captações, Batel Grill, Spring, Família Farinha, Riffs, Aliança Francesa, A Empreendedora e Human Design.
Edvaldo Santana mostra que música não tem limites
January 29, 2020 10:07O cantor e compositor paulistano Edvaldo Santana celebra 65 anos de idade, 46 anos de carreira e os 20 anos do lançamento do álbum "Edvaldo Santana", com um show com repertório baseado nas canções representativas de seus nove discos solos, com destaque para o CD que está sendo celebrado.
No espetáculo, neste sábado, 1º de fevereiro, às 15h30 no Sesc Itaquera, em São Paulo, parte do projeto "A Zona Leste é o Centro", com entrada franca, Edvaldo vai enfatizar as canções do álbum que está sendo celebrado e será acompanhado por uma big band, formada por dez músicos.
Edvaldo Santana é um dos mais originais músicos brasileiros. Suas incursões pelo blues, jazz, música cubana e jamaicana, são reforçadas pela diversidade da canção brasileira. Influenciado por suas raízes nordestinas, transmitidas oralmente por seus pai, e pela sua vivência urbana na metrópole, ele cria uma estética musical inovadora.
No seu trajeto, Edvaldo encontrou Paulo Leminski e sua poética, se envolveu com a poesia concreta dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos, se tornou parceiro de Itamar Assunção, flertou com a poesia de Arnaldo Antunes, misturou samba rap e blues com Rappin’Hood e Thaide, cantou samba de breque, xote e reggae, devorou a literatura de cordel, se aproximou de Baudelaire e dos artistas da Zona Leste de São Paulo.
O álbum que Edvaldo Santana celebra no show foi lançado em duas edições, pela Tom Brasil e depois pelo selo Eldorado. Produzido em parceria com Luiz Waack, gravado no estúdio DKW, mixado e masterizado por Alberto Ranelucci, com projeto gráfico de Elifas Andreato, tem as participações especiais de Oswaldinho do Acordeon, Titane, Swami Jr. Bocato, Claudio Faria e Fernando Deluqui.
A banda que o acompanha é formada pela bateria do londrinense Eduardo Batistella, o baixo do argentino Mintcho Garrammone, a guitarra de Luiz Waack, os teclados de Ricardo Cristaldi e Daniel Szafran, a percussão de Ricardo Garcia, o coro das cantoras Ana Amélia, Mona Gadelha, Damy, Rubens e Beto Nardo, e os saxofones de Hugo Hori e Marcelo Mangabeira, com fotografia de Abel Fragata e assistência de produção de Waldir Aguiar.
No repertório estão "Covarde", "Mestiça", Paulistanoide, escritas por Edvaldo, e também "Samba de Trem", parceria com Mauro Paes e Artenio Fonseca, "Ruas de São Miguel", com Roberto Claudino, "Dor Elegante", de Paulo Leminski e Itamar Assumpção, "Sonho Azul", parceria com seu pai Felix de Santana Braga, Zensider, com Ademir Assunção, "Canção Pequena, com Akira Yamasaki, e "Beija Flor", com Arnaldo Antunes.
O inovador CD "Alegria dos Homens" cai na rede
January 28, 2020 9:41Lançado no fim de 2002, o álbum "Alegria dos Homens", do pernambucano Armando Lôbo, (foto) arrebatou na época grandes elogios da crítica especializada. Repleto de inovações, estranhezas e referências ao Barroco, o trabalho ia além das categorias, apontando novos caminhos para a canção brasileira. Seu autor buscava provocar a mesmice bem comportada da MPB da época, com intensa polifonia e carga dramática, arranjos complexos e enorme variedade de ritmos e temas que, poeticamente, investigavam a alegria trágica do povo brasileiro.
Co-produzido por Armando Lôbo e o músico paulistano Maurício Pereira, "Alegria dos Homens" era até então o único CD do músico pernambucano que ainda não estava distribuído nas plataformas digitais. O álbum é agora lançado digitalmente depois de reedição, remixagem e masterização seguindo padrões de "streaming". Além disso, ganhou uma capa nova, que reforça a acidez tropical do trabalho.
Marcado pelo sentido do grotesco carnavalesco, "Alegria dos Homens" esbanja festa, escatologia, futebol, religiosidade, lirismo, ironia, violência e ternura em 11 faixas bastante diferentes entre si - um agônico e vertiginoso desfile de arquétipos da cultura brasileira.
Abrindo o disco, "Agnus Dei" tem sua forma inspirada na passacaglia barroca e sincretiza, ao mesmo tempo, um trecho da missa em latim com sonoridades de candomblé, harmonia dissonante e ecos jazzísticos.
Com ritmos inspirados na música nordestina, com melodia e harmonia dramáticas, "Mandinga" canta o amor e o feitiço na cultura brasileira, de arranjo em tratamento polifônico e letra do escritor e ator gaúcho Edison Nequete (1926-2010), filho de Abílio de Nequete, um dos fundadores do PCB.
Em seguida, o samba-caboclinho, de clima buarqueno, "Um Minuto e Meio" descreve as emoções do torcedor durante uma partida de futebol por meio de um duelo contrapontístico dos sopros, simbolizando a troca de passes entre os jogadores.
Estabelecendo um diálogo crítico com o lado mais social da música de Chico Buarque, "Lei da Vitimização" traz no arranjo a presença dos ritmos pernambucanos frevo e caboclinho.
O xote-baião de "Sanfoneiro Mudo" faz um paralelo entre o molejo nordestino e a picardia do compositor francês Erik Satie, numa espécie de ironia ao ludismo multicultural. A letra, surreal, relata o problema “estético-fonoaudiológico” de um sanfoneiro que perdeu a língua e também a sua amada.
O álbum segue com suas idiossincrasias corrosivas com "Crônica de um Envergonhado", um desabafo feminino diante da masculinidade romântica. A melodia do refrão tem irônico apelo sentimental e a harmonia usa ocasionais choques de segunda menor para musicalmente representar o atrito de gênero - a mulher falante é uma Lilith desconcertante e iconoclasta.
Em "Ciência, Alegria dos Homens, o músico pernambucano confronta o cientificismo tecnológico contemporâneo com a ciência estética barroca, satirizando também a banalidade da música pop por meio de um pastiche contrapontístico em forma de cânone.
Escrita para quarteto de saxofones, o frevo neobarroco "Bachiando no Frevo" é o primeiro (e, talvez, o único) frevo escrito em forma de fuga estrita que se tem notícia. O tema, desenvolvido à moda bachiana, é inspirado no compositor pernambucano Levino Ferreira.
Já o frevo-de-bloco "Futebol Iraniano" traz uma letra surrealística, inventando um laço que une a fé muçulmana à paixão “pagã” futebolística. O ritmo, apesar das células do frevo, é desenvolvido em um insólito 7/4, e é cantada por um pequeno coro feminino, à moda das pastoras pernambucanas. Na introdução e no fim, podemos ouvir sons de um instrumento oriental de sopro.
"Bossa Nerd", um samba bossa bem-humorado, comenta a globalização com uma letra propositalmente débil, de harmonia relativamente característica do estilo, porém com melodia sugerindo um tipo de angulosidade que é marca do autor.
Em seguida, "O menino João Maria" se apresenta como uma “canção-resposta” à personagem infantil do livro de Gilberto Freyre “Dona Sinhá e o Filho Padre”. O compositor procurou o arquétipo corrosivo de uma criança que fosse a alegoria do Brasil, ao contrário da criança singular da seminovela do grande escritor recifense. Sua remixagem deixou a canção um tanto diferente da versão original, de 2002 - as características de harmonia intervalar e contrapontos instrumentais continuaram preservadas, mas atenuadas.
Por fim, "Soco Indolor" se revela uma canção de câmara que descreve a busca do homem para encontrar o amor transcendental, depois de ter sido seduzido por demônios. Sua inspiração poética entrecruza a lenda medieval do Tannhäuser com gravuras do escritor inglês William Blake. A harmonia tem certo caráter impressionista e jobiniano, que se choca propositalmente com o espírito expressionista da proposta.
Compositor, cantor e poeta, Armando Lôbo desenvolve gêneros e estilos musicais diversos, com o uso de matizes experimentais e simbiose intensa com a literatura, história, filosofia e religião. Lançou quatro discos que receberam cotação máxima da imprensa especializada.
Contemplado em importantes concursos nacionais e internacionais, Armando Lôbo é o único artista brasileiro a vencer os principais prêmios brasileiros tanto na música popular como na música de concerto, prova de seu ecletismo e abertura a linguagens diversas. Suas peças e canções têm sido executadas por importantes grupos no Brasil, Europa e Estados Unidos. Também tem composto inúmeras trilhas sonoras para televisão, vídeo institucional e cinema.
Para ouvir online: https://open.spotify.com/album/0etLT1KJM3a8zIGZd1kXrl
https://sl.onerpm.com/7029921310?_ga=2.76469917.987298442.1579096476-829036687.1576854400&_gac=1.195811550.1579097047.Cj0KCQiAjfvwBRCkARIsAIqSWlOh-CBJta6TY0-zcO7FgHvOt-Ih0fp_XaJbsfyGeuZ54IQa2LFslhMaAq_PEALw_wcB
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=343nI0_IecY&feature=youtu.be
Ricardo Silveira abre temporada de jazz no Fasano do Rio
January 9, 2020 8:50Nesta quinta-feira, 9 de janeiro, às 21h, a série JAZZ+ inaugura sua temporada de 2020 no Baretto-Londra (Hotel Fasano, Ipanema, Rio), com show do guitarrista Ricardo Silveira (foto) e convidados. O músico já se apresentou ao lado de grandes nomes da música brasileira e internacional, e seu nome está presente na ficha técnica de centenas de discos como músico, compositor, arranjador, produtor e diretor musical. Neste show, Ricardo convida a cantora Carol Saboya, o pianista Cliff Korman, o baixista Guto Wirtti e o baterista Renato Massa, apresentando um repertório de músicas autorais, jazz e bossa nova.
O Jazz+ continua nas quintas-feiras de janeiro com uma seleta programação para os admiradores da boa música: dia 16, o espaço recebe um Tributo a Frank Sinatra, com Aloisio de Abreu e Itamar Assiere; no dia 23, o Tributo a James Taylor, com Cecelo Frony Quarteto; e no dia 30, última quinta-feira do mês, Nico Rezende canta Chet Baker.
Produtora da série, Teca Macedo é enfática na importância do evento nos dias de hoje, segundo a qual “o Jazz aproveita ao máximo a diversidade do mundo, cruzando fronteiras e unindo as pessoas”, lembrando que “desde suas raízes na escravidão, o jazz levanta uma voz apaixonada contra todas as formas de opressão falando a linguagem da liberdade que é fundamental em todas as culturas”. E complementa: “Esta belíssima forma de expressão é reconhecida mundialmente por erradicar a discriminação, a violência, a segregação, e promover a paz, o diálogo entre culturas, a diversidade, e o respeito aos direitos humanos.”
Serviço
9/1, quinta-feira – Ricardo Silveira convida Carol Saboya, Cliff Korman, Guto Wirtti e Renato Massa
Local: Baretto-Londra, no Hotel Fasano
Endereço: Rua Vieira Souto, 80, Ipanema
Horário: 21hs (2 sets)
Preço: R$ 80,00 inteira / R$ 40,00 meia (R$ 50,00 lista amiga)
Telefone: (21) 3202-4000
Classificação: 18 anos
Capacidade: 80 pessoas (sentadas)
Comprar online - https://www.sympla.com.br/ricardo-silveira-convida-carol-saboya-cliff-korman-guto-wirtti-e-renato-massa__752235