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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Max Viana lança novo CD em show no Sesc

Gennaio 29, 2019 9:48, by segundo clichê


No dia 10 de fevereiro, domingo, o cantor, compositor, guitarrista e produtor Max Viana divulga no Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, – São Paulo) seu quarto disco de estúdio, "Outro Sol". O espetáculo será no teatro da unidade a partir das 18 horas.

Lançado em 2018, "Outro Sol" é o quarto álbum de Viana, e o primeiro a ser lançado no Japão, por meio da Universal Music. É composto por 10 faixas  produzidas pelo próprio artista e Renato Iwai, que exploram gêneros recorrentes em sua discografia, como MPB, a black music com toques de jazz e soul, e um leve toque ibérico.

Nesse show, Max Viana será acompanhado por Continentino (baixo), João Viana (bateria) e Renato Fonseca (teclados), com músicas do novo álbum, como a faixa título do disco "Outro Sol", além de mais nove canções repletas de grooves e melodias pop, incluindo a releitura de "Samurai", de Djavan.

Nascido no Rio de Janeiro em 1973, Max Viana teve influência do mundo da música desde muito jovem, já que é filho do cantor Djavan, um dos grandes nomes da música brasileira. Viana trocou a faculdade de economia pelo curso de música no Guitar Institute of Technology, em Los Angeles, onde conseguiu aprender aspectos importantes do mundo da música. Em 1998, entrou para a banda musical de seu pai e produziu seu primeiro disco, "No Calçadão".

Em 2007, Max Viana lançou seu segundo álbum, "Com Mais Cor", e fez sucesso com "Vilarejo", uma parceria com seu pai, Djavan, e Rappin Hood. Em 2011, lançou o terceiro disco, "Um Quadro de Nós Dois", dessa vez contando com a participação de Alcione na canção "É Hora de Fazer Verão".



Ermelinda Paz resgata cancioneiro infantil inédito em CDs

Gennaio 29, 2019 9:36, by segundo clichê


Referência em pesquisa musical e responsável por publicações que se tornaram emblemáticas, como “Pedagogia Musical brasileira no século XX: Metodologias e Tendências” (2013),  “500 Canções Brasileiras” (2015), “Jacob do Bandolim”(2018), “Edino Krieger: Crítico, Produtor Musical e Compositor” (2012), Ermelinda Paz apaixonou-se pela educação musical infantil bem cedo, em 1967, quando começou a coletar um cancioneiro de apoio à prática, em sua maioria extraído de uma apostila produzida pela Secretaria de Educação e Cultura do Município do antigo Estado da Guanabara, e distribuída mensalmente para as coordenadorias das escolas municipais. 

Sua experiência com a docência com crianças na Escola Municipal Guatemala, no Rio de Janeiro, deu vez à pesquisadora e a levou para outros caminhos. Hoje, passados aproximadamente 45 anos do seu afastamento das atividades na educação musical infantil, Ermelinda resgata a antiga paixão, especialmente em virtude do nascimento de seu primeiro neto, José. Assim, vieram os CDs “Cantando e Brincando com Vovó Linda volumes 1 e 2”, dois álbuns de imensa riqueza histórica e educativa, que teve como grande inspiração, no caso do volume 1, o vasto trabalho de Liddy Chiaffarelli, educadora musical, musicista e pianista, casada com Francisco Mignone, que teve seu auge de produção nas décadas de 30 e 40 do século 20.

O volume 1 do CD "Cantando e Brincando com Vovó Linda foi finalizado em 2017, mas lançado apenas em meados de 2018, em função das pendências envolvendo autores.  Essas músicas fizeram parte do repertório de vários educadores musicais, como Regina Márcia Simão Santos (com quem Ermelinda intercambiava a descoberta de novas músicas para inseri-las nos cadernos de apoio) e Helena Rosa Trope, bem como dos educadores musicais do Instituto Bennett nos anos 50, 60 e parte de 70. Além disso, um extenso trabalho de pesquisa foi realizado, seja por meio de pessoas-fonte (como o pesquisador Flávio Silva, da Funarte, e Cesar Borges Barbosa, filho de Cacilda Barbosa, herdeiro e autor de “A Janelinha”, composta quando ele tinha 8 anos de idade), seja de importantes centros de documentação e pesquisa, como o Museu Villa-Lobos, Arquivo Público do Estado do RJ, o Centro Brasileiro de Memória, a Amar/Sombrás e a Escola de Música da UFRJ, dentre outros.

“Como pesquisadora, entendi que devia oferecer ao meu neto – a motivação real para a realização desse trabalho – esse repertório esquecido, trazendo-o de volta ao século XXI. Inicialmente, era somente para ele, mas à medida que outras pessoas tomavam ciência de meu fazer, surgiram indagações como ‘mas porque não disponibilizar para todas as outras crianças e, ainda, para os educadores musicais da atualidade?’ Bem, deu no que deu”, brinca Ermelinda.

As músicas que integram o CD "Cantando e Brincando com Vovó Linda volume 1" trazem, em geral, uma movimentação autoexplicativa e sua aplicação fica à critério da criatividade dos educadores musicais, acrescidas da espontaneidade e expressividade que as crianças naturalmente agregam às canções. A canção “Senhor Caçador” é um jogo com dupla função, que implica percepção tímbrica (reconhecimento das vozes dos colegas quando se conhecem) ou percepção da direção da fonte sonora. Já “Vamos Viajar“ era utilizada, segundo Ermelinda, formando vários pequenos trens, com um mínimo de três e uma máximo de cinco crianças, que se prendiam uma as outras por meio de ambas as mãos nos ombros do colega da frente. Com essa música eram trabalhadas as diferentes alterações de andamento, pois as crianças andavam no pulso da música. “Passarinho” e “Galopando”, além da questão da expressividade, eram utilizadas com onomatopeias, indicando o pio do passarinho ou o trotar do cavalo. A única canção que foge à essa época é “Acalanto para José”, de autoria da própria pesquisadora, feita para ninar o neto.

 O volume 2 trata-se de uma coletânea de canções brasileiras, lançada em formato duplo: um CD completo com 27 faixas e outro com os playbacks, para utilização dos educadores em aula, somando um total de 54 faixas. Na sua grande maioria, as letras falam de animais, ajudam os adultos a lidar com as crianças de forma amorosa e divertida. Muitas canções podem funcionar como acalanto, jogos musicais, brincadeiras e cantiga de roda. Não faltam ritmos de balanço, gostosos para se dançar, melodias cômicas e poéticas, letras que ambientam situações de fábulas e histórias infantis.

Na seleção, a autora limitou-se à música folclórica, notória pela simplicidade, clareza e sobriedade.  A voz aguda da Vovó Linda aproxima-se do registro vocal infantil, incentivando a identificação e imitação do netinho, enquanto o canto a meia voz assegura aproximação e intimidade. Por outro lado, as melodias de maior enlevo poético inspiram o fôlego de um voo vocal mais amplo, compatível com a densidade lírica do todo. Mas em tudo está presente uma doce leveza, inclusive nos arranjos, que além de vestir as melodias com delicadeza de mestre, intensificam sua brasilidade com os timbres de viola sertaneja, cavaquinho e violão.

O maestro, pesquisador, compositor e professor Hélio Sena, que assina a apresentação do volume 2, conclui da melhor forma sobre a importância dos CDs: ”Essa coletânea chega na hora certa. No momento em que a neurociência ressalta de modo enfático a importância do canto para o desenvolvimento da criança, esse ato de amor da Vovó Linda mostra o prosseguimento da tradição oral fora do ensino formal da música e traz, com o enriquecimento do repertório infantil do país, uma contribuição cultural e educativa”. (Informações da assessoria de imprensa)

Para ouvir online:

"Cantando e brincando com Vovó Linda vol. 1"

https://open.spotify.com/album/08jQOS0vZ5A1YNVDz4Apxr

"Cantando e brincando com Vovó Linda vol. 2"

https://open.spotify.com/album/06hbchVRhG3e8YIzeVsCLo

Para comprar o CD:

cdvovolinda@gmail.com

http://ermelinda-a-paz.mus.br



Belchior será tema de documentário para a TV

Gennaio 28, 2019 12:58, by segundo clichê


A história do cantor e compositor Belchior, que morreu em 2017, aos 70 anos, com mais de 40 anos de carreira, será contada em “Belchior - Amar e mudar as coisas”, telefilme que acaba de ser aprovado pela Ancine para ser produzido pela Clariô Filmes, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e estreia exclusiva no canal Curta!. 

O telefilme leva no título um dos versos mais famosos do artista, originário da canção “Alucinação” (1976), e indica o caminho da produção: costurar histórias por meio de algumas obras icônicas de Belchior, tecendo uma narrativa poética. “Belchior - Amar e mudar as coisas” terá direção de Natália Dias e codireção de Camilo Cavalcanti, que também assinam o argumento original do documentário. Paulo Henrique Fontenelle — diretor e roteirista dos aclamados documentários sobre artistas da música brasileira “Cássia Eller” (2014) e “Loki, Arnaldo Baptista” (2008) — irá assinar roteiro e montagem.

“Belchior - Amar e mudar as coisas” contará com uma seleção de imagens de arquivo e depoimentos de diferentes momentos da carreira do artista responsável por compor “Como Nossos Pais”, “Mucuripe”, “A palo seco” e “Apenas um rapaz latino-americano”, entre tantos sucessos. Elba Ramalho, Erasmo Carlos, Fafá de Belém, André Midani, Zeca Baleiro, Hermeto Paschoal, Toquinho, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Fagner, entre outros parceiros e amigos de Belchior, serão procurados pela produção do filme para dar entrevistas.

Sobre o Curta!

Dedicado às artes, à cultura e às humanidades, o Curta! é um canal independente que acolhe a experimentação e se orgulha de ser um parceiro dos realizadores, artistas, criadores e produtores. Com o compromisso de transmitir 12 horas por dia de programação nacional independente, o canal pauta a sua programação pelos seguintes temas: música, dança, teatro, artes visuais, arquitetura, metacinema, filosofia, literatura, história política e sociedade.

O Curta! pode ser visto nos canais 56 e 556 da NET e da Claro TV, no canal 75 da Oi TV e no canal 664 da Vivo, oferecido à la carte pela operadora. Siga o Curta! nas redes sociais: www.facebook.com/CanalCurta, https://twitter.com/canalcurta e www.youtube.com/user/canalcurta. Saiba mais em http://www.canalcurta.tv.br.



Benito di Paula faz turnê nacional de novo show

Gennaio 28, 2019 12:52, by segundo clichê


Autodidata, pianista, cantor e compositor. Estas são algumas palavras que podem ser usadas para descrever o artista Benito Di Paula. Após 48 anos de estrada, apresenta a sua nova turnê, “Fim de Papo”.  Em seu legado, são 35 discos gravados e mais de 45 milhões de cópias vendidas pelo mundo. Nessa nova turnê, Benito preparou releituras dos seus maiores sucessos para o público, com releituras dos seus principais sucessos, até o álbum “Essa Felicidade é Nossa”, lançado em 2016.

Os shows contarão com a presença do filho, Rodrigo Vellozo. As apresentações acontecem em Recife, Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo em casas de teatro da Opus. 

Benito Di Paula inovou o samba na década de 70 ao introduzir o piano aos seus shows. Levou as suas músicas para o mundo inteiro, passando por México, Japão, Estados Unidos, Angola, Argentinas e outros. Entre os seus maiores sucessos destacam-se “Charlie Brown”, “Mulher Brasileira”, “Retalhos de Cetim”, “Do Jeito Que a Vida Quer” e “Ah, Como Eu Amei”. 

Recife - Teatro RioMar Recife, 3 de maio
Natal - Teatro Riachuelo, 4 de maio
Fortaleza - Teatro RioMar Fortaleza, 5 de maio
Porto Alegre - Teatro do Bourbon Country, 18 de maio
Rio de Janeiro - Teatro Bradesco Rio, 12 de julho
São Paulo - Teatro Bradesco, 26 de julho

Recife (PE)
Dia: 03/05 - Sexta-feira, às 21h
Duração: 90min
Classificação: Livre
Teatro RioMar Recife  (Avenida República do Líbano, 251 – piso L4 do Shopping RioMar Recife – Pina)
www.teatroriomarrecife.com.br
Natal (RN)
Dia: 04/05 - Sábado, às 21h
Duração: 90min.
Classificação: Livre
Teatro Riachuelo  (Avenida Bernardo Vieira, 3.775 – piso L3 do Shopping Midway Mall – Tirol)
www.teatroriachuelonatal.com.br

Fortaleza (CE)
Dia: 05/05 - Domingo, às 20h
Duração: 90min.
Classificação: Livre
Teatro RioMar Fortaleza  (Rua Lauro Nogueira, 1.500 – piso L3 do Shopping RioMar Fortaleza – Papicu)
www.teatroriomarrecife.com.br

Rio de Janeiro (RJ)
Data: 12/07 - Sexta-feira, às 21h
Duração: 90min
Classificação: Livre
Teatro Bradesco Rio (Avenida das Américas, 3.900 – loja 160 do Shopping VillageMall – Barra da Tijuca)
www.teatrobradescorio.com.br

Porto Alegre (RS)
Dia: 18/05 - Sábado, às 21h
Duração: 90min.
Classificação: Livre
Teatro do Bourbon Country (Avenida Tulio de Rose, 80 –  Shopping Bourbon Country  – Passo d’Areia)
www.teatrodobourboncountry.com.br

São Paulo (SP)
Dia: 26/07 - Sexta-feira, às 21h
Duração: 90min
Classificação: Livre
Teatro Bradesco  (Rua Palestra Itália, 500 –  Bourbon Shopping São Paulo  – Perdizes)
www.teatrobradesco.com.br

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"O Frenético Dancin' Days" revive em SP anos da disco music

Gennaio 28, 2019 9:51, by segundo clichê


São Paulo vai reviver os anos gloriosos da disco music e celebrar a década de 70. Grande sucesso da temporada teatral carioca, o musical ‘O Frenético Dancin' Days’ chega a São Paulo, no dia 15 de março, no Teatro Opus.

O espetáculo resgata a aura mítica em torno da Frenetic Dancing' Days Discotheque, que foi um marco na noite brasileira, especialmente a carioca, com apenas quatro meses de funcionamento, ditando moda, comportamento e celebrando a liberdade, quando o país estava em plena ditadura militar. A boate renasceu em forma de musical e, mais uma vez, a magia se fez: ‘O Frenético Dancin' Days’ já foi visto por mais de 60 mil pessoas na temporada carioca. Nelson Motta (ao lado de Patrícia Andrade) assinou o texto com a absoluta propriedade de quem foi um dos fundadores da boate e viveu toda a agitação que marcou o Rio naquela época. 

O musical conta a história da Frenetic Dancing' Days Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma. Deborah Colker aceitou o desafio e fez sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus e produção geral de Joana Motta.

A venda de ingresso começa, nesta sexta-feira (25/01), na bilheteria do Teatro Opus e também pelo site Uhuu.com. Mais informações no serviço abaixo. 

Autor de musicais consagrados como ‘Elis, a musical’, ‘Tim Maia- Vale Tudo, o musical’ e ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’, Nelson Motta afirma que nunca foi tão feliz com um espetáculo. “Esse musical é uma festa, as pessoas ficam enlouquecidas na plateia, parece que estamos mesmo voltando aos tempos da boate. É uma alegria imensa”, festeja. “Eu sabia da potência, da força do Dancin' Days, de como ele mudou a cidade. A boate chegou com esse caráter libertário, lá as pessoas eram livres, podiam ser como elas são. Isso tem uma grande força política, social, filosófica, artística. Não há nada como o livre arbítrio, estar em um lugar onde você vai ser quem você é”, afirma Deborah.  

O musical é uma superprodução, com 17 atores e seis bailarinos, escolhidos por meio de audições, à exceção de Érico Brás (Dom Pepe) e Stella Miranda (Dona Dayse), uma das mais importantes atrizes de musicais do país, convidados especialmente para o projeto. O elenco é formado ainda por Ariane Souza (Madalena), Bruno Fraga (Nelson Motta), Cadu Fávero (Djalma), Franco Kuster (Léo Netto), Ivan Mendes (Inácio/Geraldo), Renan Mattos (Catarino), Karine Barros (coro/stand in feminino), Larissa Venturini (Scarlet), Natasha Jascalevich (Bárbara),  além das Frenéticas: Carol Rangel (Edyr de Castro), Ester Freitas (Dhu Moraes), Ingrid Gaigher (Lidoca), Julia Gorman (Regina Chaves), Larissa Carneiro (Leiloca) e Ludmila Brandão (Sandra Pêra). 

Deborah Colker (premiada na Rússia com o Prix Benois de la Danse, considerado o Oscar da Dança) assina também as coreografias (ao lado de Jacqueline Motta) e tem ao seu lado uma ficha técnica de peso: Gringo Cardia (cenografia e direção de arte), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alexandre Elias (direção musical), Fernando Cozendey (figurinos) e Max Weber (visagismo). Passarão pelo palco os principais personagens que marcaram não apenas a história da boate, mas da cultura nacional. 

Os cenários e figurinos recriam a atmosfera disco, mas com uma identidade própria. “A minha inspiração foi a estética de como as pessoas se comportavam na época e o quão ousadas eram no vestir”, explica Fernando Cozendey. “O desafio foi trazer o shape 70 atualizado, criar algo que ainda provocasse espanto, alegria e libertação para um público em 2018. O espetáculo para mim é sobre transgressão de ser, vestir, dançar, existir”, acrescenta. 

A direção musical de Alexandre Elias também acompanha o espírito da época e inova ao trazer um DJ pilotando a música ao vivo. “Quando a Joana Motta me convidou para esse projeto, ela veio com essa “sacada” que iríamos contar a história de uma discoteca e que devíamos ter um DJ. E, no caso do Dancing' Days, o DJ Dom Pepe era uma das figuras centrais”. Para construir os arranjos, Alexandre Elias passou meses pesquisando e optou pela técnica dos samples. “Estamos usando tecnologia de ponta nessa área, misturei elementos dos arranjos originais, que são clássicos presentes na nossa memória afetiva, com ideias minhas e da direção, para chegarmos ao resultado final”, explica Alexandre. 

Dance sem parar

A noite carioca fervia nos anos 70, quando a casa foi criada para inaugurar também o Shopping da Gávea. A cena disco estava explodindo em Nova York, mas ainda não tinha acontecido no Brasil. O Dancin' Days foi inaugurado em 5 de agosto de 1976 e marcou a chegada da discoteca no país. Lady Zu, Banda Black in Rio, Tim Maia, a pista da boate fervia. Na casa, se apresentaram nomes como Rita Lee (ainda com o Tutti-Frutti), Raul Seixas, Gilberto Gil. “Eu adoro dançar, eu adoro dança, tudo que se movimenta. E para dançar você precisa de música. E música boa é a junção perfeita. E não tem como o Dancin' Days não ter isso, é uma música muito boa, é a melhor. É um iluminismo!”, celebra Deborah. 

Nada causou tanta sensação quanto o surgimento das Frenéticas. Contratadas inicialmente como garçonetes, elas também faziam uma breve apresentação durante a madrugada. O sucesso foi imediato: Leiloca, Sandra Pera, Lidoca, Edyr, Dhu Moraes e Regina Chaves logo abandonaram as bandejas e assumiram os holofotes. Elas foram o primeiro grupo contratado da multinacional Warner, que estava aportando no Brasil. O país inteiro cantou ‘Dancin' Days’, ‘Perigosa’, ‘O Preto que satisfaz’ (abertura da novela ‘Feijão Maravilha’, da TV Globo), entre tantas outras. 

“As Frenéticas foram obra do acaso e, claro, do talento de seis garotas que eram atrizes desempregadas, começaram como garçonetes do Dancin' Days e, no fim da noite, cantavam quatro músicas. Foi um estouro! o Dancin lotava só para ver as Frenéticas, que se tornaram as rainhas da discoteca no Brasil”, aponta Nelson. 

A boate funcionou por apenas quatro meses, pois o contrato era limitado ao período que antecedia a abertura do Teatro dos Quatro. Ela celebrava um Rio e um país que conseguiam ser livres, apesar da ditadura militar. A casa reunia famosos e anônimos, hippies e comunistas, todas as tribos com o único objetivo de celebrar a vida. O sucesso foi tamanho que a casa foi reaberta no Morro da Urca e inspirou a novela ‘Dancin' Days’, de Gilberto Braga, que tinha a música homônima das Frenéticas como tema de abertura. 

O espetáculo relembrará grandes clássicos da discoteca como ‘I love the nightlife’, ‘You make me feel might real’, ‘We are Family’, ‘Y.M.C.A’, ‘Stayin´alive’, além de clássicos das Frenéticas e grandes sucessos nacionais da época, como ‘Marrom Glacê’, entre outros. 



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