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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Mauro Albertt, ou a difícil arte de matar um leão por dia

Novembre 3, 2017 9:55, by segundo clichê



Carlos Motta

"A não ser que você esteja nas 'paradas do sucesso', a vida do músico no Brasil é uma batalha diária. Precisamos matar um leão por dia."

A afirmação é do compositor e guitarrista Mauro Albertt, um dos expoentes do jazz manouche, ou cigano, no Brasil, que exibe essa mesma garra e profissionalismo nos trabalhos que faz, tanto em palco como em estúdio.

Mauro foi um dos destaques do recém-concluído 5º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, evento que reuniu importantes artistas durante vários dias na cidade, considerada a capital nacional desse gênero musical, criado pelo guitarrista Django Reinhardt nos anos 30 do século passado.

Ele já gravou oito discos instrumentais e toca profissionalmente desde 1990. Mas foi a partir de 2009 que vem se dedicando à pesquisa e estudo da música e cultura ciganas. 
  
Foi pelos caminhos da música que Mauro conheceu Louis Plessier, guitarrista francês que por 40 anos conviveu com a família de Django Reinhardt. Os dois formaram um duo de violões o Drom Manouche, e juntos compuseram diversos temas, fundindo estilos e influências. Viajaram por cidades do país, difundindo o jazz manouche franco-brasileiro, e gravaram o CD “Droms Manouche”. Plessier, porém, veio a falecer em março de 2014.

Em novembro de 2013 uma das composições de Mauro Albert foi incluída no CD "Django Festival 7" que conta com a presença de grandes nomes mundiais do Jazz Manouche, como Biréli Lagrène, Jimmy Rosemberg, Gonzalo Bergara, Florin Nicolescu e Antoine Boyer, entre outros. O disco foi lançado pelo selo Hot Club Records, a principal gravadora do gênero, com sede em Oslo, Noruega, que também foi responsável pela gravação de outros dois discos de Mauro, “Jazz Manouche Brasil” e “Droms Manouche”.

Em 2015 ele gravou, com o guitarrista italiano Dario Napoli o CD “Exchange Gypsy Jazz”, com composições dos dois e interpretações de temas de Django Reinhardt, Henri Mancini e Hermeto Pascoal. Nesse mesmo ano, a Sesc TV exibiu os programas Sesc Instrumental Brasil com o Mauro Albertt Quartet Droms Manouche, e Passagem de Som, no qual ele recorda a sua parceria com Louis Plessier.


A partir de dezembro de 2015 Mauro começou a colaborar com a edição brasileira da revista "Guitar Player", com uma coluna exclusiva sobre o Gypsy Jazz, e em março de 2016 lançou o álbum "Optchá" , expressão cigana que significa “salve”, e que conta com a participação de Rafael Calegari (contrabaixo acústico), Fernando Caramori (violão rítmico) e Gabriel Vieira(violino).

Se o álbum com Dario Napoli, gravado ao vivo, mostra o todo o seu virtuosismo no palco, o último trabalho de Mauro Albertt exibe um compositor maduro, que transita com facilidade entre temas lentos e nostálgicos e outros com todo o frescor do jazz cigano, e um intérprete completamente à vontade para executar músicas que exigem um algo a mais de sentimento e técnica.

"Optchá" é um disco de um artista que não só descobriu o seu caminho, mas se sente inteiramente à vontade nele, como se observa em suas nove faixas, todas composição de Mauro, várias delas em homenagem ao amigo e mestre Louis Plessier.

Na entrevista abaixo, o guitarrista e compositor fala sobre seu trabalho, seus projetos e sobre a dificuldade de se fazer música, principalmente a instrumental, no Brasil:



Segundo Clichê - É possível dizer que o jazz cigano está consolidado no Brasil?



Mauro Albertt - Com certeza, cada vez o interesse tem aumentado. Além do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, que realizou sua quinta edição este ano, outros festivais têm aderido ao estilo e estamos trabalhando mais em grandes eventos. Há dois anos tenho uma coluna dedicada ao estilo na revista "Guitar Player" e a cada mês recebo mais e-mails e contatos de pessoas interessadas em saber mais e também aprender a tocar.


Segundo Clichê - Que similaridades/afinidades o jazz cigano tem com ritmos brasileiros?



Mauro - O choro tem muita influência da musica européia antiga em termos de harmonia e virtuosidade. O jazz cigano, com uma dose de bom gosto, pode se associar a outros ritmos brasileiros, como o samba e o baião - nosso amigo Bina Coquet é o especialista nessa área. Já eu gosto de associar o jazz cigano a ritmos sul-americanos, como o chamamé e tango.


Segundo Clichê - Como é a vida de um músico instrumental no Brasil? É difícil, a música instrumental tem mercado ainda restrito ou ela vem crescendo? Onde você costuma se apresentar mais?

Mauro - A não ser que você esteja nas "paradas do sucesso", a vida do músico no Brasil é uma batalha diária. Precisamos matar um leão por dia. Trabalho somente com a música instrumental e o jazz manouche e tenho me apresentado em festivais, bares, pubs e eventos privados, sem estrelismo ou frescura. O importante é levar a boa música a quem se interessa e também a quem precisa e nem sabe. 

Segundo Clichê - Quais são seus próximos projetos?

Mauro - Recentemente fiz um tour de lançamento do álbum "Exchange Gypsy Jazz", que gravei com o guitarrista italiano Dario Napoli. Um desses concertos de lançamento foi registrado e será lançado em CD e DVD até o fim deste ano. No próximo ano estamos programando um tour de lançamento desse CD/DVD pela América Latina, e quem sabe, Europa. Além disso, estou sempre compondo novos temas e quando dá aquele estalo entramos em estúdio e começamos a registrar um novo álbum. 

Segundo Clichê - A internet veio para ajudar ou atrapalhar a carreira do músico?

Mauro - Creio que existam os dois lados da moeda. Pode ajudar muito na promoção, divulgação e contatos, mas ela também revela os falsos "bem sucedidos", que forjam um status que não possuem e tentam pegar carona no caminho aberto por outros músicos. Assim como em outros estilos, o gypsy jazz tem uma comunidade mundial, na qual os músicos se conhecem e sabem quem é quem, e também comentam sobre esse tipo de atitude - mais cedo ou mais tarde a máscara cai...

Ouça o CD "Jazz Manouche Brasil"

Visite o site de Mauro Albertt



Festival terá apresentações gratuitas de dança contemporânea

Novembre 3, 2017 9:53, by segundo clichê


Espaços culturais do Rio de Janeiro, como o Circo Voador e a Escola de Artes Visuais do Parque Laje, serão ocupados por espetáculos de dança contemporânea que fazem parte do Festival Panorama.

O primeiro módulo da programação vai até o dia 12 e tem apenas apresentações gratuitas ou com ingressos de até R$ 20. O festival retorna com mais dois módulos, em dezembro e janeiro.


Participam do festival companhias de dança internacionais e brasileiras. As nacionais participam pela primeira vez da mostra Panorama.br, que estreia este ano e reunirá dez grupos de diversas partes do país.

No primeiro dia, a programação terá o espetáculo suíço Sing The Positions (foto), que se apresenta às 19 horas no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá. A entrada custa R$ 20 a coreografia reúne dois bailarinos durante 50 minutos, em um jogo de músicas e texturas sonoras. A classificação etária é livre.

Em seguida, o centro cultural recebe o espetáculo argentino Daimón, às 21 horas, no qual uma boxeadora profissional dança uma coregrafia que representa constante estado de luta contra um inimigo indefinido. A classificação etária é de 12 anos.

A programação gratuita começa amanhã (4) na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, no Jardim Botânico, com a performance One One One, em que os dançarinos tentam transformar as emoções do público em coreografias. A classificação etária é livre, e o espetáculo começa às 10 horas, com a previsão de durar duas horas.

Além dos espetáculos, o festival terá no dia 6 um debate sobre liberdade de expressão e direito, que será realizado no Salão Nobre da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), às 13 horas. A classificação etária é 18 anos e a entrada é franca. (Agência Brasil)



Exposição reúne as "pipocas" de Drummond e Ziraldo

Novembre 2, 2017 17:20, by segundo clichê


Entre 1979 e 1981, o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) publicou, na coluna que mantinha no Caderno B do "Jornal do Brasil", frases relâmpago cheias de humor que retratavam, de forma crítica, o país na época, e às quais deu o nome de “pipocas”. Admirador e amigo do poeta, o escritor e caricaturista Ziraldo percebeu que as sátiras eram charges em potencial, faltando apenas associar desenhos às palavras.


Os dois autores concordaram em juntar texto e traço, e dessa união resultou o livro "O Pipoqueiro da Esquina", publicado em 1981 pela editora Codecri. Trinta e seis anos depois, a parceria entre o poeta e o chargista, ambos mineiros, é lembrada pelo Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro (IMS Rio), numa exposição com 30 dos desenhos originais guardados por Ziraldo em seu ateliê.


A mostra "O Pipoqueiro da Esquina" apresenta também bilhetes, cartas, poemas e outras peças que contam um pouco da amizade entre os dois mineiros. A curadoria é de Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do IMS, e o projeto expositivo da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas, filha de Ziraldo.


Para Eucanaã Ferraz, o senso de humor é uma das marcas que definem a escrita de Carlos Drummond de Andrade, desde sua estreia em livro, com "Alguma Poesia" (1930). Do mesmo modo, a atenção voltada para o fato cotidiano, como atestam versos do poema "Mãos Dadas": “O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.”

“Esse desejo radical de compreensão do seu tempo e dos seus contemporâneos faz ver o espírito de cronista que ganhou corpo numa ininterrupta colaboração com a imprensa”, diz o curador. Ele lembra que Ziraldo, por sua vez, sempre foi um apaixonado pela literatura, como comprova sua brilhante carreira de escritor.


“A parceria dos dois oferece-nos, sobretudo, retratos de um certo Brasil - alguns, sob muitos aspectos, infelizmente, atual, mas é também um elogio à amizade, ao diálogo e à liberdade”, resume Eucanaã Ferraz.

A exposição fica em cartaz até 18 de fevereiro de 2018 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 11 às 20 horas. O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro fica na Rua Marquês de São Vicente, 476, na Gávea, zona sul da cidade. (Agência Brasil)



O samba ganha um doutor

Novembre 2, 2017 12:36, by segundo clichê


O Brasil tem mais um doutor, e ele é mesmo um craque, um bam-bam-bam, um sabe-tudo, capaz de resolver qualquer problema do ser humano, desde a mais angustiante dor de cotovelo até a mais banal tristeza do dia a dia.

O novo doutor se chama Martinho José Ferreira, mas é conhecido internacionalmente por Martinho da Vila - a vila, no caso é a também famosa Vila Isabel, berço de outros tantos bambas, como o extraordinário Noel Rosa, que, por culpa única e exclusiva da burrice nacional, não receberam o mesmo título de Martinho.

O doutor Martinho conhece tudo e mais um pouco de samba, mas sua sabedoria não se restringe ao ritmo que sintetiza o Brasil - ele é autor de 14 livros, que o fizeram ocupar uma cadeira na Academia Carioca de Letras.

O título a esse autor de músicas imortais, dado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, quem sabe, talvez estimule a concessão, país afora, de honrarias semelhantes a outros dignos batalhadores da arte e cultura nacionais - doutores, como Martinho.

A reportagem, reproduzida em seguida, de Cristina Indio do Brasil, da Agência Brasil, mostra a importância do título recebido por esse grande artista:


Martinho José Ferreira, o Martinho da Vila, cantor, compositor, músico, escritor, poeta e defensor da cultura negra, é também, a partir de hoje (31), doutor honoris causa, título concedido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a partir de uma proposta apresentada pelo Departamento de Letras Vernáculas da Faculdade de Letras.

O título aprovado pelo Conselho Universitário indica que o artista “tornou-se um mediador entre a cultura popular e a erudita, por suas qualidades biculturais de mestre popular e de ídolo da indústria cultural, o que potencializou sua atuação na promoção da cultura popular e na militância contra o racismo na sociedade brasileira”.

Com uma atuação em tantos campos, nada mais natural que todos estivessem representados na sessão solene do Conselho Universitário da UFRJ, no prédio da Faculdade de Letras, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. Desde integrantes da velha guarda e da ala de baianas da Unidos de Vila Isabel, a escola de samba do coração de Martinho, a representes das letras, da música e da comunidade negra, todos queriam prestar homenagem ao cantor e compositor. “Para nós, é uma alegria muito grande ver um parceiro nosso, amigo receber esse título. Adorei ver isso”, disse o compositor Manuel Silva, de 71 anos, componente da velha guarda.

Para a integrante da ala de baianas da Vila, Ivonete da Silveira, de 63 anos, foi “excelente” poder ver o reconhecimento de Martinho, que segundo ela, é uma figura importante da escola. A baiana lembrou que é sempre uma emoção desfilar com um samba de autoria dele. “É uma emoção. O coração começa a bater mais forte. A mente fica sem saber o que pensar”, contou, acrescentando, que melhora se vier acompanhado de um campeonato da escola. “Aí fica tudo melhor, fica tudo bem”, disse sorrindo.

Entre os parentes, uma pessoa em especial: dona Elza, a irmã mais velha, que aos 90 anos fez questão de comparecer à cerimônia de entrega do título. E Martinho ficou feliz com a presença dela. “Foi uma surpresa para mim que a substituta da minha mãe, a número 1, como a gente chama, saiu lá de Curicica [bairro da zona oeste] e veio aqui, a Elza, representando toda a minha família”, revelou apontando para a irmã, que estava sentada na primeira fila.

Depois da cerimônia, emocionada, dona Elza falou de Martinho, que para ela é mais que um irmão. “Eu criei ele. Foi criado aqui na minha mão. Trabalhamos muito para criar ele. Ele estudou. Tenho ele como um filho. É uma alegria. Nunca pensei em chegar aos 90 anos”.

Martinho destacou ainda, entre os presentes, o babalaô Ivanir dos Santos e a professora Helena Teodoro, que lançaram a indicação para que ele recebesse o título aprovado por unanimidade pelos colegiados da UFRJ. “Hoje, para mim, é um dia de graça”, apontou o artista.

Na saudação ao homenageado, a professora Carmen Tindó, que apresentou a proposta de concessão do título a Martinho no Conselho Universitário, destacou que a cultura negra está sempre representada nas músicas do artista. Ela lembrou ainda que o artista sempre se posicionou politicamente, inclusive no período da ditadura, como no samba enredo Sonho de um sonho. “E eu cito: 'Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado. Um sonho de um sonho magnetizado. As mentes abertas, sem bicos calados. Juventude alerta e seres alados'. É clara neste fragmento citado, a mensagem poética que sonha um país sem censura”, apontou.

O reitor Roberto Leher afirmou que ter um intelectual do porte de Martinho da Vila nos quadros da UFRJ é muito importante para a afirmação da juventude negra, que tem conseguido cada vez mais espaço na universidade por meio de políticas públicas como as cotas. “É muito importante que esta instituição possa acolher esta juventude, e acolher naquilo que podemos dar de melhor, que é o conhecimento”, disse.

O homenageado está bem consciente dessa referência, não só para a juventude negra, mas para a sociedade brasileira. “É um título que tem muita representatividade e muito significado. Então, aumenta muito a responsabilidade. Não posso abandonar a luta e dizer agora vou descansar. Não posso. E também honrar essa universidade. Eu tenho uma certa presença por aqui e eles sentem que sou parte da turma, mas é uma emoção só”, afirmou, depois da cerimônia cercado de amigos.

“São tantos amigos e de várias áreas. Foi uma sessão solene acadêmica que era bem mista. Velha guarda da Vila Isabel, gente da Portela, músicos, artistas, intelectuais. Tudo misturado”. A cerimônia, que tinha começado com o Hino Nacional cantado por Martinho da Vila e, em alguns trechos, com acompanhamento próximo do samba, terminou com um show do grupo de se apresenta com o cantor pelo mundo afora.



Movimento Armorial é tema de curso

Novembre 2, 2017 11:32, by segundo clichê


No dia 9 de novembro, quinta-feira, das 19h30 às 22 horas a Fundação Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais, com o tema “Movimento Armorial: Timbre, Heráldica e Música”, orientado pelo  músico, historiador e mestre em filosofia Francisco Andrade. Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site da Casa Museu: http://emaklabin.org.br/ .

O curso propõe que se faça uma reflexão sobre a cultura e a música brasileira a partir do Movimento Armorial e da trajetória artística do Quinteto Armorial, tendo como ponto central a escuta e apreciação dos quatro elepês do grupo: "Do Romance ao Galope Nordestino", "Aralume", "Quinteto Armorial" e "Sete Flechas", produzidos pela Discos Marcus Pereira na década de 1970.

Segundo o escritor Ariano Suassuna, "a arte Armorial brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos folhetos do romanceiro popular do Nordeste (literatura de cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus cantares, e com a xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das artes e espetáculos populares relacionados com esse mesmo romanceiro”.

Para tecer a trama cultural, onde todos os participantes estejam envolvidos, as aulas expositivas serão cercadas de vídeos, música  e troca de ideias. 

O palestrante, Francisco Andrade, é músico, historiador e mestre em filosofia pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Iniciou sua trajetória artística enquanto intérprete de violão na Holanda (2001), integrando o projeto “Mãos pés e bocas do Cerrado”, idealizado pelo poeta Willian Keursten. Foi integrante do Quarteto Pererê, dirigiu os CDs "Ebulição" (2004) e "Balaio" (2008).

Na área cultural, colaborou na idealização do Ponto de Cultura Pilar do Sul, atuando como professor, pesquisador, e diretor da Orquestra de Violões MultiVozes. Atualmente desenvolve trabalho de pesquisa e criação musical com o Quinteto Aralume, duo Ionan Andrade, e parcerias com o compositor Ricardo Dutra e a cantora Letícia Torança.



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