Os neonazistas gaúchos e seu sonho: morrer em combate
julio 26, 2017 18:57O site em português do serviço noticioso russo Sputnik traz uma interessante matéria sobre neonazistas gaúchos, uns idiotas que estão sendo alvo de inquérito policial e cujo "sonho" é "morrer em combate na Ucrânia" - para quem não sabe, esse país do Leste Europeu, antiga república soviética, é um dos paraísos terrenos das viúvas de "herr Hitler".
A íntegra da reportagem é a seguinte:
Neonazistas brasileiro "sonham em morrer em combate na Ucrânia"
A polícia do Rio Grande do Sul investiga as ações de jovens neonazistas que estariam sendo recrutados pela organização extremista internacional Misanthropic Division.
Em dezembro passado, a polícia realizou oito buscas em todo o estado em endereços ligados a grupos radicais.
Agentes da polícia confiscaram munições, materiais de propaganda e livros sobre nazismo, além de deterem um jovem de 26 anos. Naquele momento, o objetivo da operação era a possível ligação de brasileiros com membros da organização neonazista internacional Misanthropic Division (proibida na Rússia), que opera em mais de 15 países e tem provocado distúrbios no território ucraniano.
A Sputnik Mundo entrou em contato com o comissário Paulo César Jardim, encarregado das investigações sobre ações de neonazistas no Rio Grande do Sul, para pedir informações sobre a investigação e suposto recrutamento de jovens brasileiros para participar de atividades paramilitares e extremistas na Ucrânia.
De acordo com o comissário-chefe, havia suspeitas de que estavam fabricando uma bomba. "Detectamos um laboratório, mas ali não teria condição para fazer aquilo", disse Jardim à Sputnik Mundo. O agente insistiu que as investigações estão sendo realizadas secretamente e apenas concordou em informar que todos os interrogados deste então estão em liberdade, mas foram processados por violar a lei que proíbe "produzir, vender e difundir propaganda nazista", entre outros crimes.
A polícia do Rio Grande do Sul tem investigado há 15 anos ações locais de neonazistas que "sentem prazer em odiar", segundo o encarregado. "As primeiras detenções ocorreram em 2002 e houve um aumento em 2005, quando foi comemorado o 60º aniversário do fim do Holocausto e fizeram um ataque, onde massacraram um jovem", afirmou.
O delegado disse ter encontrado naquela época uma legião de tatuados com suásticas e frases como "I hate your face" (Eu odeio sua cara). O comissário começou a estudar a filosofia deles e entendeu que "estão aborrecidos pelo movimento brasileiro se limitar a exibir tatuagens e se opor à polícia e à cadeia, em casos mais extremos".
"Por que a Ucrânia?", essa era uma pergunta que o intrigava. "Delegado, nós somos jovens guerrilheiros urbanos e nós temos uma causa: nosso orgulho é tombar em combate", acrescentando que sonham com isso "porque nesta sociedade retrógrada e capitalista, financiada pelos judeus", como afirmaram os neonazistas para o delegado, não encontraram espaço para cumprir seu sonho romântico de morrer lutando", contou o comissário.
O responsável pelas investigações ressaltou que tais aspirações heroicas são expostas em materiais, propagados entre eles, como se fosse um manual verdadeiro de conduta e uma "bíblia neonazista", em que defendem ódio a judeus e a homossexuais, exaltando "a pureza de sua raça".
"Como pode ser prazeroso para alguém odiar, causar dor, causar um mal, sangrar as pessoas? E eles entendem isso como uma naturalidade surpreendente, eles me respondem assim: 'delegado, quando na sua casa o senhor vê uma barata no chão, o senhor pisa em cima e mata, não? […] E barata é uma subespécie, uma sub-raça, então a gente não tem que ter pena do judeu, do negro ou do homossexual'", citou alguns dos pensamentos dos interrogados.
Para Jardim, a existência de simpatizantes de ideologias nazistas e fascistas na região do Sul do país se deve à imigração alemã nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o então presidente Getúlio Vargas possuía alguns pontos em comum com o líder alemão, Adolf Hitler, até que finalmente se mostrou contra.
"Os aliados obrigaram o Brasil, ou seja, Getúlio Vargas, a decretar que o partido nazista que havia no Brasil deveria ser expulso, e ele passou à clandestinidade", diz o delegado, mas lamenta pelos nazistas terem continuado suas atividades. "O Brasil tem cidades que se originaram a partir de colônias alemãs, italianas e polonesas, instaladas naquele período e onde até hoje falam alemão e possuem evidências de alguma herança cultural do nazismo", explicou.
Segundo o delegado, há certo modismo de querer ser fundamentalista e cita exemplos de negros e homossexuais que seguem uma cultura nazista no país.
Setor de máquinas e equipamentos tem resultados catastróficos
julio 26, 2017 18:55O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos registrou queda de 21,9% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na comparação com junho de 2016, a queda foi 44,2%.
“É a 12º queda consecutiva neste tipo de comparação e a mais intensa devido às importações ocorridas em junho de 2016 pela Companhia Siderúrgica do Pecém, no valor de US$ 800 milhões, que elevou fortemente a base de comparação”, informou a Abimaq.
Quando comparado a maio, houve crescimento de 5%, o que totalizou R$ 7,291 bilhões. Para a entidade, o crescimento de 5%, somados aos 17,6% de maio, não foram suficientes para reverter a queda de 23,3% sofrida em abril deste ano.
As vendas apresentaram ligeiro crescimento de 2,4% em junho. Na comparação com o mesmo período de 2016, a receita líquida voltou a apresentar resultado negativo (-2,5 %) após uma sequência de 25 quedas consecutivas ter sido interrompida em maio deste ano.
No acumulado do ano (janeiro a junho), as vendas acumularam queda de 6,7%, puxada principalmente pela valorização do real, que influenciou cerca de 40% da receita direcionada ao mercado externo. No mercado interno, o setor registrou ligeira estabilidade no primeiro semestre deste ano.
Em junho, as exportações do setor registraram crescimento de 6,8% em relação a maio. No primeiro semestre, a indústria de máquinas e equipamentos acumulou crescimento de 2,3% nas suas exportações.
A Abimaq explicou que a exportação de dois equipamentos para o setor de óleo e gás nos Países Baixos, que somados chegaram a US$ 80 milhões no mês de junho, explicou o desempenho deste mês.
No semestre, quatro dos sete setores fabricantes de bens de capital registraram crescimento das vendas no mercado externo. O destaque foi o setor fabricante de máquinas para logística e construção civil (24 %) e máquinas para agricultura (43 %).
Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos no semestre foram América Latina, Estados Unidos e Europa. O aumento das exportações para a América Latina foi puxado principalmente pelos países do Mercosul, que aumentaram em 28,5% suas compras de máquinas do Brasil.
As importações de máquinas cresceram 10% em junho. O aumento teve destaque nos setores de infraestrutura e indústria de base (35,1%) e máquinas para logística e construção civil (36,3%).
Quanto ao nível de emprego, o setor registrou em junho queda de 0,2% em relação a maio e encerrou o mês com 290,8 mil pessoas empregadas no setor. Na comparação interanual, houve redução de 15,3 mil postos de trabalho, com queda de 5,6%, a 42ª consecutiva.
O neonazistas gaúchos e seu sonho: morrer em combate
julio 26, 2017 16:39O site em português do serviço noticioso russo Sputnik traz uma interessante matéria sobre neonazistas gaúchos, uns idiotas que estão sendo alvo de inquérito policial e cujo "sonho" é "morrer em combate na Ucrânia" - para quem não sabe, esse país do Leste Europeu, antiga república soviética, é um dos paraísos terrenos das viúvas de "herr Hitler".
A íntegra da reportagem é a seguinte:
Neonazistas brasileiro "sonham em morrer em combate na Ucrânia"
A polícia do Rio Grande do Sul investiga as ações de jovens neonazistas que estariam sendo recrutados pela organização extremista internacional Misanthropic Division.
Em dezembro passado, a polícia realizou oito buscas em todo o estado em endereços ligados a grupos radicais.
Agentes da polícia confiscaram munições, materiais de propaganda e livros sobre nazismo, além de deterem um jovem de 26 anos. Naquele momento, o objetivo da operação era a possível ligação de brasileiros com membros da organização neonazista internacional Misanthropic Division (proibida na Rússia), que opera em mais de 15 países e tem provocado distúrbios no território ucraniano.
A Sputnik Mundo entrou em contato com o comissário Paulo César Jardim, encarregado das investigações sobre ações de neonazistas no Rio Grande do Sul, para pedir informações sobre a investigação e suposto recrutamento de jovens brasileiros para participar de atividades paramilitares e extremistas na Ucrânia.
De acordo com o comissário-chefe, havia suspeitas de que estavam fabricando uma bomba. "Detectamos um laboratório, mas ali não teria condição para fazer aquilo", disse Jardim à Sputnik Mundo. O agente insistiu que as investigações estão sendo realizadas secretamente e apenas concordou em informar que todos os interrogados deste então estão em liberdade, mas foram processados por violar a lei que proíbe "produzir, vender e difundir propaganda nazista", entre outros crimes.
A polícia do Rio Grande do Sul tem investigado há 15 anos ações locais de neonazistas que "sentem prazer em odiar", segundo o encarregado. "As primeiras detenções ocorreram em 2002 e houve um aumento em 2005, quando foi comemorado o 60º aniversário do fim do Holocausto e fizeram um ataque, onde massacraram um jovem", afirmou.
O delegado disse ter encontrado naquela época uma legião de tatuados com suásticas e frases como "I hate your face" (Eu odeio sua cara). O comissário começou a estudar a filosofia deles e entendeu que "estão aborrecidos pelo movimento brasileiro se limitar a exibir tatuagens e se opor à polícia e à cadeia, em casos mais extremos".
"Por que a Ucrânia?", essa era uma pergunta que o intrigava. "Delegado, nós somos jovens guerrilheiros urbanos e nós temos uma causa: nosso orgulho é tombar em combate", acrescentando que sonham com isso "porque nesta sociedade retrógrada e capitalista, financiada pelos judeus", como afirmaram os neonazistas para o delegado, não encontraram espaço para cumprir seu sonho romântico de morrer lutando", contou o comissário.
O responsável pelas investigações ressaltou que tais aspirações heroicas são expostas em materiais, propagados entre eles, como se fosse um manual verdadeiro de conduta e uma "bíblia neonazista", em que defendem ódio a judeus e a homossexuais, exaltando "a pureza de sua raça".
"Como pode ser prazeroso para alguém odiar, causar dor, causar um mal, sangrar as pessoas? E eles entendem isso como uma naturalidade surpreendente, eles me respondem assim: 'delegado, quando na sua casa o senhor vê uma barata no chão, o senhor pisa em cima e mata, não? […] E barata é uma subespécie, uma sub-raça, então a gente não tem que ter pena do judeu, do negro ou do homossexual'", citou alguns dos pensamentos dos interrogados.
Para Jardim, a existência de simpatizantes de ideologias nazistas e fascistas na região do Sul do país se deve à imigração alemã nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o então presidente Getúlio Vargas possuía alguns pontos em comum com o líder alemão, Adolf Hitler, até que finalmente se mostrou contra.
"Os aliados obrigaram o Brasil, ou seja, Getúlio Vargas, a decretar que o partido nazista que havia no Brasil deveria ser expulso, e ele passou à clandestinidade", diz o delegado, mas lamenta pelos nazistas terem continuado suas atividades. "O Brasil tem cidades que se originaram a partir de colônias alemãs, italianas e polonesas, instaladas naquele período e onde até hoje falam alemão e possuem evidências de alguma herança cultural do nazismo", explicou.
Segundo o delegado, há certo modismo de querer ser fundamentalista e cita exemplos de negros e homossexuais que seguem uma cultura nazista no país.
Produção e emprego industriais despencam
julio 26, 2017 16:38A produção e o emprego na indústria brasileira voltaram a cair em junho, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de evolução da produção ficou em 47,7 pontos e o de número de empregados no setor foi 47,6 pontos no mês passado. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos revelam queda, e acima de 50, crescimento.
A utilização da capacidade instalada também recuou para 65% e está 3 pontos percentuais abaixo da média histórica de 68% registrada desde 2011 para os meses de junho. Com a elevada ociosidade no parque industrial, a disposição para investir continua baixa. O índice de intenção de investimento ficou em 46,6 pontos.
Os indicadores de expectativas da Sondagem Industrial mostram que a indústria espera o aumento da demanda, das exportações e da compra de matérias-primas nos próximos seis meses. Mas o indicador de expectativa em relação ao número de empregados continua em 48,8 pontos.
A pesquisa aponta que os principais problemas enfrentados pelos empresários no segundo trimestre do ano são a falta de demanda, a inadimplência dos clientes, as taxas de juros elevadas e a falta de capital de giro. Mas a elevada carga tributária, com 45,2% das menções, lidera o ranking dos principais obstáculos à atividade industrial. As condições de acesso ao crédito também estão melhorando lentamente, mas continuam mais difícil que o usual, observou a CNI.
A Sondagem Industrial de junho foi feita com 2.281 empresas de todo o país. Dessas, 940 são pequenas, 828 são médias e 513 são de grande porte.
Déficit primário do 1º semestre é o maior da história
julio 26, 2017 15:35O desastre da economia do Brasil Novo se evidencia a cada dia: o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou o maior déficit primário da história no primeiro semestre. Segundo números divulgados pelo Tesouro Nacional, o resultado ficou negativo em R$ 56,092 bilhões de janeiro a junho, diante de um déficit de R$ 36,477 bilhões no mesmo período do ano passado.
O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Somente em junho, o déficit primário somou R$ 19,798 bilhões, também o pior resultado registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1997.
De acordo com o Tesouro Nacional, o principal fator que provocou a deterioração das contas públicas no primeiro semestre foi o pagamento de R$ 20,3 bilhões em precatórios em maio e junho, contra R$ 2,2 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado. Neste ano, o Tesouro decidiu antecipar o pagamento, tradicionalmente feito em novembro e dezembro, para maio e junho para economizar R$ 700 milhões com juros que deixam de ser atualizados.
Os precatórios são títulos que o governo emite para pagar sentenças judiciais transitadas em julgado (quando não cabe mais recurso). De acordo com o Tesouro Nacional, não fosse a antecipação, o déficit primário acumulado no primeiro semestre totalizaria R$ 38 bilhões. O resultado negativo, no entanto, continuaria recorde para o período.
Outros fatores que impulsionaram o déficit primário no primeiro semestre foram a queda das receitas e o crescimento de despesas obrigatórias, principalmente com a Previdência Social e o gasto com os reajustes do funcionalismo público.
Nos seis primeiros meses do ano, as receitas líquidas caíram 2,7%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas as despesas totais subiram 0,5%, também considerando o IPCA. Até abril, as despesas vinham caindo mais do que as receitas líquidas.
Em relação às despesas, a alta foi puxada pela Previdência Social e pelo funcionalismo público. Os gastos com os benefícios da Previdência Social subiram 6,9% acima da inflação nos seis primeiros meses do ano, por causa do aumento do valor dos benefícios e do número de beneficiários. Por causa de acordos salariais fechados nos dois últimos anos e da antecipação dos precatórios, os gastos com o funcionalismo acumulam alta de 11,3% acima do IPCA de janeiro a maio.
As demais despesas obrigatórias acumulam queda de 45,9%, também descontada a inflação oficial. O recuo é puxado pela reoneração da folha de pagamentos, que diminuiu em 33% a compensação paga pelo Tesouro Nacional à Previdência Social, e pela queda de 29,8% no pagamento de subsídios e subvenções. Também contribuiu para a redução o não pagamento de créditos extraordinários do Orçamento ocorridos no ano passado, que não se repetiram este ano.
As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam queda de 8% em 2017 descontado o IPCA. A redução de gastos, no entanto, concentra-se nos investimentos, que totalizam R$ 16,927 bilhões e caíram 39,4% de janeiro a junho, em valores também corrigidos pela inflação.
Principal programa federal de investimentos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gastou R$ 10,337 bilhões de janeiro a junho, redução de 48,2%. O Programa Minha Casa, Minha Vida executou R$ 1,408 bilhão, retração de 55,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essas variações descontam a inflação oficial.








