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Motta

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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Brasileiro está pessimista com tudo: inflação, emprego, renda, compra de bens...

July 28, 2017 15:37, by segundo clichê


O consumidor brasileiro está menos confiante com relação à inflação, às expectativas de emprego, renda, e de compra de bens de maior valor, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) caiu para 99,5 pontos em julho, valor 1% inferior ao de junho; 1,7% menor do que o registrado em julho de 2016; e 8,2% abaixo da média histórica (108,4 pontos).

O Inec é um indicador criado pela CNI para ajudar as empresas a anteciparem variações na atividade econômica e, em especial, identificar as tendências dos consumidores para os próximos seis meses.


De acordo com a CNI, “todos os componentes dos indicadores que apontam as expectativas dos brasileiros para os próximos seis meses pioraram em julho”. A entidade aponta como sendo a maior queda a relativa às expectativas sobre o mercado de trabalho.

O recuo do índice que avalia a expectativa de desemprego recuou 5,2%, na comparação com junho. Na comparação com julho de 2016, o recuo ficou em 5,3%. A CNI esclarece que quanto menor o índice, maior é a expectativa de desemprego.

Já o índice que mede a expectativa com relação à inflação, foi registrado uma queda de 1,5% em julho, na comparação com junho; e de 1,3% na comparação com julho do ano passado.

Houve também queda nos índices relativos às expectativas de renda pessoal (-0,7% na comparação com junho; e -2% na comparação com julho de 2016), e da expectativa de compras de bens de maior valor (-1,7% na comparação com junho; e -2,6% na comparação com julho de 2016.

Com relação à expectativa de endividamento, houve um aumento de 2% na comparação com o mês anterior, e uma queda de 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2016. Já o índice de condições financeiras aumentou 1,1%, na comparação com o mês anterior, e 2,1% na comparação com julho do ano passado. No caso desses índices, a comparação é feita com os três meses anteriores, o que, segundo a CNI, indica que os consumidores perceberam alguma melhora.

Feita em parceria com o Ibope Inteligência, a pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho.



Para quem fala Meirelles, o otimista?

July 28, 2017 15:35, by segundo clichê


Marcelo P.F. Manzano

Desde que assumiu como ministro da Fazenda, o banqueiro Henrique Meirelles tem se notabilizado por fazer previsões otimistas sobre a economia brasileira que são sistematicamente frustradas pela dura realidade dos fatos, muitos dos quais resultantes de seus próprios atos.

Já em 8 de junho de 2016, menos de um mês depois de assumir o cargo, dizia ele em entrevista coletiva: “Não tenho a menor dúvida de que, no momento em que tudo isso tenha o curso normal, seja aprovado pelo Congresso todo esse conjunto de medidas, de que chegaremos nos próximos trimestres a retomar crescimento no Brasil… num ritmo que pode surpreender."


Dois meses depois, no dia 16 de agosto de 2016, o homem dos bancos em Brasília declarava sem meias palavras que "todas as indicações são de que haverá crescimento da economia e da arrecadação em 2017”. Na mesma ocasião, os jornais nos avisavam que o governo havia revisado a meta de crescimento para 2017 de 1,2% para 1,6% – àquela altura, contudo, o FMI já previa um crescimento de apenas 0,5% para o mesmo ano!

Mas para o incansável Meirelles, não havia tempo ruim. Apenas uma semana depois, voltou a público para cravar: “O PIB já mostrará crescimento no último trimestre [de 2016]… haverá, nessa esteira, a recuperação no consumo das famílias e nos investimentos – estes tendem a reagir mais rápido.”

E assim se sucederam muitas e muitas falas do ministro, sempre rolando escada acima, enquanto o Brasil seguia ladeira abaixo. No início de novembro disse que o crescimento de 2017 traria como “consequência natural e inevitável” a retomada do emprego. Em dezembro, diante dos sinais de queda do nível de atividade e já ciente do irrealismo dos números que vinha apresentando, lançou mão de um recurso estatístico para anunciar sem rubor que “no último trimestre de 2017 já estaremos atingindo uma taxa anualizada de 2,8%”.

Enfim, é esse o sujeito que movido pela ambição de ser presidente da República e apoiado pelo mercado financeiro continua dando os seus pitacos irresponsáveis enquanto a economia faz água. 

É esse sujeito que apenas um mês atrás, às vésperas da publicação do IBC-Br indicando queda de 0,5% do PIB em maio, foi capaz de afirmar que “não há, no momento, sinais de que tenha havido reversão na trajetória de crescimento”. 

É esse mesmo sujeito que no dia 11 de julho disse que “o ciclo de crescimento é para valer, não é um crescimento circunstancial, baseado numa bolha de crédito (…). Ao contrário, leva ao crescimento do investimento” e, por fim, nos brindou na sexta-feira passada (21) com a afirmação de que “o importante é manter o equilíbrio fiscal, o emprego e as perspectivas de crescimento”.

Ar-ra-sô! Mas do que será que ele está falando?

Os investimentos estão no pior patamar dos últimos 15 anos, tão deprimidos que nem sequer serão capazes de cobrir a depreciação do capital; as contas fiscais estão derretendo, com perspectivas de um déficit superior a R$ 170 bilhões ao final do ano, enquanto um colapso nos serviços públicos se avizinha; o PIB per capita deverá cair 0,5% em 2017, pelo quarto ano consecutivo, e o mercado de trabalho permanece no seu pior patamar histórico, com 14 milhões de desempregados e outros 12,5 milhões de trabalhadores subocupados.

Para quem fala o Henrique Meirelles? (Fundação Perseu Abramo)



Depois dos combustíveis, é a vez da tarifa de energia elétrica aumentar

July 28, 2017 15:12, by segundo clichê


A inflação cai por causa da recessão - a demanda está fraquinha, fraquinha -, mas mesmo assim alguns preços controlados pelo governo golpista vão subir. Os combustíveis, por exemplo, e agora a energia elétrica: a bandeira tarifária a ser aplicada nas contas de agosto será vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fator que determinou o acionamento da bandeira vermelha foi o aumento do custo de geração de energia elétrica. Em julho, foi aplicada a tarifa amarela às contas.


Em nota, a Aneel justificou que, segundo o relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação, a Usina Termelétrica Bahia 1, é de R$ 513,51 megawatts-hora (MWh).

“Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios”, informou a agência.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.

Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A bandeira vermelha, patamar 1, é acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário (CVU) da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 422,56/MWh e inferior a R$ 610/MWh.



Desemprego cresce em um ano

July 28, 2017 10:09, by segundo clichê


Agora vai!

A taxa de desemprego do segundo trimestre (abril - junho) caiu para 13%, um recuo de incríveis 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (janeiro - março). 

Mas, ops!, no mesmo trimestre do ano passado (abril-junho), o desemprego atingia 11,3% da população economicamente ativa do país...


Ou seja, a população desempregada cresceu em um ano.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo IBGE.

No trimestre imediatamente anterior, a taxa de desocupação estava em 13,7%.

Os números indicam que a população desocupada fechou o segundo trimestre do ano em 13,5 milhões de pessoas, recuando 4,9% (menos 690 mil desocupados) em relação ao trimestre móvel anterior, mas ficou 16,4% acima do contingente estimado no mesmo trimestre móvel de 2016.

O IBGE informou, ainda, que a população ocupada é de 90,2 milhões no segundo trimestre. 



Golpistas enterram um dos maiores programas de investimento do mundo

July 28, 2017 9:34, by segundo clichê


Um dos maiores programas de investimento do mundo, o PAC, obra do governo trabalhista, foi devidamente sepultado pelos golpistas, vítima da receita econômica ultraliberal que vem aplicando no país - e que está levando-o ao desastre. 

Com a arrecadação caindo a cada mês, o jeito encontrado pelos gênios da equipe econômica foi partir para cortes em tudo o que consideram supérfluo - programas sociais, emissão de passaportes, fiscalização de trabalho escravo, e o PAC, que teve, neste ano, R$ 44,9 bilhões de verbas bloqueadas.


O Programa de Aceleração do Crescimento perdeu, na quinta-feira, mais R$ 7,48 bilhões, sendo R$ 5,2 bilhões que serão contingenciados e R$ 2,2 bilhões que serão realocados para outros órgãos e áreas considerados essenciais – como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o sistema de controle do espaço aéreo e o combate ao trabalho escravo.

O corte foi justificado pela necessidade de repor a queda na expectativa total de arrecadação, que passou de R$ 1,386 trilhão para R$ 1,380 trilhão.

Havia a expectativa de que o corte fosse menor, devido à possibilidade de entrada de receitas extraordinárias. Contudo, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que não foi possível fazer as avaliações necessárias, já que o prazo para o anúncio do contingenciamento termina hoje.

E assim, lá vai o Brasil rumo à tragédia.



Motta

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