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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Portal reúne 1.200 partituras de música popular brasileira

Marzo 28, 2018 16:03, by segundo clichê


Já está disponível no portal da Fundação Nacional de Artes – Funarte o Songbook Online Internacional, que reúne partituras musicais de importantes autores da música brasileira, como Antonio Carlos Jobim, Chiquinha Gonzaga, Edu Lobo, Chico Buarque, Ernesto Nazareth, Eduardo Souto, Milton Nascimento e Zequinha de Abreu, entre outros. 

O projeto Songbook Online Internacional é organizado pelo Centro da Música – responsável pela produção do conteúdo e organização geral –, com a parceria do Departamento de Promoção Internacional do Ministério da Cultura (Deint/MinC), encarregado da editoração e distribuição. A seleção das partituras conta com a participação de importantes instituições de pesquisa musical do Brasil, além de dois especialistas, os professores e pesquisadores Paulo Aragão e Marcelo Jardim, para o trabalho técnico na organização das partituras selecionadas.


Inicialmente, podem ser baixadas as Partituras Brasileiras Online – Volumes 1 e 2. Os textos que norteiam as coleções estão disponíveis em português, inglês, espanhol e francês. No caso da compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga (1847-1935), o Instituto Moreira Salles cedeu 13 partituras; no do maestro Antonio Carlos Jobim (1927-1994), o Instituto que leva o nome do compositor cedeu à Funarte mais de 60 partituras. A editora Gilly Music, que trabalha com transcrição e edição de songbooks de música popular e publicação de métodos diversos, forneceu partituras para piano, canto e violão que integram a coleção dos músicos Edu Lobo e Chico Buarque, abrangendo praticamente toda a parceria da dupla de compositores. Constam agora do acervo do Songbook Online Internacional da Funarte desde a primeira composição, Moto-Contínuo, até a versão completa de O Grande Circo Místico, um dos mais emblemáticos álbuns de toda a discografia brasileira.


O projeto vai reunir cerca de 1.200 partituras iniciais, cedidas por mais de 15 instituições e alguns compositores. Serão organizadas partituras de música brasileira divididas para música popular, música erudita e para bandas de música.


A seleção das partituras terá como critério o equilíbrio na distribuição entre os autores, a excelência estético-formal do repertório e a relevância da obra e dos autores para a criação musical brasileira.



Campinas terá festival de bandas covers

Marzo 28, 2018 9:28, by segundo clichê


Nos dias 7 e 8 de abril, o Mercado Mundo Mix, evento de economia criativa, volta a Campinas com uma grande novidade: o I Festival de Bandas Covers. Para esta edição, duas bandas já confirmaram presença: a Reggae Spirit, inspirada no lendário Bob Marley, e a Faroeste Caboclo, cover do Legião Urbana. A banda de destaque do festival será convidada a se apresentar na estreia do Mercado Mundo Mix São Paulo, na Vila Madalena.

Desta vez, a feira desembarca pela primeira vez no CIS- Guanabara, antiga estação de trem da Mogiana, das 12 às 20 horas. Restaurada em diferentes etapas, tombada pelo Condepacc em 2004 e pelo Condephaat em 2018, a estação, cedida em comodato à Unicamp, mais uma vez chancela o evento, quase 20 anos depois das famosas edições do MMM realizadas em seu campus. Serão centenas de expositores de moda, decoração, artesanato e gastronomia espalhados pelo pátio do CIS-Guanabara e uma série de atividades gratuitas, entre palestras e workshops sobre empreendedorismo, novos negócios e formas de sustentabilidade e economia circular, no I Encontro de Economia Criativa do Mercado Mundo Mix.


Com o intuito de transformar a criatividade em resultado e, mais do que isso, pensar as relações em comunidade, o evento propõe um novo olhar sobre o empreendedorismo, que pede multidisciplinaridade e atenção às novidades e que tem a economia criativa e colaborativa como seu carro-chefe.

Bandas


Renato Nascimento e Banda Legião Urbana Cover Faroeste Caboclo se apresentam há muito tempo como cover oficial da banda Legião Urbana. Com 18 anos de estrada,  a banda já dividiu palco com algumas das mais expressivas bandas do rock nacional, como Titãs, Paralamas, Ira, Los Hermanos, Pato Fú, Capital Inicial, Jota Quest e Zé Ramalho, entre outros, além de apresentações especiais com os ex-integrantes da Legião Urbana, Dado Villa Lobos, Renato Rocha (Negrete) e Marcelo Bonfá. No repertório, todos os grandes sucessos da banda inspiração, assim como trabalhos solo de Renato Russo. “Nossos shows são sempre uma emocionante celebração à memória desse fabuloso poeta”, diz o vocalista Renato Nascimento. A Banda Legião Urbana Cover se apresenta no palco do Mundo Mix no sábado, às 17h30.

Primeira banda inspirada no gênero musical de Bob Marley do interior de São Paulo, a Reggae Spirit nasceu em 1987 pela iniciativa do vocalista Doc Miranda, que tem a seu lado Vitão Bittar (baixo), Giorgio Francisco (guitarra solo), Juninho Sarpa (teclado) e Fernando Junqueira (bateria). A apresentação da Reggae Spirit no Festival do Mundo Mix será no domingo (8), às 17h30, e mais tarde, às 19 horas, o vocalista Doc Miranda encerra a programação do evento com um pocket show solo. “O reggae é mais que simplesmente música, é revolução em forma de acordes sonoros” , afirma Doc Miranda. “É importante mantermos vivo o espírito do reggae e da filosofia rastafári.”

A Estação CIS-Guanabara 


Originalmente, por volta de 1890, havia na Estação Guanabara apenas uma casa para guarda e uma porteira. Conforme o relatório da Mogiana de 1891, ali se construiu uma estação e um armazém, no local chamado Guanabara. Inaugurada em 1893 como plataforma alternativa para desafogar a estação de partida original (Cia. Paulista), por alguns anos recebeu também os trens da Sorocabana que chegavam da Funilense ou de Mairinque pelo ramal de Campinas, com 13 linhas, caracterizando o intenso movimento de passageiros e mercadorias.


Localizada na praça Mauá, ao lado do Instituto Agronômico de Campinas, a estação guarda memórias dos áureos tempos campineiros. Em 2006 continuava totalmente abandonada e se tornou moradia para muitos desabrigados. Após a restauração e tombamento, o espaço foi recriado em uma proposta de Centro Cultural de Inclusão e Integração Social idealizado, vinculado e mantido pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC-Unicamp). Composto pelo conjunto arquitetônico recuperado da antiga estação, o CIS-Guanabara consolida seu perfil sociocultural destinado a proporcionar condições de desenvolvimento de projetos de educação, cultura, lazer e emancipação humana por meio de ofertas públicas à comunidade de Campinas e região metropolitana.


O Mercado Mundo Mix, conhecido há mais de 20 anos como o evento que revelou as cidades por onde passou, fomentando novos lugares, bairros e novas formas de ocupação, fecha uma parceria com o CIS-Guanabara para alavancar e mostrar ao grande público da região metropolitana de Campinas mais um ponto turístico diferenciado, que está a serviço da cultura e da população.


Já estão agendadas três edições para 2018 no CIS-Guanabara. Ao longo do ano, novos projetos de ocupação e conceitos surgirão nesta iniciativa, que une o saber com o fazer através dos pilares da economia criativa.

A edição também conta com a estreia do ‘Street Food Park’, food trucks instalados na rua, com nova ambientação, atendendo à proposta original. O Mundo Mix, desde o começo, foi o grande propagador da tendência gastronômica que é a comida de rua e reafirma a importância de manter a qualidade, com preços acessíveis. Durante o fim de semana, mais de 20 veículos de economia criativa levam para a estação a verdadeira gastronomia campineira de rua.



O mecanismo da dominação

Marzo 26, 2018 15:21, by segundo clichê


Carlos Motta

Cancelar a assinatura da Netflix, como fiz, por causa da canalhice produzida por eles sob o disfarce de uma série televisiva, é apenas uma atitude simbólica - mesmo que outros milhares façam como eu, a Netflix continuará a existir, a faturar bilhões de dólares e a produzir obras de propaganda do american way of life, pois afinal, ela existe para isso.

Num chute por alto, 80% de que exibe, seja séries de televisão, dramas, comédias, ficção científica, policiais etc etc, faz parte do que se chama de "soft war", guerra suave, ou seja, é instrumento de dominação dos Estados Unidos, o grande império contemporâneo, sobre os outros povos e culturas.

Os americanos fazem isso desde que o cinema foi inventado, desde que se iniciou o processo de gravações musicais, desde sempre. 

Hollywood é uma fantástica fábrica de ilusões - nela se fabricam os sonhos de que somente os Estados Unidos são capazes de proporcionar às pessoas a liberdade, o luxo, a riqueza, a felicidade, os carrões ultravelozes, as mulheres de tirar o fôlego, a vida esplendorosa, enfim, que todos almejam.

O trabalho de Hollywood e da indústria de entretenimento dos EUA é incomparável.

Sem disparar um tiro real, subjugou nações inteiras, bilhões de almas e corações, para a ideologia que evidencia o self made man, a "meritocracia", o egoísmo, a democracia representada por dois partidos quase gêmeos, a supremacia do homem branco sobre os de outra cor de pele, o destino inexorável de ser o dono do planeta.

E transformou, a bel prazer, quem nada contra a corrente, em inimigos desprezíveis, abjetos, monstruosos - alguém já viu, por exemplo, um russo que não seja mafioso, violento, um verdadeiro facínora, nessas produções hollywoodianas?

A série sobre a "corrupção" brasileira, que mereceu forte investimento publicitária em seu lançamento, nada mais é do que uma peça desse enorme mecanismo de dominação cultural - e econômica, é bom lembrar - americana.

Os seus autores apenas trocaram os papéis dos vilões - saem os russos, chineses, iranianos, norte-coreanos e muçulmanos, e entram os esquerdistas brasileiros, esses seres corruptos até a medula. 

É um enredo que dá sono, de tão batido.



Vandré, ainda caminhando e cantando

Marzo 23, 2018 11:30, by segundo clichê


Carlos Motta

Geraldo Vandré voltou a cantar "Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores" - "caminhando e cantando e seguindo a canção..." - num palco, pela primeira vez em 50 anos, em João Pessoa, nesta quinta-feira, 22 de março, num concerto cujo programa incluía outras peças suas pouco conhecidas.

"Pra Não Dizer..." foi lançada no 2º Festival Internacional da Canção, da Globo, em 1968. Ficou em segundo lugar, atrás de "Sabiá", de Tom Jobim e Chico Buarque, recebida por uma monstruosa vaia - o público que lotou o ginásio do Maracanãzinho, estimado em 25 mil pessoas, torcia freneticamente pela música de Vandré. 

Com o passar dos anos, "Pra Não Dizer..." foi cantada por inúmeros artistas e se consolidou como "a" música de protesto, uma espécie de hino contra a ditadura militar - e por conseguinte, contra a tirania de forma geral.

A guarânia de melodia simples abriga também versos de luta, e por que não, de esperança: "Vem, vamos embora/que esperar não é saber/quem sabe faz a hora/não espera acontecer."

"Pra Não Dizer..." não é a única música explicitamente política de Vandré - ele talvez seja o artista brasileiro que fez o maior número de composições ditas "engajadas".

"Disparada", outro grande sucesso seu, vai na mesma linha, assim como tantas outras.

Mas se a sua obra ficou gravada na memória do povo como um canto de rebeldia contra as injustiças, a desigualdade e a opressão, o mesmo não se pode dizer sobre a sua trajetória pessoal desde a volta ao Brasil em 1973: nas poucas vezes em que saiu da reclusão a que se obrigou a viver, Vandré ou foi lacônico ou enigmático sobre questões relativas ao momento político e social do país.

Mesmo agora, nas entrevistas que deu em João Pessoa, antecedendo os espetáculos, ele foi evasivo - parece que tem prazer em cultivar essa imagem de esfinge que ninguém decifra...

Isso tudo, porém, pouco importa.

Se o artista se cala, a sua obra fala por si.

E ela, como mostram as gravações feitas do octogenário criador, vestido de branco, segurando a bandeira do Brasil, cantando, com sua voz inconfundível, seus versos imortais na sala de concertos Maestro João Siqueira, em João Pessoa, é emocionante - como toda grande obra de arte deve ser.



Policial faz filme sobre realidade da África do Sul e lança campanha para exibição em cinemas

Marzo 22, 2018 11:26, by segundo clichê



Em tempos de rasas polarizações nas discussões sobre políticas públicas e de segurança no país, é de se exaltar as iniciativas que buscam promover uma reflexão mais profunda e de acordo com a complexidade dos diferentes tecidos sociais. Assim nasceu o documentário "Logo Ali - África do Sul", no qual o policial civil do Rio de Janeiro Beto Chaves, que vive diariamente a guerra contra as drogas, na qual o enfrentamento armado é a política adotada, visita o país sul-africano, para conhecer as histórias das pessoas e, principalmente, discutir sobre o que a liberdade significa para cada um hoje em dia e o que esperam do futuro do seu país. Trata-se de uma metáfora da relação de espaço e tempo, do que une e do que separa a humanidade.

A relação África do Sul - Brasil, a distância geográfica que um dia, há milênios, não existia, parece realmente desaparecer quando surgem temas como preconceito, diferenças sociais, drogas, arte, cultura, educação, tradições, juventude e empreendedorismo. "Logo Ali" também se refere a datas de acontecimentos históricos como o apartheid, o fim do regime que durou 40 anos, a libertação de Mandela e sua recente morte. É um filme sobre pessoas comuns e pensamentos extraordinários, é sobre uma sociedade que ainda engatinha numa nova democracia.

Com a direção do inspetor da Polícia Civil Roberto Chaves de Almeida e do designer Leo Santos, o filme mostra como a população busca virar a página da segregação. Uma das grandes dificuldades é a sombra do racismo que ainda paira na África do Sul pós-apartheid e a desigualdade resultante dela, mas que, segundo Chaves, está em transformação e andamento. “O que ficou bacana de mostrar é que há processos, que a gente às vezes não respeita. Devemos ter maturidade de entender que se o processo está em andamento, estamos ganhando. O que não podemos é retroceder, mas se está caminhando temos que potencializar esse processo”, explica.

Um dos exemplos desse processo é retratado no filme, quando depois de uma refeição em uma fazenda na região onde Mandela nasceu, um homem branco diz que não levaria um negro para jantar em sua casa, mas, admite que o seu filho já brinca com negros naturalmente e sem preconceitos. O documentário entrevista quase 40 pessoas e tem os dois lados da moeda: a África do Sul branca, dona da riqueza e detentora de grande parte do país, e os negros, moradores das townships, habitações humildes nas periferias do país criadas para segregar territorialmente os negros durante o apartheid. Nos dois lados, o sentimento é de que muita coisa ainda precisa ser feita. No lado mais favorecido da história, resquícios da política racista ainda persistem. 

“É uma história de pessoas, de heróis anônimos, tem a linha do apartheid, mas não é só isso. O filme mostra a riqueza escondida no meio de todos nós”, reflete Chaves, traçando um paralelo com a jovem democracia brasileira: “A África do Sul e nós somos muito parecidos em nossas mazelas e riquezas. A sombra do apartheid ainda existe, é tudo muito novo. O regime começa em 1948 e acaba em 1990. Olha para o Brasil, tudo o que aconteceu, a nossa constituição da República tem 30 anos. É muito pouco tempo para dizer que a questão do racismo está resolvida. A nossa democracia aqui é jovem, lá também”, compara.

Beto é policial civil no Rio de Janeiro, já participou de incontáveis operações policiais de combate às drogas, numa cidade completamente marcada e dividida numa guerra civil não declarada. Desde os primeiros dias em sua carreira policial, Beto desejou fazer diferente, criou um programa dentro da Polícia Civil que iria na direção contrária, rompendo com a repetição do sistema repressivo ao qual estava inserido e ao rumo tomado desde a fundação de sua instituição, criando assim o Papo de Responsa. "Responsa" é uma gíria carioca que significa responsabilidade, seriedade e objetividade. Esse programa visa o diálogo e uma escuta absolutamente generosa, entre diferentes, como “arma” fundamental para o alcance da empatia, assim resultando na prevenção da violência e na aproximação da sociedade com a polícia de forma natural, derrubando os muros invisíveis que separam as pessoas, numa conversa franca e aberta, visita a escolas, universidades, igrejas, associações de moradores, dividindo suas experiências pessoais e profissionais, aproximando pessoas de pessoas. Com o Papo de Responsa, Beto tornou-se conhecido por todo o Brasil e viajou por 31 países, provando que é possível rompermos com os esteriótipos e repensarmos o preconceito.

Financiamento coletivo
Com as dificuldades existentes para quem faz cinema no país, os realizadores do documentário tentam levantar recursos de forma coletiva para divulgá-lo e levá-lo aos cinemas e festivais do Brasil e do mundo.


“O mais bacana foi a ação de realizar, mas tem o mérito de ele estar pronto e disponível para as pessoas. Realizar é difícil, mas realizar cultura é muito mais difícil, ainda mais em nosso país. Documentário é meio marginal, não tem a grande audiência, é mais difícil captar recurso, carece um pouco disso, da necessidade de formar público”, disse ao explicar que a ideia de fazer o filme com o designer Léo Santos “foi uma grande boa conspiração do universo.”

O dinheiro arrecadado será usado para levar o documentário aos cinemas, além de produzir material gráfico, divulgação online, assessoria de imprensa, palestras em escolas públicas e universidades, inscrições e participações em festivais de cinema. Mas a principal meta é garantir presença no Festival de Durban, na África do Sul, na mesma data em que se comemora o centenário de Nelson Mandela, no dia 18 de julho.

As recompensas para quem ajudar vão desde o nome nos créditos finais do documentário, acesso online ao filme em primeira mão, até convites para a pré-estreia, variando de R$ 25 a R$ 250. A meta é arrecadar R$ 70 mil até o dia 6 de abril. Para colaborar e fazer parte deste projeto, basta acessar http://www.querovernocinema.com/



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