O samba ganha um doutor
noviembre 2, 2017 12:36O Brasil tem mais um doutor, e ele é mesmo um craque, um bam-bam-bam, um sabe-tudo, capaz de resolver qualquer problema do ser humano, desde a mais angustiante dor de cotovelo até a mais banal tristeza do dia a dia.
O novo doutor se chama Martinho José Ferreira, mas é conhecido internacionalmente por Martinho da Vila - a vila, no caso é a também famosa Vila Isabel, berço de outros tantos bambas, como o extraordinário Noel Rosa, que, por culpa única e exclusiva da burrice nacional, não receberam o mesmo título de Martinho.
O doutor Martinho conhece tudo e mais um pouco de samba, mas sua sabedoria não se restringe ao ritmo que sintetiza o Brasil - ele é autor de 14 livros, que o fizeram ocupar uma cadeira na Academia Carioca de Letras.
O título a esse autor de músicas imortais, dado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, quem sabe, talvez estimule a concessão, país afora, de honrarias semelhantes a outros dignos batalhadores da arte e cultura nacionais - doutores, como Martinho.
A reportagem, reproduzida em seguida, de Cristina Indio do Brasil, da Agência Brasil, mostra a importância do título recebido por esse grande artista:
Martinho José Ferreira, o Martinho da Vila, cantor, compositor, músico, escritor, poeta e defensor da cultura negra, é também, a partir de hoje (31), doutor honoris causa, título concedido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a partir de uma proposta apresentada pelo Departamento de Letras Vernáculas da Faculdade de Letras.
O título aprovado pelo Conselho Universitário indica que o artista “tornou-se um mediador entre a cultura popular e a erudita, por suas qualidades biculturais de mestre popular e de ídolo da indústria cultural, o que potencializou sua atuação na promoção da cultura popular e na militância contra o racismo na sociedade brasileira”.
Com uma atuação em tantos campos, nada mais natural que todos estivessem representados na sessão solene do Conselho Universitário da UFRJ, no prédio da Faculdade de Letras, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. Desde integrantes da velha guarda e da ala de baianas da Unidos de Vila Isabel, a escola de samba do coração de Martinho, a representes das letras, da música e da comunidade negra, todos queriam prestar homenagem ao cantor e compositor. “Para nós, é uma alegria muito grande ver um parceiro nosso, amigo receber esse título. Adorei ver isso”, disse o compositor Manuel Silva, de 71 anos, componente da velha guarda.
Para a integrante da ala de baianas da Vila, Ivonete da Silveira, de 63 anos, foi “excelente” poder ver o reconhecimento de Martinho, que segundo ela, é uma figura importante da escola. A baiana lembrou que é sempre uma emoção desfilar com um samba de autoria dele. “É uma emoção. O coração começa a bater mais forte. A mente fica sem saber o que pensar”, contou, acrescentando, que melhora se vier acompanhado de um campeonato da escola. “Aí fica tudo melhor, fica tudo bem”, disse sorrindo.
Entre os parentes, uma pessoa em especial: dona Elza, a irmã mais velha, que aos 90 anos fez questão de comparecer à cerimônia de entrega do título. E Martinho ficou feliz com a presença dela. “Foi uma surpresa para mim que a substituta da minha mãe, a número 1, como a gente chama, saiu lá de Curicica [bairro da zona oeste] e veio aqui, a Elza, representando toda a minha família”, revelou apontando para a irmã, que estava sentada na primeira fila.
Depois da cerimônia, emocionada, dona Elza falou de Martinho, que para ela é mais que um irmão. “Eu criei ele. Foi criado aqui na minha mão. Trabalhamos muito para criar ele. Ele estudou. Tenho ele como um filho. É uma alegria. Nunca pensei em chegar aos 90 anos”.
Martinho destacou ainda, entre os presentes, o babalaô Ivanir dos Santos e a professora Helena Teodoro, que lançaram a indicação para que ele recebesse o título aprovado por unanimidade pelos colegiados da UFRJ. “Hoje, para mim, é um dia de graça”, apontou o artista.
Na saudação ao homenageado, a professora Carmen Tindó, que apresentou a proposta de concessão do título a Martinho no Conselho Universitário, destacou que a cultura negra está sempre representada nas músicas do artista. Ela lembrou ainda que o artista sempre se posicionou politicamente, inclusive no período da ditadura, como no samba enredo Sonho de um sonho. “E eu cito: 'Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado. Um sonho de um sonho magnetizado. As mentes abertas, sem bicos calados. Juventude alerta e seres alados'. É clara neste fragmento citado, a mensagem poética que sonha um país sem censura”, apontou.
O reitor Roberto Leher afirmou que ter um intelectual do porte de Martinho da Vila nos quadros da UFRJ é muito importante para a afirmação da juventude negra, que tem conseguido cada vez mais espaço na universidade por meio de políticas públicas como as cotas. “É muito importante que esta instituição possa acolher esta juventude, e acolher naquilo que podemos dar de melhor, que é o conhecimento”, disse.
O homenageado está bem consciente dessa referência, não só para a juventude negra, mas para a sociedade brasileira. “É um título que tem muita representatividade e muito significado. Então, aumenta muito a responsabilidade. Não posso abandonar a luta e dizer agora vou descansar. Não posso. E também honrar essa universidade. Eu tenho uma certa presença por aqui e eles sentem que sou parte da turma, mas é uma emoção só”, afirmou, depois da cerimônia cercado de amigos.
“São tantos amigos e de várias áreas. Foi uma sessão solene acadêmica que era bem mista. Velha guarda da Vila Isabel, gente da Portela, músicos, artistas, intelectuais. Tudo misturado”. A cerimônia, que tinha começado com o Hino Nacional cantado por Martinho da Vila e, em alguns trechos, com acompanhamento próximo do samba, terminou com um show do grupo de se apresenta com o cantor pelo mundo afora.
Movimento Armorial é tema de curso
noviembre 2, 2017 11:32No dia 9 de novembro, quinta-feira, das 19h30 às 22 horas a Fundação Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais, com o tema “Movimento Armorial: Timbre, Heráldica e Música”, orientado pelo músico, historiador e mestre em filosofia Francisco Andrade. Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site da Casa Museu: http://emaklabin.org.br/ .
O curso propõe que se faça uma reflexão sobre a cultura e a música brasileira a partir do Movimento Armorial e da trajetória artística do Quinteto Armorial, tendo como ponto central a escuta e apreciação dos quatro elepês do grupo: "Do Romance ao Galope Nordestino", "Aralume", "Quinteto Armorial" e "Sete Flechas", produzidos pela Discos Marcus Pereira na década de 1970.
Segundo o escritor Ariano Suassuna, "a arte Armorial brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos folhetos do romanceiro popular do Nordeste (literatura de cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus cantares, e com a xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das artes e espetáculos populares relacionados com esse mesmo romanceiro”.
Para tecer a trama cultural, onde todos os participantes estejam envolvidos, as aulas expositivas serão cercadas de vídeos, música e troca de ideias.
O palestrante, Francisco Andrade, é músico, historiador e mestre em filosofia pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Iniciou sua trajetória artística enquanto intérprete de violão na Holanda (2001), integrando o projeto “Mãos pés e bocas do Cerrado”, idealizado pelo poeta Willian Keursten. Foi integrante do Quarteto Pererê, dirigiu os CDs "Ebulição" (2004) e "Balaio" (2008).
Na área cultural, colaborou na idealização do Ponto de Cultura Pilar do Sul, atuando como professor, pesquisador, e diretor da Orquestra de Violões MultiVozes. Atualmente desenvolve trabalho de pesquisa e criação musical com o Quinteto Aralume, duo Ionan Andrade, e parcerias com o compositor Ricardo Dutra e a cantora Letícia Torança.
Vitoru Kinjo apresenta disco de estreia na Casa Museu Ema Klabin
noviembre 1, 2017 17:33O cantor, compositor e pesquisador nipo-brasileiro Vitoru Kinjo (foto) se apresenta no dia 11, sábado, às 16h30, pelo Programa Nova Música da Casa Museu Ema Klabin.
Do repertório constam composições autorais de seu disco de estreia "Kinjo”, que mistura referências da música brasileira, de cantos ancestrais e dos universos rural e urbano.
Também aparecem no "set list" composições como "O Rouxinol", de Gilberto Gil e Jorge Mautner.
Vitoru Kinjo (voz, violão e teclado) terá a companhia de Fernando Sagawa (sopros), Guilherme Kafé (violão e voz), Ivan Banho (percussões), João Antunes (baixo e guitarra). O show tem participação especial de Eduardo Colombo (voz).
O álbum foi pré-lançado no Japão, no fim de 2016, no 6º Worldwide Uchinanchu Festival, em Okinawa, com o show “Vitoru Kinjo e o Regional Diaspórico”
O público que for ao show também poderá conferir exposições de grandes nomes da arte contemporânea, como a instalação “Penetra”, do artista Marcius Galan, ganhador do prêmio PIPA (2012), e a intervenção “Anaconda”, de Alex Flemming. As duas exposições são gratuitas e ficam abertas ao público até o dia 17 de dezembro.
O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14 às 17 horas (com permanência até às 18 horas), sem agendamento. Nos fins de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Luiz Melodia e Torquato Neto são homenageados na Balada Literária de Salvador
noviembre 1, 2017 14:01Sarau, rodas de conversas, performances, feira literária e shows. A mistura desses elementos forma a Balada Literária de Salvador, que ganha sua terceira edição entre os dias 3 e 5 deste mês, sexta a domingo, no Espaço Cultural da Barroquinha e Teatro Gregório de Matos. Desdobramento da Balada Literária de São Paulo, o evento baiano mantém o mesmo espírito de descontração e livre expressão das ideias, colocando a literatura em diálogo com diferentes expressões artísticas.
Com curadoria dos escritores Marcelino Freire e Nelson Maca, o evento homenageia o poeta piauiense Torquato Neto e o cantor e compositor Luiz Melodia, que chegaram a compor juntos em suas trajetórias inquietantes. Inspirada nesses dois artistas, a programação começa com uma edição especial do Sarau Bem Black, na sexta-feira, que será embalada pelas canções de Melodia.
Apresentado por Nelson Maca, o sarau terá participações especiais da poeta paulista Luz Ribeiro (ganhadora do Slam Brasil 2016), do percussionista Jorjão Bafafé, do grafiteiro Zezé Olukemi e do grupo de rap Opanijé. Como sempre, terá microfone aberto para quem quiser declamar.
“Apesar de não ter o estereótipo do militante, Luiz Melodia, tal qual Itamar Assunção, Lady Zu, Rosa Maria e Jards Macalé, são fundamentais para se compreender, de maneira ampla, a poética e a musicalidade negra brasileira”, diz Nelson Maca. Conhecido como Negro Gato, título da composição de Getúlio Cortes que interpretou com maestria, Luiz Melodia deixou inúmeros sucessos musicais desde sua estreia no disco Pérola Negra, que contém canções como "Vale Quanto Pesa", "Magrelinha" e "Farrapo Humano".
No sábado, a programação vai falar da vida e obra de Torquato Neto - o Anjo Torto que passou como um furacão pela música popular brasileira -, o contexto cultural em que ele surgiu e desdobramento de seu trabalho.
Serão três mesas: a primeira, às 14 horas, traz os escritores Marcelino Freire e Jorge Ialanji Filholini (contista indicado ao Prêmio Jabuti 2017), conversando com os piauienses Wellington Soares (escritor e editor da Revista Revestrés) e Paulo José Cunha, que é primo de Torquato; na segunda rodada (15h30), a jornalista Laura Bezerra dialoga com o escritor baiano Orlando Pinho, personagem atuante da contracultura baiana, e com os músicos Edbrass Brasil e Lia Lordelo, do projeto Torquatália; na sequência, a jornalista Tatiana Lima bate-papo com o músico Tuzé de Abreu, figura que viveu o Tropicalismo.
O dia termina com apresentação do show Torquatália, às 19 horas, no teatro Gregório de Mattos, que traz a cantora Lia Lordelo acompanhada por Heitor Dantas, Uru Pereira, Antenor Cardoso e Edbrass Brasil, que assina a direção artística. No repertório estão parcerias de Torquato Neto com Gilberto Gil, Edu Lobo, Caetano Veloso, Jards Macalé e Carlos Pinto. A abertura fica por conta do poeta Nelson Maca num duo com DjGug.
Considerada uma das vozes mais importantes da Tropicália e da contracultura brasileira, Torquato Neto destacou-se em composições como "Geleia Geral" e "Let's Play That", que fez, respectivamente, em parcerias com Gilberto Gil e Jards Macalé. Torquato assinou a coluna Geleia Geral no "Jornal do Brasil", bastante atenta ao “desbunde” da época.
No último dia, a programação da Balada tem como destaques a literatura negra e as novas formas de declamação e conta com participação da cantora paulista Fabiana Cozza. É ela quem abre as rodadas de bate-papo, às 14 horas, conversando com o ator e diretor teatral Elias Adreato, que tem dirigido seus últimos espetáculos; às 15 horas, a professora Milena Brito fala da força da atual literatura negra baiana com os escritores Lívia Natália, Fábio Mandingo e Landê Onawalê; e às 16h30, será realizada uma edição "pocket" do Slam Lonan, disputa poética na qual os participantes têm tempo delimitado e são avaliados, na hora, pela plateia. Os convidados são os baianos Fabiana Lima, Evanilson Alves e Rilton Júnior e a paulista Luz Ribeiro.
Fechando a terceira edição da Balada Literária Baiana com muita música e poesia, Fabiana Cozza se apresenta no Teatro Gregório de Mattos, com uma versão especial do show “Partir”. Em canções marcantes em seu repertório, ela estará acompanha do violonista baiano Léo Mendes e contará com a participação especial do cantor e compositor Roberto Mendes. Quem abre a noite é o escritor Marcelino Freire, que diz da alegria de ter mais uma vez a Balada em Salvador: “Foi a primeira cidade que abraçou essa ideia de estender o espírito da Balada em outros quatro cantos. Acabamos, inclusive, de fazer uma versão na terra natal de Torquato Neto. Agora desembocamos mais uma vez na Bahia, onde Torquato viveu e de onde vieram parceiros fundamentais para a sua carreira, como Gilberto Gil, Capinam e Caetano Veloso.”
A Balada Literária de Salvador é uma relação do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia e da Balada Literária de São Paulo. Este ano, além da capital paulista, onde será realizada de 8 a 12 de novembro, o evento contou com uma edição em Teresina, Piauí, nos dias 20 e 21 de outubro. Para essa expansão nacional foi fundamental a parceria estabelecida com o governo do Piauí, por meio da Secretaria Estadual de Cultura. Na Bahia, o evento conta com apoio da Fundação Gregório da Matos.
Durante o evento, será realizada uma feira literária e de outros produtos culturais, no sábado e domingo, durante o horário do evento, das 14 às 20h30.
Um mês de blues em São Paulo
noviembre 1, 2017 11:03Quem gosta de blues terá um mês cheio em novembro, com a realização do projeto Mostra Blues, que reúne intervenções musicais, exposição fotográfica e exibição de filmes ligados ao universo musical do gênero, em São Paulo e outras quatro cidades do Estado, tudo gratuito.
As "Blue Blitze", com o grupo O Bardo e o Banjo (foto), que explora diferentes instrumentos no ritmo do folk e bluegrass, surgiu há cinco anos a partir da experiência de tocar nas ruas, em contato direto com o público, vai estar dias 8 em Osasco, 16 em Santo André, 22 e 23 em São Paulo, e 29 e 30 em Santos. O roteiro das blitze em São Paulo inclui a Avenida Paulista, Conjunto Nacional, Reserva Cultural e Praça Roosevelt, Shopping Frei Caneca e Mackenzie.
Até o dia 30 de novembro a Expo Blues estará no Reserva Cultural com trabalhos dos fotógrafos André Velozo e Ricardo Nunes, famosos por clicar ídolos de grandes shows de blues no Brasil. Buddy Guy, George Benson, Joss Stone, Ben Harper, Richie Sambora & Orianthi e Jamie Cullum são alguns dos astros cujas fotos foram selecionadas para enriquecer a exposição.
Para aprofundar o público ainda mais no universo blueseiro, o Mostra Blues realizará também uma Masterclass com os experientes músicos Marcos Ottaviano e Carlos “Tomati” Nascimento. O bate-papo será no dia 21 de novembro, às 15 horas, no Instituto Bacarelli. Carlos Nascimento, o Tomati, fez parte do famoso sexteto que acompanhou por anos o Programa do Jô. Marcos Ottaviano tem mais de um quarto de século de carreira, e já integrou a banda Blue Jeans e ganhou elogios de renomados artistas, como B.B.King.
Nos dias 9, 10, 16, 17 e 24 de novembro, sempre às 21h30, no Reserva Cultural, o Cine Blues traz cinco sessões de cinema que narram histórias e curiosidades do universo do Blues como os filmes "The Blues Brothers", "What Happened Miss Simone?", entre outros.
Confira o calendário completo de filmes
9/11
"What Happened, Miss Simone?"
Sinopse: documentário sobre a vida da cantora, pianista e ativista Nina Simone, com gravações inéditas, imagens raras de arquivo, cartas e entrevistas com pessoas próximas da artista. O filme retrata uma das artistas mais incompreendidas de todos os tempos.
Direção: Liz Garbus. Filme de 2015.
Censura 14 anos, duração de 120 minutos.
10/11
"The Blues Brothers"
Sinopse: comédia com quadros musicais de rb e soul interpretadas por grandes nomes como James Brown, Aretha Franklin e Ray Charles. O filme apresenta a banda The Blues Brothers, que continuou se apresentando após sua exibição. Com John Belushi e Dan Aykroyd.
Direção: John Landis. Filme de 1980.
Censura 12 anos, duração de 148 minutos.
16/11
"Whiplash"
Sinopse: o jovem músico Andrew Neiman batalha para ser o melhor baterista de jazz de sua geração. Para conseguir seu objetivo, ele padece nas mãos do professor Terence Fletcher, a ponto de seu sonho virar obsessão e colocar sua saúde em risco. Com Miles Teller e J.K. Simmons. Direção de Damien Chazelle. Filme de 2015.
Censura 12 anos, duração de 110 minutos.
17/11
"Johnny e June"
Sinopse: inspirado na biografia do astro Johnny Cash. Premiado com o Globo de Ouro de melhor filme e Oscar de melhor atriz, além de indicações a melhor ator, som, edição e figurino. Com Joaquim Phoenix e Reese Witherspoon. Direção: James Mangold. Filme de 2005.
Censura 12 anos, duração de 110 minutos.
24/11
"Cotton Club"
Sinopse: a história do Cotton Club, lendária casa noturna do Harlem, que teve seu auge nas décadas de 1920 e 1930. Ali, apenas os negros podiam tocar e apenas os brancos podiam se acomodar na plateia.
Com Robert Evans e Richard Gere.
Direção: Francis Ford Coppola.
Censura 14 anos, duração de 130 minutos.
Serviço
Cine Blues
Local: Reserva Cultural (avenida Paulista, 900). Telefone 3287-3529,
Horário: 21h30.
Entrada franca (Ingressos distribuídos uma hora antes, sujeito à lotação da sala. Sala 4 - capacidade – 110 lugares)
Masterclass
Local: Estrada das Lágrimas, 2317 - Vila Heliópolis
Data: 21/11, às 15h
Entrada Franca.
Expo Blues
Local: Reserva Cultural (avenida Paulista, 900). Telefone 3287-3529.
Data: 1 a 30/11 (de segunda a sexta-feira e aos domingos, das 10h às 22h, e aos sábados, das 10h à meia noite).
Entrada franca.