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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Sindicalismo, formação política e trabalho de base

Marzo 29, 2017 9:43, by segundo clichê


Marcos Verlaine

O ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários é a tônica do governo Temer. Mas não só do governo, os poderes Legislativo e Judiciário também estão a assacar direitos e prerrogativas, inclusive do movimento sindical.

Terceirização, negociado sobre a lei, trabalho temporário e intermitente, fim da ultratividade, da cobrança da taxa assistencial, fim da aposentadoria e das leis trabalhistas. E tudo isto com o governo e os empresários tentando, o tempo todo, provar que o “inferno é um lugar bom”.

Diante destes e de outros ataques, que não irão parar por aí, dos três poderes da República e do mercado, o movimento sindical não tem outra saída senão se unir. Unidade de ação para se fortalecer e não ser dizimado, porque ao fim e ao cabo, a intenção é esta, tornar o movimento sindical brasileiro irrelevante, tal qual fizeram nos Estados Unidos.


Não está e não será fácil superar todos os problemas que estão sendo colocados para os trabalhadores e suas organizações, mas enfrentar esses problemas está na ordem do dia. Quem se omitir ou imaginar que essa onda é passageira sucumbirá primeiro. O capital e o mercado abriram suas baterias contra os trabalhadores e o movimento sindical. Urge defender-se e preparar a contraofensiva!

Em curto prazo, as saídas são: atuar no Congresso, sob forte unidade, para minorar os danos que serão causados pelos ataques desferidos pelas contrarreformas trabalhista e previdenciária do governo. E construir grandes movimentos capazes de chamar a atenção dos trabalhadores e do povo, da sociedade, para o que está em curso. Como o movimento do dia 15 de março.

Em médio prazo, resgatar, com força, o trabalho de base. Esse trabalho tem de ser permanente, diuturno, com os dirigentes levando informação de qualidade para os trabalhadores, de modo que não sucumbam com a propaganda enganosa dos patrões e dos governos. Não há alternativa ou não temos alternativas, senão trabalhar para recuperar o tempo perdido.

Por fim, mas não menos importante, é preciso voltar a formar politicamente os dirigentes sindicais e a base. Esse trabalho é de longo prazo, pois formação não se faz do dia para a noite. Vejamos o exemplo da secular Igreja Católica, que leva cerca de 10 anos para formar um padre. Cada dirigente tem de ser um padre!

Sem sólida formação política dos dirigentes e da base, o movimento sindical não passa de um “gigante com pés de barro”. Estamos cuidando apenas das demandas micro e econômicas, mas não conseguimos intervir nos processos políticos, não ampliamos a representação política dos trabalhadores nas esferas municipal, estadual e federal.

Os empresários elegem mais representantes aos parlamentos, que os trabalhadores. Daí a agenda em curso, que não por acaso, coincide com a agenda do governo Temer.

O movimento sindical resolve os problemas coletivos dos trabalhadores, mas os trabalhadores votam, majoritariamente, naqueles que criam os problemas para a classe trabalhadora, os empresários! Assim, ganhamos no micro, no varejo e na periferia, e perdemos no macro, no atacado e no centro.

A luta em curso exige-nos estratégias, visão de médio e longo prazos, unidade, pelo menos de ação, o resgate do trabalho de base e muito preparo político e fôlego, porque a corrida para a qual fomos escalados não é de 100 metros rasos, é uma longa maratona!

(Marcos Verlaine é jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap)



Setor de serviços cai 2,2% em janeiro

Marzo 29, 2017 9:34, by segundo clichê

O setor de serviços recuou 2,2% em volume em janeiro, em relação a dezembro de 2016,depois de ter registrado crescimento de 0,7% em dezembro e se mostrado estável (0,0%) em novembro. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o setor apontou queda de 7,3%. 

Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -7,3% e em 12 meses, -5,2%. Os números são do IBGE e mostram, cruamente, o estrago que o governo golpista vem fazendo na economia brasileira e contrariando os "analistas" que pintam um país cor-de-rosa.

Na série livre de influências sazonais, o segmento de serviços de informação e comunicação apresentou crescimento de 5,5%, enquanto que os demais segmentos registraram recuos, na seguinte ordem: serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,5%), serviços prestados às famílias (-3,6%), outros serviços (-3,0%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,7%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou recuo de 11,0%, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Os resultados regionais do setor de serviços, em janeiro, mostraram as maiores variações positivas de volume, em relação a dezembro, no Mato Grosso (31,1%), Alagoas (13,8%) e Piauí (12,6%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima e Amapá (ambas com -13,1%), Sergipe (-12,8%) e Maranhão (-8,1%).



O trabalhador de segunda classe

Marzo 28, 2017 15:54, by segundo clichê


Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que por volta de 25% do emprego no Brasil provêm de atividades tipicamente terceirizantes. Na comparação entre setores contratantes e terceirizantes, ocorre que:

 - A taxa de rotatividade descontada é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas (57,7%, contra 28,8% nas atividades tipicamente contratantes). Em 2014, os vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas duravam, em média, 34,1 meses ou dois anos e dez meses, contra 70,3 meses ou cinco anos e dez meses nas atividades tipicamente contratantes. A rotatividade representa um custo de seleção e treinamento para os empregadores e, para os trabalhadores, a incerteza de encontrar um novo emprego num curto espaço de tempo e o risco de ter que aceitar menores salários e benefícios, além de ter impactos no cálculo da aposentadoria. Para o Estado, despesas com seguro-desemprego aumentam com alta rotatividade.

- 85,9% dos vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas tinham contratos entre 41 e 44 horas semanais. Nos setores tipicamente contratantes, a proporção era de 61,6% 

- O percentual de afastamentos por acidentes de trabalho típicos nas atividades tipicamente terceirizadas é maior do que nas atividades tipicamente contratantes - 9,6% contra 6,1%. 

- Os salários nas atividades tipicamente terceirizadas eram, em média, 23,4% menores do que nas atividades tipicamente contratantes (R$ 2.011 contra R$ 2.639, como mostra gráfico acima). Entre os vínculos com nível médio completo e superior incompleto, que são a maioria no mercado de trabalho formal, a diferença salarial média acumulada chega a 11,1%. Ainda, quanto a sexo, homens empregados em atividades tipicamente terceirizadas concentram-se em estratos intermediários de remuneração e as mulheres nos estratos com menores rendimentos.

O levantamento é feito a partir de dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que classifica atividades econômicas cujas características se aproximam de “atividades-meio”, passíveis hoje de terceirização. 

Segundo o Dieese, caso haja uma regulamentação irrestrita da terceirização, é provável que as diferenças identificadas se aprofundem, com aumento da precarização do trabalho e piora na própria distribuição de renda no país. (Ana Luíza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)



TV paga perde mais assinantes; vendas no varejo derretem

Marzo 27, 2017 18:35, by segundo clichê


O Brasil Novo a cada dia surpreende: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou em fevereiro mais uma queda no número de assinantes de TV paga. No segundo mês do ano, a TV por assinatura tinha 18,6 milhões de clientes, o que corresponde a uma diminuição de 0,51% em relação a janeiro. Nos últimos 12 meses, a redução chegou a 2,02%.

Nenhuma tecnologia de TV por assinatura apresentou crescimento de janeiro para fevereiro de 2017, segundo a Anatel. Em termos absolutos, a maior redução foi registrada por usuários de satélite, serviço que perdeu 319.303 assinantes (-2,91%).


Sergipe liderou a redução percentual no número de usuários de TV paga em fevereiro, com uma queda de 3,67%, seguido de Pernambuco, com redução de 1,58%, e da Bahia, com diminuição de 1,15%.

A redução do mercado consumidor no Brasil Novo, porém, é mais ampla: o volume de vendas do varejo nacional deve cair 3,6% entre setembro do ano passado e setembro deste ano, de acordo com estimativa do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).  

“A perspectiva é de uma recuperação lenta do varejo nos próximos meses, mas ainda no campo negativo. O aumento do desemprego, a queda na renda do trabalhador e a escassez de crédito dificultam uma retomada mais rápida”, disse o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Alencar Burti.



O universo paralelo dos coxinhas

Marzo 27, 2017 18:11, by segundo clichê

Mario Rocha

Coxinhas nunca gostaram de política, nunca discutiram política, nunca estudaram política, nunca se interessaram por história, sempre criticaram as aulas de filosofia, nunca tentaram entender o que é dialética, muito menos como se deu e se mantém a sociedade de classes. 

Coxinhas só conhecem o amor entre os seus pares, não sabem o que é amor fraterno. 

Coxinhas pensam que o mundo nasceu assim e isso é muito justo porque quem trabalha e é honesto vence na vida. 

Coxinhas têm a profundidade de um pires em seu entendimento do mundo. Quando os coxinhas vão às ruas para tentar mudar o mundo, o resultado é sempre o agravamento dos problemas sociais e políticos. 

Coxinhas são massa fácil de ser manobrada por quem apela ao ódio, à violência institucionalizada e aos preconceitos de todo tipo. Nunca um golpe foi tão esclarecedor da ignorância e da arrogância imbecilizada dos coxinhas quanto este que tirou do poder uma presidente eleita pra colocar em seu lugar um grupo de coveiros da dignidade humana.



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