Um bate-papo sobre a arte do grafite
September 19, 2018 9:39Neste sábado, 22 de setembro, das 14 às 15 horas, o artista plástico Enivo é o convidado do Programa Arte-Papo, da Casa-Museu Ema Klabin, em São Paulo. São apenas 30 vagas e as inscrições gratuitas podem ser realizadas pelo site da Casa-Museu: www.emaklabin.org.br.
Enivo teve sua primeira experiência com o grafite em 1998, aos 12 anos, e desde então, marca as ruas da cidade com sua arte. Recentemente, grafitou o painel “Quebrando Muros” no fundo de palco do auditório da Casa-Museu Ema Klabin. O mural representa a força do povo negro lutando por liberdade, direitos e reconhecimento. A estética da pintura remete ao muralismo e grafites políticos dos anos 80 e 90, que teve como referência o pixador/artista Bruno Rodrigues.
Segundo Enivo, todas as mutações em sua obra são como portais para o novo. O artista entende que a técnica, conceito e expressão transitam de forma cíclica. Cada nova série criada é resultado do que já foi feito e ao mesmo tempo um passo para novas pesquisas, ramificações de ideias que apresentam a continuidade, e novas possibilidades de criação.
Além de falar sobre o mural, Enivo fará um panorama de sua carreira. Graduado em artes plásticas pela Faculdade Paulista de Artes, Enivo é também arte-educador e sócio fundador da A7MA Galeria. O artista atua como curador e organizador de exposições, já ilustrou campanhas publicitárias para muitas marcas e decorou diversos lares e empresas.
A Casa-Museu Ema Gordon Klabin promove mensalmente encontros com conceituados artistas contemporâneos pelo Programa Arte-Papo. E também promove o programa Backdrop Graffiti que leva artistas para grafitarem o fundo de palco do auditório da Casa-Museu. Nesse palco acontecem, aos sábados, shows musicais, sempre com entrada franca.
Serviço
Arte-Papo com o artista Enivo
Data: 22 de setembro (sábado)
Horário: 14h às 15h
Gratuito
30 vagas
Inscrições: pelo site: www.emaklabin.org.br/
Fundação Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo. Tel: 55 11 3897-3232
Para saber mais sobre o artista Enivo: https://a7ma.art.br
Léa Freire toca suas músicas com o Quarteto de Cordas de SP
September 18, 2018 15:52O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo faz uma apresentação especial no dia 27 de setembro, quinta-feira, executando composições de Léa Freire e em companhia da própria flautista e compositora, que se junta ao quarteto em único encontro.
No repertório estão músicas como Sambito, Turbulenta, Vento em Madeira, Fé e Deixa Estar, entre outras composições de Léa.
Léa Freire se tornou uma das mais respeitadas instrumentistas brasileiras, além de compositora celebrada e versátil que transita por variados ritmos musicais. Entre os seus diversos discos lançados, está Cartas Brasileiras (2007) que mostra um panorama da música instrumental paulista contemporânea, envolvendo mais de 60 músicos em diversas formações. A música é ainda fundadora da Maritaca Discos, há 20 anos dedicada a promover o rico cenário instrumental brasileiro.
A instrumentista cresceu cercada pela música e ouvia desde cedo eruditos brasileiros como Camargo Guarnieri, Radamés Gnattali e Villa-Lobos em seus estudos de piano, ao lado de Bach, Debussy e outros compositores estrangeiros. Depois adotou a flauta como instrumento, no qual é autodidata, e criou sua marca musical. Cantou 15 anos em coral, ao mesmo tempo em que se interessava pelo jazz, que a levou para a bossa nova, que a chamou para o choro e que lhe mostrou o caminho para os inúmeros ritmos brasileiros. Lançou o primeiro disco, Ninhal, em 1997, quando também inaugurou a gravadora Maritaca, então vários outros discos vieram na sequência. Seu mais recente trabalho é o disco “A Mil Tons”, lançado em parceria com Amilton Godoy, com composições do celebrado pianista executadas em duo com a flautista. O duo realiza turnês no exterior e parcerias com músicos estrangeiros como Harvey Wainapel e Jane Lenoir.
Corpo artístico do Theatro Municipal, o Quarteto de Cordas é formado por Betina Stegmann e Nelson Rios, nos violinos; Marcelo Jaffé, na viola; e Rafael Cesário no violoncelo. “Fizemos mais trabalhos em paralelo com a Léa e já era hora de ela vir tocar conosco. Vamos fazer um programa com o repertório dessa compositora, pianista e flautista que tem uma intensa trajetória na música brasileira”, diz o violista do grupo. Em sete oportunidades o grupo ganhou o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.
Serviço
Quarteto de Cordas & Léa Freire
Data: 27/9/2018 (quinta-feira)
Horário: 20 horas
Local: Sala do Conservatório - Praça das Artes
Endereço: Av. São João, 281 – Centro
Capacidade: 200 lugares
Duração: 60 minutos
Não será permitida a entrada após o início da apresentação
Classificação indicativa: livre, recomendado para maiores de 7 anos
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)
Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo, site ou Eventim.
Link direto: http://theatromunicipal.org.br/programacao/quarteto-de-cordas-da-cidade-de-sao-paulo-e-ivan-vilela/
Festival 70+ terá música, teatro e dança de graça em SP
September 18, 2018 10:19Com o objetivo de unir as duas coisas e valorizar artistas veteranos que continuam na ativa, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo realiza a segunda edição do Festival 70+. A programação reúne, entre os dias 27 e 30 de setembro, diversas atrações gratuitas em dois locais, Centro Cultural Olido e Teatro João Caetano, contemplando diversas linguagens artísticas, como música, dança e teatro.
Entre os destaques dessa edição, está o Baile dos 70+, que desafia duplas com mais de 70 anos a mostrarem como são boas em dança de salão. Serão dois dias de atividade e, no final, casais serão coroados reis e rainhas do baile.
Na programação musical brasileira, estão os shows de Rosanah e Moacyr Franco. Inezita Barroso, cantora e compositora que foi ícone da música caipira, ganha uma homenagem das cantoras As Galvão, Maria Alcina, Consuelo de Paula e do violeiro Cláudio Lacerda, que se unem no show Canta, Inezita. Já a música internacional é representada por Jane Duboc (foto) em Amor! É do que o Mundo Mais Precisa – Tributo a Burt Bacharach, show que traz sucessos do compositor norte-americano, como I Say a Little Prayer.
Na programação de teatro, Esther Góes interpreta três papéis masculinos em A Estrada de Wolokolamsk, peça de Heiner Müller. O Festival também promove a volta aos palcos da comédia de sucesso, Amigas, Pero no Mucho, que reúne em cena quatro amigas, interpretadas por homens, que se amam e odeiam, não necessariamente nessa ordem.
O festival integra a política da Secretaria Municipal de Cultura de valorizar, em sua programação, artistas veteranos. Desde o início do projeto, em 2017, nomes como os cantores Angela Maria, Edith Veiga, Claudya, Claudette Soares, Zezé Motta e Dick Danello, a bailarina Angel Vianna e a atriz Teuda Bara, do grupo Galpão, já passaram pela programação do Circuito Municipal de Cultura.
Os ingressos podem ser retirados a partir de uma hora antes de cada apresentação.
Programação
Baile dos 70+
Para animar e estimular o público a dançar no palco, um júri, formado por artistas conhecidos, e três casais de dançarinos convidam o público com mais de 70 anos a participar desse baile. Ao final, serão coroados os reis e rainhas do baile.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Primeiro baile: dia 27, 18h. Segundo baile e coroação: dia 30, 14h
| Inscrições: pela internet (pelo e-mail obaile70mais@mesa2.com.br), ou no próprio local do evento (foyer do Teatro do Centro Cultural Olido), no dia 27, a partir das 15h. Máximo de 200 casais inscritos por dia.
Jane Duboc: Tributo a Burt Bacharach
Jane Duboc (voz e piano) e Ogair Júnior (direção musical, piano e acordeão). 60 min. Livre.
No show Amor! É do que o Mundo Mais Precisa – Tributo a Burt Bacharah, Jane Duboc canta sucessos do compositor norte-americano, dentre eles I Say a Little Prayer, Raindrops Keep Fallin'on My Head, I´ll Never Fall in Love Again e Close to You.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 27, 21h
A Eestrada de Wolokolamsk (teatro)
Texto: Heiner Müller. Dir.: Ariel Borghi e Esther Góes. Com Ariel Borghi, Esther Góes, Marcelo Augusto dos Reis, Jean Ferreira de Andrade e outros. 10 anos. 60 min.
Abordando acontecimentos reais e imaginários, o texto, escrito pelo célebre dramaturgo alemão Heiner Müller, sugere um sentimento de melancolia diante do desaparecimento da República Democrática Alemã – RDA. Na cena, a profunda distância entre um pai e seu filho revela a impossibilidade de transferir um legado repressivo à próxima geração, e o Muro de Berlim cai.
| Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744. Dias 27 e 28, 21h
A Escrevedora de Cartas (intervenção cênica)
Criação e interpretação: Karina Giannecchini. 120 min. Livre.
Uma escrevedora convida o público a ditar uma carta, que será escrita a quatro mãos. A escolha do destinatário ficará por conta de cada participante. A escrevedora postará a carta no correio.
| Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744. Dias 28 e 29, 19h
Moacyr Franco
Acompanhamento musical: André Azevedo (bateria), Mauro Bastos (baixo), Manoel Cruz (teclados), Márcio Carriel de Oliveira (violão e vocal) e Rogério Oliveira (guitarra e vocal). 60 min. Livre.
O cantor leva toda sua versatilidade para os fãs que o acompanham durante seus mais de 50 anos de carreira, interpretando mais de 20 músicas que embalaram e emocionam várias gerações, como Doce Amargura, Coração sem Juízo e Querida.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 28, 20h
Intervenção de dança na Olido
60 min. Livre.
Aula de dança de salão. Em forma de baile, a atividade reúne interessados de diversas faixas etárias.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 29, 16h e 18h30
Canta, Inezita - As Galvão, Maria Alcina, Consuelo de Paula e Cláudio Lacerda
Acompanhamento musical: Paulo Serau (direção musical e viola caipira),
Lucila Ferrini (flautas), Alexandre Cortina (bateria), Luciana Rosa (violoncelo), Davi Martin (contrabaixo) e Ana Rodrigues (sanfona e piano). 60 min. Livre.
A tradicional dupla sertaneja de raiz, As Galvão, junta-se às cantoras Maria Alcina, Consuelo de Paula, e ao jovem violeiro Cláudio Lacerda nesse show em homenagem a Inezita Barroso. O repertório traz sucessos da cantora e compositora, como Lampião de Gás, Moda da Pinga, Balaio, Tristeza do Jeca, Prenda Minha, Maringá, dentre outros.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 29, 17h
Cebola - Cascas de um Todo (dança)
Cia. Clarin. Bailarinos: Wangles Barros, Alex de Araújo, Fernando Ramos Oliveira e outros. Cantora convidada: Eliana Pittman. 60 min. Livre.
Espetáculo de dança que faz reflexão sobre os tipos de relacionamentos e utiliza a metáfora da cebola para trabalhar sobre as várias camadas do amor. Vendo como um sentimento que se não for tratado de maneira segura, acaba machucando, mas sendo bem tratado, pode ser eterno. A coreografia é embalada por canções da Bossa Nova e MPB, cantadas ao vivo por Eliana Pittman.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 29, 20h
Amigas, Pero no Mucho (teatro)
Texto: Célia Forte. Dir.: José Possi Neto. Com Elias Andreato, Leandro Luna, Raphael Gama e Niltinho Bicudo. 60 min. +14 anos.
Interpretadas por homens, quatro amigas se reúnem em uma tarde de sábado, e começa uma discussão entre elas. São mulheres que se amam e se odeiam ao mesmo tempo.
| Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744. Dia 29, 21h. Dia 30, 19h
Rosanah
Acompanhamento musical: Carlão Fernandes (baixo), Pepê (bateria), Bem-te-vi (guitarra). 60 min. Livre.
Rosanah traz seu show "Hits", que tem no repertório canções como O Amor e o Poder (Como uma Deusa), Custe o que Custar e Nem um Toque, seu primeiro sucesso. A artista também mostrará seu lado instrumentista, tocando violão e teclado.
| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro. | tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dia 30, 18h
Espírito Santo do Pinhal faz festa para o Prêmio Jabuti
September 18, 2018 9:52A Casa do Escritor Pinhalense realiza entre 27 e 29 de setembro, em Espírito Santo do Pinhal, a VI Semana Edgard Cavalheiro (foto), que neste ano homenageará a 60ª edição do Prêmio Jabuti. O evento, destinado a adultos e crianças, contará com oficinas, apresentação musical, cursos para professores, contação de histórias, palestras, lançamentos de livros, entre outras atividades. O presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Luis Antonio Torelli, participará da cerimônia de abertura do evento e realizará uma entrega de livros para a Biblioteca Edgard Cavalheiro.
Diversas atividades deixarão a cidade em festa durante os três dias. Na tarde de 27 de setembro, o presidente da CBL fará a entrega das 2.340 obras participantes do Prêmio Jabuti 2017 que foram doadas para a Biblioteca Edgard Cavalheiro. E será apresentado aos professores, bibliotecários e mediadores de leitura de Espírito Santo do Pinhal o guia “Itinerários de Leitura”, uma realização da CBL e da Comunidade Educativa CEDAC. À noite, Torelli participará da solenidade de abertura. Na sequência, alunos do projeto Guri de Espírito Santo do Pinhal farão uma apresentação musical em homenagem aos 60 anos do Prêmio Jabuti.
No dia 28 de outubro, a autora Fê Liz promoverá práticas de contação de histórias no Casarão. O Theatro Avenida sediará a palestra “Memória e Criação Literária”, ministrada pela escritora Andréa Del Fuego, com mediação de Moacir Amâncio, ganhador do Jabuti.
João Batista Rozon, presidente da Casa do Escritor Pinhalense Edgard Cavalheiro e organizador da Semana, comenta: “Homenagear Edgard Cavalheiro é um dever de seus conterrâneos e obrigação de todos os escritores brasileiros pela grande lista de serviços prestados a eles e à literatura brasileira. É com muita honra que a Casa do Escritor Pinhalense Edgard Cavalheiro realiza todo ano uma semana de educação e cultura para resgatar a memória deste ilustre pinhalense."
Edgard Cavalheiro nasceu em Espírito Santo do Pinhal em 6 de julho de 1911 e morreu em São Paulo, em 30 de junho de 1958. Foi escritor, editor, biógrafo e crítico literário. Escreveu para 84 periódicos nacionais e dois estrangeiros, entre eles O Estado de S. Paulo, Correio da Manhã, Revista do Globo, Diário de São Paulo e Jornal de São Paulo. Foi um dos fundadores da Câmara Brasileira do Livro, da União Brasileira de Escritores e Companhia Distribuidora de Livros, que também dirigiu. Entre seus livros mais conhecidos estão Testamento de uma Geração, de 1944, Biografias e Biógrafos, e Garcia Lorca. Sua obra mais conhecida é Monteiro Lobato - Vida e Obra, biografia elogiada pela crítica, pelo público e pela família do próprio biografado, lançada em dois volumes em 1955.
Cavalheiro também criou, em 1943, junto com Carlos Lacerda, o programa No Sítio do Pica-pau Amarelo, transmitido pela Rádio Gazeta. Enquanto presidente da Câmara Brasileira do Livro, foi, ao lado de Mário da Silva Brito, um dos principais idealizadores do Prêmio Jabuti.
A ficção profética de H.G. Wells
September 18, 2018 9:35No dia 21 de setembro de 1866, há 152 anos, nascia na cidade de Bromley, na Inglaterra, o escritor Herbert George Wells - considerado um dos mais influentes de seu tempo. Seu legado é fonte de inspiração até hoje. Ao lado de Julio Verne e Marry Shelley, Wells é posto com um dos membros da “Santíssima Trindade da Ficção Científica”.
E nesse mês tão importante para a literatura ficcional, o selo ViaLeitura, da Edipro, especializado em clássicos literários, apresenta para os leitores uma nova edição de A Ilha do Dr. Moreau, que junto com A Máquina do Tempo e O Homem Invisível, expandem o catálogo da editora com obras do autor.
A tradução é de Laurent de Saes, graduado em direito pela Universidade de São Paulo, mestre em história social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo e que trabalha há mais de 15 anos como tradutor, com experiência nas áreas jurídica, científica e literária.
Os livros de Wells tratam de temas a frente de seu tempo e permeiam diversas discussões importantes até hoje. É o que se pode observar em seu primeiro sucesso, A Máquina do Tempo, de 1895. Na história, um cientista cria uma máquina capaz de viajar pela Quarta Dimensão (o tempo) e, ao testá-la, acaba transportado para o ano de 802.701. Neste período, a humanidade é dividida entre os pacíficos Elóis e o Morlocks, habitantes do subterrâneo. Acredita-se que o britânico foi a primeira pessoa no mundo a falar em viagem no tempo e o próprio termo “máquina do tempo” foi cunhado por ele.
No ano seguinte, em 1896, mais uma história intrigante e polêmica. A Ilha do Dr. Moreau volta a ressaltar o pioneirismo de Well, dessa vez na discussão compreendida atualmente como manipulação genética. Na narrativa, o náufrago Charles Prendick é levado a uma pequena ilha do Pacífico e lá conhece o Dr. Moreau que fora expulso da Inglaterra por suas polêmicas experimentações de humanos com animais. O escritor traz à tona também discussões sobre religião, a teoria da evolução e a ética na ciência.
Um ano depois, em 1897, lança o excêntrico O Homem Invisível. A história se passa na pacata Iping (Inglaterra), com a chegada do cientista Griffin, que descobre por meio de seus experimentos, que alguns elementos químicos produzem refração da luz - o que consequentemente causa a invisibilidade. Aproveitando sua experiência, o cientista aplica a fórmula em si mesmo e tenta tirar proveito da situação, inclusive com atitudes criminosas.
Além da literatura, as obras de Wells servem de inspiração para os mais diferentes meios de mídia. Seja em inspirações para o cinema, referências em séries ou adaptações para radionovela, o legado de H.G. Wells já está imortalizado e suas narrativas permanecem como fonte de inspiração para as mais diferentes gerações. O autor foi nomeado para o Prêmio Nobel da Literatura em quatro oportunidades (1921, 1932, 1935 e 1946).
Ficha técnica: A Máquina do Tempo
Editora: Via Leitura
Assunto: Literatura estrangeira
Preço: R$ 31,00
ISBN: 9788567097381
Edição: 1ª edição, 2017
Idioma: Português
Tradução: Marina Petroff
Tamanho: 21x14 cm
Número de páginas: 112
Ficha técnica: A Ilha do Dr. Moreau
Editora: Via Leitura
Assunto: Literatura/Ficção Científica
Preço: R$ 35,00
ISBN: 9788567097619
Edição: 1ª edição, 2018
Idioma: Português
Tradução: Laurent de Saes
Tamanho: 21x14 cm
Número de páginas: 144
Ficha técnica: O Homem Invisível
Editora: Via Leitura
Assunto: Literatura estrangeira
Preço: R$ 37,00
ISBN: 9788567097145
Edição: 1ª edição, 2017
Idioma: Português
Tradução e notas: Marina Petroff Garcia
Tamanho: 21x14 cm
Número de páginas: 160









