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Motta

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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Uma exposição em branco

October 29, 2017 10:38, by segundo clichê


Integrantes da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí, entidade que mantém atividade constante desde a década de 70 do século passado, estão promovendo uma interessante exposição, na Pinacoteca municipal Diógenes Duarte Paes (Rua Barão de Jundiaí, 109, Centro), em Jundiaí. 


A mostra chama-se "Passar em Branco", e reúne trabalhos unicamente nessa cor, que junta todas as outras do espectro de cores. 

Segundo o folheto explicativo da exposição, o branco é a cor mais importante para o artista e está associada a inúmeras imagens, a mais conhecida delas a paz.

"Branco proporciona frescura, calma, e dá ideia de maior espaço e sensação de liberdade", sintetiza o texto da associação sobre a exposição.

As obras ficarão expostas até o dia 28 de novembro,

Participam da exposição os artistas jundiaienses Abel Oliveira, Ael Perboni, Alex Roch, Andréia Dulianell, Chrismontez de Brito, Dani Shirosono, Marckos Pamplona, Marco Antonio Scarelli, Mihnea Cernat, Paulo Gomes, Regina Kalman e Vera Palermo.



Um palco de melodias

October 28, 2017 8:26, by segundo clichê

O 5º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba mostrou, no palco externo do teatro Erotides de Campos, um time de músicos de primeira linha, do Brasil e do Exterior. 

Mostrou ainda que a música não tem fronteiras e os ritmos são meras convenções: o jazz cigano, surgido nos anos 30 do século passado, por obra do genial violonista Django Reinhardt, como se vê nos vídeos abaixo, é tão universal quanto o chorinho, o samba, o baião, o frevo...

Vamos a eles, então:



A abertura do espetáculo, com a banda formada pelo pessoal 
do Hot Jazz Club de Piracicaba


A cantora Patrícia Moreno misturou chorinho, samba e baião com o jazz manouche. 
O resultado empolgou o público.


Momento de brincadeira e descontração. E exibição de técnica apurada: 
 Robin Nolan e Bina Coquet tocam, a quatro mãos, um único violão.


Robin Nolan, que foi amigo de George Harrison, 
interpreta Something, clássico do ex-Beatle, acompanhado 
pelos violões de Bina Coquet e Fernando Seifarth, 
e pelo contrabaixo de Gilberto de Syllos, o seo Manouche.



Uma dupla internacional: o eslovaco Rudi Bado, no violino, 
e o italiano Dario Napoli, no violão. Dois virtuoses.


No encerramento das apresentações, uma festa no palco, com a 
presença de quase todos os músicos que atuaram no festival



Meio calvo, ateu, indiferente à Academia

October 27, 2017 17:10, by segundo clichê


Hoje, 27 de outubro, é o aniversário de um grande brasileiro, Graciliano Ramos, escritor mais que necessário para a língua portuguesa e cidadão acima de qualquer suspeita, daqueles que fazem uma tremenda, enorme, incomensurável falta nos dias de hoje.

É desnecessário falar do Velho Graça, todo mundo já fez isso.

Melhor mesmo é ler o que ele escreveu sobre si mesmo, com seu texto inconfundível, aos 56 anos, num "autorretrato" aqui reproduzido:


Nasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas.

Casado duas vezes, tem sete filhos.

Altura 1,75.

Sapato n.º 41.

Colarinho n.º 39.

Prefere não andar.

Não gosta de vizinhos.

Detesta rádio, telefone e campainhas.

Tem horror às pessoas que falam alto.

Usa óculos. Meio calvo.

Não tem preferência por nenhuma comida.

Não gosta de frutas nem de doces.

Indiferente à música.

Sua leitura predileta: a Bíblia.

Escreveu "Caetés" com 34 anos de idade.

Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados.

Gosta de beber aguardente.

É ateu. Indiferente à Academia.

Odeia a burguesia. Adora crianças.

Romancistas brasileiros que mais lhe agradam: Manoel Antônio de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz.

Gosta de palavrões escritos e falados.

Deseja a morte do capitalismo.

Escreveu seus livros pela manhã.

Fuma cigarros "Selma" (três maços por dia).

É inspetor de ensino, trabalha no “Correio do Manhã”.

Apesar de o acharem pessimista, discorda de tudo.

Só tem cinco ternos de roupa, estragados.

Refaz seus romances várias vezes.

Esteve preso duas vezes.

É-lhe indiferente estar preso ou solto.

Escreve à mão.

Seus maiores amigos: Capitão Lobo, Cubano, José Lins do Rego e José Olympio.

Tem poucas dívidas.

Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas.

Espera morrer com 57 anos.

(Graciliano morreu aos 61 anos, em 1953)



A "máquina" que transforma livros já lidos em novos

October 27, 2017 14:20, by segundo clichê


A Infinito Cultural, empresa que organiza a Bienal Internacional de Livros, em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL) criou um projeto diferente para promover o incentivo à leitura em crianças, jovens e adultos. 

A ideia é gerar curiosidade e de forma simples e lúdica atrair o interesse das pessoas para a "Incrível Máquina de Livros", que percorrerá as cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Itu e Salto entre os dias 7 de novembro e 2 de dezembro. 

A ação acontece da seguinte maneira: a "Incrível Máquina de Livros" estará estacionada em locais públicos dessas cidades. Quem quiser participar leva um livro novo ou usado em boas condições, insere na Máquina e aquele livro se transforma em um outro livro, para ser levado para casa. 


Com a Incrível Máquina de Livros, cuja expectativa será de aproximadamente 500 trocas por dia, a missão da Infinito Cultural e da Câmara Brasileira do Livro é destacar a importância dos livros na educação e formação das pessoas, de uma forma leve e descontraída. 

A primeira ação será realizada entre os dias 7 e 10 de novembro, no Centro de São Paulo, atrás da Biblioteca Mario de Andrade (Praça Dom José Gaspar). 

Segundo Fauze Hsieh, presidente da Infinito Cultural, promover e incentivar a leitura além de ser uma questão prioritária, é algo motivador para ele, que é pai de três filhos. “Um dos meus filhos já escreveu um livro e, entre tantos orgulhos que eles me dão diariamente, este é, com certeza, um que está no topo das minhas melhores lembranças”, diz. 

Já para Luís Antonio Torelli, presidente da CBL, essa iniciativa é essencial para a formação de leitores. “Os livros são determinantes para ampliar a maneira como se percebe o mundo, aprimorando o raciocínio humano contra preconceitos e a liberdade de ideias. Difundir e estimular o hábito da leitura e a democratização do acesso ao livro são as principais bandeiras da CBL”, destaca.


Depois de passar por São Paulo, a Incrível Máquina de Livros percorre as cidades de São Bernardo do Campo, de 16 a 18 de novembro, Itu, de 23 a 25 de novembro, e Salto, de 30 de novembro a 2 de dezembro. O projeto, aprovado no Proac da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, tem apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e patrocínio da EMS e da Suzano Papel e Celulose. 

Para saber mais, acesse www.facebook.com/incrivelmaquinadelivros .

Infinito Cultural

Liderada por Fauze Hsieh, presidente, e Patrícia Gugliotti, diretora-comercial, a Infinito Cultural  trabalha há dez anos em conjunto com a CBL no planejamento e organização da maior feira de livros da América Latina, a Bienal Internacional de Livros. 

É responsável também pela idealização e realização do projeto itinerante Caminhos da Leitura, que já circulou por dezenas de cidades brasileiras levando acesso a leitura e programação cultural gratuita para mais de meio milhão de pessoas. Para saber mais, acesse www.infinitocultural.com.br .

A CBL

Fundada em 20 de setembro de 1946, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) congrega editores, livreiros, distribuidores e creditistas de todo o Brasil com o objetivo maior de valorizar o livro e, assim, desenvolver e ampliar o mercado. 

As ações para difundir e estimular o hábito da leitura e a democratização do acesso ao livro são as maiores bandeiras da entidade. A CBL organiza alguns dos mais importantes e tradicionais eventos do setor editorial brasileiro, como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Prêmio Jabuti, o Congresso Internacional CBL do Livro Digital e a Escola do Livro, além de participar de feiras nacionais e internacionais. Em 2016 a entidade completou 70 anos.



"Arraial", um disco que é uma festa entre amigos

October 27, 2017 10:37, by segundo clichê


O Vento em Madeira, quinteto instrumental paulista, está lançando seu terceiro disco, "Arraial". O nome sintetiza o espírito no qual ele foi criado, uma festa entre cinco amigos que se divertem e gostam de fazer música juntos. 

"Arraial" traz nove composições instrumentais inéditas, com direção musical de Teco Cardoso e engenharia de som de Homero Lotito, que trabalharam juntos na mixagem e masterização. Na execução, Léa Freire atua nas flautas, Teco Cardoso nos saxofones e flautas, Tiago Costa no piano, Fernando Demarco no contrabaixo acústico e Edu Ribeiro na bateria. O disco conta com a participação da cantora Mônica Salmaso, que usa a sua voz como um sexto instrumento do grupo. 

 Teco Cardoso, ao explicar o trabalho do quinteto, diz que a música instrumental é "ultra necessária para mundo de hoje" e embora exija do ouvinte "uma atenção, uma concentração e uma entrega de audição", ela permite às pessoas "sentir coisas e embarcar em viagens". Para ele, "o mais legal dessa música é isso, é ela ter uma mensagem universal".

Léa Freire completa: "A música instrumental é para você pensar o que você quiser, para você sentir o que você quiser, para você criar seu próprio enredo."

O novo trabalho representa, segundo os músicos do grupo, o auge da maturidade na interação entre eles. "Arraial" é o álbum mais coletivo que já gravaram e isso se percebe, explicam os músicos, na criação das composições, na troca de experiências, e na intensa interação promovida pela convivência e explícita afinidade entre todos eles. 

Léa Freire explica mais detalhadamente o momento do quinteto: "O Vento em Madeira tem uma cara cada vez mais de grupo, de soma, amalgamando as diferentes personalidades de seus integrantes num coletivo coeso, afiado e feliz. Essa felicidade vem da busca pelo ambiente perfeito para a prática da música, que passa pela convivência frequente do ensaio, pela gastronomia, pelo humor e pelo respeito mútuo, para desembocar no criativo, na intimidade musical, no ouvir e até adivinhar o outro. Sinto também que esse trabalho fecha um ciclo e inicia outro. Prevemos voos em diferentes contextos musicais daqui para a frente, num processo completo de criação coletiva."

O Vento em Madeira é originário de uma parceria entre Léa Freire e Teco Cardoso, iniciada na década de 70. O quinteto foi formado em 2008 e recebeu duas indicações no Prêmio da Música Brasileira em 2014, nas categorias “Revelação” e “Melhor Álbum Instrumental”, com seu segundo CD “Brasiliana”. 

Vem realizando shows no Brasil e exterior. Em 2016, fizeram uma turnê pela Inglaterra e País de Gales em turnê e desde 2015 o grupo vem desenvolvendo um projeto de formação de público e de divulgação da música instrumental, com workshows em faculdades de música, conservatórios e escolas, tendo, até agora, a participação de cerca de 3 mil alunos da capital paulista e Interior do Estado. 

As músicas, pelos seus autores:

1 – Samba da Lana (Léa Freire)
"Fiz para minha primeira neta, Lana, que mudou a minha vida. É um partido alto pequenino, com uma melodia no contratempo, que a certa altura transfere o batuque para o agudo enquanto a melodia fica no grave."

2 – Azul Cobalto (Tiago Costa)
"Surgiu de brincar com a figura rítmica de 5 contra 3. Escrevi na véspera de uma gravação de um projeto coletivo nos EUA em 2016. Me deixei levar pelo colorido de lá misturado com o lirismo das terra de cá. Lá, ganhou o nome de "Cobalt Blue" pelo seu tom de lamento noturno. Na versão de cá, ficou da cor do céu do fim da madrugada."

3 – Maracatim (Edu Ribeiro)
"A palavra Maracatim não existe e nem adianta procurar nos dicionários. Foi o nome de batismo criado para a primeira música que fiz pensando exatamente nos músicos do Vento. Dentro da minha limitação como compositor e arranjador lembrei dos ensaios onde todos discutem que voz vão dobrar ou abrir ou responder enquanto o baterista faz palavra cruzada, e comecei então a ouvir na minha cabeça o Fernando tocando a linha de baixo, o Tiago tocando as melodias, o Teco e a Léa respondendo e assim foi saindo uma série de perguntas e respostas que mais parecia um exercício de improvisação onde você dá o motivo para o outro responder. Num dos primeiros ensaios onde ela apareceu, o Teco trouxe uma flauta contrabaixo para a Léa, Instrumento com uma sonoridade linda e a Léa comentou que queria usá-la no grupo. Imediatamente com a minha total falta de noção de arranjador fiz umas linhas para ela e adicionamos aquela sonoriDade grave na música que por sorte, contou com a ajuda de todos os meus amigos do grupo para o arremate. Os direitos podem até ser meus, mas a música é coletiva."

4 – Temperança (Léa Freire)
"Feita para a cantora Liliana Herrero, com letra de Francesca Ancarola, que fala sobre as pessoas que enfrentaram ferro e fogo e continuam doces, como o aço doce, que sofre um processo a temperaturas altÍssimas. Liliana é argentina, Francesca, chilena. Daí o ar de chacarera."

5 – Sete Almas (Teco Cardoso)
"Acordei de madrugada com uma linha de baixo em 7 por 8, com cara de quem não ia me abandonar facilmente caso não fizesse algo com ela, então da cama mesmo fui improvisando linhas melódicas sobre ela, que já vinham com uma segunda voz inclusa com a cara do Vento em Madeira. Resultado, nasceu o sol e "Sete Almas", que dediquei inicialmente àqueles cujo conhecimento transcende uma só existência. No caso me lembrei inicialmente do Egberto Gismonti e a medida em que fui trabalhando as vozes e a harmonia, vi que tinha que incluir também o Wayne Shorter nessa homenagem."

6 – Ares de Bolero (Léa Freire)
"Tirei essa do baú, é de 96. Gostei muito da cara que o Vento deu para ela, me dá vontade de dançar."

7 – Pintou um Grilo (Léa Freire) 
"É um experimento visual de um grilo pulando, que acabou gerando compassos estranhos, mas que soa muito natural, quase pop, divertido e desafiador, bom de tocar, bom de ouvir. A parte mais difícil foi descobrir que raio de compasso era aquilo. Edu Ribeiro foi preciso: 31/16."

8 –  Zezé (Léa Freire)
"É uma bossa que fiz para o melhor cachorro da história do universo, cujo nome completo era José Carlos Freire. Um pit bull de caráter irretocável, manso ao extremo, grande companheiro, tudo de bom." 

9 – Arraial na Rumaica (Tiago Costa)
"Os encontros gastro-musicais regulares que iniciamos em 2008 até os dias de hoje tiveram imenso impacto no meu modo de compor - e possivelmente na minha silhueta. Quando fiz esta música levei ela intencionalmente incompleta para o ensaio na rua Rumaica, já sabendo que o nascimento dela se completaria nas primeiras passadas com o Vento. No esboço original já havia um pouco de cada um desses meus geniais amigos e nada mais lógico que levar o rebento pra receber a benção deles."

O disco digital está disponível nas principais plataformas para download ou streaming.


Assista ao vídeo sobre a criação de "Arraial": 
www.youtube.com/watch?v=jqSkbWBod3k

Clipe da faixa "Pintou um Grilo": 
www.youtube.com/watch?v=jTYHxmwdanY&feature=youtu.be

Site do grupo:
www.ventoemmadeira.com



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