Festival Assad reúne time de craques da música instrumental
May 10, 2018 10:08Com início em 2012, o Festival Assad, realizado na cidade paulista de São João da Boa Vista, já se tornou um dos mais importantes eventos artísticos do Brasil, preservando a essência musical e cultural da família Assad. A edição deste ano, de 25 a 29 de julho, terá shows com alguns dos principais instrumentistas do país, como Alessandro Penezzi, Nailor Proveta, Gilson Peranzetta, Duofel (foto), Danilo Brito, Filipe Moreno, Paulo Martelli e o Duo Pandeiro Repique.
A história musical da família Assad tem início na década de 1950 com "seu" Jorge (bandolinista autodidata) e a esposa, dona Ica (intérprete e amante das serestas). Ambos passaram aos filhos Sérgio, Odair e Badi, a paixão pela música, mas não imaginaram que ela viria a ser o diferencial que faria dos Assad músicos conhecidos em todo o mundo.
Sérgio e Odair estudaram violão clássico, por sete anos, com Monina Távora - ex-pupila de Andrés Segovia - e desde então não pararam mais. Em 1970, começaram a investir na carreira internacional e ganharam o mundo, prêmios e o merecido reconhecimento.
Ao ver assegurada a carreira dos filhos, seu Jorge e dona Ica dedicaram-se à formação da filha mais nova, Badi. Inspirada pelos irmãos famosos, ela começou a estudar violão aos 14 anos, desenvolveu estilo próprio e mergulhou no universo da música. Ainda jovem, gravou discos na Europa e nos Estados Unidos, conquistou uma promissora carreira internacional e plateias do mundo todo. E se o talento para a música está no DNA, isso ajuda a explicar o sucesso que já fazem outras gerações da família, aqui representada por Clarice (filha de Sérgio) e Carolina (filha de Odair), talentos presumíveis pela herança genética e consolidados com muito trabalho.
A primeira edição do Festival Assad, denominado Semana Assad, foi realizada em 2012 e teve a participação dos seguintes músicos: Badi Assad, Duo Assad, Barbatuques, Camerata Fukuda, Choro Rasgado e Carlinhos Antunes. A 1ª Semana Assad reuniu cerca de 4 mil pessoas.
No ano seguinte, a 2ª Semana Assad reuniu os artistas Yamandu Costa, Fábio Zanon, Hamilton de Holanda e André Mehmari, Grupo Choro das 3, Grupo Pau Brasil e o Quintet Assad, formado por Sérgio, Odair, Badi, Carolina e Clarice Assad.
Em sua 3ª edição, em 2014, a Semana Assad reuniu em São João os seguintes artistas: Clarice e Keita, com participação de Badi Assad, Romero Lubambo com participação de Duo Assad, Duo Siqueira Lima, Carlos Malta & Pife Muderno, Uakti, e para fechar o evento, o Festival de Choro Jorge Assad. O festival foi em homenagem a seu Jorge, o patriarca da família Assad, bandolinista grande apaixonado pela música que manteve as raízes da família em São João da Boa Vista, morto em 2013.
O projeto mudou de nome em 2015, passando de Semana para Festival Assad, ampliando sua atuação no cenário internacional. Em sua 4ª edição a comemoração teve uma data importante: os 50 anos de carreira artística do Duo Assad, momento de grandes homenagens e reconhecimento. Durante as noites, o Theatro Municipal de São João da Boa Vista foi palco dos shows com Duo Assad (violão erudito), Duo Guitar Brasil (violão erudito), PianOrquestra(piano e percussão) com Badi Assad e Carolina Assad, Renato Borghetti e grupo, Trio Madeira Brasil e Mestre Siqueira, Concurso de Cordas Dedilhadas e show deYamandu Costa. Durante as tardes, foram realizadas oficinas e master classes com os músicos do Festival, oferecidos a alunos de música previamente inscritos on line.
De 27 a 31 de julho de 2016, o Festival Assad contou com apresença da família Assad (Duo Assad, Ica Assad e Carolina Assad), Maurício Carrilho e Toninho Carrasqueira, Quarteto Maogani, Amilton Godoy e Gabriel Grossi e Ivan Vilela. Foram docentes dos masterclass/cursos/oficinas: Duo Assad, Mauricio Carrilho e Toninho Carrasqueira, Quarteto Maogani e Amilton Godoy.
No ano passado, com o Festival Assad já tendo se tornado uma tradição no calendário cultural de São João da Boa Vista e região e uma referência de música instrumental da mais alta qualidade em todo o mundo, apresentou shows com Boris Gaquere e Gaëlle Solal, Duo Siqueira Lima, Duo Assad, Toninho Ferragutti e Marco Pereira, Duo Gisbranco, Badi Assad e Coral Cantakitoca, Grupos de Choro Choro Pingado, Choro e Prosa, Duo André Ribeiro e Micael Chaves e Vitor Casagrande e Guilherme Girardi.
A programação para a edição deste ano é a seguinte:
25/7
Abertura, com Clarisse Assad e Duo Pandeiro Repique
26/7
Duofel
27/7
Alessandro Penezzi e Nailor Proveta
28/7
Trio Brasileiro
Filipe Moreno e Gilson Peranzetta
29/7
Paulo Martelli
Danilo Brito Trio
Mais informações: http://www.festivalassad.com.br/index
Teatro Opus comemora 1º ano de atividades com show dos Titãs
May 9, 2018 9:42O Teatro Opus completa seu primeiro ano de atividade. Localizado no 4º piso do Shopping Villa-Lobos, a charmosa casa de espetáculos contou com 46 eventos, 232 sessões e gerou uma circulação de aproximadamente 130 mil pessoas. Com uma programação variada, alguns destaques mostram a versatilidade do espaço, que foi palco de premiações, debates, música e cênicas, eventos corporativos, orquestras e eventos gratuitos.
Alguns destaques ao longo desse um ano foram a gravação do programa Saia Justa, a premiação Bola de Prata e o Samsung Blues Festival, além de humorísticos com Carioca e temporadas de musicais como Garota de Ipanema - O Musical da Bossa Nova, Cassia Eller - O Musical e Castelo Rá-Tim-Bum. Sem esquecer da Bachiana Filarmônica Sesi SP, com regência do maestro João Carlos Martins.
O projeto Portas Abertas foi uma das grandes propostas do ano de inauguração. Com realizações desde dezembro do ano passado, o projeto já atingiu a marca de 10 shows gratuitos no deck do foyer, durante o pôr do sol. Entre os nomes que garantiram o sucesso de público aos finais de tarde no teatro estão Kiko Zambianchi, Beatles para Crianças, Thiago Espirito Santo, Milton Guedes, entre outros. Esse primeiro ano também foi marcado por parcerias de muito sucesso como foi o caso de Mauricio de Sousa e os espetáculos infantis de A Turma da Mônica.
Para comemorar o primeiro ano de operação, o Teatro Opus recebe de volta a banda Titãs, que protagonizou o show de abertura do espaço. O grupo está de volta para uma apresentação especial: a gravação do DVD da ópera-rock “Doze Flores Amarelas”. Em formato que valoriza o intimismo e a proximidade com o público, o evento será realizado neste sábado, 12 de maio.
Além disso, Almir Sater e Renato Teixeira, As Quatro Estações de Vivaldi, Banda Fly com Melim e Pedro Tomé, Viva Wander Taffo, O Show da Luna – O Musical e Tiquequê – Barulhinho, Barulhão são as atrações que fazem parte das comemorações.
O OpusLab, programa de aulas de teatro musical em parceria com a Oficina dos Menestréis, também está em andamento no espaço. Sucesso em Porto Alegre, o OpusLab promove experiência cultural e criativa para crianças e jovens dentro do Teatro do Bourbon Country (RS). Entre as habilidades desenvolvidas estão: comunicação, empatia, expressão corporal, dicção, vocalização, oratória, entre muitas outras possibilidades.
O teatro, com 1.800m², tem capacidade para 751 espectadores, divididos em três setores: Plateia Baixa, Plateia Alta e Balcão Nobre.
Ficha técnica
Capacidade total: 751 lugares
Plateia Baixa: 200 lugares
Plateia Alta: 397 lugares
Balcão Nobre: 123 lugares
Palco italiano: 290,63m2
Profundidade total do palco: 12,7m
Boca de Cena: 12m de largura x 6,8m de altura
Coxia direita: 5m de largura
Coxia esquerda: 5m de largura
Curso Vara de cenário: 14,25m
Urdimento: 268,85m2
Altura do Urdimento:15,15m
Vestimentas cênicas completas com veludos de alta qualidade
Passarelas técnicas
Área Total do Teatro: 1890,19m2
Total sala de espetáculo (palco, proscênio e plateia): 881,88m2
Total área de apoio (foyer, camarins, áreas técnicas, depósitos e sanitários): 1008,19m2
Camarins Individuais: 2
Camarins coletivos: 2
Bar e Café́
Sanitários: Feminino, Masculino e Família/Acessível
Elevador PNE
Bilheteria
Festival de cinema francês percorrerá 60 cidades
May 9, 2018 9:32De 7 a 20 de junho, cerca de 60 cidades brasileiras recebem o Festival Varilux de Cinema Francês de 2018. O evento, que no ano passado conquistou o ranking de maior festival francês do mundo, levou 180 mil pessoas aos cinemas apontando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Em 2018 serão 20 longas-metragens da nova safra da cinematografia francesa e um clássico.
A delegação artística estará presente este ano em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 9 de junho.
Além da exibição dos filmes, as atividades paralelas contemplam: debates com os integrantes da delegação (atores e cineastas); ações e sessões educativas; laboratório franco-brasileiro de roteiros, sob a coordenação de François Sauvagnargues, especialista de ficção e ex-diretor geral do FIPA, o Festival Internacional de Programação Audiovisual (Biarritz, França).
Produzido pela Bonfilm, o evento tem patrocínio principal da Varilux/Essilor, Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Um dos destaques da programação do festival é o filme "O Orgulho" (Le Brio, foto), de Yvan Attal. A jovem atriz e cantora Camélia Jordana recebeu em março o prêmio César de Atriz Revelação 2018 por sua atuação na obra. No longa, Camélia vive uma estudante da periferia, Neila Salah, que sonha em se tornar advogada e entrar numa conceituada universidade parisiense. O explosivo e presunçoso professor, Pierre Mazard – interpretado pelo aclamado ator francês Daniel Auteuil - humilha a aluna verbalmente por chegar um dia atrasada em sala de aula. O que ele não esperava é que a estudante o confrontaria. O incidente motivou a Universidade a obrigá-lo preparar a moça para um concurso de oratória. Dessa forma, ambos precisam lidar com seus preconceitos vindos de uma dicotomia cultural e geracional entre eles.
Aos 25 anos, além de atuar, Camélia é cantora com três álbuns lançados, tendo recebido da revista Vanity Fair o título de “Madonna do cinema francês”, por sua versatilidade e por sua personalidade contagiante e engajada. Certamente ficou muito feliz com a comparação, afinal, a garota que começou a carreira na música participando do programa de televisão Nouvelle Star, a versão francesa do Pop Idol, em 2009, já era fã incondicional da diva do pop, desde criança.
O festival percorrerá as seguintes cidades:
Ananindeua (PA), Aparecida de Goiânia (GO), Aracaju (SE), Araçatuba (SP), Araraquara (SP), Barueri (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Botucatu (SP), Brasília (DF), Búzios (RJ), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Caxambu (MG), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Guarulhos (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE), João Pessoa (PB), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Londrina (PR), Macaé (RJ), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Ouro Preto (MG), Palmas (TO), Paraty (RJ), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Rondonópolis (MT), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI), Vila Velha (ES), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).
Palestra analisa obra de Mestre Valentim
May 9, 2018 9:22O doutor em história e artes André Tavares ministra neste sábado, 12 de maio, das 11 às 13 horas, a palestra “A talha do Mestre Valentim na Coleção Ema Klabin”. O encontro visa oferecer uma breve história da produção do conjunto de talha decorativa elaborada para a Igreja de São Pedro dos Clérigos no Rio de Janeiro, atribuída ao Mestre Valentim (1799). São apenas 30 vagas, inscrição gratuita no site: https://emaklabin.org.br.
Será apresentada uma análise sobre o conteúdo estilístico da talha bem como sobre a história do edifício em que se instalou. Será abordada a história da demolição do edifício e da dispersão de seu conteúdo, destacando o papel do colecionismo no processo de preservação das artes no século XVIII, sobretudo em meados do século XX, além de dados gerais sobre a produção e a formação do Mestre Valentim.
O encontro faz parte do ciclo de palestras sobre os capítulos do livro “A Coleção Ema Klabin”, editado recentemente pela Fundação. A publicação, organizada pelo curador Paulo de Freitas Costa, traz um panorama do acervo de Ema Klabin (1907-1994), uma mulher à frente de seu tempo que dedicou-se com empenho e competência a colecionar obras de arte, que hoje fazem parte da Casa-Museu (Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo).
Na publicação, os especialistas analisam desde a construção do imóvel-sede da fundação, realizada ao longo dos anos de 1950, até a coleção: pintura holandesa; flamenga e francesa; a arte colonial brasileira nas talhas de mestre Valentim; a arte do Japão, China e da África; o modernismo Europeu e a “Escola de Paris”, o modernismo brasileiro, a coleção de artes decorativas, o mobiliário; os objetos da antiguidade clássica; e a biblioteca com três mil volumes, muito deles raríssimos. O livro poderá ser adquirido no dia da palestra.
André Tavares é doutor em história e artes pela Unicamp. Dedica-se ao estudo do século XVIII, particularmente ao tema das circulações de modelos artísticos entre Europa e América. Desenvolve projeto de pesquisa sobre a presença britânica no Brasil e em Portugal, tendo sido bolsista do Yale Center for British Art (2016) e participado da Attingham Summer School for the study of historic houses and collections (2017) e Royal collection studies (2013). É professor no Departamento de História da Arte da Unifesp.
Aberta ao público desde 2007, a Casa-Museu, antiga residência da mecenas, colecionadora e empresária Ema Klabin (1907-1994) abriga um valioso acervo, entre pinturas do russo Marc Chagall, do holandês Frans Post, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas. Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, a Casa-Museu de 900 m², construída na década de 50 pelo engenheiro-arquiteto Ernesto Becker especialmente para abrigar as obras da colecionadora, é uma atração à parte. Até o jardim do museu, projetado por Burle Marx, é uma obra de arte.
Concerto de Byron Janis na URSS durante Guerra Fria é finalmente lançado
May 8, 2018 9:42O legendário pianista americano Byron Janis está lançando "Live from Leningrad, 1960", uma gravação secreta de uma apresentação sua na Rússia durante a Guerra Fria por solicitação do presidente americano John F. Kennedy. Inicialmente disponibilizada no site www.byronjanislive.com, a gravação era desconhecida até pouco tempo atrás.
A gravação traz 16 obras clássicas de seis compositores, entre elas Piano Sonata, composta por Aaron Copland em 1939. O trabalho reflete os temores de Copland em relação à Segunda Guerra Mundial e termina com belos sinos que "anunciam a esperança de paz", conforme conta Janis. Também estão presentes obras de Chopin, De Falla, Liszt, Mozart e Schumann.
O pianista de 90 anos ainda está fazendo música, inclusive para seu musical "Silver Skates", que em breve estará na Broadway. Janis acabou de assinar um contrato de distribuição mundial com a Naxos Records.
Live from Leningrad é o segundo trabalho de uma série de apresentações ao vivo de Janis até então inéditas. O pianista lançou Byron Janis Live Tour, Vol. 1 no último outono norte-americano.
"No início, fiquei chateado por ver que uma gravação do concerto tinha sido feita e vendida na União Soviética sem o meu conhecimento, mas agora estou satisfeito por esse momento especial na história da música ter sido gravado", admite Janis, que foi o primeiro embaixador cultural dos EUA na Rússia.
Byron Janis é reconhecido internacionalmente como um dos maiores pianistas do mundo. Ele fez sua estreia em uma orquestra aos 15 anos com a NBC Symphony Orchestra de Toscanini. No ano seguinte, foi escolhido como primeiro aluno de Vladimir Horowitz. Aos 18 anos, tornou-se o mais jovem artista a assinar contrato com a RCA Victor Records. Dois anos depois, em 1948, sua estreia no Carnegie Hall foi louvada pelo sucesso incomparável. Janis já se apresentou com as principais orquestras sinfônicas dentro e fora dos EUA. Suas muitas gravações estão presentes nos selos RCA, Mercury Phillips, Sony, Universal e EMI.
Para saber mais sobre Byron Janis ou adquirir seus últimos álbuns Live from Leningrad, 1960 e Byron Janis Live on Tour, Vol. 1, visite www.byronjanislive.com. Mais informações sobre o maestro Janis podem ser encontradas em www.byronjanis.com, facebook.com/ByronJanis, twitter.com/@ByronJanisMusic, https://www.youtube.com/user/ByronJanisMusic e instagram.com/#ByronJanisMusic









