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Motta

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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Uma democracia que tem presos políticos

Marzo 9, 2017 16:02, by segundo clichê

Comentário do jornalista Mario Rocha no Facebook:

"O juizeco do Paraná deu mais uma sentença de condenação ao Zé Dirceu. Alegação: recebimento de propinas por parte de administradores de uma tal empresa Tubular. Os administradores estão soltos sob a alegação de que não havia provas contra eles. Entendeu o modus operandi do juizeco? Ele diz ter provas de que o Dirceu recebeu propinas. Mas não tem provas para condenar quem pagou a propina. Será que o juizeco, como questionou o advogado Batocchio, passou no exame da OAB? Zé Dirceu pode não ser santo, mas ele é hoje um preso político."

Há pouco a acrescentar.

Apenas que José Dirceu foi um dos principais troféus que a direita escolheu para arrebatar na sua cruzada contra a esquerda brasileira: o maior prêmio, como todos sabem, é o ex-presidente Lula.


Afinal, além de seu histórico de lutas contra a ditadura militar, Dirceu foi um dos pilares do PT, formulou a estratégia que permitiu a eleição de Lula e o seu sucesso no governo, além de ter sido seu mais importante ministro no primeiro mandato.

Natural, portanto, que tenha sido alvo de intensa perseguição, que culminou na farsa do julgamento da AP 470, aquele do "não tenho provas, mas a literatura jurídica me permite condená-lo", e nessa armação grotesca dos lava-jatos.

Dirceu preso é a prova mais cabal de que não existe Justiça no Brasil, mas sim um simulacro a serviço de interesses políticos e pecuniários.

O Judiciário é a maior fonte de corrupção do Estado brasileiro, já que sua fiscalização e controle são exercidos pelos seus próprios membros.

A prisão de Dirceu é uma aberração jurídica e moral.

Uma aberração que deveria ser combatida por todos os que acreditam na democracia e, principalmente, pelos integrantes do PT, que, pelo menos publicamente, nada têm feito em favor de sua libertação. (Carlos Motta)



Política dos golpistas aprofunda recessão

Marzo 9, 2017 11:00, by segundo clichê


A queda do Produto Interno Bruto de 3,6% em relação a 2015, quando a economia já havia retraído 3,8%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma uma tendência de aprofundamento da recessão.

De acordo com o economista da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, os dados refutam a hipótese de que uma simples mudança de governo seria suficiente para fazer  a credibilidade empresarial voltar ao país e a economia sair da recessão. Instituída a política econômica do atual governo, o que houve, de fato, foi um aprofundamento da recessão.


“A fase mais dura da recessão durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff havia durado até a metade de 2015, depois entramos numa fase de redução das quedas. Contudo, com o golpe, no ano passado, o caminho de saída da recessão que já estava em curso foi interrompido e ela tornou a crescer. Tanto é que no terceiro trimestre de 2016 a economia caiu 0,7%. E agora, o último dado revelado, é uma queda de 0,9%”, diz.

Pochmann  afirma ainda que a queda da taxa de juros é um fato novo e segue com um ritmo inferior à queda da inflação, de tal forma que temos uma queda nominal mas não real. “A taxa de juros tem aumentado no Brasil. Do ponto de vista do consumo e do investimento,  o determinante não é a evolução nominal da taxa de juro, e sim a evolução real, porque a inflação vem caindo mais rapidamente do que a capacidade do Banco Central de reduzir a taxa Selic”.

Já o economista Igor Rocha avalia que a economia passa por uma retração forte da demanda, e todos os eixos que poderiam possibilitar uma recuperação estão travados, inclusive do ponto de vista externo. “O governo faz uma política pró-cíclica quando deveria fazer política anticíclica para atenuar a recessão. Só recentemente houve uma queda da taxa de juros, em uma cadência muito inferior à necessidade para provocar uma recuperação." (Fundação Perseu Abramo)



Retrato do Brasil Novo: 59 milhões de consumidores negativados

Marzo 9, 2017 10:47, by segundo clichê


O número de pessoas físicas inadimplentes aumentou em fevereiro, avançando 0,41% na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em um ano o número de consumidores que passaram a ser negativados cresceu cerca de 900 mil.. No total, 58,9 milhões de brasileiros estão nas listas de restrição ao crédito, diante de 58,0 milhões em 2016. Isso significa que, em termos percentuais, 39,25% dos brasileiros estão com o nome sujo.

Parabéns ao governo golpista!


A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em fevereiro quase metade dessa população (49,85%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito - um total de 17,0 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (46,86%, ou 12,9 milhões, em números absolutos), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,81%, ou 8,0 milhões).

De acordo com o indicador, a Região Norte concentra o maior número relativo de inadimplentes, já que os 5,27 milhões de negativados representam 45,25% de sua população. Em termos absolutos, o Sudeste se destaca - são 25,08 milhões de pessoas, ou 38,53% de residentes adultos na região.

A região com menor número relativo de negativados é a Sul, com 37,06%, ou 8,25 milhões de residentes adultos nesta situação. O Centro-Oeste possui o menor número absoluto de negativados: 4,75 milhões, que representam 41,58% da população com mais de 18 anos. O Nordeste possui 15,57 milhões de inadimplentes - 39,21% da população.



O rebanho aguarda calmamente a hora do abate

Marzo 8, 2017 17:22, by segundo clichê


A informação de que o PIB brasileiro afundou 3,6% no ano passado, depois de uma retração de 3,8% em 2015, configurando a maior recessão da história do país, dá o que pensar. Não pela tragédia econômica e social que os números indicam, porque isso qualquer criança de 6 anos sabe, mas pela indiferença com que os dados são recebidos pelas nossas autoridades.

O Brasil se derrete rapidamente.

Não há nenhuma perspectiva de melhora da economia em curto e médio prazos.

Milhões de empregos já foram exterminados, empobrecendo as famílias, corroendo a renda, e diminuindo o consumo, numa sucessão de efeitos funestos para a sociedade.

E enquanto tal barbaridade ocorre, presidente da República, ministros de Estado, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos, vereadores, juízes e promotores, só para ficar na esfera pública, promovem uma bacanal sem fim, na qual cada um trata de seus interesses e vive numa realidade paralela, não dando nenhuma importância ao incêndio que se alastra no mundo real.


Um exemplo é essa obscenidade que ficou conhecida como lava-jato, que a pretexto de combater a corrupção numa empresa estatal, liquidou com um setor fundamental para a economia brasileira, o da construção pesada, feriu gravemente outros dois, o da petroquímica e construção naval, e, em consequência, desempregou centenas de milhares de pessoas.

Fora o fato de que, ao insistir em perseguir uma só agremiação partidária, e, principalmente, a sua maior liderança, jogou no lixo boa parte da incipiente democracia brasileira.

O estrago que os golpistas provocaram, estão provocando e provocarão no país, em todos os setores de sua vida, é incomensurável.

Talvez seja definitivo, talvez o Brasil nunca mais recupere as condições de diminuir a degradante desigualdade social que o envergonha perante as outras nações.

Talvez nunca mais se erga e se porte como a potência global que ensaiou ser há poucos anos, durante os governos trabalhistas.

É quase certeza que os autores desse crime saiam impunes e gozem o tempo que lhes resta nesta terra em condições materiais privilegiadas.

Justiça passou a ser, no Brasil, apenas um substantivo feminino, sem nenhuma outra valoração.

E o povo brasileiro, por aceitar esse estado de coisas, pode ser comparado a um imenso rebanho, que mansamente aguarda seu fim num matadouro infecto e fedorento. (Carlos Motta)



Golpe provoca pior recessão da história

Marzo 7, 2017 18:19, by segundo clichê


Os dados divulgados pelo IBGE hoje apenas confirmam o que qualquer pessoa com dois neurônios já sabia: os golpistas jogaram o Brasil na pior recessão econômica de sua história. O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, caiu 3,6% no ano passado. Em 2015, quando os golpistas começaram a agir contra o governo da presidenta Dilma, a economia já havia se retraído 3,8%.

Analisando na margem (comparação de um trimestre com o imediatamente anterior), é possível ver que ao longo do ano de 2016 houve uma piora do PIB. A queda se aprofundou do segundo trimestre de 2016 para o ultimo do mesmo ano. Ou seja, a recessão se acentuou ao longo do ano, como mostra o gráfico acima.


Os três setores (agropecuária, indústria e serviços) da economia foram atingidos. 

A queda na agropecuária foi de 6,6%, puxada pela agricultura. 

Na indústria, a retração foi de 3,8%, influenciada pela indústria de transformação.

Nos serviços, de 2,7%. 

O resultado catastrófico de 2016 é resultado da contração da renda, do aumento do desemprego, crescente perda de demanda da economia, e perda de investimentos no setor produtivo.



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