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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Brasileiro desconhece quanto paga de juros aos bancos

julio 27, 2017 9:49, por segundo clichê


Ao lado do cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais conhecidas e utilizadas pelos brasileiros. A partir da análise da vida financeira e do perfil de renda do cliente, os bancos estipulam um limite de crédito, que fica à disposição na conta corrente do cliente. As altas taxas de juros da modalidade, no entanto, seguem desconhecidas por grande parte de quem a utiliza. De acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 26% dos consumidores possuem cheque especial disponível para uso no banco, mas 51% destes não sabem os juros cobrados.


O levantamento mostra que 32% buscaram alternativas de crédito antes de recorrer ao cheque especial, mas não conseguiram. “Com taxas que ultrapassam 300% ao ano, as dívidas no cheque especial crescem muito rapidamente. O consumidor só deve utilizar em caso de emergência e por um curto período, com a consciência de que, quanto mais tempo ficar no negativo, maior será o custo financeiro”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil. “Caso se depare com alguma emergência, o consumidor deve analisar se há outras soluções de crédito com taxas menores, como o empréstimos pessoais e o consignado”, afirma.

Imprevistos como doenças e medicamentos são, de fato, os principais motivos para quem utiliza o cheque especial. De acordo com a pesquisa, 31% desses entrevistados usaram por esse motivo. Já 20% utilizaram para cobrir imprevistos com a manutenção de automóveis e 20% devido a um descontrole no pagamento de contas.

Dentre os que possuem cheque especial disponível para uso, a maior parte (37%) nunca o utilizou e 30% o utilizam frequentemente, a cada três meses – a média geral de utilização entre os entrevistados que possuem é de seis vezes ao ano. Para Kawauti, o cheque especial pode, de certa forma, iludir o consumidor, que acaba pagando caro pela facilidade, praticidade e disponibilidade do recurso: “O consumidor tem de ter clareza de que aquele recurso incorporado ao seu saldo bancário não é seu. Se usar, terá de devolver, e pagando juros altíssimos, afinal, se trata de um empréstimo.”



Racismo atinge 60% de negros em locais de trabalho

julio 27, 2017 9:45, por segundo clichê


Pesquisa divulgada em um festival de inovação, em São Paulo, revelou dados sobre o racismo no ambiente de trabalho. No estudo, que ouviu cerca de 200 pessoas entre 18 e 50 anos, de diferentes classes sociais, 67% dos entrevistados afirmaram acreditar que já deixaram de ser contratados para uma vaga por serem negros. E seis em cada dez disseram que já foram vítimas de discriminação no ambiente de trabalho.

Entre as principais dificuldades para conseguir entrar no mercado de trabalho, os entrevistados elencaram a falta de qualificação (43%) em primeiro lugar, seguida pelo racismo (34%) e por não ter o domínio da língua inglesa (31%) . “As consequências do racismo interferem diretamente na qualidade de vida e produtividade dos trabalhadores ao psicossomatizar em seus corpos, contribuindo para o adoecimento de talentos, e, ainda, fazendo com que o rendimento não seja desenvolvido tanto quanto poderia. Sob a perspectiva empresarial, um ambiente que propaga o racismo contribui significativamente para a baixa produtividade do colaborador, para o desenvolvimento de doenças físicas e psíquicas”, apontou Fernando Montenegro, idealizador da pesquisa.


Os entrevistados contaram que já alisaram ou rasparam o cabelo para passar por uma entrevista de emprego ou para ser aceito no ambiente de trabalho. “O gerente disse que eu deveria tirar as tranças e alisar o cabelo para ficar mais bonita”, disse uma das entrevistadas na pesquisa, que não teve seu nome revelado.

Outro dado apontado pela pesquisa trata da carreira e recolocação no mercado. Entre os entrevistados, 36% disseram que não largariam o emprego para buscar a realização de um sonho porque o fato de ser negro acarretaria em mais tempo para se recolocar no mercado de trabalho. Segundo o estudo, a ideia de pedir demissão para encontrar o sucesso ou refletir sobre a carreira é mais difícil para essa população.

Segundo Montenegro, a conclusão reforça pesquisas anteriores que demonstraram que os negros demoram mais para conseguir um emprego caso sejam demitidos ou peçam demissão. “Se eu pedir demissão para seguir meus sonhos ou refletir sobre minha carreira, sei que demorarei muito mais para me recolocar. Além disso, não saberia como justificar isso em uma próxima entrevista de forma que não parecesse uma atitude irresponsável de minha parte. Fora que isso suja carteira [de trabalho] e tenho contas para pagar”, disse uma das entrevistadas pelo estudo, de nome não revelado.

A pesquisa, elaborada pela Consultoria Etnus, foi feita especialmente para compor um debate sobre transformação social dentro da programação do festival de inovação WHOW!, que será encerrado hoje (27 de julho) em São Paulo. (Agência Brasil)



Reformas do governo golpista contrariam objetivos da ONU

julio 27, 2017 9:37, por segundo clichê


A CUT denunciou, no fórum das centrais sindicais dos países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na China, que a aprovação das reformas propostas pelo governo golpista desrespeita os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.

O compromisso é uma das agendas assumidas pelo bloco e, conforme destacou o secretário de Relações Internacionais da Central, Antônio Lisboa (foto), o projeto de Temer contraria pontos fundamentais da agenda: “Nos últimos meses, o governo brasileiro aprovou emenda constitucional que proíbe por 20 anos investimentos nos serviços  de educação, saúde e assistência social. Essa emenda atinge fortemente o cumprimento dos objetivos um (redução das desigualdades), dois (erradicação da fome), três (saúde e bem estar) e quatro (educação de qualidade)”, afirmou.


O dirigente tratou ainda da relação entre a reforma trabalhista e os retrocessos sociais. “Recentemente, o Parlamento brasileiro aprovou uma profunda reforma na legislação trabalhista brasileira que faz retroceder em pelo menos cem anos as relações de trabalho no Brasil e atinge de morte o objetivo oito da mesma agenda 2030, aquele que trata de trabalho decente e crescimento econômico", acrescentou.

Para o secretário, o mundo vivencia um retorno ao modelo neoliberal que concentra a riqueza na mão de poucos, aumenta as desigualdades e a pobreza e dificulta o multilateralismo, com ameaças à paz mundial.

Segundo ele, o movimento sindical é crucial para rever o modelo excludente. “A implementação de novas e alternativas políticas macroeconômicas e industriais são determinantes para uma mudança que gere empregos de qualidade, com respeito ao meio ambiente, a implementação de sistemas justos de tributação e o combate à evasão fiscal. Esses são  desafios a serem enfrentados pelos Brics e, para tanto, os sindicatos devem ter papel fundamental na implementação dessas políticas.”

O 6º encontro do Fórum das Centrais Sindicais do Brics, criado em 2012, reúne líderes de 14 sindicatos dos países do bloco que representa mais de 40% da população mundial, um terço do PIB global e 17% do comércio do mundo. (Agência CUT)



Servidor público deve ficar sem reajuste salarial

julio 26, 2017 19:02, por segundo clichê


Os reajustes ao funcionalismo público federal previstos para o próximo ano podem ser adiados, disse a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi (foto). Segundo ela, nenhuma decisão ainda foi tomada, mas a medida pode ser discutida dentro do programa de revisão de despesas obrigatórias.

“O que está em lista para ser estudado é a prorrogação desses reajustes concedidos no ano passado e visando prazo maior. A cada início do ano [até 2019], está previsto um reajuste. O que se pode discutir é postergação de um reajuste aprovado por lei. Em alguns meses, algum período. Essa é a hipótese sobre adiamento que pode ser estudada nesses termos”, disse a secretária ao explicar o déficit primário recorde de R$ 19,8 bilhões em junho.


A secretária não especificou se o adiamento seria apenas por alguns meses ou se os reajustes previstos seriam pagos no ano seguinte. Ela reforçou que a equipe econômica tem o compromisso de cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões em 2017 e de R$ 129 bilhões em 2018.

“Temos restrições para cumprir as metas e elas são importantes. Elas não existem por si só. Existem para assinalar convergência a um resultado fiscal melhor num futuro próximo e num futuro a longo prazo”, disse Ana Paula.

No primeiro semestre, a despesa de pessoal cresceu 11,3% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a secretária, a expansão foi impactada pela antecipação de R$ 20,3 bilhões em maio e em junho. Ela disse que os gastos com o funcionalismo federal devem encerrar o ano com expansão de 6% acima do IPCA porque, nos próximos meses, o ritmo de crescimento tende a diminuir. (Agência Brasil; foto - Wilson Dias)



Os neonazistas gaúchos e seu sonho: morrer em combate

julio 26, 2017 18:57, por segundo clichê


O site em português do serviço noticioso russo Sputnik traz uma interessante matéria sobre neonazistas gaúchos, uns idiotas que estão sendo alvo de inquérito policial e cujo "sonho" é "morrer em combate na Ucrânia" - para quem não sabe, esse país do Leste Europeu, antiga república soviética, é um dos paraísos terrenos das viúvas de "herr Hitler".

A íntegra da reportagem é a seguinte:


Neonazistas brasileiro "sonham em morrer em combate na Ucrânia"

A polícia do Rio Grande do Sul investiga as ações de jovens neonazistas que estariam sendo recrutados pela organização extremista internacional Misanthropic Division.

Em dezembro passado, a polícia realizou oito buscas em todo o estado em endereços ligados a grupos radicais.

Agentes da polícia confiscaram munições, materiais de propaganda e livros sobre nazismo, além de deterem um jovem de 26 anos. Naquele momento, o objetivo da operação era a possível ligação de brasileiros com membros da organização neonazista internacional Misanthropic Division (proibida na Rússia), que opera em mais de 15 países e tem provocado distúrbios no território ucraniano.

A Sputnik Mundo entrou em contato com o comissário Paulo César Jardim, encarregado das investigações sobre ações de neonazistas no Rio Grande do Sul, para pedir informações sobre a investigação e suposto recrutamento de jovens brasileiros para participar de atividades paramilitares e extremistas na Ucrânia.

De acordo com o comissário-chefe, havia suspeitas de que estavam fabricando uma bomba. "Detectamos um laboratório, mas ali não teria condição para fazer aquilo", disse Jardim à Sputnik Mundo. O agente insistiu que as investigações estão sendo realizadas secretamente e apenas concordou em informar que todos os interrogados deste então estão em liberdade, mas foram processados por violar a lei que proíbe "produzir, vender e difundir propaganda nazista", entre outros crimes.

A polícia do Rio Grande do Sul tem investigado há 15 anos ações locais de neonazistas que "sentem prazer em odiar", segundo o encarregado. "As primeiras detenções ocorreram em 2002 e houve um aumento em 2005, quando foi comemorado o 60º aniversário do fim do Holocausto e fizeram um ataque, onde massacraram um jovem", afirmou.

O delegado disse ter encontrado naquela época uma legião de tatuados com suásticas e frases como "I hate your face" (Eu odeio sua cara). O comissário começou a estudar a filosofia deles e entendeu que "estão aborrecidos pelo movimento brasileiro se limitar a exibir tatuagens e se opor à polícia e à cadeia, em casos mais extremos".

"Por que a Ucrânia?", essa era uma pergunta que o intrigava. "Delegado, nós somos jovens guerrilheiros urbanos e nós temos uma causa: nosso orgulho é tombar em combate", acrescentando que sonham com isso "porque nesta sociedade retrógrada e capitalista, financiada pelos judeus", como afirmaram os neonazistas para o delegado, não encontraram espaço para cumprir seu sonho romântico de morrer lutando", contou o comissário.

O responsável pelas investigações ressaltou que tais aspirações heroicas são expostas em materiais, propagados entre eles, como se fosse um manual verdadeiro de conduta e uma "bíblia neonazista", em que defendem ódio a judeus e a homossexuais, exaltando "a pureza de sua raça".

"Como pode ser prazeroso para alguém odiar, causar dor, causar um mal, sangrar as pessoas? E eles entendem isso como uma naturalidade surpreendente, eles me respondem assim: 'delegado, quando na sua casa o senhor vê uma barata no chão, o senhor pisa em cima e mata, não? […] E barata é uma subespécie, uma sub-raça, então a gente não tem que ter pena do judeu, do negro ou do homossexual'", citou alguns dos pensamentos dos interrogados.

Para Jardim, a existência de simpatizantes de ideologias nazistas e fascistas na região do Sul do país se deve à imigração alemã nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o então presidente Getúlio Vargas possuía alguns pontos em comum com o líder alemão, Adolf Hitler, até que finalmente se mostrou contra.

"Os aliados obrigaram o Brasil, ou seja, Getúlio Vargas, a decretar que o partido nazista que havia no Brasil deveria ser expulso, e ele passou à clandestinidade", diz o delegado, mas lamenta pelos nazistas terem continuado suas atividades. "O Brasil tem cidades que se originaram a partir de colônias alemãs, italianas e polonesas, instaladas naquele período e onde até hoje falam alemão e possuem evidências de alguma herança cultural do nazismo", explicou.

Segundo o delegado, há certo modismo de querer ser fundamentalista e cita exemplos de negros e homossexuais que seguem uma cultura nazista no país.



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