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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Brasileiro compõe peça para "piano robô"

diciembre 16, 2022 18:13, por segundo clichê



Com obras interpretadas por músicos e conjuntos internacionais desde 2003 – grupos de câmara da Europa, Ásia e Américas - o pianista e compositor carioca Luiz Castelões, radicado em Juiz de Fora, se lança em outras fronteiras, mais especificamente as tecnológicas. 

Doutor em música pela Universidade de Boston e, desde 2009, professor de composição na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o músico estreia, em uma nova colaboração com o produtor juizforano Nando Costa, “Black MIDI” (Midi Negro), uma suíte em quatro movimentos para disklavier, uma espécie de “piano robô” da Yamaha, que vem sendo desenvolvido há 40 anos. No Brasil, além de pouco conhecido, o instrumento carece de repertório mais significativo – há apenas algumas experimentações, porém, sem registro de obras completas escritas para ele.

O vídeo registrando o “piano robô” executando a obra acaba de ser lançado no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=EjA-I4sRyMU) e desperta perplexidade pela desenvoltura, exatidão precisão na interpretação da máquina. A música tem uma longa história de máquinas que tocam sozinhas – por exemplo, o Museu de Utrecht (Holanda) tem uma vasta coleção de caixinhas de música e dispositivos automáticos de séculos atrás – e, no caso do piano, é natural a associação com a pianola, uma espécie de “avô do disklavier que tocava sozinha, lendo rolos perfurados, mas sem as potencialidades da era digital.

A obra de Luiz Castelões é parte de uma série de outras do compositor feitas para serem tocadas por máquinas e sucede ao lançamento de seus “2 Realejos Digitais” para sintetizador solo, estreada em novembro de 2022 pelo pernambucano Henrique Vaz e também disponível no YouTube.  “A utilização de máquinas ou robôs para executar música não tem por objetivo substituir o ser humano”, afirma Castelões, “mas apenas possibilitar que a imaginação musical possa ultrapassar as limitações do corpo humano e, assim, criar música que seria impossível de ser tocada por seres humanos”.

Assim, a obra inclui velocidades e texturas humanamente impossíveis em sua partitura, mas, sem perder o lirismo. “Estaríamos perante um robô já humanizado, sentimental, musical? A conferir!”, comenta.

A música de Luiz Castelões começou a ser executada por artistas estrangeiros, primeiramente, na América Latina, chegando aos Estados Unidos em 2005 e, em seguida, na Europa, em 2013. Já foi estreada e gravada por grupos internacionais como o East Chamber Music (Canadá, 2022), Roadrunner Trio (Holanda, 2020), o Ensemble Linea (França, 2019), o Aleph Gitarrenquartett (Espanha, 2019), o Ecce Ensemble (França, 2018), o Ensemble Mise-En (Coreia, 2018 e 2017), o Quartetto Maurice (Itália, 2016 e 2014) e o Mivos Quartet (Espanha, 2015).

Com influências da música popular brasileira, da música de câmara contemporânea e do universo pop, sua obra recebeu prêmios como os do Ibermúsicas (2015), Escola de Música da UFRJ (menção honrosa, 2012), Festival Primeiro Plano (Melhor Som, 2003) e Funarte (Prêmio da XIV bienal de música brasileira contemporânea, 2001).



Filho de Paulo Leminiski e Salvadores Dali recriam "Dor Elegante"

agosto 24, 2022 16:46, por segundo clichê


 

A extensa obra literária de Paulo Leminski, frequentemente lembrada e imortalizada em homenagens, teses acadêmicas e produções artísticas diversas, ganha mais um capítulo. Revelado como filho legítimo do autor brasileiro pelo jornalista Toninho Vaz, em 2001, na biografia “O bandido que sabia latim” (Ed. Record) – na época, lançada pela Editora Nossa Cultura e que enfrentou reações da família do poeta paranaense, chegando, inclusive, a ficar fora do mercado por anos – o músico curitibano Paulo Leminski Neto retoma suas verdadeiras origens e, com o grupo carioca Salvadores Dali, lança uma nova versão de “Dor Elegante”, originalmente musicalizada por Itamar Assunção nos anos 90 em cima de letra do poeta, e mais tarde gravada, entre outros, por Zélia Duncan e Chico César.

Para consagrar esse inesperado encontro com o filho do poeta tão popular na década de 1980, os Salvadores produziram um videoclipe musical, filmado na Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro. Para a produção também ser elegante, capturaram influências de alguns clássicos do cinema cult. O clipe conta ainda com a participação da cantora Nay Duarte atuando como modelo. O lançamento será precedido de uma live com o biógrafo que revelou toda a história da paternidade omitida, e a data não poderia deixar de ser o aniversário do poeta, 24 de agosto, quando Leminski faria 78 anos de idade.

Nos idos da década de 80, o poeta curitibano Paulo Leminski era a maior influência nas letras da banda de adolescentes que mais tarde daria origem aos Salvadores Dali. Mas o grupo carioca nunca imaginaria que, mais de 30 anos depois, uma amizade tão forte dos músicos se formaria com o primogênito do poeta. O fato é que Paulo, depois de voltar de Curitiba, com certidão de nascimento retificada, ele se hospedou no Rio de Janeiro justamente na casa de Nelson Ricardo, compositor dos Salvadores Dali. Desse encontro é claro que rolaria muita música - Paulo foi vocalista de “Robertinho do Recife e Metalmania” e “X-Rated”, abrindo shows do “Faith no More”, “Korn” e “Quiet Riot”. Coincidentemente, os Salvadores justamente naquele momento se encontravam sem vocalista.

Assim, imediatamente a interação musical se expandiu para um novo projeto do grupo: refazer "Dor Elegante" como música, abandonando a composição original de Itamar Assunção, propondo nova melodia e harmonia e explorando novos horizontes para a antiga poesia. O toque final seria a inserção de um rap com letra de Leminski Neto, no meio da nova música. 

Desse modo, com um pop rock mais contemporâneo, eles conseguiram fazer uma nova subversão, conceito que a banda criou para definir suas versões iradas de composições não autorais. Vamos lembrar que eles já fizeram isso com Noel Rosa, durante o primeiro ano da Pandemia, e depois com “Bella Ciao”, que viralizou em setembro 2021.

“Mas dessa vez seria um desafio ainda maior”, diz o guitarrista Marcio Meirelles, “afinal mexer com a conexão melopoética de uma canção já consagrada poderia ser considerado um sacrilégio ainda maior do que apenas fazer um novo arranjo. Além disso saímos de nossa zona de conforto que era o rock dos anos 80 e mergulhamos num som bem mais contemporâneo.”

"O tema da letra também foge completamente do humor registrado no EP de Noel dos Salvadores, ou da rebeldia revolucionária que eles encontraram em ‘Bella Ciao’”, lembra Paulo Leminski Neto, atual vocalista do grupo. “Em 'Dor Elegante', o grupo mudou radicalmente, passou a lidar com um universo denso. É a poesia do gênio adoecido e que, apesar do sofrimento, não renuncia à potência, à sobriedade e ao vitalismo. Não se trata, portando, de esconder a dor, como faz a geração do Instagram, mas apesar da dor, ser capaz de continuar heroicamente seguindo a vida.” 

Assista ao videoclipe:

bit.ly/dor_elegante 



Poeta premiada escreve livro para "homem inventado"

julio 5, 2022 10:03, por segundo clichê

Denise Emmer venceu o Prêmio Alceu Amoroso Lima

Vencedora do Prêmio Alceu Amoroso Lima Poesia e Liberdade 2021, Denise Emmer está lançando o livro “O Amor Imaginário” (Editora 7 Letras, 112 páginas), cuja primeira sessão, um poema único dividido em 12 partes, é dedicada a Arquimedes, um “homem inventado” por quem se apaixonou aos 15 anos. Denise é filha dos consagrados novelistas e escritores Dias Gomes e Janet Clair.

“Eu o via caminhar na orla da Lagoa, nas calçadas próximas à minha casa, no ônibus ao voltar da escola, sentado numa das poltronas. O semblante magro, a barba negra, o olhar para lugar nenhum (...) Todas as vezes que tentava lhe falar, ele desaparecia e eu sofria com sua partida, naquela que foi a minha primeira sensação do amor.”

Na contracapa, o poeta, ensaísta e tradutor Alexei Bueno realça que o amor imaginário de Denise Emmer alcança, por ser imaginário, “uma superioridade sobre os reais, a de não estar condenado, por não existir, à desaparição pela senectude, pois o amor possui esse estranho e duvidoso privilégio — fora os casos de extinções precoces — de morrer antes da morte”. 

Para Bueno, o poema que dá nome ao livro “segue e confirma algumas das trilhas líricas características da autora, como a extraordinária, inusitada e muito livre riqueza metafórica, unida a uma rica imagética na qual a presença da natureza e a da paisagem urbana disputam espaço”. 

No texto de apresentação, outro nome consagrado da poesia brasileira, Álvaro Alves de Faria, comenta os escritos recentes da autora sobre as recordações juvenis, destacando que “a elaboração de um poema exige dor e uma certa tímida alegria que deve existir em algum lugar do mundo”, relacionando com os textos da autora, cujas “palavras são densas, como denso é o poema e mais densa a poesia que envolve todo este universo cada vez mais pungente, mais aberto, assim como se viver fosse mergulhar no desconhecido para sentir o que apenas se imagina”.

Na segunda parte do livro, Denise mantém a mesma linguagem delicada e elegante da primeira, trazendo à tona, agora, sua paixão pela música e pelo violoncelo. Com o título “Poemas de cordas & almas”, a autora utiliza os elementos da palavra e da música para “narrar um universo de encantamento construído especialmente com o amor”, comenta Faria, destacando que “a poeta caminha então pela música até chegar aos poemas de amor em que a delicadeza da palavra se torna maior para dizer dessa viagem a que se deixa levar, mas sempre com a música na memória”.

A vocação para a música sempre se fez presente em suas expressões artísticas. Inicialmente bacharela em Física, Denise buscou a formação, logo em seguida, no Bacharelado em Música (violoncelo), despontando, no início dos anos 80, como compositora e cantora. Com vários CDs gravados, também integra, como violoncelista, orquestras e grupos de câmera. 

Apesar da versátil personalidade, a essência de sua criação, é, fundamentalmente, a poesia, conquistando importantes títulos, como o Prêmio ABL de poesia 2009 (Academia Brasileira de Letras), o Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), o Prêmio José Martí (Unesco) e Prêmio Olavo Bilac (ABL), dentre muitos outros.

Enquanto poeta, participou de relevantes antologias da poesia brasileira, tais como “41 poetas do Rio” (org. Moacyr Félix, Minc), “Antologia da Nova Poesia Brasileira”(org. Olga Savary, Ed Hipocampo), “Poesia Sempre” (Fundação Biblioteca Nacional), bem como das Revistas Califórnia College of the at Eleven (EUA), Newspaper Surreal Poets, (EUA), Revista da Poesia (Metin Cengiz -Turquia), Revista Crear in Salamanca (Espanha) - traduzida pelo poeta Alfredo Pérez Alencart. Participou do XXVI Encuentro de Poetas Ibero-Americanos 2021 (Salamanca - Espanha) e da Antologia “New Brazilian Poems” edição e tradução Abay K.

Comprar online:

https://7letras.com.br/livro/o-amor-imaginario/



Maria Rita Stumpf canta o Brasil profundo em seu novo álbum

junio 6, 2022 10:05, por segundo clichê

Maria Rita Stumpf: novo álbum é "um e um desafio"


 

O canto forte, visceral e presente da gaúcha Maria Rita Stumpf volta a entoar o Brasil mais profundo em seu mais novo álbum “Ver tente”, o quarto da carreira. Disponível nas plataformas digitais, o lançamento reverbera a pluralidade sonora das aldeias indígenas, da serra gaúcha, do caos urbano e da latinidade brasileira. Dois anos depois de seu elogiado álbum “Inkiri Om” –, lançado em 2020 durante a pandemia e no embalo da redescoberta de seu primeiro álbum “Brasileira” (1988) por DJs e produtores de influentes pistas europeias (2017) – Maria Rita Stumpf regrava em dez faixas suas composições autorais e resgata um cancioneiro de grandes nomes da MPB, com a participação de uma constelação de instrumentistas.

O título do álbum, com as palavras separadas, dá o impulso para a criação, rompendo fronteiras, indo além de algum lugar ou ideia. Nada aparece em vão na obra da artista revelada nos festivais de música do Rio Grande do Sul, que gravou nos anos 80 e 90 ao lado de Luiz Eça, Ricardo Bordini e do grupo mineiro Uaktí. 

A faixa de abertura, “Vertente”, em palavra única, sinaliza a transgressão proposta, anunciando também o som de rio fluindo, deixando as águas seguirem com destino ao desconhecido, ao novo – talvez para um lugar de calmaria, talvez para um abismo, - rumo ao incerto. Lançada em 1984 no festival X Vindima da Canção Popular de Flores da Cunha (RS), registrada na época em uma gravação ao vivo, com a própria compositora ao violão, a faixa-título ganha nova gravação, de janeiro de 2022, em arranjo ousado de Danilo Andrade e participações de Kassin Kamal (baixo e guitarra cítara) e Orlando Costa (percussão),  já estabelecendo o conceito do álbum. A mesma música aparece em outra versão, de 1993, no fim do álbum, misturando sons da cidade, do cotidiano e da farra de crianças livres. 

A delicada “Melodia de Veludo”, em arranjo de Ricardo Bordini, o mais antigo parceiro da compositora, é desenhada pela harpa de Cristina Braga e o clarinete de José Batista Junior. Os ritmos telúricos e eletrônicos aparecem na forte “Troca de Dono” e no “Cântico brasileiro nº 3”, sua mais conhecida música, aqui em sua primeira gravação, ao vivo no Festival Musicanto de 1984. Com delicadeza, a cantora segue por “Mata Virgem”, lado B da obra de Raul Seixas recriada com arranjo para violão, charango e violoncelo por Lui Coimbra. Outra releitura traz um grande clássico de Dorival Caymmi, “O Vento”, com participação especial na flauta e na voz de Danilo Caymmi e base de Marcos Suzano. Ao toque do teclado de Farlley Derze e do contrabaixo de André Santos, Maria Rita Stumpf mostra novos e agudos caminhos no “Açaí” de Djavan.

“San Vicente”, clássico do Clube da Esquina, celebra os 80 anos de Milton Nascimento, parceiro de Fernando Brant na música. A artista propõe, ao lado do pianista Farlley Derze, uma concepção diferente da canção, que cresce acompanhando o canto, culminando pelos ritmos do bombo leguero e do charango numa grande festa popular. 

A icônica “Pavão Mysteriozo”, une gravação de 1993 nos dois primeiros minutos e de 2022 nos dois últimos, ressalta o caráter atemporal da música de Ednardo. A conclusão contemporânea se desenvolve a partir do piano de Danilo Andrade, resgatando a melodia onde havia parado, expandindo-a junto à voz da cantora, que valoriza a poesia e a melodia da música, cuja letra foi inspirada em um cordel chamado "O Romance do Pavão Misterioso".

"Ver Tente é um convite e um desafio”, diz Maria Rota, que complementa: “O nome do álbum surgiu a partir do título de minha composição "Vertente", que tem como primeira frase 'Calar o som que não verte luz!'  Em tempos de fake news,  barbáries e informação controlada em diferentes níveis, tentar ver é essencial. Depois de retornar aos palcos e estúdio com Inkiri Om, Ver Tente completa um ciclo criativo e de vida”, conclui.

Videoclipe

Simultaneamente, a artista está lançando o videoclipe de uma de suas canções mais icônicas, “Cântico Brasileiro nº3” (Kamaiura), composta por ela em 1978, quando um grave conflito acontecia no noroeste do Rio Grande do Sul, mais precisamente na terra indígena dos Kaingáng, em Nonoai. Gravada pela primeira vez em 1984 no Festival Musicanto (RS), a faixa recebeu, em 1988, arranjo do lendário grupo Uaktí - naquele ano, Maria Rita era indicada como Revelação Feminina no Prêmio Sharp – e está presente no novo álbum “Ver Tente”.

Filmado na cidade do Rio de Janeiro e na Aldeia Topepeweke, no Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso, o clipe tem atuação de Kaingángs e Waujas. Direção, roteiro e edição foram realizados a quatro mãos por Henrique Santian, que também foi responsável pela direção de fotografia e captação das imagens, e Maria Rita Stumpf.

Além da artista, participam das filmagens representantes de diferentes povos: Vãngri Kaingáng, ativista, professora, escritora e artista visual, nascida no Rio Grande do Sul e residente no Rio de Janeiro, e Piratá Waurá, professor e documentarista, residente na Aldeia Pyiulaga, no Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso, são presenças marcantes no clipe, ao lado do povo da Aldeia Topepeweke da etnia Wauja, o performer Douglas Peron, que aparece em uma máscara de um Apapaatai, um ser espírito, raptor de almas, comum no Alto Xingu e muito importante na etnia Wauja, que teve seu nome corrompido para Waurá (pela cultura branca).

Maria Rita Stumpf

Gaúcha de Aparados da Serra, atualmente radicada em São Paulo, Maria Rita Stumpf teve, em 2017, sua carreira redescoberta mundialmente a partir de remixes de música eletrônica, com a consequente reedição de seu álbum “Brasileira” em LP e o lançamento, no exterior, do EP “Brasileira – Remixes”, abrindo caminho para o seu retorno aos palcos e estúdios. O álbum de 1988 foi gravado por Ricardo Bordini, o Grupo Uaktí e Luiz Eça, com quem desenvolveu longa parceria até 1992, quando Eça faleceu.

Em 1993 lançou o CD “Mapa das Nuvens”, com músicos como Marcos Suzano, Danilo Caymmi, Farlley Derze, Lui Coimbra, André Santos e Eduardo Neves, preservando as gravações com Eça e Grupo Uaktí pois o vinil desaparecia, substituído pelo Compact Disc. Porém, a partir de 1993 começou a se dedicar integralmente à atividade de produção frente à Antares, afastando-se dos palcos como artista, mas trazendo ao Brasil e países da América do Sul os mais importantes nomes da cena artística mundial, como Mikhail Baryshnikov, Twyla Tharp, Pilobolus, American Ballet Theatre, Marcel Marceau, Jean Pierre Rampal e Philip Glass, dentre muitos outros.

Ouvir o álbum 

https://tratore.ffm.to/vertente

Assistir ao videoclipe

https://youtu.be/Zow8Ytju0zs



Edvaldo Santana pede mais humanidade em novo single

abril 11, 2022 9:08, por segundo clichê


 

O cantor e compositor Edvaldo Santana, um dos mais originais artistas da música popular brasileira, lançou o single "Eu Quero é Mais (Humanidade)", que pode ser ouvido nas plataformas de música. 

Definido por Edvaldo como um "baião xaxado", que, segundo ele nos remete "à cultura nordestina, uma de nossas mais importantes manifestações populares, potencializando a beleza estética, cultivada pelos nossos ancestrais", o single foi gravado e mixado quase que totalmente online: cada músico gravou sua execução musical em seu home studio.

A letra, também de Edvaldo Santana, fala, de acordo com o autor, "de um assunto bastante pertinente, que é a humanidade, que precisa ser resgatada em cada de um nós, para que os seres que habitam este planeta desenvolvam sua virtudes, baseadas no amor, na paz, no respeito aos animais, a natureza e as diferenças, promovendo a igualdade racial e social, eliminando o preconceito e a violência".

O single foi produzido no período de pandemia, desde a pré-produção dos arranjos, a preparação de cópias de áudios pelos técnicos e a captação instrumental do artista e dos músicos, utilizando os recursos tecnológicos que permitem cada trabalhar no local em que se encontra. 

Participam do single Luiz Waack (guitarra, Piracaia - SP), Reinaldo Chulapa (baixo, Barretos - SP), Leandro Paccagnella (bateria), Adriano Magoo (sanfona), Ricardo Garcia (percussão, São Paulo - SP) e Fernando Hernandes, com assistência de mixagem de Marcio Jacovani (Rio Preto - SP) na captação de voz e violão de Edvaldo Santana, mixagem, edição e finalização. A capa é uma criação de Dennis Vecchionne.




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