Ir al contenido

Motta

Full screen

Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Dias Gomes, um dramaturgo nacional-popular

diciembre 1, 2017 11:00, por segundo clichê


“Até quando as fogueiras reais ou simplesmente morais (estas não menos cruéis) serão usadas para eliminar aqueles que teimam em fazer uso da liberdade de pensamento?”, questiona o dramaturgo Dias Gomes na peça "O Santo Inquérito", escrita em 1966, mas com atualidade facilmente verificável. Nesse espírito de resgate de sua obra sob a óptica do caráter nacional-popular, Iná Camargo Costa traz a lume seu "Dias Gomes: um dramaturgo nacional-popular", lançamento da Editora Unesp.

Gestado há 30 anos na Unesp e apresentado e defendido como dissertação de mestrado no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), o livro “permite ao leitor ter acesso a um vasto material e constatar que não se pode compreender o teatro atual sem passar pela experiência épica do teatro brasileiro e internacional, no século XX”, anota Ana Portich, professora do Departamento de Filosofia da Unesp de Marília que assina o prefácio.

“O professor Fernando Novais costuma dizer que, se em um texto houver alguma coisa que pode ser renegada cinco anos depois, então ele nem deveria ter sido escrito”, escreve a autora. “Adepta desse critério, autorizei com alguma surpresa a publicação de um texto de quase 30 anos porque ao longo desse tempo não apenas continuo sustentando as teses nele presentes como acredito tê-las no máximo desenvolvido em sentido argumentativo, de modo a apontar para as contradições, inclusive estéticas, que o teatro como mercadoria da esfera cultural é obrigado a enfrentar.”

O texto se divide em quatro capítulos, nos quais Iná se dedica à trajetória de Dias Gomes, ao lado de uma análise rica e completa de um conjunto específico das suas peças sob o prisma da obra crítica de Antonio Candido (de modo especial, "Formação da literatura brasileira"). Esse enfoque amplia o conhecimento do teatro moderno no Brasil e de seu contexto histórico, colocando Dias Gomes em uma perspectiva que ultrapassa sua obra, levando a situações, pensamentos, realidades e opiniões que ajudaram a compor o próprio imaginário contemporâneo sobre o Brasil.

“Nesses 30 anos muita coisa mudou no panorama da pesquisa no campo das artes cênicas, mas acredito que a publicação deste trabalho pode contribuir para a percepção de que ainda estamos longe de poder dizer que a análise dialética do texto teatral faz parte do repertório da crítica no Brasil”, aponta Iná. “Se essa expectativa se verificar, darei por cumprida a minha tarefa.”

Iná Camargo Costa é professora aposentada do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo e foi também professora do Departamento de Filosofia da Unesp-Marília. Toda a sua pesquisa é dedicada ao exame das relações entre teatro e política.

 www.editoraunesp.com.br



Sinfônica e Toquinho se encontram em Belo Horizonte

diciembre 1, 2017 9:20, por segundo clichê


Belo Horizonte vai ser palco de um grande encontro da música brasileira. A Orquestra Sinfônica Arte Viva, de São Paulo, regida pelo Maestro Amilson Godoy, recebe Toquinho para uma apresentação no domingo, dia 10, às 21 horas, na Praça da Estação. 

Criada há 20 anos pelo maestro Amilson Godoy, a proposta da Orquestra Arte Viva é levar música erudita para o público de um jeito bem diferente. “O que eu busquei foi trazer para a música popular essa riqueza sinfônica que acontece normalmente dentro da chamada música erudita”, explica. “Aquele rigor, aquela austeridade musical acontece no tratamento à música, mas não na convivência”, complementa, falando da descontração típica deste tipo de espetáculo.

Na combinação do clássico com a MPB, a Orquestra Sinfônica Arte Viva já fez parcerias com grandes nomes como Gilberto Gil, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Maria Rita, Arnaldo Antunes, Ivan Lins, Dominguinhos, Lulu Santos, Rita Lee, Skank, Jota Quest, Gal Costa, Elba Ramalho, Zélia Duncan, Mariana Aydar, Arthur Moreira Lima, Yamandu Costa, Zimbo Trio, Stanley Jordan, George Benson e John Pizzarelli, entre outros.

Desta vez o convidado Toquinho completa o repertório da orquestra com seus sucessos. “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, “Asa Branca Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, um medley com canções da Legião Urbana, “Chega de Saudade”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes e uma suíte mineira são alguns dos títulos que fazem parte do repertório do concerto.

Criada em 1996 pelo maestro Amilson Godoy, a Orquestra Sinfônica Arte Viva tem como objetivo dar um tratamento mais elaborado à música popular, com o intuito de formar um público mais exigente. “Quando falamos de uma Orquestra Sinfônica temos o hábito de relacionar esta manifestação musical à música clássica. “O requinte musical, com raras exceções, privilégio da música erudita, deve estar presente também na música popular”, define o maestro, resumindo o conceito pilar da criação de sua orquestra, que transita entre estes dois gêneros musicais.

Pianista, compositor, maestro, arranjador e professor, Amilson Godoy atuou como solista, integrante de prestigiados grupos, e atuou frente à diversas orquestras sinfônicas do país. Venceu vários concursos antes de receber o prêmio de melhor arranjador no 26º Festival Internacional da Canção de Viña Del Mar – feito até então inédito para um brasileiro. A partir de 1964, ganhou projeção com o grupo Bossa Jazz Trio, com o qual excursionou por diversos países das Américas e da Europa.

Com Elis Regina, participou de várias turnês, além de seu lançamento na Europa no Festival Midem de Cannes e de sua primeira temporada no consagrado Teatro Olimpya de Paris. Posteriormente, à frente do Quinteto Amilson Godoy, buscou levar a música popular a diversas cidades brasileiras. Em 1981, criou o Grupo Medusa, um dos ícones da nossa música instrumental. Com ele, Amilson excursionou tendo tocado em Paris, no principal festival de jazz dos franceses e no Town Hall, em Nova York.

Amilson também tem grande atuação no campo da educação musical. Como coordenador da Escola de Música da Fundação das Artes de São Caetano do Sul (1970-80) criou o modelo de ensino que é seguido até hoje pelas escolas especializadas. Defendeu os interesses dos músicos à frente de entidades como a UBM e a ASSIM, conquistando os Direitos Conexos e o Direito do Arranjador. Foi, também, responsável pela direção musical de inúmeras peças, shows e programas de TV.

“Construir acordes e harmonias, fazer música e poesia” é a profissão de Toquinho, que sabe harmonizar também a vida no compasso do prazer, no contraponto entre a paixão e a amizade, a família e os amigos. Antonio Pecci Filho (Toquinho) nasceu em São Paulo, no bairro do Bom Retiro, em 06 de julho de 1946. Teve aulas com Paulinho Nogueira (primeiros e principais acordes), Isaías Sávio (violão erudito) e Léo Peracchi (orquestração). Gravou cerca de 82 discos, compôs mais de 450 músicas e fez cerca de 10.000 shows pelo Brasil e pelo exterior. Tem como principais parceiros Vinicius de Moraes de Moraes, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Paulinho da Viola, Francis Hime, Mutinho, Carlinhos Vergueiro, Gianfrancesco Guarnieri, entre tantos outros.



Lei Rouanet tem primeiras mudanças

noviembre 30, 2017 17:50, por segundo clichê


O ministro da Cultura (sic), Sérgio Sá Leitão, anunciou hoje (30), na capital paulista, mudanças na aplicação da Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. Com as alterações, a nova instrução normativa da lei teve o número de artigos reduzido de 136 para 73.

Em coletiva no Instituto Tomie Ohtake, onde participava do 9.º Encontro do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, Sá Leitão disse que as mudanças trazem regras mais claras, que visam promover dinamismo e desburocratização ao processo, desde a aprovação do projeto até a prestação de contas. A ideia é atrair mais investimentos para o setor cultural. A Lei Rouanet é o principal mecanismo de fomento à cultura no país.

Entre os itens alterados, está a possibilidade de o incentivador do projeto promover sua marca com ações de marketing e de reforço na promoção dos projetos apoiados, o que antes era considerado vantagem indevida. De acordo com o Ministério da Cultura, "não fazia sentido restringir que as empresas fizessem essas ações relacionadas ao seu patrocínio, usando recursos próprios".

"O mecanismo de fiscalização será a análise rigorosa do orçamento dos projetos. Desta forma, teremos clareza de que não há previsão de destinação de recurso incentivados para ações de marketing das empresas", disse o ministro.

De acordo com a norma anterior os interessados precisavam comprovar atuação em área cultural relacionada ao projeto, exigência que agora caiu, admitindo projetos de empreendedores recém-inseridos no mercado.

"Isso não propicia irregularidades nem fraudes, porque todo o processo de habilitação e análise de orçamento e fiscalização permanece. O que observamos é que essa exigência era barreira de entrada para jovens. Queremos estimular que mais jovens pensem, criem e produzam projetos de cultura".

A partir da nova instrução, os projetos de valor superior a R$ 3 milhões devem apresentar estudo de impacto econômico, para que a cultura seja reconhecida como geradora de valor econômico e social, além de criar indicadores de melhores práticas para a execução de projetos culturais.

"Precisamos mudar a forma como encaramos as atividades culturais e criativas no país. A cultura é um dos mais importantes segmentos da economia brasileira, respondendo por 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB)".

As novas regras permitem ainda o incentivo ao investimento em regiões com histórico de poucos projetos culturais. Além das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que já estão contempladas na norma anterior, passarão a ser contempladas a Região Sul e os Estados de Minas Gerais, que terão os valores aumentados em relação a São Paulo e Rio de Janeiro.

"Criamos alguns indutores, porque estabelecemos limites de números de projetos e valores que os proponentes podem dispor de incentivos e, no caso das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, além dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o limite é mais amplo para estimular os patrocinadores e os produtores culturais. "Por meio dessa instrução normativa, há mais vantagens para projetos culturais nessas regiões", disse o ministro

Foi feito também ajuste de teto da remuneração do proponente, que antes era limitado a 20% do valor total do custo do projeto e agora será limitado a 50%. Os serviços realizados por cônjuge, companheiro, parentes em linha direta ou colateral até o segundo grau, parentes com vínculo de afinidade com o proponente e em empresa coligada que tenha sócio em comum estarão inseridos nesse teto.

Segundo Sá Leitão, também será reajustado o valor do teto dos projetos, de acordo com o tipo de empresa. Isso ocorrerá porque nos últimos anos o teto tem variado em torno de R$ 1,150 bilhão e a expectativa é a de que haja manutenção desse nível. "O fato é que esse teto não vem sendo atingido e uma das metas com as quais nós estamos trabalhando e a de buscar atingir a meta de 100% de utilização".

De acordo com Sá Leitão, até 2018 o ministério vai enviar um projeto de lei ou medida provisória com sugestões de alterações na Lei Rouanet que não podem ser feitas por meio de instrução normativa. O objetivo é incluir na lei mecanismos de fomento como a criação de fundos patrimoniais permanentes de financiamento de museus, companhias de dança, teatro e orquestras (edownment) e o financiamento coletivo de projetos realizados com incentivo fiscal (crowdfunding).

"Hoje, há uma excelente interlocução entre Ministério e Congresso Nacional e nós temos muita clareza do que queremos. Ao longo desse processo de elaboração da instrução normativa, chegamos a várias medidas que não puderam ser incorporadas, porque necessitavam de amparo legal. Será necessário fazer um debate e de pactuação para que haja um encontro de vontades e visões, a fim de que possamos ter um projeto de lei de consenso. Queremos modernizar a Lei Rouanet, mantendo suas características", afirmou. (Agência Brasil)



A originalidade de Anelis Assumpção sobe ao palco da Sala Guiomar Novaes

noviembre 30, 2017 10:00, por segundo clichê


Anelis Assumpção sobe ao palco da Sala Guiomar Novaes no sábado, dia 2 de dezembro, para encerrar, em São Paulo, o projeto Funarte Musical. A série, com curadoria de Carlos Calado e Robert John Suetholz, teve como tema os 40 anos da Funarte SP, comemorados em 2017. Na década de 80 do século passado, a Sala Guiomar Novaes foi um espaço importante para a cena alternativa, ajudando a lançar nomes como Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção, pai de Anelis.

A cantora e compositora brasileira herdou de seu pai o espírito livre e a originalidade. Seu trabalho apresenta elementos de dub, afrobeat e grooves, misturando vocais sensuais e arranjos irreverentes. Anelis recebeu críticas positivas pelo álbum de estreia "Sou Suspeita, Estou Sujeita, Não Sou Santa" (2011) e, desde então, tem participado dos principais festivais do Brasil e de Portugal. 

Em 2014, lançou o álbum "Amigos Imaginários", mixado pelo nova-iorquino Victor Rice. A obra inclui faixas com pesadas linhas de baixo e climas nebulosos, que evocam a sensação entorpecente das noites de uma megalópole latino-americana. O álbum lhe rendeu o prêmio Deezer de Artista do Ano, em 2014, e o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de Melhor Artista Revelação, em 2015. As letras em inglês, português e espanhol apresentam uma poética descompromissada, repleta de crítica social, com temas sobre histórias de amor, vivências e comida. 

Atualmente, a artista prepara seu terceiro álbum, que pretende lançar em 2018. Para o novo trabalho, ela buscou inspiração em São Paulo e nos alimentos de todos os tipos que prepara em sua cozinha.

Serviço

Sala Guiomar Novaes – Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos – São Paulo
Projeto Funarte Musical: Anelis Assumpção
Dia 2 de dezembro. Sábado, às 21h.
Ingressos: R$ 20. Meia-entrada: R$ 10 – Cartões não são aceitos.
A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.
Duração: 60 minutos. Classificação etária: livre.
Mais informações:
(11) 36625177
funartesp@gmail.com



Festival mostra a cultura tradicional paulista

noviembre 29, 2017 20:34, por segundo clichê


O festival Revelando São Paulo, importante evento de cultura tradicional paulista tem como tema este ano a Festa do Divino – comemoração popular de rua – e conta com espaço de exposição fotográfica, rodas de conversa e mostra com vestimentas, gastronomia e música. O evento é realizado no Parque do Trote e no Mart Center, na Zona Norte de São Paulo, e vai até 3 de dezembro, com programação das 9 às 21 horas.

Um dos destaques do festival é a culinária, trazendo à capital clássicos da comida caipira, caiçara e tropeira, como a paçoca de carne, o bolo de roda, o bolinho caipira, o requeijão de prato, o buraco quente e a linguiça caipira, com valores entre R$ 5 e R$ 20. Ao todo, são 80 espaços de culinária, 100 estandes de artesanato, 160 grupos de cultura popular tradicional, 12 Ranchos Tropeiros e participação de representantes de 170 cidades.

Outro destaque é o artesanato, feito com matéria-prima de diversas regiões do Estado e técnicas transmitidas entre gerações. Os visitantes podem conferir a tradição da cerâmica na produção de panelas, vasos, pratos, copos e objetos de decoração, além dos trançados de bolsas, cestarias, instrumentos musicais, tapetes e chinelos. Há ainda bordados, tricô e crochê que se transformam em bonecas de pano, toalhas, panos de pratos, tapetes e colchas nas mãos das bordadeiras.

A música e as celebrações regionais reunirão artistas de diversas manifestações culturais no palco do festival, com encontros de violeiros, sanfoneiros, congadas e moçambiques, samba rural, catira, orquestras de viola e fanfarras. As culturas tradicionais estão representadas por grupos de Folia de Reis, Dança de São Gonçalo e Dança de Santa Cruz. O Festival de Bonecos de Rua e Cabeções, o Festival da Amizade e o encerramento do evento com o Reisado Sergipano são alguns dos destaques da programação, que está disponível no site da Secretaria de Cultura de SP. (Agência Brasil)



Motta

0 comunidades

Ninguno