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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

CD reúne nova geração de violeiros paulistas

June 14, 2018 10:12, by segundo clichê


Um novo projeto do Sesc terá seu lançamento neste sábado, 16 de junho, às 16h30, no teatro da unidade de Campinas. Trata-se do CD Viola Paulista, com 19 faixas compostas por 19 artistas ou grupos, instrumentais ou cantadas, com influências múltiplas, mas que têm em comum a paixão pela história e pelo som da viola.

Apesar de origens lusitanas e descendência remota nos instrumentos musicais árabe, a viola, tão acolhida em território nacional já está praticamente enraizada no imaginário popular. Tanto que é possível falar que existe uma viola brasileira.

Provocados por essa inquietação e contando com a curadoria e direção musical de Ivan Vilela, um dos maiores nomes na composição e execução da viola de dez cordas no Brasil, o Selo Sesc resolveu mapear artistas do Estado de São Paulo que têm a viola como fiel escudeiro. Neste primeiro volume, foram reunidos grupos e artistas solo expoentes da nova geração da viola de dez cordas.


O show de lançamento contará com os violeiros Vinícius Alves, Bob Vieira, Reinaldo Toledo, Ricardo Matsuda e Patrícia Gatti e apresentação de Ivan Vilela.


As faixas do CD são as seguintes:


1. Viola Castelhana (Neto Stéfani)
2. Brasil Viola (Moreno Overá)
3. Anastácio (Rodrigo Nali e Rafael Schmidt)
4. Catira do Vale (Bruno Sanches)
5. Viola Carpideira (Jackson Ricarte)
6. A Fada e o Saci (Ricardo Matsuda)
7. Improviso Violado (Vinícius Alves)
8. Alvorada Pantaneira (Leandro de Abreu)
9. Berceuse (Renato Gagliardi)
10. Rasta Zé (Zé Guerreiro Quarteto)
11. Dança da Onça (Gil Fenerich)
12. Estudo 09 (Reinaldo Toledo)
13. Pedra Enxuta (Bob Vieira 27)
14. Viola (Osni Ribeiro)
15. Palau (José Gustavo Julião)
16. Jacaré Pepira (Trio Tamoyo)
17. Raiz da Gamaleira (Zé Márcio)
18. Caipira Chique (Ronaldo Sabino)
19. Meu Sertão (Fabíola Mirella e Sérgio Penna)

Sesc Campinas , sábado, 16 de junho, às 16h30



A guerra da Síria pelos olhos de uma menina

June 14, 2018 9:52, by segundo clichê


O jornalista e correspondente de guerra francês Philippe Lobjois vem ao Brasil no fim de junho para a divulgação do livro “O Diário de Myriam”, do qual é coautor ao lado da síria Myriam Rawick, uma menina de 13 anos. Lançada pela DarkSide Books, a obra se aprofunda no dia a dia da pequena Myriam durante a guerra da Síria e foi escrito no período de novembro de 2011 e dezembro de 2016.

No dia 28 de junho, Philippe Lobjois fará um bate-papo sobre “A Guerra na Síria e a Questão dos Refugiados”, às 19h30m, na Blooks Livraria do Shopping Frei Caneca, em São Paulo. Entre os dias 29 de junho e 1º de julho, o francês estará no Fliaraxá e o público terá a oportunidade de acompanhá-lo por meio de tradução consecutiva. Enquanto em 3 de julho, ele participará de um debate às 19h30m, no Observatório do Amanhã, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
 

Com realização da DarkSide Books, da Associação Cultural Sempre Um Papo, do Museu do Amanhã, do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil, os eventos têm patrocínio da Lei ao Incentivo à Cultura, do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, com apoio cultural da Blooks Livraria.
 

De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende. Mesmo separadas por mais de 70 anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras. 

“Meu nome é Myriam, eu tenho 13 anos. Cresci em Jabal Saydé, o bairro de Alepo onde nasci. Um bairro que não existe mais”. “O Diário de Myriam” é um registro comovente e verdadeiro sobre a guerra civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.
 

Assim como acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelos olhos da pequena Ada em “A Guerra que Salvou a Minha Vida” e “A Guerra que me Ensinou a Viver”, “O Diário de Myriam” apresenta a perspectiva de uma menina que teve sua infância roubada ao crescer rodeada pelo sofrimento provocado pela guerra da Síria, iniciada em 2011. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar de tudo o que aconteceu.
 

O diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.
 

“O Diário de Myriam”, vencedor do Prêmio L’Express-BFMTV 2017 na categoria Ensaios, em votação feita pelos leitores, é aquele livro que fica mais próximo do coração de cada um, pois foi escrito de forma simples e verdadeira. Como os outros títulos da linha Crânio, o testemunho de Myriam faz um convite à reflexão do agora e estimula o leitor a entender e questionar o mundo que estamos construindo — além de ser um exercício de empatia pela dor do outro.
 

A guerra da Síria deixou mais de 400 mil mortos e transformou 5 milhões de pessoas em refugiadas ao longo dos últimos sete anos, impulsionando o maior deslocamento de pessoas no mundo após a Segunda Guerra Mundial. Myriam é apenas uma entre milhões de vozes que sofrem diariamente, mas suas palavras conseguem falar por muitas elas.
 

Myriam Rawick começou a escrever em seu diário aos oito anos de idade. Seus registros sobre a Guerra da Síria compreendem o período entre novembro de 2011 e dezembro de 2016. Refugiada em sua própria cidade, Myriam viu seu lar ser devastado e conta como Alepo, uma das cidades mais antigas do mundo, foi destruída num piscar de olhos. Desde o fim das hostilidades em sua cidade natal, Myriam voltou para lá apenas uma vez. Ainda assim, algumas coisas continuam iguais: ela segue escrevendo sobre sua vida em seu diário.
 

Philippe Lobjois é um repórter de guerra francês e autor de diversos livros. Estudou ciências políticas em Paris e já cobriu o Conflito Karen, a Guerra do Kosovo e a Guerra do Afeganistão. Quando a Guerra da Síria eclodiu, ele decidiu ir até a cidade de Alepo, onde descobriu a história de Myriam. Após um mês vendo de perto o caos provocado pela guerra, ele conseguiu localizá-la e, juntos, trabalharam para revelar sua história ao mundo.

A editora DarkSide Books


Primeira editora brasileira especializada no universo do terror e da fantasia, a DarkSide Books nasceu em um 31 de outubro, Dia das Bruxas, em 2012. Hoje, com cinco anos de vida, já mobiliza mais de 1 milhão de fãs nas redes sociais, a maioria deles leitores que colecionam seus títulos – edições sempre caprichadas e em capa dura. A DarkSide – apadrinhada pelo mestre Zé do Caixão, de quem reeditou a biografia – se tornou uma referência entre as novas editoras do mercado e mantém uma relação intensa, de admiração e troca, com seus fãs e seguidores, que não deixam de acompanhar, curtir, sugerir títulos e cobrar lançamentos com a "Caveira" (o símbolo que se tornou apelido da editora nas redes sociais). 

Além da qualidade do design e acabamento gráfico das edições, esta legião de fãs busca, na DarkSide as preciosidades de um catálogo diversificado, que aposta em revelações da literatura mundial, premiadas no exterior (como Andrew Pyper, Caitlín R. Kiernan e Keith Donohue), em ícones do universo do terror e da fantasia (como Robert Bloch, Stephen King e Jim Henson) e em obras-primas que continuavam inéditas no país como Fábrica de Vespas, o premiado livro do autor Iain Banks. 



Documentário registra processo criativo de Gilberto Salvador

June 14, 2018 9:40, by segundo clichê


Neste sábado, 16 de junho,  a partir das 12 horas, a Galeria Emmathomas (Alameda Franca, 1054, Jardins, São Paulo) lança o documentário Régua e Compasso, projeto fomentado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), idealizado pela Fundação Gilberto Salvador e produzido pela Castanheira Produções.

O filme é um registro do processo de criação e elaboração que o artista Gilberto Salvador utiliza para fazer suas esculturas e como elas se ajustam aos espaços arquitetônicos e urbanísticos.
 

Régua e Compasso exibe o acompanhamento da feitura de uma única obra, o desenvolvimento desde sua germinação na concepção, à produção e instalação; e abrange a linguagem do desenho como instrumento fundamental do artista, que tem formação em arquitetura.

Para o desenvolvimento do documentário, as equipes envolvidas acompanharam todo o processo de criação, produção e instalação da obra Zíper Concha 2, no Senac em São Miguel Paulista, uma das grandes esculturas de Gilberto Salvador em espaço público.
 

O artista ainda conta com diversas obras em espalhadas no Estado de São Paulo, como Uma Lua Para Carmen, na rua Groelândia; Voo de Xango, na estação Jardim São Paulo do Metrô; Painel Cerâmico Voo de Aproximação, na estação Largo Treze do Metrô; Zíper Concha, na Cinemateca Brasileira; Espheropéia, no Parque da Juventude, entre outras.
 

Sob a gestão do artista, colecionador e empresário Marcos Amaro e direção artística do curador Ricardo Resende, a Emmathomas inaugurou recentemente um novo espaço no Jardins. A galeria está de volta ao mercado de arte com uma proposta mais ousada e inovadora, rompendo amarras e apresentando ao público um corpo de artistas diverso.



Para ministro, MP da Segurança ameaça cultura brasileira

June 13, 2018 8:56, by segundo clichê


O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, reagiu à edição da Medida Provisória 841, que cria o Fundo Nacional de Segurança Pública. Segundo ele, a MP reduz “drasticamente” a participação do Fundo Nacional de Cultura na receita das loterias federais. De acordo com os dados do ministro, o percentual, que era de 3%, poderá cair a partir de 2019 para 1% e 0,5%.

“Trata-se de uma decisão equivocada, que não tem o apoio do Ministério da Cultura”, diz o ministro, em nota divulgada à imprensa. “Reduzir os recursos da política cultural é, na verdade, um incentivo à criminalidade, não o oposto. Mais cultura significa menos violência e mais desenvolvimento.”

Sérgio Sá reconheceu que o investimento em segurança pública é “crucial neste momento crítico que o país vive”. Mas ressaltou que o “combate à violência urbana, porém, não deve se dar em detrimento da cultura”.

“As atividades culturais e criativas representam atualmente 2,64% do PIB, geram 1 milhão de empregos formais, reúnem 200 mil empresas e instituições e cresceram entre 2012 e 2016 a uma taxa média anual de 9,1%, apesar da recessão.”

O ministro destacou que o investimento em cultura também pode gerar efeitos no combate à violência nos municípios. “A cultura já faz muito e pode fazer ainda mais pela superação da barbárie cotidiana em nossas cidades. Trata-se de uma poderosa arma contra a criminalidade e a violência, por seu elevado potencial de geração de renda, emprego, identidade e pertencimento.”

O ministro apelou para que o Congresso modifique a medida provisória, pois ela, segundo diz, ameaça a cultura no país. “A MP põe em risco esta política e penaliza injustamente o setor cultural. Esperamos que o Congresso Nacional modifique a MP. Trabalharemos incansavelmente por isso. Trata-se de um imperativo ético.”

No passado, Sérgio Sá lembrou que foi apresentada ao governo uma medida provisória propondo que a Caixa Econômica Federal passasse a destinar diretamente a projetos culturais o equivalente a 3% dos recursos arrecadados com as loterias, evitando assim contingenciamento e desvio de finalidade. (Agência Brasil)



Senado discute se forró pode se tornar patrimônio cultural do país

June 13, 2018 8:45, by segundo clichê


A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados vai discutir o processo de registro do forró como patrimônio cultural do Brasil. O debate foi proposto pelos deputados do PCdoB, Daniel Almeida (BA) e Luciana Santos (PE). Ao lado dos bens culturais de ordem material, o poder público tem também o dever de preservar os bens intangíveis.

Segundo os parlamentares, a Constituição de 1988 ampliou consideravelmente o conceito de patrimônio cultural, ao incorporar os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto. Assim, além de monumentos históricos e sítios arqueológicos, as manifestações artísticas, como festas também fazem parte do patrimônio cultural brasileiro. 

No ano 2000 o governo federal editou o Decreto 3.551, que institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro. Desde então, diversos bens culturais já foram registrados em livros específicos, entre eles o samba. Nada mais justo, na opinião de Daniel Almeida e Luciana Santos, que o forró receba o mesmo tratamento.

O reconhecimento do forró como patrimônio cultural imaterial, segundo os deputados, foi solicitado em 2011. “Estamos convictos de que o reconhecimento do forró como patrimônio cultural imaterial brasileiro aponta para o fato de que a maior riqueza de nosso país não se resume à exuberância da natureza, nem às dimensões continentais do território nacional, mas se concentra na cultura de nosso povo que, em meio à adversidade e à pobreza a que está submetido, consegue manter viva essa bela tradição cultural nordestina: o forró”, afirmam os parlamentares no pedido para realização dessa audiência, marcada para esta quarta-feira, 13 de junho.

Foram convidados para participar da discussão, entre outros, a presidente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, e a representante da Sociedade dos Forrozeiros de Pernambuco Tereza Acioly.

Já o Projeto de Lei 4124/08 pede o reconhecimento do funk como manifestação cultural popular digna do cuidado e proteção do poder público. O texto foi aprovado em maio na Câmara e vai ser agora analisado pelo Senado.

De acordo com a plataforma de streaming de músicas Spotify, o consumo de playlists desse gênero musical aumentou 3.400% fora do país nos últimos dois anos. Se o Brasil for incluído, o aumento no consumo de funk foi de 4.700%. (Agência Senado)



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