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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , par Blogoosfero - | 1 person following this article.

Os EUA não sabem viver sem guerra

April 7, 2017 9:28, par segundo clichê


O que o Zé Mayer tem a ver com a política externa dos EUA?

No Twitter, a atriz gente boa Leticia Sabatella disse que o "Zé Mayer não se emenda". O mesmo pode-se dizer do Tio Sam. 

Anos atrás, tropas dos EUA invadiram o Iraque sob a alegação de que Saddam Hussein tinha armas químicas e estaria pronto pra usá-las. A versão do então presidente Bush Jr. foi bovinamente comprada por jornais como NY Times e Washington Post. 

Depois de destruir um país, matar velhos, mulheres e crianças, os "defensores mundiais da democracia" assumiram que não havia arma química nenhuma nas mãos do Saddam.

Os jornais continuaram embrulhando peixe. 

Agora, sob o Trump (quanta decadência na "land of the free", país que elege Bush e Trump), os EUA lançam mísseis em território já devastado na Síria, onde famílias como a sua e a minha sobrevivem sabe-se lá de que jeito. 

A alegação é de que o recente ataque químico na Síria teria sido feito sob ordens do Assad, versão mais uma vez comprada pela imprensa ocidental sem que haja provas da autoria do ataque químico. 

Os EUA não sabem viver sem estar em guerra. E só ler um pouco a história daquele país.

Os EUA, que já foram sócios bélicos do Saddam e do Bin Laden, não se emendam. Para além de suas fronteiras, só conhecem a linguagem das armas. 

Em represália a um ataque químico, lançam mísseis como se esses não matassem. 

Que lógica estúpida é esta? (Mario Rocha)



O PT acabou. Mas vai fazer eleições em 4.109 cidades domingo

April 6, 2017 16:47, par segundo clichê


Há algo de podre no reino das notícias.

Os jornalões não cansam de dizer que o Partido dos Trabalhadores acabou, morreu, foi exterminado pelos homens de bem - afinal, era a fonte de toda a corrupção que exauriu os mais preciosos recursos do país, mas que, felizmente, está sendo extirpada do corpo social pelos valentes e patrióticos lava-jatistas.

Por essas e outras é estranho saber que, neste domingo, o PT, que para todos os órgãos de comunicação oficiais - e eles são muitos! - não existe mais, vai realizar eleições diretas em mais de 4 mil municípios para renovar seu quadro de dirigentes.


O Processo de Eleições Diretas (PED) municipais do PT vai dar início à fase decisiva do 6º Congresso Nacional Marisa Letícia Lula da Silva. Trata-se de um processo de renovação partidária que vai ser realizado em 4.109 municípios. Nada menos do que 62.748 filiados se apresentaram para concorrer às direções do PT para os próximos dois anos.

A votação terá três fases: para a chapa de delegados estaduais, presidente municipal e chapa do diretório municipal. No caso de algumas capitais, há ainda o voto para os diretórios zonais.

Em 3,2 mil municípios, a eleição será realizada com votação estadual e municipal, e um novo diretório municipal será eleito onde houver quorum. Além disso, em 909 municípios terão eleições apenas em nível estadual.

O voto é secreto e realizado das 9 às 17 horas. Os resultados serão contabilizados até o dia 11 de abril.

De acordo com a Secretaria de Organização, foram registrados 3.332 candidatos a presidente, 3.819 chapas para diretórios e 244 para as direções zonais. Além disso, 121 chapas se inscreveram para a eleição de delegados aos Congressos Estaduais.

As instâncias municipais também organizarão, na data e no local do PED municipal, plenárias para debater a pauta do Congresso Nacional; cenário internacional; cenário nacional; balanço dos governos nacionais petistas; estratégia política e programa; funcionamento do PT e organização partidária.

É muita coisa para um partido político que, dizem, está enterrado, e algo impensável de ser feito na maioria das agremiações existentes.



Uma Páscoa sem ovos

April 6, 2017 11:13, par segundo clichê


Com a economia ainda em recessão e o desemprego crescente, o consumidor está pouco ligando, neste ano, para o coelhinho ou os ovos de Páscoa. Uma sondagem do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais mostra que entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, 39% planejam diminuir os gastos na comparação com o ano passado, principalmente as mulheres (47%). 

O aumento dos preços dos ovos de chocolates e demais produtos típicos do período sem que a renda também tenha crescido (42%), além do desemprego (21%), são as razões mais mencionadas entre quem acha que vai gastar menos na data comemorativa. No total, 57% dos brasileiros vão presentar alguém nesta Páscoa. Três em cada dez (28%) consumidores estão indecisos e 15% disseram abertamente que não realizarão compras.

Levando em consideração os consumidores que não vão comprar chocolates, os motivos mais citados são o endividamento e a priorização de dívidas (22%). A falta de costume ou o fato de não gostarem da data (18%) e o desemprego (17%) completam a lista de justificativas. Entre os indivíduos da classe C, o percentual de endividamento (28%) e desemprego (22%) são ainda maiores do que para o restante da amostra.


“A piora da economia ainda exerce um forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças. Diante dessas dificuldades, até mesmo datas comemorativas de grande apelo como a Páscoa, acabam sofrendo com a priorização de gastos do brasileiro. Cabe ao empresário do varejo investir em promoções, preços atrativos e em estratégias de vendas para atrair os consumidores que estão indecisos, que representam um grande percentual”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O levantamento revela ainda que 56% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2016. Para 24%, os valores estão na mesma faixa e apenas 4% acreditam em preços menores. Diante da conjuntura de preços estão mais salgados, a pesquisa também mostrou que maioria (89%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa. O comportamento surge com mais força entre as pessoas da classe C (91%) e as mulheres (93%).

A atual crise econômica é mencionada por sete em cada dez (67%) consumidores para justificar a percepção de preços mais elevados no comércio. Outros 25% disseram que os preços estão mais altos por tratar-se de uma data comemorativa, em que a procura pelos chocolates aumenta de forma considerável.



Os alemães, quem diria, estão se achando mais corruptos

April 6, 2017 10:40, par segundo clichê


Os alemães, quem diria, tidos como um dos povos mais ordeiros, trabalhadores, sérios e disciplinados do mundo, estão com problemas similares aos brasileiros, esses bagunceiros, preguiçosos, gaiatos e indisciplinados: uma pesquisa revelou que cresceu entre os executivos a percepção de que as práticas de suborno e corrupção são comuns no país.

A informação é do Deutsche Welle, o serviço noticioso oficial da Alemanha, que publica em seu site notícia sobre o estudo.

Felizmente para os alemães, pelo menos até agora não surgiu por lá um Sérgio Moro da vida, que acha que para acabar com a corrupção é preciso exterminar o maior partido político de esquerda das Américas e as maiores empresas brasileiras.

Os alemães, vamos concordar, não são burros.

Segue a íntegra da matéria:


Aumenta percepção da corrupção na Alemanha

Pesquisa revela que, para 43% dos executivos alemães, práticas de suborno e corrupção são comuns no país. Resultado representa um salto em relação a 2015, quando o percentual verificado foi de 26%.

Um estudo publicado nesta quarta-feira (05/04) aponta que 43% dos executivos alemães entrevistados pela empresa de auditoria e consultoria EY (Ernst & Young) dizem acreditar que o suborno e a corrupção são bastante comuns no país.

O resultado representa um grande salto em relação aos apenas 26% registrados em 2015, mas ainda fica abaixo da média de 51% registrada entre os cerca de 4,1 mil executivos entrevistados em 41 países de Europa, África, Oriente Médio e Índia.

Quase um quarto (23%) dos gerentes admitiram que agiriam de maneira "antiética" para subir na carreira ou obter salários mais altos. Aproximadamente 10% dos executivos alemães consultados não descartaram fornecer deliberativamente informações falsas a outras pessoas para impulsionar suas próprias carreiras e enriquecer.

"A fraude de emissões da Volkswagen, o escândalo de manipulação de tarifas da Libor e o conluio [ilegal] entre empresas, assim como uma série de violações de compliance têm estampado as manchetes com bastante frequência ultimamente", disse o diretor do departamento de Investigação de Fraude e Disputa de Serviços da EY, Stefan Heissner.

Ele acrescentou que regras de compliance mais rígidas, que surgiram depois de alguns dos grandes escândalos corporativos, não mudaram realmente a percepção de corrupção generalizada na Alemanha.

O estudo da EY revelou outro fator preocupante: internacionalmente – com base nos números da pesquisa global – as pessoas que são membros da "Geração Y" (idades entre 25 e 34 anos) parecem ter menos problemas em agir "antieticamente", isto é, subornar outros ou ser subornado.

Um em cada quatro dos executivos entrevistados nesta faixa etária afirmou que oferecer suborno é justificável para garantir um novo contrato lucrativo ou estender um já existente.

Entre os países avaliados, a percepção de que procedimentos controversos são um comportamento normal é maior na Ucrânia, onde 88% dos entrevistados afirmaram que a corrupção entre gerentes e diretores é generalizada. Resultados semelhantes foram atingidos no Chipre (82%), na Grécia e na Eslováquia (ambas com 81%).

No lado oposto do espectro estão os países escandinavos e a Suíça. A Dinamarca lidera a lista – apenas 6% dos executivos dinamarqueses entrevistados identificaram a corrupção como fenômeno comum no ambiente empresarial.



Esquerda e direita concordam: governo Temer é ruim e corrupto

April 6, 2017 9:46, par segundo clichê


O Núcleo de Estudos e Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo foi às ruas para acompanhar manifestações dos dia 15 e 26 de março e levantar o perfil dos manifestantes e suas principais demandas e opiniões em relação ao momento político e econômico atual. A pesquisa levantou tendências políticas e adesão aos valores democráticos, com objetivos de medir a temperatura e expectativas de ambos os públicos para os desenlaces do momento atual.  

Os resultados apontam para manifestações bastante distintas. 

A do campo progressista teve perfil mais jovem e diversificado quanto à raça, com renda média familiar em torno de cinco salários mínimos e, dessa vez, com forte participação de funcionários públicos, ameaçados pelas perdas de direitos propostas nas reformas de Temer. 

A do campo conservador, composta principalmente por homens, com idade mais avançada, maior participação de brancos e mais elitizada quanto à renda, identifica-se no espectro político com o centro e com o PSDB. 


Para 93% dos participantes da manifestação do dia 15, o atual presidente Michel Temer está envolvido em casos de corrupção da Operação Lava Jato, e um índice não muito inferior dos manifestantes que apoiam seu governo tem a mesma percepção (87%).

Para quem foi às ruas no dia 15, Temer já desponta como o terceiro governo mais corrupto, apontado por 16%, pouco abaixo de FHC, 22% e Collor (26%). Já entre os manifestantes do dia 26, o governo de Lula foi aquele em que houve mais casos de corrupção (67%). Mas a corrupção no governo Dilma, mesmo entre esse grupo, é comparada à de Collor e Sarney, todos com 8% de menções. 

Pouco mais da metade dos manifestantes da direita (59%) acredita que hoje existem mais denúncias de corrupção porque a prática aumentou desde o governo Lula, mas 31% acham que sempre houve muita corrupção, até mais em outros governo. Essa opinião é mais presente entre manifestantes de esquerda (46%), seguida pela de que hoje há mais denúncias de corrupção porque os governos do PT combateram mais a corrupção (41%).

A maior parte dos que foram às ruas no dia 15 (61%) são a favor de que Temer seja cassado e sejam convocadas novas eleições, com o que 23% dos manifestantes do dia 26, concordam. Nesse grupo, quase a mesma taxa (22%) é a favor de que as forças armadas intervenham destituindo Temer e mudando o governo. 

A opinião de que Temer deve exercer seu mandato até o fim, em 2018, não é majoritária, e mesmo entre seus defensores não ultrapassa 39%. Independentemente da vontade, para cerca de metade dos manifestantes do dia 15 (49%), Michel Temer não vai terminar o governo e cerca de um terço (31%) dos que o apoiam também tem essa sensação, enquanto 63% acreditam que Michel Temer vai concluir o mandato.

Em ambos os estratos, a avaliação positiva do governo atual é baixa, não ultrapassa 13% entre os que foram as ruas dia 26. Quase a totalidade dos manifestantes do dia 15 (95%) considera o governo atual ruim ou péssimo, avaliação que também predomina entre os manifestantes do dia 26, com índices inferiores, mas ainda bastante elevados (49%). Para 55% deles, Temer não está cumprindo o que prometeu, opinião com que compartilham 72% dos manifestantes da esquerda.

Na opinião de 35% dos manifestantes da esquerda, o Congresso Nacional é o principal responsável pela crise política que o Brasil está vivendo. Atribuem essa responsabilidade a todos os membros do governo atual 17% e  outros 13% a atribuem a Temer. Entre os manifestantes que apoiam o governo, um terço (34%) acha que Lula é o principal responsável, 27% consideram o Congresso Nacional o principal responsável e 15% todos os membros do governo anterior.

A maior parcela dos manifestantes da esquerda (38%) não sabe quem poderia resolver a atual crise política que o Brasil está vivendo, mas 28% consideram que Lula seria capaz de resolver essa crise. Entre os manifestantes que apoiam o governo, a principal esperança de solução para a crise está em Moro (39%), 30% não sabem e somente 1% veem competência em Temer para solucionar a atual crise política.

Se houvesse novas eleições para presidente da República hoje, 54% dos que foram às ruas no dia 15 de março votariam em Lula, 14% votariam em branco ou nulo, 12% em Ciro Gomes e 9% em Marina Silva. Entre os manifestantes do dia 26, 26% votaria em Jair Bolsonaro e o mesmo índice em branco ou nulo, Geraldo Alckmin teria 18% dos votos e até Lula (6%) e Marina (5%) teriam mais votos desse público do que Aécio (4%).

Ambos os públicos manifestantes demonstram muito interesse em acompanhar a política (49%, no dia 15 e 46%, no dia 26) e sempre conversam sobre política (56% e 51%, respectivamente). Ambos apontam a internet como o principal meio utilizado para se informar sobre política (54% e 49%).

A maior parte dos manifestantes do dia 15 (77%) se posiciona no espectro político como de esquerda. Entre os manifestantes do dia 26, 44% se disseram de direita e 32% de centro. Mas ambos os grupos concordam majoritariamente que a democracia é sempre a melhor forma de governo (90% entre os que foram às ruas dia 15 e 80% no dia 26), sendo que os da esquerda têm maior adesão ao debate democrático. Concordam que pessoas que têm ideias diferentes da maioria da população podem tentar convencer os outros (59%), opinião com a qual uma parcela inferior (45%) dos manifestantes da direita concorda. São também bastante favoráveis a que quem tem ideias diferentes da maioria possa ter suas ideias desde que não tentem convencer os demais, opinião defendida por apenas 28% do campo progressista.

Para todas as ideias testadas, o campo da esquerda demonstrou-se mais democrático. Há maior concordância com que aqueles que defendem ideias diferentes da maioria possam tentar convencer os demais. Os aspectos em que os dois grupos mais se diferenciam é quanto à defesa da ideia de que casais de gays e lésbicas possam adotar crianças: 56% dos da esquerda defendem que quem pensa assim tem o direito de defender sua opinião, contra apenas 37% da direita. 

A ideia de que Deus não existe também é defensável para 44% dos de esquerda, contra apenas 28% dos de direita. A ideia que parece menos defensável à esquerda é a de que em certas ocasiões é melhor uma ditadura do que um regime democrático. Dos manifestantes da esquerda, 34% admitem que quem tem essas ideias pode defendê-las, assim como 33% dos da direita.

No entanto, ser a favor do debate democrático não implica estar de acordo com as ideias. Entre as ideias apresentadas, aquela na qual os dois grupos mais divergem é quanto à adoção da pena de morte no Brasil, contraposta por 80% da esquerda, frente a  52% da direita, sendo que 43% desse grupo apoiam a pena de morte. Em algum grau, 83% da esquerda discordam de que em certas situações é melhor uma ditadura do que um regime democrático, o que tem a concordância de 31% da direita contra 63% discordantes.  

Outro ponto polêmico é a lei do desarmamento. Na esquerda, 66% são favoráveis, contra 47% da direita. E também a possibilidade de adoção de crianças por casais homossexuais, ao que 78% da esquerda é favorável, contra 62% da direita. Cerca de um terço da esquerda (32%) e 16% da direita concordam com a ideia de que Deus não existe. 

A grande maioria dos manifestantes tanto da direita quanto da esquerda é a favor das manifestações públicas. Já as greves organizadas por sindicatos dividem opiniões, com 92% da esquerda totalmente a favor, contra apenas 37% da direita, assim como as ocupações de prédios públicos, que 69% da esquerda defendem totalmente  contra apenas 13% da direita.

Por fim, esquerda e direita também divergem em relação aos programas sociais, como o Bolsa Família. Acham que as pessoas que recebem o benefício ficam preguiçosas 71% da direita, opinião que apenas 22% da esquerda compartilham. A opinião de que em situações de muita desordem os militares devem ser chamados a intervir tem 75% da direita a favor, contra apenas 33% da esquerda. (Vilma Bokany, socióloga/Fundação Perseu Abramo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)



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